terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

PDT e DEM podem formar aliança para disputar prefeitura de Aquidauana


Com a presença do deputado estadual Felipe Orro (PDT) e do empresário Odilon Ribeiro, pré-candidato a prefeitura de Aquidauana pelo PDT, os democratas realizaram uma reunião na noite do último sábado (25), na residência de um militante.
O assessor do deputado federal Luiz Henrique Mandetta, Rui Spínola, participou do evento e aproveitou para agradecer o apoio ao pré-candidato, em Aquidauana e a presença do deputado estadual Felipe Orro.
Após serem oficialmente reconhecidos como membros do Democratas, esta foi a primeira reunião dos filiados, que abordaram assuntos ligados as eleições de 2012, além de tomarem conhecimento do estatuto do partido.
Filiados
O presidente do diretório municipal, Rui de Albuquerque, apresentou os filiados que terão os nomes analisados como pré-candidatos na convenção municipal do DEM.
Rui Spínola justificou que Mandetta não estava presente por estar em Campo Grande para apresentação de Emendas Parlamentares.
Compromisso
Odilon Ribeiro disse durante a reunião que tem a esperança de contar com o apoio dos Democratas para vencer as eleições de 2012.
Felipe Orro ressaltou que acredita na parceria e recordou o compromisso do deputado Mandetta de que estaria junto com o candidato escolhido pelo PDT de Aquidauana para as próximas eleições.

PV decide em março se terá candidatura própria


De acordo com Bluma, durante o mês de março o partido deverá realizar um primeiro encontro em Campo Grande. “Primeiro para decidirmos se teremos candidatura própria, ou não. Porque, se entendermos que é importante que o partido tenha uma candidatura própria, se o coletivo entender que é bom para a eleição termos uma candidatura própria, aí nós partimos para defender um nome dentro do partido para apresentar”, explicou.
Caso o partido entenda que não terá condições de lançar candidato próprio passará a analisar quem de fato é candidato e quais as possibilidades para coligar. “É um quadro ainda instável ao se falar em candidatura. Na verdade, infelizmente o que aconteceu é que estardaram esta eleição com mais de um ano de antecedência”, avaliou.
Nomes
O Presidente do PV não informou possíveis nomes, mas acredita ser natural, caso o partido escolher lançar candidatura própria, que seja um dos cotados para o pleito eleitoral. “É natural que o meu nome seja lembrado para isso, mas nós estamos fazendo passo a passo”.
Bluma enfocou que o partido vai por etapa.  “Primeiro acho que temos que discutir internamente”.
Para Bluma, este é um processo que precisa ser de convencimento. “Nós estamos vendo, têm pré-candidaturas que foram colocadas, que o próprio partido não está unido, abraçando. E é muito desgastante porque isso é público”.
“Eu vejo este processo de uma forma diferente. Primeiro, acho que o PT conseguiu fazer isso, o Vander conseguiu fazer, de todos que estão colocados aí. Eu acho que o Vander conseguiu fazer isso. Sentou, trouxe todo mundo e parte unificado. Perfeito. Porque é um processo de convencimento. Você não pode impor a sua opinião aos companheiros”, ponderou Bluma.

