Após nove meses tentando sem sucesso obter do governo do Estado detalhes sobre as aplicações financeiras do Poder Executivo, o deputado estadual, Paulo Duarte (PT), formalizou denúncia hoje à Mesa Diretora da Assembleia Legislativa contra o governador André Puccinelli (PMDB). Ele alega que o governador infringe a Constituição Estadual ao sonegar informações pedidas pelo Poder Legislativo.
Em discurso hoje, Paulo Duarte lembrou ter apresentado três requerimentos e não teve resposta do governo à altura do questionamento. A única manifestação vinda do Poder Executivo foi o envio de cópias de balanços publicados em Diário Oficial no final do ano passado. No documento foi possível aferir o montante aplicado “Mas, ali não está espeficificado em que bancos estão as reservas e qual a taxa de juros”, cobra Duarte.
Levantamento divulgado pela assessoria do parlamentar, aponta que o primeiro requerimento foi apresentado no dia 4 de novembro de 2009, o segundo no dia 09 de fevereiro de 2010 e o terceiro no dia 06 de julho de 2010. Em todos os requerimentos o parlamentar solicitou os extratos atualizados dos valores aplicados, fontes dos recursos, instituições financeiras em que se encontram aplicados os valores, tipos das aplicações financeiras, taxas de rendimentos a que estão sujeitas as aplicações e o resumo dos depósitos e rendimentos dos últimos 12 meses.
Isso é sinal de desrespeito com essa Casa e com a população. O governo tem que responder onde está esse dinheiro, que é não é dele, mas do povo. O governo deixou de cumprir sua obrigação, com investimentos importantes para o Estado, para guardar dinheiro em aplicações financeiras”, disse na tribuna.
Comissão especial
Na denúncia, Duarte pede que a Assembleia monte uma comissão especial e, no prazo de dez dias, após formado grupo, emita parecer sobre o caso.
O parecer será incluído na ordem do dia para votação única e nominal. Caso a denúncia seja aceita pelos parlamentares, o documento será enviado aos denunciados (o governador e o secretário de Estado de Governo), que terão 20 dias para contestá-lo e apresentar provas.
Se condenados, até o processo final, os condenados poderão perder os cargos e ficarem inabilitados para o exercício de qualquer função pública, pelo prazo de cinco anos.
Governo
Líder do governo na Casa, o deputado estadual Youssif Domingos (PMDB) mencionou que para o governo a questão já foi respondida com o envio dos balanços publicados em Diário Oficial. Assim, o governo não se vê na obrigação de encaminhar qualquer outro documento.
Mesa Diretora
O presidente da Assembleia Legislativa, Jerson Domingos (PMDB) disse que a Mesa Diretora vai dar encaminhamento à representação de acordo como Regimento Interno da Casa de Leis.
Porém, ele acredita que o governo deve enviar uma resposta aos requerimentos de Duarte. “Se assim for, a representação perde o objeto”, disse.
A instalação da comissão especial proposta por Duarte depende da aprovação dos deputados em plenário e das comissões permanentes da Casa. Puccinelli tem maioria na Assembleia. Dos 24 deputados, 20 são aliados ao seu governo. Em todas as comissões permanentes, ele também tem a maioria das cadeiras.
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Aliados de Puccinelli se fazem de desentendidos sobre Lula
No dia seguinte ao comício de Lula que reuniu cerca de 25 mil pessoas no centro de Campo Grande, os deputados estaduais aliados a André Puccinelli (PMDB) se fizeram de desentendidos sobre as críticas do chefe da Nação ao governador. Lula mencionou ter se decepcionado com Puccinelli que uma semana após tê-lo chamado de “pai” de Mato Grosso do Sul e Dilma Rousseff de "fada madrinha" mudou de opinião.
“Não é justo, não é honesto, uma semana depois [ele, Puccinelli] dizer outra coisa, não é justo, não é correto, não é eticamente aceitável”, disparou Lula. O presidente reclamou ainda que o governador divulga obras feitas com dinheiro federal como se fossem executadas apenas com verba estadual.
