quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Dilma ainda não recebeu documento com recomendação sobre exoneração de Lupi


Brasília - O Palácio do Planalto informou que a presidenta Dilma Rousseff não recebeu ainda o oficio encaminhado pela Comissão de Ética da Presidência da República, com a recomendação de exoneração do ministro do Trabalho, Carlos Lupi. De acordo com o Planalto, só após o recebimento oficial do documento é que a presidenta vai decidir sobre o assunto.

A decisão foi tomada hoje (30) pela Comissão de Ética, por unanimidade. De acordo com o presidente da comissão, Sepúlveda Pertence, as explicações apresentadas pelo ministro sobre as denúncias de irregularidades no ministério não foram convincentes.

Além de recomendar a exoneração, a comissão decidiu aplicar uma advertência ao ministro. Lupi é acusado de utilizar em uma viagem pelo interior do Maranhão, em 2009, um avião privado, alugado pelo dono de uma rede de organizações não governamentais que, meses depois, ganhou um contrato para atender a projetos do ministério.

Para Jucá, recomendação da Comissão de Ética é "uma bala" em Carlos Lupi


A recomendação da Comissão de Ética Pública da Presidência da República de exoneração de Carlos Lupi do cargo de ministro do Trabalho foi avaliada pelo líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), como uma “bala”. “Não sei se é uma bala fatal, mas é uma bala”, disse, após reunião com a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti.

Para Jucá, embora a recomendação da comissão tenha peso, a decisão final sobre o futuro de Lupi no ministério caberá à presidenta Dilma Rousseff. “Sem dúvida é um fato preponderante, negativo. É uma indicação do Conselho de Ética Pública pedindo o afastamento do ministro, mas a posição final é da presidenta”, declarou o líder.

Assessores próximos a Lupi são suspeitos de cobrar propina para liberar contratos com organizações não governamentais (ONGs) no Ministério do Trabalho. Além disso, o ministro foi acusado de ferir o Código de Ética da Alta Administração Pública ao viajar pelo interior do Maranhão, em 2009, a bordo de um avião particular do dirigente de uma ONG que posteriormente teve contratos com o ministério.

A Comissão de Ética Pública decidiu, além da recomendação para a exoneração, fazer uma advertência ética ao ministro Carlos Lupi. As decisões da comissão foram baseadas em denúncias contra o ministro publicadas na imprensa.