PMDB não leva em consideração ficha de candidato, lamenta Marquinhos


O deputado estadual Marquinhos Trad (PMDB) lamentou hoje o fato de não ser determinante para o PMDB a ficha dos políticos na hora de escolher o candidato a prefeito de Campo Grande. Segundo ele, o partido tem certeza que a “força dos seus principais líderes” será suficiente para eleger o próximo prefeito da Capital, em outubro.
Hoje, a sigla está dividida entre três pré-candidaturas. Lutam para virar o representante do grupo do governador André Puccinelli (PMDB) e do prefeito Nelsinho Trad (PMDB) na eleição os deputados federais Edson Giroto (PMDB) e Luiz Henrique Mandetta (DEM), além do vereador Paulo Siufi (PMDB).
Dos três, Giroto vem se destacando na imprensa estadual e até nacional por conta de processos judiciais, tanto na área cível quanto penal. Agravou sua situação depoimento em juízo do filho do governador, André Puccinelli Júnior, o relacionando com autor de fraude para prejudicar a reeleição do deputado estadual Semy Ferraz, nas eleições de 2006.
Já a imprensa nacional o relacionou com obras irregulares tocadas em rodovias federais que cortam Mato Grosso do Sul. Justamente por conta da suspeita, ele foi descartado para assumir o lugar do senador Alfredo Nascimento (PR-AM) no comando do Ministério dos Transportes. Na época filiado ao PR, o partido chegou a sugerir o nome de Giroto, mas a presidente Dilma Rousseff afastou a possibilidade por causa dos processos que o parlamentar responde.
“Infelizmente o partido não leva em consideração a vida passada dos correligionários na hora de escolher o candidato”, lamentou Marquinhos Trad. Para ele, a proximidade do governador com Giroto será determinante para ele virar o candidato do PMDB a prefeito da Capital. “Ele (Giroto) vai ser o escolhido”, apostou.
Ainda segundo Marquinhos, o PMDB está convicto que a força de suas principais estrelas será suficiente para vencer a eleição na Capital. “Não interessa quem será o escolhido, eles acreditam que vão eleger qualquer um”, comentou. Hoje, o partido está a frente do Governo do Estado e da prefeitura da Capital, maior colégio eleitoral de Mato Grosso do Sul. Puccinelli, antes de virar governador, administrou a Prefeitura de Campo Grande e encerrou o mandato com recorde de popularidade, garantindo peso eleitoral no município.
Defesa
Por outro lado, o líder do PMDB na Assembleia, deputado Eduardo Rocha, saiu em defesa de Giroto. “Acredito na inocência dele”, declarou. O deputado aproveitou ainda para lembrar que outro pré-candidato a prefeito da Capital também enfrenta processos na Justiça e, por isso, não poderão atacar Giroto em eventual campanha. “A população é quem vai julgar quem é o melhor”, frisou.
Indagado se a pressão cada vez maior da população no sentido de cobrar conduta exemplar dos detentores de cargos públicos poderá fragilizar a pré-candidatura de Giroto, Rocha reforçou acreditar na inocência do deputado e repetiu sobre o envolvimento de outro pré-candidato em processos judiciais.

PSB pode apoiar Bernal na Capital e indicar vice


O deputado estadual Lauro Davi (PSB) anunciou hoje apoio à pré-candidatura do também deputado estadual Alcides Bernal (PP) a prefeito da Capital. Em 15 dias, ele pretende reunir seu grupo político para traçar estratégia a fim de construir a aliança com o PP em Campo Grande. Bernal manifestou contentamento com a possibilidade e deixou em aberto a chance de abrir a vaga de vice para o PSB.
“Vou fazer debate com a minha turma para a gente caminhar com o Alcides Bernal”, disse Lauro Davi. Segundo ele, fazem parte de seu grupo político oito pré-candidatos a vereador. O próximo passo, segundo ele, seria tentar emplacar a proposta no diretório municipal e depois no regional.
Para o deputado, o nome de Bernal é a melhor opção por ter “apelo popular”. “Pelas pesquisas que vi, ele conta com o apoio da população”, frisou. Outro ponto que o motivou a defender aliança com o progressista é a vontade de ver renovação na Prefeitura de Campo Grande, administrada a mais de duas décadas pelo PMDB. “Passou da hora de renovar, renovação dá um novo dinamismo às gestões”, comentou.
Questionado sobre a possibilidade de contar com o apoio do PSB, Bernal só comemorou. “Seria muito interessante”, disse. Ele, inclusive, afirmou estar aberto para negociar participação do partido na chapa majoritária e em eventual administração.

Fetems espera que 80% dos professores participem de paralisação nacional em março


O presidente da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul)  Roberto Botareli disse na tarde desta quinta-feira (16) durante uma reunião na ACP (Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública) que espera que 80% dos profissionais da educação parem na greve nacional dos dias 14, 15 e 16 de março.
“A classe precisa se mobilizar para conseguir que o Governo do Estado cumpra a determinação de 1/3 (um terço) da carga horária para o planejamento de aula. No município de Três Lagoas, onde já é aplicada, houve uma significativa redução de professores com atestado médico e fora das salas de aula”, declarou Botareli.
Roberto disse ainda que a mobilização é fundamental para que as ruas de Campo Grande e dos municípios sejam tomadas e que o poder público entenda que a valorização profissional é o caminho para a conquista de uma educação pública de qualidade.