Líder do governo na Assembleia Legislativa, o deputadoYoussif Domingos (PMDB) disse que não tinha conhecimento do pronunciamento de Lula e não comentou a fala do presidente.
Embora tenha se engajado na defesa do governo de Puccinelli, nesta manhã, na Assembleia, Carlos Marun (PMDB) também disse não ter tomado conhecimento do discurso de Lula. Ao ser informado sobre as frases pronunciadas pelo presidente no comício, o deputado classificou as declarações de Lula como “alfinetadas de amor”.
O democrata Zé Teixeira, da coligação de Puccinelli, também negou ter assistido ou buscado se informar sobre o discurso do presidente. “Eu acho que ele [Lula] deveria se dedicar a esclarecer escândalos como o mensalão. Sobre isso ele não falou ontem né?”, questionou. O Democratas, partido do deputado, recentemente teve o governador Arruda, do Distrito Federal, cassado e até preso por envolvimento em esquema de corrupção.
O presidente da Assembleia Legislativa, Jerson Domingos (PMDB), afirmou que estava discursando em reunião política no mesmo instante em que Lula participava no comício, portanto, não estava a par da fala presidencial. Contudo não se surpreendeu ao ser informado sobre as declarações.
“É normal. Ele [Lula] estava defendendo o candidato dele”, diz Jerson se referindo a Zeca do PT. Jerson discordou da insinuação de Lula de traição política. “Não foi pela nossa vontade que a aliança com o PT não deu certo”, completou.
Pouco depois ao falar para uma equipe de televisão, Jerson classificou as declarações de Lula como “exacerbadas”. O presidente da Casa de Leis disse ainda que André “jamais omitiu” a participação federal nas obras públicas e que “Lula não está fazendo favor” já que o dinheiro investido em obras é proveniente de impostos.
“Não é justo, não é honesto, uma semana depois [ele, Puccinelli] dizer outra coisa, não é justo, não é correto, não é eticamente aceitável”, disparou Lula. O presidente reclamou ainda que o governador divulga obras feitas com dinheiro federal como se fossem executadas apenas com verba estadual.
Líder do governo na Assembleia Legislativa, o deputadoYoussif Domingos (PMDB) disse que não tinha conhecimento do pronunciamento de Lula e não comentou a fala do presidente.
Embora tenha se engajado na defesa do governo de Puccinelli, nesta manhã, na Assembleia, Carlos Marun (PMDB) também disse não ter tomado conhecimento do discurso de Lula. Ao ser informado sobre as frases pronunciadas pelo presidente no comício, o deputado classificou as declarações de Lula como “alfinetadas de amor”.
O democrata Zé Teixeira, da coligação de Puccinelli, também negou ter assistido ou buscado se informar sobre o discurso do presidente. “Eu acho que ele [Lula] deveria se dedicar a esclarecer escândalos como o mensalão. Sobre isso ele não falou ontem né?”, questionou. O Democratas, partido do deputado, recentemente teve o governador Arruda, do Distrito Federal, cassado e até preso por envolvimento em esquema de corrupção.
O presidente da Assembleia Legislativa, Jerson Domingos (PMDB), afirmou que estava discursando em reunião política no mesmo instante em que Lula participava no comício, portanto, não estava a par da fala presidencial. Contudo não se surpreendeu ao ser informado sobre as declarações.
“É normal. Ele [Lula] estava defendendo o candidato dele”, diz Jerson se referindo a Zeca do PT. Jerson discordou da insinuação de Lula de traição política. “Não foi pela nossa vontade que a aliança com o PT não deu certo”, completou.
Pouco depois ao falar para uma equipe de televisão, Jerson classificou as declarações de Lula como “exacerbadas”. O presidente da Casa de Leis disse ainda que André “jamais omitiu” a participação federal nas obras públicas e que “Lula não está fazendo favor” já que o dinheiro investido em obras é proveniente de impostos.