Técnica de estimulação do cérebro 'reverte' efeitos de Alzheimer


Cientistas canadenses estão trabalhando em uma técnica que talvez possa fazer algo tido como impossível: reverter o Mal de Alzheimer.
Até o presente, acreditava-se que o encolhimento do cérebro, a deterioração de suas funções e a perda de memória associados à condição eram irreversíveis.
A equipe da University of Toronto está usando uma técnica conhecida como Estimulação Cerebral Profunda, que envolve a aplicação de eletricidade em certas regiões do cérebro.
Em dois pacientes, o processo esperado de deterioração da área do cérebro associada à memória não apenas foi revertido como também voltou a crescer.
As conclusões do estudo foram anunciadas durante uma conferência da Society for Neuroscience em Washington, nos Estados Unidos, em novembro, mas ainda não foram publicadas.
A Estimulação Cerebral Profunda vem sendo usada em milhares de pacientes com Mal de Parkinson e, mais recentemente, Síndrome de Tourette e depressão.
No entanto, não se sabe ainda com precisão como a técnica funciona.
O procedimento é feito sob anestesia local. Um exame de ressonância magnética identifica o alvo dentro do cérebro. A cabeça é mantida em uma posição fixa, uma pequena região do cérebro é exposta e eletrodos são posicionados próximo à região do cérebro a ser estimulada.
Os eletrodos são conectados a uma bateria que é implantada sob a pele perto da clavícula.
Comentando o novo estudo, o professor John Stein, da University of Oxford, na Inglaterra, disse: "A maioria das pessoas diria que não sabemos por que isso funciona".
A teoria de Stein é que, no Mal de Parkinson, células do cérebro ficam presas em um padrão de descargas elétricas seguidas por silêncios e, depois, novas descargas.
A estimulação contínua e em alta frequência perturbaria esse ritmo, sugere o especialista. Ele admite, no entanto, que "nem todo mundo aceitaria essa descrição".
Mistério
Sabe-se ainda menos sobre que papel a estimulação do cérebro poderia ter sobre o Mal de Alzheimer.
No Mal de Alzheimer, a região do cérebro conhecida como hipocampo é uma das primeiras a encolher. Nela funciona o centro de memória, convertendo memória de curto prazo em memória de longo prazo.
Danos a essa região produzem alguns dos primeiros sintomas do Mal de Alzheimer: perda de memória e desorientação.
Nos estágios finais da condição, células morreram ou estão morrendo em todo o cérebro.
O estudo canadense envolveu seis pacientes com a condição. A estimulação foi aplicada ao fórnix, a parte do cérebro que leva mensagens ao hipocampo.
O chefe do estudo, Andres Lozano, disse que o grau esperado de encolhimento do hipocampo em pacientes com Alzheimer é em média 5% ao ano.
Após 12 meses de estimulação, um dos pacientes teve um aumento de 5% e, outro, 8%.
"Quão importantes são esses 8%? Imensamente importantes. Nunca vimos o hipocampo crescer em (pacientes com) Alzheimer em nenhuma circunstância", disse Lozano à BBC. "Foi uma descoberta incrível para nós".
"Esta é a primeira vez que se demonstra que a estimulação do cérebro em um ser humano faz crescer uma área do seu cérebro"
Em relação aos sintomas, o especialista disse: "Um dos pacientes está melhor após um ano de estimulação do que quando começou, então seu alzheimer foi revertido, digamos assim".
Cedo
Lozano disse que experimentos feitos em animais demonstraram que esse tipo de estimulação pode criar mais células nervosas.
Stein disse estar "muito animado" com os primeiros resultados, mas o fator crítico seria poder demonstrar "se suas memórias melhoraram".
Milhares de pacientes com Mal de Parkinson já foram tratados com Estimulação Cerebral Profunda.
A médica Marie Janson, da entidade beneficente britânica Alzheimer's Research UK, disse que seria significativo se o encolhimento do cérebro pudesse ser revertido. "Se você pudesse retardar o começo do Alzheimer por cinco anos, você cortaria pela metade o número de pessoas afetadas".Para testar se a técnica está realmente funcionando e se assegurar de que o resultado obtido não foi um simples acaso, a equipe canadense vai fazer uma pesquisa maior."Uma palavra de cautela é apropriada, isto é apenas o princípio e um número muito pequeno de pacientes está envolvido".
Em abril, os pesquisadores pretendem inscrever cerca de 50 pacientes com grau médio de Alzheimer. Todos terão eletrodos implantados, mas apenas metade terá os aparelhos ligados.
A equipe vai comparar os hipocampos dos dois grupos para verificar se existem diferenças.
Eles estão estudando especificamente pacientes com graus leves de Alzheimer porque dos seis pacientes estudados, apenas os dois que tinham sintomas leves melhoraram.
Uma teoria que estão considerando é que após um certo grau de danos, pacientes atingem um ponto a partir do qual não existe retorno. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Aborto de bebês sem cérebro é decidido por juiz e não por médico


