segunda-feira, 12 de março de 2012

Viciada em gasolina, menina ingere 12 colheres de chá por dia: ‘Isso me faz bem


Para a maior parte das pessoas, apenas o cheiro de gasolina já é suficiente para causar sensação de enjoo. Mas para uma americana chamada Shannon, o combustível tem outro efeito. Personagem do programa "My Strange Addiction" (meu estranho vício, em português), da TV TLC, a garota aparece diante das câmeras bebendo o líquido no gargalo de um galão. "Mesmo me machucando, queimando minha garganta, isso me faz bem", disse ela, que afirma ingerir até 12 colheres de chá por dia do líquido. Segundo o "Mail Online", Shannon também tem o hábito de lamber a tampa do reservatório e, no ano passado, ela teria consumido mais de cinco litros do combustível.
As informações são do "Mail Online", que também ouviu o Departamento de Saúde de Nova York. Em nota, a organização afirmou que beber gasolina pode causar queimaduras, vômitos, diarreia e, em grandes quantidade, sonolência ou morte.
O episódio completo sobre o estranho caso de Shannon está previsto para ir ao ar neste domingo, nos Estados Unidos. O programa também mostrará outros vícios incomuns, como o de uma mulher que carrega uma cabeça de boneca para onde vai, e o de outra que cheira líquido de limpeza a cada 15 minutos.
A história de Shannon vem à tona dias depois de um homem da Carolina do Norte morrer após, acidentalmente, beber um frasco contendo gasolina e acender um cigarro, em seguida.
Extra Online

Campo Grande quer prefeito menos político


Pesquisa realizada pelo sociólogo e cientista político Alberto Carlos Almeida apontou que o eleitor campo-grandense tem perfil conservador e quer um prefeito com atuação mais administrativa do que política, uma espécie de "síndico de condomínio" que resolva por meio da administração municipal os problemas que afetam o dia-a-dia da população. O levantamento foi realizado com 400 pessoas no início de fevereiro a pedido do PT e os resultados irão auxiliar na estratégia de campanha do pré-candidato petista à prefeitura da Capital, deputado federal Vander Loubet (PT).
"Comparando com outros do Brasil, o eleitorado de Campo Grande é mais conservador, mas isso não impede uma renovação", avaliou o cientista Alberto Almeida, autor de pelo menos sete livros comportamento eleitoral — entre eles A Cabeça do Eleitor, publicado pela Editora Record em 2008. Além das preferências do eleitorado, a pesquisa apontou a saúde pública, segurança e questões relacionadas à infra-estrutura como alvo das principais reclamações da população.
Esses resultados foram apresentados ontem pela manhã à coordenação da campanha petista. Participaram da reunião cerca de 50 pessoas, incluindo Vander Loubet, seu coordenador de campanha, deputado federal Antonio Carlos Biffi (PT), e o senador Delcídio do Amaral (PT).
Conforme o cientista político, os dados coletados na Capital serão melhor analisados nas próximas semanas e servirão como ponto de partida na definição do posicionamento de campanha mais adequado para Vander ter chances de ir para o segundo turno e vencer as eleições municipais. "O principal objetivo da pesquisa foi entender os principais problemas do município, como o eleitorado vê tais problemas e quem seria o (candidato) mais capaz de resolvê-los"’, detalhou.