Chamado de injusto por Lula, Puccinelli foge de perguntas
Não ouvi e não comento”. Foi assim que o governador André Puccinelli (PMDB) reagiu às perguntas sobre as críticas do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante comício na noite de ontem no centro da Capital ao lado da presidenciável Dilma Rousseff e do ex-governador Zeca do PT. Nesta manhã, Puccinelli participou de reunião política no Sindicato Rural de Campo Grande.

“Na presença do adversário, ela não é mais a fada madrinha e eu não sou mais o pai”, reclamou. André Puccinelli, que fazia freqüentes elogios a Dilma, preferiu apoiar o tucano José Serra, principal adversário do PT na disputa presidencial.
“Eu fiquei chateado. Aos 64 anos de idade, eu não tinha o direito de me decepcionar. Não é justo, não é honesto, uma semana depois [ele, Puccinelli] dizer outra coisa, não é justo, não é correto, não é eticamente aceitável”, disparou Lula.
“Não sei. Não ouvi e não vou comentar”, disse o governador ao ser informado pela reportagem que Lula tinha se queixado dele. O desabafo de Lula, aliás, foi mais longe. Ele reclamou que o governador não tem dado créditos para o governo federal na execução de obras públicas feitas com dinheiro da União. Neste ponto, Puccinelli se defendeu e alfinetou o deputado estadual do PT, Pedro Kemp.
“Não. Eu sempre divulgo. Aliás, tem que cobrar do Pedro Kemp porque é que ele foi lá na aldeia Teicuê levar um veículo de R$ 50 mil produto de uma emenda que eu passei para ele e nem falou lá que era produto de emenda do governo André Puccinelli. Eu falo sempre”, disse.
Diante da insistência da reportagem sobre a decepção causada ao presidente Lula, Puccinelli culpou o ex-governador Zeca do PT por não ser hoje um aliado de Dilma Rosseff. “Pergunta para o Zeca quem é que não quis aliança”, sugeriu.
Puccinelli garantiu que chegou a conversar com o presidente da República ontem em Campo Grande. “Eu fui recepcioná-lo (...) Depois tivemos um teretetezinho antes dele ir para o comício e pronto”, relatou. Sobre a conversa com o presidente fez mistério. “Pergunta para ele”, propôs.
O presidente Lula, que tinha um almoço preparado na Base Aérea de Campo Grande, decidiu almoçar no avião durante a viagem de Dourados até Campo Grande e foi direto para o hotel na capital onde teve reunião reservada com o candidato Zeca do PT e a candidata a vice Tatiana Azambuja Ujacow.
No comício, Lula ainda sugeriu que a imprensa apurasse os indicativos de obras bancadas por dinheiro estadual e dinheiro federal. “Mostrem [imprensa] quem é que fez mais por Mato Grosso do Sul”, desafiou. "A imprensa investigativa, pesquisem. [...] A imprensa tem a obrigação de não permitir que ninguém minta em época de eleição", completou.
Lula em MS: Obras em MS só ocorrem com investimentos federais
Em discurso nesta terça-feira (24) em Campo Grande, Lula afirmou que as obras realizadas em Mato Grosso do Sul só ocorrem devido aos investimentos federais.
“Mostram as obras do Governo federal como se fossem do estadual”, disse Lula. O presidente afirmou que o PAC (Plano de Aceleração do Crescimento) prevê investimentos de R$ 12,9 bilhões em Mato Grosso do Sul entre 2007 e este ano. Os investimentos abrangerão áreas de saneamento básico, rodovias, infraestrutura, logística e habitação.
“Mostram as obras do Governo federal como se fossem do estadual”, disse Lula. O presidente afirmou que o PAC (Plano de Aceleração do Crescimento) prevê investimentos de R$ 12,9 bilhões em Mato Grosso do Sul entre 2007 e este ano. Os investimentos abrangerão áreas de saneamento básico, rodovias, infraestrutura, logística e habitação.
Lula em MS: Povo faz a festa em comício e declara voto em Dilma e Zeca
Os eleitores fizeram a festa no comício realizado em Campo Grande nesta terça-feira (24), na campanha presidencial de Dilma. “Voto na Dilma porque ela vai dar continuidade à gestão do Lula”, afirmou a professora Nilza Mena Barreto. “Voto no Zeca porque ele governou super bem, olhou para os funcionários públicos e vê o povo”, disse.