Mesmo desejando diariamente a maternidade, e tendo se preparado para engravidar por um ano, Michele Gomes de Almeida, 30 anos, faz parte da estatística de mulheres que interromperam a gestação no Brasil.
Ela teve de lidar com toda a problemática do aborto aos cinco meses de gravidez, depois de descobrir que em seu ventre crescia um bebê sem cérebro – condição chamada pela medicina de anencefalia.
No mesmo dia em que revelou que seu primeiro filho seria um menino, o ultrassom também mostrou que havia nele uma anomalia congênita grave.
“Vi que ele não tinha a parte de cima da cabeça. Foi uma dor que eu não sei descrever”.
A não sobrevivência do feto, neste e em outros inúmeros casos atendidos por ginecologistas do mundo inteiro, é uma certeza da obstetrícia: crianças anencéfalas sobrevivem muito pouco tempo fora do útero.
No Brasil, diferentemente de muitos países europeus, da Argentina e até do Irã, a decisão de antecipar ou não o parto nestas circunstâncias cabe à Justiça e não à mulher que recebe este diagnóstico.
Atualmente, se a grávida opta por não dar continuidade à gestação de um feto anencéfalo ela precisa iniciar um processo jurídico cujo desfecho, favorável ou não à interrupção, depende da decisão individual de um juiz.
A legislação vigente autoriza o aborto só em caso de estupro ou risco de morte à mãe. Não é falado claramente sobre a anencefalia, apesar da condição aumentar o risco de complicações físicas e psicológicas para a gestante, como explica o professor emérito de ginecologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Aníbal Fauntes: “além de todas as ‘feridas psicológicas’ que geram, os bebês anencéfalos são maiores e há maior incidência de deslocamento de placenta e complicações cardiovasculares importantes na mulher”.
Há sete anos, o assunto entra e sai da pauta do Supremo Tribunal Federal (STF). A discussão ficou em suspenso até agora e não há uma diretriz uniforme para acolher as mulheres que chegam com fetos anencéfalos aos juizados. Após o parecer favorável dos ministros à legalização de outro tema polêmico – a união homoafetiva – tudo indica que o aborto em caso de anencefalia deve ser o próximo julgado pelo STF.
O aguardo pelo posicionamento do STF é vivenciado com expectativa e receio. De um lado, especialistas defendem a antecipação do parto. Do outro, entidades civis e religiosas que não concordam com a interrupção do que acreditam ser o início da vida.
O que é isso?
A causa da anencefalia ainda não é conhecida e existem diversas hipóteses para explicá-la – desde mutações genéticas até uma dieta pobre em ácido fólico. O destino dos bebês, no entanto, é inevitável, dizem os médicos.
“Uma parte significativa dos fetos, 65%, morre ainda no útero. Outra parcela tem os batimentos cardíacos cessados algumas horas após o trabalho de parto. Em casos raríssimos, em um número muito pequeno deles, o organismo permanece funcionando por, no máximo, 10 dias”, explica o especialista Cristião Rosa, secretário da comissão de Violência e Interrupção da Gravidez da Febrasgo – entidade que reúne as associações de ginecologia nacionais.
“Mas, mesmo nestas exceções, não há nenhuma interação da criança com o meio (choro, dor, visão)”.
Tudo isso faz da gestação de um bebê anencefálo uma “experiência de terror”, resume o presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, Thomaz Gollop.
“O diagnóstico é devastador para o casal, traz depressão, transtorno pós-traumático e complicações físicas. Submeter a mulher à obrigação de manter esta gravidez é submetê-la à tortura”, opina ele.
Nas mãos da Justiça