FHC, Lagos e González querem repensar respostas para a crise


Os ex-presidentes do Brasil Fernando Henrique Cardoso e do Chile Ricardo Lagos, acompanhados do ex-chefe de governo da Espanha Felipe González, defenderam neste sábado, em Caracas, o repensar de respostas para a crise econômica, principalmente na Europa, com maior regulação dos mercados, mas sem deixar de preservar os sistemas de coesão social.
Durante uma entrevista à imprensa na capital venezuelana, FHC disse que a Europa "olha apenas para um lado e dessa forma não poderá sair nunca" da situação, referindo-se às políticas de austeridade que estão sendo aplicadas para reduzir a dívida pública que incidem sobre as classes trabalhadoras, por exemplo, através da redução de salários ou do seguro-desemprego.
O velho continente necessita combinar "o controle do gasto público com o investimento social", acrescentou o ex-presidente, defendendo a estratégia que permitiu ao Brasil superar uma crise econômica durante seu mandato.
Os três ex-governantes alertaram para a política de austeridade e os cortes de benefícios sociais que vêm sendo feitos na Europa, ao mesmo tempo em que exortaram a América Latina a trabalhar junto para enfrentar a crise, com impacto em todo o planeta. Segundo o ex-presidente do governo espanhol Felipe González, "o grande erro na Europa é administrar mal o problema da dívida (pública). A situação está piorando por falta de decisão política", criticou, lamentando que os mercados, aos quais chamou "cassinos", sigam "desregulados" quatro anos depois da explosão da crise financeira mundial espalhada pelos Estados Unidos.
"Se a sociedade se faz à imagem e semelhança dos mercados, reproduz suas desigualdades", afirmou por sua vez o ex-presidente chileno Ricardo Lagos. Lagos felicitou-se de que a América Latina tenha se saído bem do impacto global trazido pela crise americana: "aprendemos com as experiências passadas, enfrentando a situação com um sistema financeiro mais bem regulado".
Os três líderes viajaram a Venezuela para participar de um simpósio sobre economia e aproveitaram sua estada no país para desejar "pronta recuperação" ao presidente Hugo Chávez, que convalesce, em Cuba, da cirurgia para extirpar um tumor canceroso.

PSDB pode deixar os cargos na administração de Nelsinho dia 20


Decidida a sair da sombra do PMDB na disputa pela sucessão da prefeitura da Capital, a cúpula do PSDB discute a possibilidade de deixar os cargos na administração do prefeito Nelsinho Trad (PMDB) a partir do próximo dia 20. Hoje, os tucanos comandam a Secretaria de Educação e a Funesp (Fundação Municipal de Esportes).
Desde 2006, Maria Cecilia Amendola da Motta dirige a secretaria de Educação e Carlos Alberto Assis, presidente municipal do partido, está à frente da Funesp. “O PSDB pode deixar os cargos dia 20”, avisou o presidente regional da sigla e pré-candidato a prefeito, deputado federal Reinaldo Azambuja.
Segundo ele, Maria Cecília e Carlos Alberto estão coordenando o processo para o partido deixar a administração de Nelsinho. A secretária de Educação confirmou ao Midiamax a possibilidade de sair da pasta na data. “Temos candidato a prefeito, temos o compromisso de deixar os cargos e realmente isso pode acontecer no próximo dia 20”, revelou.
Hoje à noite, inclusive, ela deverá se reunir com Carlos Alberto para aprofundar as discussões. Segundo Maria Cecília, a confirmação da saída do PSDB da prefeitura “depende de negociações partidárias”.
Indagada se as ditas “negociações” podem ameaçar a candidatura de Azambuja, a secretária de Educação fez questão de afastar a possibilidade. “São negociações com partidos”, emendou sem dar mais detalhes.
Maria Cecília admitiu “aperto no coração” no caso de confirmada sua saída da pasta, mas disse estar preparada. “Deixar o cargo já era previsto, é lógico que ver ficar para trás um trabalho de anos dói, mas sou partidária e estou consciente do projeto do PSDB para Campo Grande”, comentou.
Questionada se com ela sairão todos os indicados do PSDB das secretarias, Maria Cecília afirmou que a decisão caberá a Nelsinho. “O prefeito é quem decide quem fica e quem sai”, destacou. “É claro que isso dependerá de muita análise, até mesmo porque muitos cargos são técnicos, por isso, não dá para trocar do dia para a noite”, ponderou.
Puxão de orelha
No ano passado, diante de críticas de partidos da base aliada, o prefeito Nelsinho Trad ameaçou fazer uma limpa no primeiro escalão. Ele acabou recuando, depois de concluir que o “puxão de orelha” deu efeito.
Pela legislação eleitoral, as candidaturas serão confirmadas em junho, mês das convenções para homologar os nomes decididos a entrar na disputa. Neste sentido, inicialmente, as legendas teriam até esse prazo para deixar os cargos. 
Da base aliada do prefeito, também ameaça partir para o enfrentamento nas eleições de outubro o PPS, com a candidatura do vereador Athayde Nery, presidente regional do partido.