“O Lula via continuar ajudando a Dilma a governar o Brasil”, afirmou a professora Deise Maria Garcia. “O Zeca tem as melhores propostas para o momento e estão dentro da realidade”, disse Deise.
O gerente comercial Gilmar Gonçalves vai votar em Zeca para governador porque quer menos impostos no Estado. “Ele fez um bom governo e priorizou o social”, contou o jovem, que também espera a eleição da primeira mulher presidente da República em 3 de outubro.
Lula levou a multidão ao delírio ao afirmar que o povo vive um novo tempo. “Em 3 de outubro, vamos lavar a alma da nação e eleger a primeira mulher presidenta da história deste País”, disse o presidente.
“O Lula via continuar ajudando a Dilma a governar o Brasil”, afirmou a professora Deise Maria Garcia. “O Zeca tem as melhores propostas para o momento e estão dentro da realidade”, disse Deise.
O gerente comercial Gilmar Gonçalves vai votar em Zeca para governador porque quer menos impostos no Estado. “Ele fez um bom governo e priorizou o social”, contou o jovem, que também espera a eleição da primeira mulher presidente da República em 3 de outubro.
Lula levou a multidão ao delírio ao afirmar que o povo vive um novo tempo. “Em 3 de outubro, vamos lavar a alma da nação e eleger a primeira mulher presidenta da história deste País”, disse o presidente.
Pela valorização das mulheres Dilma diz que "não pode errar"
“Se eu errar, nunca mais uma mulher poderá ser candidata a presidente do Brasil. Assim como se Lula errasse, nunca mais um metalúrgico poderia ser presidente em nosso país”. Com essa frase, a candidata a presidente do Brasil pelo PT, Dilma Roussef arrancou aplausos das pessoas presentes ao megacomício realizado na noite de ontem (24) em Campo Grande com a presença do presidente Lula e do candidato ao governo Zeca do PT.
Ao som do jingle da campanha e dos gritos da militância, Dilma discursou para 25 mil pessoas presentes no primeiro grande comício do Estado. “Nosso governo é para a justiça social e nossa meta é dar continuidade no trabalho do Lula do qual eu fiz parte”, disse.
Dilma lembrou que a justiça social é a marca do governo do atual presidente. “Nós fizemos governo para os mais pobres e nunca distinguimos ninguém. Todos foram tratados de maneira igual. Chamavam o bolsa-família de ‘bolsa esmola’, mas esse programa alçou muita gente para uma vida mais justa”, defendeu a candidata.
Para Dilma, é notório que já está na hora de uma mulher comandar o Brasil. “Somos preparadas sim. Preparada para governar e cuidar do país, assim como uma mãe cuida”.
Ao som do jingle da campanha e dos gritos da militância, Dilma discursou para 25 mil pessoas presentes no primeiro grande comício do Estado. “Nosso governo é para a justiça social e nossa meta é dar continuidade no trabalho do Lula do qual eu fiz parte”, disse.
Dilma lembrou que a justiça social é a marca do governo do atual presidente. “Nós fizemos governo para os mais pobres e nunca distinguimos ninguém. Todos foram tratados de maneira igual. Chamavam o bolsa-família de ‘bolsa esmola’, mas esse programa alçou muita gente para uma vida mais justa”, defendeu a candidata.

A candidata petista dividiu os candidatos entre aqueles que vazem e os que falam. “Não se deixem enganar nessas eleições. Existem aqueles que falam, mas não fazem. Nós somos do governo que faz”, aconselhou.
Após o comício, a candidata ainda desceu do palanque e cumprimentou as pessoas que se aproximaram . “Ela me deu um beijo e me abraçou. Eu tirei uma foto com ela”, comemorou uma militante que saiu correndo para contar a novidade aos familiares.