Michele – que nem sabia o significado da palavra anencefalia até ouvir da boca de seu médico que enfrentava a situação – passou 15 dias sem dormir, sem tomar banho e sem vontade de comer.
“Não queria encarar que o meu sonho tinha acabado, que mesmo tendo a maternidade como a maior vontade do mundo, eu carregava um filho que não sobreviveria fora de mim.”
Quase ao mesmo tempo em que tomou conhecimento daquele quadro de saúde grave, Michele descobriu também que, se esperasse mais, poderia perder o direito de interromper a gravidez antecipando o parto daquela criança.
“Já estava dilacerada, destruída. Os médicos diziam que eu corria risco de vida com aquela gestação. Também fui informada que decidir ou não pela continuidade daquela gravidez era um direito com prazo de validade.”
Em 2004, ano em que Michele engravidou, vigorou por seis meses uma decisão provisória do STF em prol da interrupção da gestação em casos de anencefalia. Ela, e outras cerca de 60 mulheres, foram respaldadas por uma liminar e não precisaram depender da decisão de um juiz.
“Dois dias depois que antecipei o parto, a liminar foi cassada”, lembra. “Não consigo pensar como eu ficaria se, além de tudo que já passava, ainda tivesse que enfrentar um processo jurídico.”
Sem unanimidade
Não há números oficiais sobre quantas mulheres precisaram recorrer à Justiça para interromper a gravidez de fetos anencéfalos depois de derrubada a liminar que beneficiou Michele. Ainda que a jurisprudência hoje seja por liminares favoráveis à antecipação do parto, não são todos os magistrados que concordam com a medida.
Há dois anos, por exemplo, o defensor público de São José do Rio Preto, Rafael Bessa Yamamura, precisou recorrer à segunda instância do Tribunal de Justiça para que sua cliente, na época com 24 anos e seis meses de gestação, pudesse ter acesso à antecipação do parto.
“O casal nos procurou, já com todos os laudos médicos, inclusive relatando os danos psicológicos acarretados pela anencefalia. Tivemos o pedido negado”, lembra.
“Conseguimos reverter a decisão com o desembargador, mas o período de espera, de cerca de 20 dias, foi de muito sofrimento para aquela família.”
Decisão por dois caminhos
“Se o Supremo votar favoravelmente, criará uma situação de igualdade para todas as mulheres que desejam o acesso ao procedimento. Isso independerá, por exemplo, dos recursos que ela tem para pagar um bom advogado”, afirma a presidente da Comissão de Cidadania e Reprodução do Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento), Margareth Arrila.
“Mas se o STF considerar que não se deve legitimar a antecipação do parto, todos os juízes passarão a negar”, afirma Arrila.
“Voltaríamos atrás em um processo que foi construído historicamente ao longo dos últimos 20 anos. Hoje, felizmente, o que predomina são as decisões favoráveis.”
Mesma dor
Para Michele Gomes de Almeida a liminar que a autorizou antecipar o parto não foi um remédio instantâneo para o sofrimento. Ela, que até o ano passado ainda dormia abraçada com as roupas do primeiro filho, ainda chora sempre que lembra o que passou.
“A barriga iria continuar crescendo, se mexendo, mas não teria meu filho comigo hoje. Minha decisão doeu, mas me permitiu começar de novo. Não precisei brigar na justiça para que outra pessoa decidisse quando era a hora de recomeçar.”
E Michele recomeçou. Dois anos depois, engravidou novamente. Temeu fazer os exames (mas fez todos) e – mesmo sem relaxar durante os nove meses – trouxe ao mundo Nicole. Três anos mais tarde, outra gestação, agora tranquila (e até com desejos). Yasmin, hoje com 3 anos, completou a família Almeida.
Fonte: IG Saúde