Pré-candidato, Edil deixa secretaria no fim do mês


Pré-candidato a vereador, o vice-prefeito Edil Albuquerque (PMDB) deixará o comando da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Turismo e do Agronegócio no fim do mês.
Ele seguirá determinação do prefeito Nelsinho Trad (PMDB) de todos os pré-candidatos e aliados saírem da administração até 31 de março, seis dias antes da data limite para quem disputar as eleições municipais abandonar cargos comissionados.
Antes de virar vice-prefeito, Edil presidiu a Câmara Municipal. Ele chegou a pleitear a vaga de candidato a prefeito do grupo do governador André Puccinelli (PMDB) e de Nelsinho Trad, mas acabou desistindo do embate.
Outro pré-candidato
No comando do IMPCG (Instituto Municipal de Previdência de Campo Grande), Cézar Galhardo (PPS) é outro pré-candidato a vereador que deve deixar o cargo no dia 31, segundo Nelsinho. De qualquer forma, ele teria que abandonar a chefia do instituto por conta do projeto de candidatura própria do vereador Athayde Nery (PPS).
Além dos pré-candidatos, o prefeito quer fora da administração os indicados de partidos aliados decididos a disputar a eleição.

Com candidatura própria, PPS deixará cargos dia 31


O PPS confirmou nesta segunda-feira (12) que deixará a administração do prefeito Nelsinho Trad (PMDB) no próximo dia 31 de março. Essa será a segunda legenda a abandonar o governo municipal de olho nas eleições deste ano. O primeiro deles foi o PSDB. Os tucanos, no entanto, devem ceder os cargos que ocupam já no dia 20.

Atualmente, o PPS é responsável pela Funsat (Fundação Social do Trabalho), Fundac (Fundação de Cultura Municipal) e o IMPCG (Instituto Municipal de Previdência de Campo Grande). Pré-candidato a prefeito da legenda, o vereador Athayde Nery acredita que a saída da administração ocorrerá de maneira tranquila. 

Deixam o governo de Nelsinho Trad a diretora-presidente da Funsat, Luiza Ribeiro, o presidente da Fundac, Roberto Figueiredo, e o presidente da IMPCG, Cézar Galhardo. Segundo Athayde, todos podem se lançar na disputa eleitoral como candidatos a vereador na chapa encabeçada pelo PPS. “Queremos ser essa terceira via para quem anda cansado dessa alternância entre PT e PMDB”, afirmou.

Athayde Nery voltou a pregar a renovação na política campo-grandense e revelou ter conversado com diversos partidos, entre eles o PSDB, DEM, PV, PCdoB, PSB, PHS e PMDB. “São partidos que temos uma aliança de longa data”, considerou.

Perguntado se o embate com o pré-candidato a prefeito pelo PSDB, Reinaldo Azambuja, poderia rachar o BDR (Bloco Democrático Reformista, composto pelo PSDB, PPS e DEM), o parlamentar comentou que não trabalhava com a possibilidade de reformular o grupo nestas eleições, a exemplo do que ocorreu em 2010.

De acordo com o Athayde Nery, a pré-candidatura do PPS na sucessão do prefeito Nelsinho Trad não representa uma “aventura” da sigla. “Já fizemos isso antes, não é nenhuma aventura”, enfatizou.
 
Com apenas um vereador na Câmara Municipal de Campo Grande, o PPS deve entrar na disputa com 35 pré-candidatos visando eleger de três a quatro parlamentares na próxima legislatura. 

