Mais escolado e prometendo não repetir os erros cometidos durante os 8 anos consecutivos que governou o Mato Grosso do Sul, José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT, está de volta ao cenário político-partidário do Estado. "Foi uma ótima parada esses 4 anos, sem disputar cargos públicos. Nesse período, concluí meu curso de direito na Universidade Católica Dom Bosco e fiquei fazendo a defesa de acusações, entre elas mais de uma dúzia de processos armados pelos meus inimigos. Agora eu quero ser governador novamente".
Voltou de cavanhaque e bigode, desprezando a barba bem feita mantida enquanto governador . "Desta vez meus inimigos devem estar mordendo a própria língua. O governador Puccinelli, que eles defenderam tanto em meio a tantas acusações contra mim e algumas nem sei lá de que, ainda não foi preso porque tem imunidade política. Vinte dos 24 deputados da Assembleia Legislativa votaram contra o pedido de licença do STJ para processá-lo".
Processos. A maioria dos processos contra o ex-governador Zeca do PT que chegaram ao Poder Judiciário é sobre o uso indevido de aproximadamente R$ 180 milhões, destinados à publicidade oficial do governo do Estado. O Ministério Público Estadual arrolou nas provas faturas, notas fiscais, registros fictícios de credores e empresas fantasmas e, além disso, mais R$ 30 milhões distribuídos para 33 pessoas, entre elas políticos e empresários, que poderiam prejudicar seu governo.
"Eu não vou ficar com o dedo em riste, apontando as irregularidades do atual governo, para fazer minha campanha política. Vou trabalhar com o que tenho demais evidente, minha inocência em relação às acusações e o trabalho que o PT fez e vem fazendo no MS. Aliás, e a bem da verdade, o Puccinelli tem a obrigação moral de apoiar a Dilma, porque o governo Lula injetou nesses quatro anos do mandato Puccinelli um total igual ou até superior a R$ 8 bilhões. Ele fica aí, fazendo festa com Minha Casa, Minha Vida e até entrega de geladeiras, entre outros programas sociais do governo federal".
Zeca do PT explicou que está visitando todos os municípios do Estado e conversando com correligionários sobre comportamento de cada líder petista, diante das acusações que sofreu. "O povo sabe de tudo isso e como encarar essa situação em benefício do PT. Eu já recebi apoio dos líderes de um dos maiores movimentos representativo pela reforma agrária."
terça-feira, 11 de maio de 2010
Rochedo: Transportador de carvão ilegal vai pagar multa de R$ 3.600,00
Policiais Militares Ambientais de Rio Negro, em fiscalização do município de Rochedo, na Rodovia MS 244 abordaram um caminhão com uma carga de 12 m³ de carvão que era transportada sem DOF (Documento de Origem Florestal), que é o registro ambiental para o transporte de qualquer produto da flora.
Gilson Mineiro de Souza, responsável pela carga, residente em Aquidauana, foi autuado administrativamente e recebeu multa de R$ 3.600,00.
O carvão foi apreendido e encaminhado, juntamente com o autuado, para a delegacia de Polícia Civil de Rochedo, para que ele pudesse responder pelo crime. Se condenado, poderá pegar pena de 06 meses a 01 ano de detenção.
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Gilson Mineiro de Souza, responsável pela carga, residente em Aquidauana, foi autuado administrativamente e recebeu multa de R$ 3.600,00.
O carvão foi apreendido e encaminhado, juntamente com o autuado, para a delegacia de Polícia Civil de Rochedo, para que ele pudesse responder pelo crime. Se condenado, poderá pegar pena de 06 meses a 01 ano de detenção.
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Câmara conclui votação de projeto contra "ficha suja"
Depois de adiamentos e flexibilizações, os deputados concluíram na noite desta terça-feira a votação do projeto que proíbe o registro de candidatura de políticos com problemas com a Justiça. Agora, a proposta será analisada pelo Senado.
Um acordo entre os líderes partidários permitiu que todos os destaques fossem rejeitados. Pelo texto, ficam inelegíveis os condenados por decisão colegiada da Justiça (por mais de um juiz), mas estabelece o chamado efeito suspensivo, também em caráter colegiado.