Aprenda quatro segredos para não adoecer com facilidade


As variações constantes no clima acontecem independentemente da estação do ano e colaboram para que o corpo sinta tais mudanças e acabe adoecendo.
O site norte-americano Health, da revista homônima, ensinou quatro dicas para manter as doenças bem longe do organismo. Aprenda e previna-se.
Afaste a gripe: pode parecer óbvio, mas tomar a vacina contra o vírus da gripe é uma das maneiras mais eficazes de prevenir o problema e evitar tosses, febre, dores pelo corpo e todo o mal estar que surge com a doença.
Faça amizade com o ar fresco: locais fechados te colocam em contato com mais pessoas e germes. O ar fresco livra desses agentes nocivos e ainda melhora a imunidade.
Descansar: o estresse aumenta a suscetibilidade a pegar resfriados devido aos hormônios estressores, como os glucocorticoides, que atrasam a resposta do sistema imune à presença de vírus e bactérias. O estresse também atrapalha o sono e a fome, essenciais para a imunidade.
Lavar as mãos: gripes e resfriados são facilmente propagados pelo toque. Evite levar as mãos aos olhos, nariz e boca e procure sempre lavar as mãos com água e sabão. Germes podem viver em sabonetes em barra, mas não nos líquidos.

BC reduz taxa de juros para 11% ao ano

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, colegiado formado pela diretoria e presidente da autoridade monetária, se reuniu nesta quarta-feira (30) e decidiu, na última reunião deste ano, baixar os juros básicos da economia brasileira, que recuaram de 11,50% para 11% ao ano.

Dilma mostra preocupação com vinculação do debate


Em conversa hoje (30) com o governador de Sergipe, Marcelo Déda, a presidente Dilma Rousseff manifestou preocupação com a vinculação do debate sobre a prorrogação da Desvinculação das Receitas da União (DRU) à votação da Emenda 29, que destina recursos à saúde. As duas proposições estão em análise no Senado.
“Ela acha que é uma discussão estratégica e que é muito complicado misturar a discussão da DRU com a discussão da Emenda 29 e de aumentar o comprometimento de recursos com a educação [permitido pela DRU]. São temas relevantes, têm que ser debatidos, mas condicionar a aprovação a essas situações pode acabar prejudicando a votação da DRU”, disse Déda, logo após a reunião com a presidente.
Segundo o governador,        Dilma reiterou a importância dos recursos da DRU no momento em que a economia mundial enfrenta uma crise. “Durante essa conversa, ela expressou a seguinte ideia: é bom não esquecer que estamos dentro de uma crise grave na economia mundial e, no cenário dessa crise, não podemos correr risco com relação à DRU”, relatou.
Ontem (29), o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), disse que governo iria apresentar uma proposta que viabilize a votação da Emenda 29 na próxima terça-feira (6). "Se houver um acordo de procedimento para a Emenda 29, haverá um acordo de procedimento para a votação da DRU", declarou Jucá.
O líder do PSDB, senador Álvaro Dias (PR), disse que espera, então, uma definição do governo sobre a Emenda 29. "Se o governo não concordar, vamos usar todos os expedientes para impedir a votação da DRU”.

Copa do Brasil muda em 2013 e terá times que disputarem a Libertadores


Além do anúncio de Ronaldo como homem-forte do Comitê de Organização Local da Copa de 2014, a CBF fará um outro anúncio importante na coletiva convocada para esta quinta-feira. A partir de 2013, a entidade vai investir no crescimento e na qualificação da Copa do Brasil. A competição deixará de ser disputada apenas no primeiro semestre, estendendo-se de março a novembro, e contará com a presença dos clubes brasileiros que disputarem a Taça Libertadores. Esses clubes entrarão na competição numa fase posterior, após o fim da competição continental.
Outra mudança ocorrerá no processo de classificação para a Copa Sul-Americana. A fase eliminatória brasileira deixará de existir. O Brasil enviará quatro representantes para a competição, e a escolha deles não será mais apenas pela classificação do Campeonato Brasileiro. Serão indicados os clubes que deixarem a Copa do Brasil antes do início da Sul-Americana, de acordo com a classificação do Brasileiro do ano anterior. Ou seja, os mais bem colocados no Brasileirão 2012 que deixarem precocemente a Copa do Brasil de 2013 terão a chance de entrar na competição da Conmebol.
A ideia da CBF é valorizar a Copa do Brasil, incluindo todos os melhores times do país. E evitar punir times por "sucesso", caso do Corinthians em 2011. Eliminado na Pré-Libertadores, o Timão não teve chance de disputar nem a Copa do Brasil nem a Sul-Americana, ao contrário de outros times que tiveram colocações piores no Brasileirão 2010. A previsão é que a nova Copa do Brasil deverá contar com algo entre 70 e 80 clubes.