Maioria dos estados descumpre piso nacional do magistério, mostra levantamento de sindicatos


Levantamento divulgado nesta segunda-feira (12) pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) aponta que 17 estados não cumprem o valor do piso nacional do magistério, definido em R$ 1.451 para 2012. Os dados foram repassados por sindicatos da categoria em cada unidade da Federação.
De acordo com a pesquisa, apenas São Paulo, Pernambuco, o Pará, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Goiás e o Distrito Federal pagam aos seus professores o piso nacional definido por lei. Aprovada em 2008, a Lei do Piso estabeleceu uma remuneração mínima que deve ser paga aos professores com formação em nível médio e que atuam em escola pública com jornada semanal de 40 horas.
Os dados dos sindicatos contradizem as informações divulgadas pelas secretarias de Educação. Levantamento feito pela Agência Brasil, com informações repassadas pelos governos estaduais, aponta um número menor de estados que ainda não cumprem o valor do piso para 2012: nove ao total.
Uma das divergências entre a categoria e os governos estaduais é o entendimento do conceito de piso. De acordo com a lei, o valor do piso refere-se apenas ao vencimento inicial e não pode incluir na conta outras gratificações que compõem a remuneração total. Segundo os sindicatos, algumas secretarias de Educação estão divulgando valores que não se referem ao piso, mas à remuneração total.
A CNTE também identificou, no levantamento, quais estados cumprem outro dispositivo da Lei do Piso que determina que um terço da jornada do professor deverá ser reservada para atividades extraclasse. Isso significa que o profissional teria que cumprir apenas 66% da sua carga horária em sala de aula. O restante do tempo seria dedicado a atividades como planejamento de aulas, correção de provas e cursos de formação.
Segundo a entidade, 18 estados ainda descumprem essa determinação. Apenas o Acre, Amapá, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, a Paraíba, Rondônia, Sergipe seguem a regra sobre a reserva de jornada para atividades extraclasse.

Mais de 30 mil escolas vão ter aula em tempo integral este ano, diz presidenta


A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (12) que mais de 30 mil escolas em todo o país vão ter aula em tempo integral ainda em 2012. Segundo ela, o Programa Mais Educação, que oferece atividades em tempo integral aos estudantes do 1º ao 9º ano, deve beneficiar 5 milhões de estudantes em todo o país – inclusive em escolas rurais.
“O Programa Mais Educação é responsável por uma grande transformação que já estamos fazendo em 15 mil escolas do ensino fundamental de todo o país. Hoje, 2,8 milhões de estudantes do 1º ao 9º ano já ficam na escola o dia todo. Eles participam de atividades orientadas, que vão desde o acompanhamento das tarefas escolares até a prática de esportes, aulas de arte e informática”, explicou.
No programa semanal Café com a Presidenta, Dilma ressaltou que a meta de 30 mil escolas com ensino fundamental em tempo integral era esperada para 2014 e que o novo número definido para o último ano de governo passou a ser de 60 mil escolas integradas ao Mais Educação.
“Elas [as crianças] ficam na escola, no mínimo, sete horas por dia. Lá, recebem um lanche pela manhã, almoçam e depois, à tarde, fazem novo lanche. E o que é importante: têm reforço em matemática, português, ciências, praticam esportes, têm aula de arte e ainda fazem informática”, explicou.
O Ministério da Educação está com inscrições abertas até o próximo dia 30 para novas adesões das prefeituras ao Mais Educação. Ao todo, o governo deve investir R$ 1,4 bilhão este ano no programa. Têm prioridade escolas onde estudam beneficiários do Bolsa Família e também as que tiveram baixa avaliação no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).
“As atividades complementares podem contribuir muito para melhorar a qualidade da educação das nossas crianças”, disse a presidenta. “É uma forma de superar desigualdades, permitir que todas as crianças tenham uma boa educação e acesso a atividades que serão muito importantes para o seu futuro”, concluiu.