Aclamado por multidão, Zeca tem Lula como principal cabo eleitoral
A “lua pantaneira” empolgou nesta noite de terça-feira (24) cerca de 25 mil pessoas que agitaram bandeiras e cantaram com o Presidente Lula, a candidata à presidência pelo PT, Dilma Roussef, e o candidato ao governo do estado Zeca do PT.
Zeca falou, dançou e não escondeu a felicidade de estar ao lado do principal cabo eleitoral, o presidente da República. “Lula, eu quero primeiramente te agradecer por você estar aqui. Por dedicar a mim companheirismo, eu dedico a você admiração e amizade”, disse visivelmente emocionado.
Sobre Dilma, o candidato lembrou que, quando pediu votos para ela, alguém acusou que a mesma era “guerrilheira”. “Quem dera que todas as moças na idade dela colocassem em risco a vida em nome da liberdade e da democracia”, defendeu.
Zeca lembrou que, assim como Lula, também sofreu muito preconceito. “Eu sofri preconceito, sei quantas vezes atiraram papel em nosso rosto quando fomos pedir voto em nossas primeiras campanhas”, disse lembrando o passado.
Para o ex-governador, Dilma terá a responsabilidade de substituir Lula. “Ela tem uma responsabilidade muito grande, que é a de substituir o maior presidente da história desse país”.
Zeca não perdeu a oportunidade de “alfinetar” o governador André Puccinelli e dizer que quem realmente “governou MS foi o governo federal”. Fala repetida por Lula.
O presidente criticou a postura do governador André Puccinelli em dizer que ele era o pai de MS. “E Dilma era a fada madrinha. Isso é errado. Não é justo, não é correto, nem ético e nem aceitável. Eu nunca pedi elogios à ninguém”, afirmou Lula.

Zeca falou, dançou e não escondeu a felicidade de estar ao lado do principal cabo eleitoral, o presidente da República. “Lula, eu quero primeiramente te agradecer por você estar aqui. Por dedicar a mim companheirismo, eu dedico a você admiração e amizade”, disse visivelmente emocionado.
Sobre Dilma, o candidato lembrou que, quando pediu votos para ela, alguém acusou que a mesma era “guerrilheira”. “Quem dera que todas as moças na idade dela colocassem em risco a vida em nome da liberdade e da democracia”, defendeu.
Zeca lembrou que, assim como Lula, também sofreu muito preconceito. “Eu sofri preconceito, sei quantas vezes atiraram papel em nosso rosto quando fomos pedir voto em nossas primeiras campanhas”, disse lembrando o passado.
Para o ex-governador, Dilma terá a responsabilidade de substituir Lula. “Ela tem uma responsabilidade muito grande, que é a de substituir o maior presidente da história desse país”.
Zeca não perdeu a oportunidade de “alfinetar” o governador André Puccinelli e dizer que quem realmente “governou MS foi o governo federal”. Fala repetida por Lula.
O presidente criticou a postura do governador André Puccinelli em dizer que ele era o pai de MS. “E Dilma era a fada madrinha. Isso é errado. Não é justo, não é correto, nem ético e nem aceitável. Eu nunca pedi elogios à ninguém”, afirmou Lula.

Sobre Zeca, ele fez questão de lembrar a origem humilde de ambos e pedir que as pessoas presentes votassem no ex-governador. “A continuidade do governo Lula em MS é Zeca do PT governador e Zeca, você não estará na posse de Dilma no dia 1º de Janeiro de 2011, pois você estará tomando posse como governador aqui em Mato Grosso do Sul”, disse ovacionado pelo público presente.
Presidente Lula critica duramente Puccinelli e reclama de atitude "injusta, incorreta e eticamente inaceitável"
O presidente Lula criticou duramente o governador André Puccinelli, do PMDB, candidato à reeleição, durante o comício do PT na noite desta terça-feira, em Campo Grande. Ele sugeriu que o peemedebista o traiu quando o chamou de “pai” e de “fada madrinha” a presidenciável Dilma Rousseff sendo que voltou atrás e “disse outra coisa” uma semana depois.
“Na presença do adversário, ela não é mais a fada madrinha e eu não sou mais o pai”, reclamou. André Puccinelli, que fazia frequentes elogios a Dilma, preferiu apoiar o tucano José Serra, principal adversário do PT na disputa presidencial.
