sexta-feira, 9 de março de 2012

PTN se reorganiza na Capital e no interior para disputar eleições e deixar de ser nanico


Com o objetivo de disputar as eleições municipais deste ano, o PTN se reorganiza em Campo Grande e no interior do Estado, fortalecendo os seus diretórios para lançar o maior número possível de candidatos a vereador e a prefeitos em Mato Grosso do Sul.
Para atingir suas metas de crescimento, o partido renovou a diretoria da executiva regional. A missão é tornar o PTN um partido competitivo deixando de ser uma legenda inexpressiva, e assim como outros pequenos partidos, deixar de ser conhecido como ‘negociável’.
Nesse contexto, respaldado pela direção nacional da legenda, o empresário Claudio Sertão assumiu a presidência do diretório regional do PTN em setembro de 2011 e, desde então, tem trabalhado a fim de dar condições aos seus filiados e pré-candidatos para apresentar propostas diferenciadas à população sul-mato-grossense.
Claudio Sertão visitou cidades das regiões norte, leste e conesul do Estado, onde recebeu a garantia de que pelo menos candidatos a vereadores serão lançados pela sigla nesses municípios. A hipótese de lançar candidaturas próprias para prefeito não foi descartada por Sertão.
“Nosso primeiro passo é fortalecer a militância e valorizar as pessoas, para tanto estamos capacitando nossos pré-candidatos. A equipe de comunicação do PTN, juntamente com outros profissionais, está ministrando cursos de mídia training, postura e oratória para prepará-los rumo à eleição”, enfatizou Claudio Sertão.

Carta aos pais e às mães


“Se a educação sozinha não pode transformar a
sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda”.
Paulo Freire



Em defesa dessa educação, que transforma nossa sociedade para melhor, é que nós, educadores
em Mato Grosso do Sul, vamos paralisar as atividades nas escolas públicas nos dias
14, 15 e 16 de março.
Nossa luta é também a de todos que reconhecem nos profissionais em educação pessoas
importantes e decisivas para a formação de nossas crianças e adolescentes. Para que eles
se tornem cidadãos mais éticos, justos e comprometidos com as causas sociais.
Contamos com a compreensão e o apoio de vocês, pais e mães de nossos estudantes, porque
lutamos pela mesma causa – a educação pública de qualidade. Para isso, são necessários
investimentos, infraestrutura adequada, salários dignos, valorização dos profissionais
em educação. É necessária vontade política.
Nossa luta é para o cumprimento da lei! A Lei do Piso Salarial Profissional Nacional vem
sendo desrespeitada em Mato Grosso do Sul pelos gestores, que deveriam zelar pela educação
pública. Também lutamos pela destinação de 1/3 da jornada semanal dos professores
para atividades de planejamento, o que também está previsto na Lei do Piso.
E mais: lutamos para que 10% do Produto Interno Bruto (PIB) do país sejam destinados às
ações na área da educação; e que os educadores finalmente possam ter um Plano de Cargos
e Carreira, garantindo assim, a quem dedicou a vida a ensinar, uma aposentadoria mais
justa e digna.
Contamos com vocês. No dia 14 de março, teremos diversas atividades nos municípios,
como panfletagens, passeatas e assembleias. No dia 15, em Campo Grande, haverá passeata
e homenagem às prefeituras que destinaram 1/3 da jornada dos educadores para as atividades
de planejamento. No dia 16, os profissionais em todo o Estado debaterão questões
relacionadas ao Plano Nacional da Educação (PNE).
Para a educação melhorar, vamos parar.
Essa luta é nossa. Essa luta é de

Fetems faz campanha pela greve nas mídias socias


A diretoria da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) lançou nesta quinta-feira (8) uma campanha de mobilização da greve nacional nas redes sociais, com virais e vídeos com as falas dos presidentes da Federação e da CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) e sobre o Plano Nacional de Educação e suas 20 metas.
O presidente da entidade, Roberto Magno Botareli Cesar, ressalta a importância dos trabalhadores em educação ocuparem a mídia neste momento, principalmente um espaço democrático como a internet. “A nossa Confederação deliberou e em Mato Grosso do Sul estamos cumprindo o nosso papel de utilizar todas as ferramentas possíveis para mobilizar os trabalhadores e conscientizar a sociedade da nossa luta em prol da educação pública de qualidade, principalmente a internet que é um meio de comunicação democrático e permite que todos interajam e opinem”, afirma.
Roberto ainda solicitou que os trabalhadores em educação que tiverem acesso a internet e a todos que apóiam a campanha que ajudem e divulguem a campanha. “Pedimos que todos somem conosco nesta luta, divulguem, participem e comentem nas redes sociais a nossa campanha de mobilização da greve nacional”, conclui.

