sábado, 27 de março de 2010

Professor faz critíca à TV pública do País

Em seminário sobre o direito à informação, o professor e diretor da TV USP, Pedro Ortiz, criticou o modelo de TV pública do Brasil, afirmando que a EBC (Empresa Brasileira de Comunicação), responsável pela TV Brasil, está longe de seguir um modelo público, classificando-a como rede estatal. "Uma TV pública não sofre interferência do governo, publica todos os seus atos, contrata seus funcionários por meio de concurso público e procura financiamentos múltiplos. Não depende só do governo", disse Ortiz no evento, em São Paulo. Também falaram no evento o jornalista e professor venezuelano Adrián Padilla, que defendeu a não renovação de concessões de redes de TV por Hugo Chávez, e o jornalista argentino Dario Pignotti, que apoiou lei de acesso à informação aprovada em seu país em 2009 -o texto, na época, foi criticado pela mídia argentina.
iniciaCorpo("15;12;16;13;17;14;18;15");

Mães dizem que falta de professores em escola ‘favorece’ violência em Miranda

Mães de alunos que estudam na Escola Estadual Caetano Pinto, em Miranda, cidade distante 200 km de Campo Grande, disseram que por falta de professores, alunos estariam saindo mais cedo, promovendo brigas, fumando cigarros e ingerindo bebidas alcoólicas em frente ao colégio. Por duas ocasiões, nesta semana, segundo as denunciantes, policiais militares foram acionados para agir em conflitos de alunos.
Sem se identificarem por temer represálias, segundo elas, as mães disseram que é “comum” os alunos serem liberados mais cedo. “Isso acontece duas, três vezes por semana, pode vir aqui e vai ver”, desafiou uma das mães, por telefone.
De acordo com a mãe, alunos com 7 anos de idade se misturam aos adolescentes na saída da escola enquanto aguardam o ônibus escolar. “Vira uma bagunça, os maiores bebem, fumam, mexem com as crianças pequenas, um descaso da direção da escola”, disse.
O ônibus escolar que transporta os estudantes que moram na zona rural, segundo as mães, passam duas vezes em frente à escola: pela manhã, por volta das 6h30, e às 11h, no fim do expediente escolar. “Acontece que levamos nossas crianças e a direção da escola solta elas 9h ou 10h, e nem ficamos sabendo. As crianças ficam lá em frente, na rua, onde as brigas acontecem quase todos os dias”, relatou a mãe.
A escola Caetano Pinto fica na Avenida Afonso Pena, uma das principais vias de Miranda, na região central da cidade.
O Midiamax quis ouvir a direção da escola, mas não conseguiu. Uma secretária do colégio disse por telefone que a diretora e mais quatro professores vieram para Campo Grande, onde participam de um curso de especialização.
A secretária negou ser “freqüente” a falta de professores e que os pais foram avisados antes que nesta semana o expediente seria mais curto. A funcionária confirmou, contudo, a ocorrência policial em frente à escola. “Fomos nós que acionamos os policiais e a briga aconteceu lá fora, não aqui dentro”, disse ela. A vice-diretora não foi localizada para comentar a denúncia.
As mães disseram que procuraram o Ministério Público local, mas foram avisadas pelo órgão que agiriam no caso somente se houvesse uma denúncia “por escrito”. Uma das mães disse que vai preparar a denúncia, mas que não vai “assinar embaixo”. “Aqui [cidade] é pequeno, não quero me expor. E depois, onde vou matricular meus filhos?”, questionou ela.
iniciaCorpo("15;12;16;13;17;14;18;15");