Antes de fazer esse comentário no comício do PT de MS, realizado na noite desta terça-feira, na Avenida Fernando Corrêa da Costa com a presença do ex-governador Zeca do PT e dos principais candidatos da coligação “Força do Povo”, Lula disse que não “atacaria ninguém, não falaria mal de ninguém”.
Contudo, logo em seguida, o presidente recordou que três anos atrás, quando veio a Campo Grande com Dilma no lançamento do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), leu nos jornais locais que quem governava Mato Grosso do Sul “era ele [Lula] e não o governador”.
“Não sei se amigos ou inimigos [jornais], mas li essa notícia”. Depois Lula disse que em uma conversa com Puccinelli, o governador o chamou de “Pai Lula” e Dilma, a então ministra da Casa Civil, de “fada madrinha”.
“Não fomos nós que pedimos, eu fiquei até agradecido porque o governo era capaz de reconhecer o trabalho de uma mulher (...) Eu nunca pedi elogios para ninguém”.
Lula fez uma pausa, e disparou: “eu fiquei chateado, aos 64 anos de idade, eu não tinha o direito de me decepcionar. Não é justo, não é honesto, uma semana depois [ele, Puccinelli] dizer outra coisa, não é justo, não é correto, não é eticamente aceitável”, disparou.
Após breve pausa, o presidente voltou ao ataque contra Puccinelli: “eu sei o que acontece aqui. Que obras federais aparecem na TV como se fossem estaduais”, disse Lula. Daí em diante sugeriu que a imprensa apurasse os indicativos de obras bancadas por dinheiro estadual e dinheiro federal. “Mostrem [imprensa] quem é que fez mais por Mato Grosso do Sul”, desafiou.

"A imprensa investigativa, pesquisem. [...] A imprensa tem a obrigação de não permitir que ninguém minta em época de eleição", completou.
“Na presença do adversário, ela não é mais a fada madrinha e eu não sou mais o pai”, reclamou. André Puccinelli, que fazia frequentes elogios a Dilma, preferiu apoiar o tucano José Serra, principal adversário do PT na disputa presidencial.
Antes de fazer esse comentário no comício do PT de MS, realizado na noite desta terça-feira, na Avenida Fernando Corrêa da Costa com a presença do ex-governador Zeca do PT e dos principais candidatos da coligação “Força do Povo”, Lula disse que não “atacaria ninguém, não falaria mal de ninguém”.
Contudo, logo em seguida, o presidente recordou que três anos atrás, quando veio a Campo Grande com Dilma no lançamento do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), leu nos jornais locais que quem governava Mato Grosso do Sul “era ele [Lula] e não o governador”.
“Não sei se amigos ou inimigos [jornais], mas li essa notícia”. Depois Lula disse que em uma conversa com Puccinelli, o governador o chamou de “Pai Lula” e Dilma, a então ministra da Casa Civil, de “fada madrinha”.
“Não fomos nós que pedimos, eu fiquei até agradecido porque o governo era capaz de reconhecer o trabalho de uma mulher (...) Eu nunca pedi elogios para ninguém”.
Lula fez uma pausa, e disparou: “eu fiquei chateado, aos 64 anos de idade, eu não tinha o direito de me decepcionar. Não é justo, não é honesto, uma semana depois [ele, Puccinelli] dizer outra coisa, não é justo, não é correto, não é eticamente aceitável”, disparou.
Após breve pausa, o presidente voltou ao ataque contra Puccinelli: “eu sei o que acontece aqui. Que obras federais aparecem na TV como se fossem estaduais”, disse Lula. Daí em diante sugeriu que a imprensa apurasse os indicativos de obras bancadas por dinheiro estadual e dinheiro federal. “Mostrem [imprensa] quem é que fez mais por Mato Grosso do Sul”, desafiou.

"A imprensa investigativa, pesquisem. [...] A imprensa tem a obrigação de não permitir que ninguém minta em época de eleição", completou.
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