PT traz à Capital renomado cientista político para discutir estratégias de campanha


Alberto Carlos Almeida, sociólogo e cientista político, autor dos livros ‘A Cabeça do Brasileiro’ e ‘A Cabeça do Eleitor’, estará neste sábado (10) em Campo Grande para discutir estratégia de campanha do deputado federal Vander Loubet, pré-candidato do PT a prefeito da Capital.
Ao lançar o livro, ‘A Cabeça do Brasileiro’, no qual defendia que a elite brasileira é menos preconceituosa, menos estatizante e tem valores sociais mais sólidos do que a parcela formada pelos brasileiros menos escolarizados, o cientista político causou muita polêmica. Agora, com seu novo livro, ‘A Cabeça do Eleitor’, que será lançado na próxima semana, o sociólogo se arrisca a provocar ainda mais o que falar.
Com base na análise de 150 eleições – municipais, estaduais e presidenciais –, Almeida analisa a lógica que orienta a escolha de um candidato por parte do eleitor brasileiro. E chega à conclusão de que essa lógica é bem mais simples do que se poderia supor: o brasileiro vota a favor do governo ou do candidato do governo se considera que sua vida está boa ou melhorou. E vota no candidato da oposição se considera que ela está ruim ou piorou.
Corrupção não conta
Questões como ética, corrupção, separação entre o público e o privado não entram nessa conta. "O eleitorado, sobretudo o de baixa renda, vota em função de suas necessidades imediatas e da satisfação dessas necessidades", concorda o sociólogo Demétrio Magnoli.
No livro, Almeida enumera os cinco fatores que, segundo ele, compõem a lógica "simples, direta e pragmática" que orienta o voto do eleitor brasileiro. O primeiro deles, e, de longe, o mais importante, é aquele que o autor chama de "avaliação do governo".
O livro mostra que, em todas as eleições presidenciais realizadas no Brasil após o regime militar, os índices de avaliação do governo – tanto positivos quanto negativos – tiveram relação direta com o resultado do pleito. "No caso de governos bem avaliados, o que ocorre é que o eleitor, satisfeito com a gestão em curso, não quer correr riscos", explica Almeida. "Assim, tende a votar no candidato do governo ou no nome que disputa a reeleição."
O contrário é igualmente verdadeiro, como mostram alguns dos resultados eleitorais que o sociólogo analisa. Em setembro de 1989, por exemplo, às vésperas da eleição que escolheria o sucessor de José Sarney, apenas 5% da população considerava seu governo ótimo ou bom. Resultado: os candidatos que chegaram ao segundo turno (Fernando Collor e Lula) eram de oposição.
Numa situação em que a maioria da população avalia mal a administração em curso, portanto, é muito mais provável que vença o candidato que se colocou claramente na oposição do que aquele que ficou "sem identidade", ou em cima do muro.
(Com assessoria)

Estamos fechados com o Azambuja, ratifica Assis sobre assédio do PMDB


O presidente municipal do PSDB, Carlos Alberto Assis, ratificou hoje o projeto de o partido sair da sombra do PMDB no Estado e partir para o enfrentamento na corrida pela sucessão da Prefeitura de Campo Grande, com a candidatura do deputado federal Reinaldo Azambuja. “Estamos fechados com o Reinaldo”, disse o dirigente tucano.
Desde o lançamento da pré-candidatura do deputado federal Edson Giroto (PMDB) a prefeito da Capital, o PMDB vem assediando os tucanos para manter o “casamento” de anos com o tradicional parceiro. Giroto, inclusive, abriu a negociação para o PSDB indicar seu vice.
“Nós mantemos a candidatura do Reinaldo”, reiterou Assis. Para ele, é natural o assédio dos partidos. “O momento é de conversações e política é a arte de dialogar”, explicou. “Mas, até agora, ninguém do PMDB me procurou”, acrescentou.
Indagado sobre a corrida do PSDB por aliados, o dirigente demonstrou empolgação com as articulações com o DEM e o PPS, aliados dos tucanos na esfera nacional.