Casal Nardoni é condenado pela morte da menina Isabella

O pai e a madrasta de Isabella Nardoni, 5, foram condenados pela morte da menina, em júri popular que terminou na madrugada deste sábado. A criança morreu em março de 2008 ao cair do sexto andar do prédio onde moravam Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, na zona norte de São Paulo.
À 0h25, a sentença ainda era lida pelo juiz Maurício Fossen, do 2º Tribunal do Júri do fórum de Santana (zona norte de São Paulo). Cabe recurso, mas o casal não poderá recorrer em liberdade.
De acordo com a sentença, no total, Alexandre foi condenado a 31 anos, um mês e dez dias de prisão, e Anna Carolina a 26 anos e oito meses de prisão.
O casal foi submetido a júri popular que começou segunda-feira (22) e terminou na madrugada deste sábado no fórum de Santana (zona norte de São Paulo). Alexandre e Anna Carolina já estão presos há quase dois anos, logo após a morte da criança.
Dia a dia
O julgamento do casal começou na segunda (22), quando a mãe de Isabella foi ouvida. Após depoimento, ela ficou retida a pedido da defesa do casal Nardoni, que avaliava pedir uma acareação com os réus. Incomunicável, Ana Carolina Oliveira foi diagnosticada com estado agudo de estresse e liberada das dependências da Justiça na manhã de quinta.
No total, sete testemunhas prestaram depoimento
Na terça (23), informações técnicas marcaram segundo dia do júri. Foram ouvidas três pessoas : a delegada Renata Helena Silva Pontes, o médico-legista Paulo Sérgio Tieppo Alves --ambos testemunhas comuns à defesa e à acusação--, e o perito Luís Eduardo Carvalho, que veio da Bahia convocado pela Promotoria.
A delegada deu informações sobre as investigações e disse que indiciou o casal por ter certeza da culpa do pai e da madrasta na morte de Isabella. O médico-legista reafirmou que a menina foi ferida na testa, arremessada contra o chão e jogada do sexto andar do prédio onde moravam os acusados. O perito Luís Eduardo Carvalho Dórea, convocado pela Promotoria, fechou os depoimentos.
Na quarta (24), o júri foi reiniciado com o depoimento da perita Rosângela Monteiro, do Instituto de Criminalística. Testemunha comum à defesa e à acusação, ela foi ouvida das 10h25 às 17h, com uma pausa de aproximadamente uma hora para almoço.
À Justiça a perita afirmou que testes apontam que Nardoni jogou a filha do sexto andar do edifício London, onde morava com Anna Jatobá, madrasta de Isabella.
Os réus foram interrogados no quinto dia do júri. Ambos negaram envolvimento na morte da menina.
Nesta sexta ocorreram os debates entre acusação e defesa. O promotor Francisco Cembranelli chamou o casal de mentiroso, tentou mostrar que Alexandre e Anna Jatobá estavam no apartamento no momento da queda da menina e que viviam uma relação conturbada. Já o advogado Roberto Podval contestou dados técnicos e usou detalhes, como um fio de cabelo, para sustentar falhas da perícia.
Ao longo dos dias, muitas pessoas foram até o fórum de Santana para protestar ou para tentar assistir ao júri. A plateia do 2º Tribunal do Júri tem capacidade para 77 pessoas --reservada a jornalistas, assistentes da Promotoria e dos advogados da defesa, além de familiares dos réus e da vítima. O público era autorizado a entrar no plenário pela manhã e à tarde, após a pausa para almoço. O número era determinado pelo juiz.

Fetems organiza manifestação de administrativos na 3ª

Depois de parar 70% das escolas estaduais, na semana passada, em mobilização pela implantação do piso nacional para os professores, a Fetems (Federação dos Trabalhos em Ensino) está mobilizando os funcionários administrativos da rede estadual para interromperem os trabalhos na próxima terça-feira.São 4 mil funcionários administrativos nas escolas estaduais. A Fetems que reunir mil deles na manifestação na Assembléia Legislativa.A mobilização, segundo a entidade, é para forçar o Governo do Estado a negociar com a categoria o projeto de reajuste salarial, enviado para a Assembléia Legislativa esta semana. A entidade diz que as escolas vão ter aulas normais, pois os professores estarão trabalhando. A ideia é fazer caravanas para que os administrativos se manifestem na Assembleia, pedindo apoio dos deputados para forçar o governo a abrir negociação. O secretário de Finanças da Fetems, Roberto Magno, disse que o projeto enviado descontenta a categoria porque não traz incentivo aos profissionais que estão se qualificando.O texto concede aumento de 5% para os profissionais que tem Ensino Médio, de 6% para os que têm Ensino Fundamental completo e de 7% para os que não completaram o Ensino Fundamental.

PROFESSORES TEMPORARIOS

O juiz José Domingues Filho determinou à prefeitura de Dourados que priorize a contratação de professores concursados. Ele acatou parcialmente pedido feito em ação civil pública pelo promotor de Defesa do Patrimônio Público, Paulo Cezar Zeni. O MPE (Ministério Público Estadual) pretendia acabar com a contratação de professores temporários no município. “Foi constatado que somente no primeiro semestre do ano de 2009, ocorreram 991 contratações temporárias de professores para rede municipal de Dourados, das quais 316 se referem à contratação de professores temporários para ocupar vagas puras”, justificou o promotor.Vagas puras devem ser preenchidas por concurso, já que não se trata de cargo vago temporariamente pelo titular. O juiz determinou que o município só poderá convocar os temporários se não tiver nenhum aprovado para ser nomeado. O promotor alegou que existe uma fila de aprovados aguardando a contratação pelo poder público em Dourados.

SERVIDORES GANHAM PONTO FACULTATIVO

O dia primeiro de abril, véspera da Sexta-Feira Santa, será ponto facultativo nas repartições públicas municipais de Campo Grande. Isso quer dizer que o funcionalismo da Capital terá feriado prolongado na Páscoa.O decreto nesse sentido foi publicado hoje no Diário Oficial de Campo Grande.A medida já havia sido adotada também pelo governo do Estado, que decretou no dia 24 ponto facultativo no dia primeiro de abril.A exceção é para os serviços considerados essenciais, com as unidades de saúde.