O mecanismo permite ainda um recurso a outro órgão colegiado de uma instância superior para que se obtenha uma espécie de "autorização" para o registro da candidatura.
As novas regras também ampliam o período de inelegibilidade de três para oito anos.
Os destaques que desfiguravam o texto-base haviam sido derrubados na semana passada. Alguns deles modificavam por completo a proposta porque previam a manutenção das regras atuais, em que um político não pode se candidatar apenas se tiver sido condenado em processo em que não cabem mais recursos.
O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, autor do projeto de iniciativa popular que contou com 1,6 milhão de assinaturas e foi apresentado em setembro do ano passado, comemorou o resultado. A proposta original queria vetar a candidatura de políticos com condenação de um juiz de primeira instância.
Agora o objetivo é intensificar a pressão no Senado para que a proposta tramite rapidamente e tenha validade para as eleições deste ano. A aplicação do ficha limpa para o pleito de outubro é polêmico.
Os favoráveis argumentam que, caso o projeto seja sancionado pelo presidente Lula antes das convenções partidárias, que definem os candidatos, as novas regras poderão ser aplicadas. Para os contrários, a proposta teria de ter sido aprovada no ano passado.
Um acordo entre os líderes partidários permitiu que todos os destaques fossem rejeitados. Pelo texto, ficam inelegíveis os condenados por decisão colegiada da Justiça (por mais de um juiz), mas estabelece o chamado efeito suspensivo, também em caráter colegiado.
O mecanismo permite ainda um recurso a outro órgão colegiado de uma instância superior para que se obtenha uma espécie de "autorização" para o registro da candidatura.
As novas regras também ampliam o período de inelegibilidade de três para oito anos.
Os destaques que desfiguravam o texto-base haviam sido derrubados na semana passada. Alguns deles modificavam por completo a proposta porque previam a manutenção das regras atuais, em que um político não pode se candidatar apenas se tiver sido condenado em processo em que não cabem mais recursos.
O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, autor do projeto de iniciativa popular que contou com 1,6 milhão de assinaturas e foi apresentado em setembro do ano passado, comemorou o resultado. A proposta original queria vetar a candidatura de políticos com condenação de um juiz de primeira instância.
Agora o objetivo é intensificar a pressão no Senado para que a proposta tramite rapidamente e tenha validade para as eleições deste ano. A aplicação do ficha limpa para o pleito de outubro é polêmico.
Os favoráveis argumentam que, caso o projeto seja sancionado pelo presidente Lula antes das convenções partidárias, que definem os candidatos, as novas regras poderão ser aplicadas. Para os contrários, a proposta teria de ter sido aprovada no ano passado.
Deputado do PT levanta outra suspeita de propaganda eleitoral antecipada de Puccinelli
Uma semana após a bancada petista ter exibido no plenário da Assembleia Legislativa uma agenda didática, produzida pelo Detran-MS, órgão estadual, impressa com uma fotografia do governador André Puccinelli, do PMDB, o deputado Paulo Duarte, do PT, levantou nova suspeita de prática de campanha antecipada do peemedebista, candidato à reeleição. O governo de Puccinelli teria confeccionado um calendário com datas de início das obras do MS Forte, uma espécie de PAC regional, e distribuído nas prefeituras aliadas.
Na sessão da Assembleia de hoje o petista entrou com requerimento pedindo que o governo de André Puccinelli, do PMDB, detalhe datas, gastos, previsão de início e de entrega das obras incluídas no MS Forte, programa anunciado no passado, orçado em R$ 3 bilhões que, segundo o governo deve favorecer dezenas de municípios sul-mato-grossenses.
O parlamentar disse ter visto um calendário confeccionado como aquelas conhecidas folhinhas de datas expostas em paredes ou mesas de escritórios. O publicado, segundo o petista, estaria sendo distribuído nas prefeituras e nele aparecem as datas das obras do MS Forte.