Na presença de Aécio, Azambuja dá largada à pré-campanha dia 19 de abril


O senador Aécio Neves (PSDB-MG) confirmou ontem (7) ao deputado federal e pré-candidato a prefeito, Reinaldo Azambuja (PSDB), visita a Campo Grande no dia 19 de abril. Na data, os tucanos planejam mobilizar toda a militância para mostrar força rumo à disputa pela sucessão da prefeitura da Capital.
“Conversamos ontem e ficou pré-agendado a visita do Aécio no dia 19 de abril”, anunciou Azambuja. No mesmo dia, o senador aproveitará para passar por Cuiabá. A estrela tucana está de olho na sucessão presidencial em, 2014, por isso, está empenhado em eleger o maior número possível de prefeito nas eleições deste ano.
Segundo Azambuja, Aécio participará da rodada de seminários “Pensando Campo Grande”. Nas reuniões, os tucanos ouvem as principais reivindicações da população campo-grandense e, com base no material, vão elaborar o plano de governo para administrar o município.
Aécio também conversará com os 33 pré-candidatos a prefeito pelo PSDB e postulantes a vaga de vereador. O plano é usar a passagem do senador para tirar fotos a serem aproveitadas como material de campanha.
Sem casamento
Sobre o assédio do PMDB, Azambuja avisou que “dessa vez não vai dar casamento porque o PSDB tem candidato”. Segundo ele, as conversas não vão passar da fase de “namoro”. “Faz parte do jogo um partido assediar o outro”, ponderou.
O pré-candidato observou ainda ser mais fácil para o PMDB atrair aliados por comandar a prefeitura da Capital e o Governo do Estado. “Quem tem a máquina na mão tem muito mais a oferecer”, explicou. Mesmo assim, Azambuja está confiante na possibilidade de conquistar o apoio do DEM.

Azambuja deve se afastar da direção do PSDB para tocar campanha na Capital


Pré-candidato a prefeito da Capital, o deputado federal Reinaldo Azambuja deverá se afastar, provisoriamente, da presidência regional do PSDB para tocar sua campanha em Campo Grande. Em seu lugar, o vice-presidente, deputado estadual Márcio Monteiro, assumirá o comando do partido no período eleitoral. Ele terá a missão de liderar a campanha de pelo menos outros 32 pré-candidatos tucanos.
“Possivelmente vou me afastar da presidência e o Márcio assumirá”, informou Azambuja. Ele reconheceu ser complicado conciliar a corrida por votos na Capital com o auxílio aos demais pré-candidatos a prefeito pelo PSDB.
Indagado sobre a possibilidade, Monteiro avaliou não ser necessário transmitir o cargo oficialmente. “Não vejo necessidade, pois a atribuição do vice é justamente substituir o titular em qualquer caso de necessidade”, comentou. Ele, no entanto, revelou-se totalmente disposto a colaborar. “Me sinto bem a vontade para ajudar”, destacou.
O deputado estadual, inclusive, contou já estar atuando neste sentido. “Frequentemente, venho conversando com os nossos 33 pré-candidatos a prefeito”, afirmou. “Também tem o pessoal que disputará vaga de vereador. Quero contribuir com eles também”, finalizou.

Direção nacional do DEM pode intervir na Capital e determinar aliança com o PSDB


Aliados de primeira hora em nível nacional, DEM e PSDB planejam caminhar juntos na disputa de municípios estratégicos nas eleições de outubro. Os tucanos estão dispostos a abrir mão de candidatura própria em algumas cidades em troca do apoio em outras.
Descartado do grupo do governador André Puccinelli (PMDB) e do prefeito Nelsinho Trad (PMDB), a princípio, acabou o projeto do deputado federal Luiz Henrique Mandetta (DEM) disputar a prefeitura da Capital, abrindo caminho para o também deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB) lutar pelo apoio dos democratas em Campo Grande.
Por ser ligado a Nelsinho, inicialmente, Mandetta anunciou a probabilidade de apoiar o deputado federal Edson Giroto (PDMB) na batalha eleitoral. Da mesma forma, pretende caminhar o vereador Airton Saraiva (DEM), presidente municipal do partido. Por outro lado, o presidente regional da sigla, deputado estadual Zé Teixeira, sinaliza preferência por Azambuja. Diante do impasse, Teixeira deverá acionar a direção nacional para acabar com o impasse.
Ao mesmo tempo, o pré-candidato tucano mantém conversas com Mandetta e com outras lideranças do DEM, respaldado pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG) e pelo presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra. “A direção nacional do DEM tem interesse na aliança conosco”, destacou Azambuja. Segundo ele, os tucanos já abriram mão de candidatura própria em Salvador para apoiar candidato democrata.
Sem traição
Indagado sobre a preocupação de Mandetta em manter parceria com Nelsinho Trad, Azambuja descartou traição. “Nós ajudamos o prefeito a se eleger”, frisou. “Além disso, o Nelsinho precisa ficar atento e não jogar todos os ovos em uma única cesta. Assim o risco de errar é maior”, alertou sobre o apoio exclusivo à candidatura de Giroto.