domingo, 18 de abril de 2010

Crime macabro em Rio Negro:homem é suspeito de matar e comer cérebro da vítima

A Polícia Militar de Rio Negro prendeu por volta das 6h30 deste domingo Shelton Eugênio Vargas. Ele é suspeito de matar Waldiney Furquim Silva, de 30 anos e comer partes do cérebro da vítima.Segundo informações do soldado Ezequiel José Ferreira, do terceiro pelotão da PM de Rio Negro, Silva foi morto com golpes de pedra na cabeça. De acordo com o relato da PM. Após praticar o crime, Vargas teria ingerido pedaços do cérebro e tomado o sangue da vítima. Conforme a versão da PM por volta de 5h30, os policias receberam um chamado de moradores do bairro Morro da TV, informando que um homem com a roupa ensangüentada tentava invadir algumas residências. A PM foi até o local e prendeu o suspeito. Já no camburão ele teria confessado aos policias ter matado um homem, tomado o sangue e comido partes do cérebro da vítima. A guarnição formada pelo cabo Luiz Roberto Fernandez Cabral e o soldado Luiz Flávio dos Santos foi até o local apontado pelo suspeito. Na residência localizada na Avenida da Liberdade encontraram o corpo de Vargas com a cabeça dilacerada. O suspeito não revelou o motivo do crime. (Com colaboração de Reginaldo Coelho)
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Semana agitada dá o tom do embate eleitoral entre André e Zeca

Quem fez mais pelo Estado, André Puccinelli (PMDB) ou Zeca do PT? E com o dinheiro de quem? Do Estado ou do governo federal?. Questionamentos como estes que devem permear a campanha eleitoral já buscam respostas entre deputados estaduais na Assembleia Legislativa. Na semana que passou, os parlamentares da base aliada e da oposição protagonizaram o primeiro grande confronto político do ano na Casa de Leis. Oratórias inflamadas não pouparam nem o presidente Lula que foi chamado de “marqueteiro e estilista”.
No plenário da Assembleia, os petistas acusaram o governo de não divulgar os investimentos federais em Corumbá. Os ‘andrezistas’ disseram que é mentira da oposição. Divulgam sim e na medida justa. O governo que desencadeou a polêmica com a distribuição de um informe publicitário prometeu apresentar uma lista mais específica sobre as obras executadas no município.
Fora da Parlamento, também não faltou emoção aos observadores da política local. Até no interior o chão tremeu, ou melhor, quase. Faltou o olho no olho entre o governador e ex. Os dois estiveram na mesma cidade (Costa Rica), mas souberam desviar um do outro. Contudo, mandaram recados pela imprensa. “Ele é um autoritário que contrata ex-prefeitos para fazer não sei o que”, dispara Zeca. “Ele está com dor de cotovelo porque estou na frente nas pesquisas”, devolveu André.
Também nesta semana, André festejou a confirmação do apoio do PR, partido do Londres Machado, a sua reeleição. Não foi nenhuma novidade. No ano passado, o governador conseguiu infiltrar Edson Giroto, homem de confiança, no partido o que praticamente assegurou a presença do partido em seu arco de alianças.
Já o PTB passou a semana lutando para conter a rebeldia interna desencadeada pela decisão da Executiva (por nove votos a um) de apoiar André. Um grupo de insatisfeitos busca assinaturas para levar a proposta de Zeca do PT à convenção do partido em junho. Manobra que segundo a cúpula da sigla “não vai dar em nada”.
Principal parceiro de Zeca, o PDT mostrou que está com o petista, mas não inteiro. O deputado estadual Antônio Braga anunciou que faz parte de um grupo de dissidentes do PDT que nutre paixão por André e vai com ele aconteça o que acontecer. Ainda que a legenda decida em convenção se aliar a Zeca, os rebeldes do PDT pedirão votos para André. “É um risco que correremos”, conforma-se Braga.
Quem também quer ficar no ninho de André é o PSDB. Os tucanos fazem planos e mais planos. Nesta semana, anunciaram que pretendem trazer José Serra, presidenciável do partido, ao Estado para que faça ele mesmo o convite formal a André pela aliança. O sonho do PSDB é realizar uma grande festa para recepcionar Serra e amarrar a aliança com André.
O sonho já podia estar mais perto da realidade não fosse a indecisão de André. Ele (segundo dizem) prefere Serra, mas não admite que tenha desistido de Dilma Rousseff, candidata à presidência pelo PT. O peemedebista disse em Costa Rica, pra quem quisesse ouvir que o prazo (dia 15 de abril) acabou, mas não pôs fim a possibilidade de entendimento com Lula. Vai a Brasília dialogar com ele pessoalmente. Quando? Em breve.
Lula queria que André apoiasse Dilma. Mas, com Zeca no caminho o governador não aceita. “Cristão e monogâmico” rejeita bigamia. Dilma teria que se contentar com um palanque só o dele ou de Zeca. Os dois, não. O petista por sua vez debocha do adversário: “não sou mercadoria, não desistirei, sou candidato”. O deputado Paulo Duarte (PT) também provoca André. “Ele é noivo abandonado no altar. Ficou esperando a Dilma e ela não veio”.
Zeca pode não ter PR, o PTB e o PDT inteiro, mas está prestes a ganhar um aliado inesperado o que de quebra causará irritação ao adversário. Bem no começo da semana, o senador Valter Pereira, militante histórico do PMDB, reiterou que se aceitar o convite para se filiar ao PSB será o que sempre foi em toda a sua trajetória política “escravo do partidarismo”. Logo, se o PSB estiver com Zeca Valter também estará. Entretanto, a cúpula da legenda informa que ainda não se decidiu.
Enquanto costura o leque de alianças, Zeca não perde os adversários de vista. Ontem, em Três Lagoas, atacou seu primo, o deputado federal Waldemir Moka que concorrerá ao Senado pelo PMDB. “Igual a cavalo pangaré”, comparou. Moka preferiu não comentar a provocação.