Para Duarte, a folhinha é um meio de o governador, candidato à reeleição, antecipar sua campanha eleitoral. O deputado desconfia ainda que “informações enganosas” apareçam no calendário, já que algumas obras do MS Forte, segundo ele, nem sequer saíram do papel.
“Como pode alguém lançar um calendário quase no meio do ano. E o que sabemos desse programa, apenas boatos. Quanto de recurso federal ou estadual tem sido aplicado. O assunto é tratado como se a gestão pública fosse uma brincadeirinha”, protestou Paulo Duarte.
Além de pedir informações à Assembleia Legislativa, o deputado disse que vai encaminhar a denúncia acerca da produção do calendário ao MPF (Ministério Publico Federal), onde ele disse já ter protocolado a denúncia sobre as agendas do Detran.
A base aliada à Puccinelli ainda não se manifestou quanto ao questionamento de Duarte.
Na sessão da Assembleia de hoje o petista entrou com requerimento pedindo que o governo de André Puccinelli, do PMDB, detalhe datas, gastos, previsão de início e de entrega das obras incluídas no MS Forte, programa anunciado no passado, orçado em R$ 3 bilhões que, segundo o governo deve favorecer dezenas de municípios sul-mato-grossenses.
O parlamentar disse ter visto um calendário confeccionado como aquelas conhecidas folhinhas de datas expostas em paredes ou mesas de escritórios. O publicado, segundo o petista, estaria sendo distribuído nas prefeituras e nele aparecem as datas das obras do MS Forte.
Para Duarte, a folhinha é um meio de o governador, candidato à reeleição, antecipar sua campanha eleitoral. O deputado desconfia ainda que “informações enganosas” apareçam no calendário, já que algumas obras do MS Forte, segundo ele, nem sequer saíram do papel.
“Como pode alguém lançar um calendário quase no meio do ano. E o que sabemos desse programa, apenas boatos. Quanto de recurso federal ou estadual tem sido aplicado. O assunto é tratado como se a gestão pública fosse uma brincadeirinha”, protestou Paulo Duarte.
Além de pedir informações à Assembleia Legislativa, o deputado disse que vai encaminhar a denúncia acerca da produção do calendário ao MPF (Ministério Publico Federal), onde ele disse já ter protocolado a denúncia sobre as agendas do Detran.
A base aliada à Puccinelli ainda não se manifestou quanto ao questionamento de Duarte.
Zeca cita cinco nomes e pode definir vice na sexta-feira em Dourados
O pré-candidato ao governo do Estado Zeca do PT reiterou que prefere um vice de Dourados, considerando o “peso político e a importância econômica”. Em entrevista à rádio Grande FM, na manhã desta terça-feira (11), Zeca disse que Dourados foi “enxotada” da chapa do atual governador, André Puccinelli (PMDB), que não acomoda a postulação do atual vice-governador Murilo Zauith (DEM) ao Senado. O locutor indagou se o vereador José Carlos Cimatti (PSB) ou o presidente da Cassems (Caixa de Assistência dos Servidores) Lauro Davi seriam “bons nomes” para vice. Zeca disse que sim, e acrescentou outros três nomes à lista: o ex-deputado Humberto Teixeira (PDT), o ex-prefeito José Elias Moreira e o professor Cláudio Freire (PSB), que já foi candidato a governador em 2002.
O pré-candidato deu duas dicas: prefere que seu companheiro de chapa seja de um partido “ainda não contemplado” na chapa. “O PT já tem eu e o Delcídio, o PDT tem o Dagoberto para o Senado. Portanto, no arco de alianças que estamos construindo, temos o PSB, o PV, o PCdoB, vamos buscar um nome que represente Dourados, talvez um nome do agronegócio”.
O anúncio pode sair já na sexta-feira. Zeca informou que viaja ao Rio de Janeiro, hoje, onde se reúne com empresários; à noite vai a Brasília para contatos com lideranças políticas, passa o dia da quarta-feira na Capital federal, e retorna a Campo Grande. Na quinta-feira viaja a Dourados para uma série de encontros com políticos e representantes de segmentos organizados.
“Vamos passar o dia em contatos, conversando com o ex-deputado João Grandão, o prefeito Tetila, o Zé Elias, o vereador Dirceu Longhi, Humberto Teixeira, pesquisando, sentindo, sondando. Quero me reunir também com a Associação Comercial, falar de minhas propostas. Estou propondo desmembrar a Seprotur, que eu criei, e criar a Secretaria do Agronegócio, da Indústria e Comércio e do Turismo. Também estou propondo reduzir o ICMS do combustível, acabar com o terror fiscal que voltou com o PMDB e rever o ICMS garantido.”
Zeca reafirmou que não vê problema em palanque duplo para Dilma Rousseff (um do PT e outro do PMDB) no Estado, embora não acredite que isso aconteça. Com relação ao suposto apoio do prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad, à candidata do PT à Presidência, Zeca acredita que seja uma “grande jogada”.
“Ele [André] usa o prefeito Nelsinho para dizer, olha, uma parte do PMDB apóia a Dilma aqui, então o Lula não pode vir aqui. Enquanto isso ele faz acordo com o PSDB, o DEM e o PPS. Já levei esse intento à direção do PT, espero que o presidente Lula esteja aqui, porque temos todas as chances de vencer, de governar com pluralidade”, finalizou.
O pré-candidato deu duas dicas: prefere que seu companheiro de chapa seja de um partido “ainda não contemplado” na chapa. “O PT já tem eu e o Delcídio, o PDT tem o Dagoberto para o Senado. Portanto, no arco de alianças que estamos construindo, temos o PSB, o PV, o PCdoB, vamos buscar um nome que represente Dourados, talvez um nome do agronegócio”.
O anúncio pode sair já na sexta-feira. Zeca informou que viaja ao Rio de Janeiro, hoje, onde se reúne com empresários; à noite vai a Brasília para contatos com lideranças políticas, passa o dia da quarta-feira na Capital federal, e retorna a Campo Grande. Na quinta-feira viaja a Dourados para uma série de encontros com políticos e representantes de segmentos organizados.
“Vamos passar o dia em contatos, conversando com o ex-deputado João Grandão, o prefeito Tetila, o Zé Elias, o vereador Dirceu Longhi, Humberto Teixeira, pesquisando, sentindo, sondando. Quero me reunir também com a Associação Comercial, falar de minhas propostas. Estou propondo desmembrar a Seprotur, que eu criei, e criar a Secretaria do Agronegócio, da Indústria e Comércio e do Turismo. Também estou propondo reduzir o ICMS do combustível, acabar com o terror fiscal que voltou com o PMDB e rever o ICMS garantido.”
Zeca reafirmou que não vê problema em palanque duplo para Dilma Rousseff (um do PT e outro do PMDB) no Estado, embora não acredite que isso aconteça. Com relação ao suposto apoio do prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad, à candidata do PT à Presidência, Zeca acredita que seja uma “grande jogada”.
“Ele [André] usa o prefeito Nelsinho para dizer, olha, uma parte do PMDB apóia a Dilma aqui, então o Lula não pode vir aqui. Enquanto isso ele faz acordo com o PSDB, o DEM e o PPS. Já levei esse intento à direção do PT, espero que o presidente Lula esteja aqui, porque temos todas as chances de vencer, de governar com pluralidade”, finalizou.
Dezoito deputados não comparecem a abertura da sessão na Assembleia
A Assembleia Legislativa, durante sessão desta terça-feira (11), está esvaziada. Pelo menos o começo dos trabalhos (9h19) demonstrou isso.
Dezoito deputados estaduais não compareceram ao início da sessão. São eles: Akira Otsubo; Celina Jallad (licença médica); Jerson Domingos; Marquinhos Trad; Carlos Marun; Professor Rinaldo; Reinaldo Azambuja; Ary Rigo; Onevan de Matos; Pedro Kemp; Pedro Teruel; Paulo Duarte; Antonio Carlos Arroyo; Londres Machado; Paulo Corrêa; Zé Teixeira; Antonio Carlos Braga; Coronel Ivan; Paulo Duarte.
Os dois últimos participaram no horário da abertura da sessão, da solenidade do PróJovem Trabalhador, no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo.
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Dezoito deputados estaduais não compareceram ao início da sessão. São eles: Akira Otsubo; Celina Jallad (licença médica); Jerson Domingos; Marquinhos Trad; Carlos Marun; Professor Rinaldo; Reinaldo Azambuja; Ary Rigo; Onevan de Matos; Pedro Kemp; Pedro Teruel; Paulo Duarte; Antonio Carlos Arroyo; Londres Machado; Paulo Corrêa; Zé Teixeira; Antonio Carlos Braga; Coronel Ivan; Paulo Duarte.
Os dois últimos participaram no horário da abertura da sessão, da solenidade do PróJovem Trabalhador, no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo.
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AGENDA DO DETRAN CAUSA BATE BOCA
O valor exato das 324 mil agendas produzidas pelo Detran-MS, pagas com o dinheiro público, distribuídas em escolas estaduais, ainda é um mistério e parece ter virado assunto obrigatório desde a semana passada nas sessões da Assembléia Legislativa, quando o deputado do PT, Pedro Kemp, levantou suspeitas de superfaturamento na impressão do material didático.
Cálculo apurado pelo petista sustentado por uma nota de remessa da agenda presume que cada livrinho teria custado R$ 56,00 enquanto o preço médio variaria entre R$ 6,00 e R$ 7,00.
Na sessão desta terça-feira, o deputado Marun disse que o papel mostrado por Kemp poderia ser falso e que ele pode ser induzido ao erro. "Olhem aqui, está montado", disse exibindo a nota de remessa. Isso irritou o petista. O peemedebista pediu ao colega que ele leve à sessão a nota original, não a cópia da remessa das agendas.
"Traga a original. Eu estou pedindo a orginal. Com esta aqui eu nada posso aferir", apelou Marun. “Está com o seu o governo [original], peça a ele”, retrucou o petista. "Eu confio plenamente na pessoa que me enviou a nota", assegurou. "Agora, você é que vai ter que provar que o documento é falso", completou Kemp. Contudo, Marun insistiu na cobrança.
Kemp disse estranhar a "celeuma da base aliada". Ele afirma não ter feito qualquer acusação ao governo, mas apenas um questionamento, como é sua função parlamentar. "Ele [governador] já falou que vai me interpelar judicialmente. Daqui a pouco, vai me crudificar só porque eu perguntei porque é que o valor das notas de remessa são diferentes das notas fiscais", reclamou.
Pedro Kemp denunciou o suposto superfaturamento por meio de uma nota de remessa que disse ter recebido de um diretor de escola do interior do Estado. Número inserido no papel indica que cada agenda teria custado R$ 56,00. A denúncia provocou reação imediata dos deputados aliados de Puccinelli.
O preço apresentado foi de R$ 7.48, segundo as justificativas da base aliada. Ocorre que outros parlamentares, também parceiros de Puccinelli, apresentaram números desiguais: que a peça didática teria custado R$ 6.03, R$ 6,66, R$ 7,48. O calculo do próprio governador difere da dos revelados pelos colegas: ele disse que cada agenda custou ao governo R$ 7,07.
A variação decorre do fato de as agendas serem produzidas em lotes e por agências de publicidade diferentes. Contudo, não se encontra explicação para o questionamento inicial: a diferença de preço entre as notas de remessa e as notas fiscais.
Marun disse ainda que a nota de remessa, papel que sustentou a denúncia, não é um documento. Contudo, o petista quer saber, então, a razão da diferença dos números entre a nota de remessa e a nota fiscal.
Ainda na sessão de hoje, o deputado Zé Teixeira, do DEM, mostrou uma outra nota de remessa indicando que a agenda custou R$ 56,00. Parceiro de Puccinelli, Teixeira acredita em erro, não em superfaturamento. A nota mostrada pelo democrata refere-se a um lote de agendas distribuídas numa escola da cidade de Caarapó.
Pedro Kemp disse ainda que não vai entregar o original da nota de remessa solicitada por Marun para preservar o nome do diretor que o forneceu o papel que levantou suspeita de superfaturamento.
Publicidade
O debate de hoje sobre o preço das agendas partiu espontaneamente de Carlos Marun. Os deputados do PT suspeitam que a insistência dos governistas em discutir preços com o uso das notas fiscais seja uma estratégia para desviar da possível campanha eleitoral ou pessoal do governador André Puccinelli. A agenda contém foto do governador.
Porém, Marun se defende usando um livro publicitário do governo de Zeca do PT no qual também há uma foto do ex-governador. O deputado peemedebista diz que está juntando subsídios para promover uma comparação da publicidade entre os dois governos na Casa de Leis. "Estou levantando dados sobre os gastos de cada um com mídia", informou. (Matéria ampliada para acréscimo de informações às 13 horas)
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Cálculo apurado pelo petista sustentado por uma nota de remessa da agenda presume que cada livrinho teria custado R$ 56,00 enquanto o preço médio variaria entre R$ 6,00 e R$ 7,00.
Na sessão desta terça-feira, o deputado Marun disse que o papel mostrado por Kemp poderia ser falso e que ele pode ser induzido ao erro. "Olhem aqui, está montado", disse exibindo a nota de remessa. Isso irritou o petista. O peemedebista pediu ao colega que ele leve à sessão a nota original, não a cópia da remessa das agendas.
"Traga a original. Eu estou pedindo a orginal. Com esta aqui eu nada posso aferir", apelou Marun. “Está com o seu o governo [original], peça a ele”, retrucou o petista. "Eu confio plenamente na pessoa que me enviou a nota", assegurou. "Agora, você é que vai ter que provar que o documento é falso", completou Kemp. Contudo, Marun insistiu na cobrança.
Kemp disse estranhar a "celeuma da base aliada". Ele afirma não ter feito qualquer acusação ao governo, mas apenas um questionamento, como é sua função parlamentar. "Ele [governador] já falou que vai me interpelar judicialmente. Daqui a pouco, vai me crudificar só porque eu perguntei porque é que o valor das notas de remessa são diferentes das notas fiscais", reclamou.
Pedro Kemp denunciou o suposto superfaturamento por meio de uma nota de remessa que disse ter recebido de um diretor de escola do interior do Estado. Número inserido no papel indica que cada agenda teria custado R$ 56,00. A denúncia provocou reação imediata dos deputados aliados de Puccinelli.
O preço apresentado foi de R$ 7.48, segundo as justificativas da base aliada. Ocorre que outros parlamentares, também parceiros de Puccinelli, apresentaram números desiguais: que a peça didática teria custado R$ 6.03, R$ 6,66, R$ 7,48. O calculo do próprio governador difere da dos revelados pelos colegas: ele disse que cada agenda custou ao governo R$ 7,07.
A variação decorre do fato de as agendas serem produzidas em lotes e por agências de publicidade diferentes. Contudo, não se encontra explicação para o questionamento inicial: a diferença de preço entre as notas de remessa e as notas fiscais.
Marun disse ainda que a nota de remessa, papel que sustentou a denúncia, não é um documento. Contudo, o petista quer saber, então, a razão da diferença dos números entre a nota de remessa e a nota fiscal.
Ainda na sessão de hoje, o deputado Zé Teixeira, do DEM, mostrou uma outra nota de remessa indicando que a agenda custou R$ 56,00. Parceiro de Puccinelli, Teixeira acredita em erro, não em superfaturamento. A nota mostrada pelo democrata refere-se a um lote de agendas distribuídas numa escola da cidade de Caarapó.
Pedro Kemp disse ainda que não vai entregar o original da nota de remessa solicitada por Marun para preservar o nome do diretor que o forneceu o papel que levantou suspeita de superfaturamento.
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O debate de hoje sobre o preço das agendas partiu espontaneamente de Carlos Marun. Os deputados do PT suspeitam que a insistência dos governistas em discutir preços com o uso das notas fiscais seja uma estratégia para desviar da possível campanha eleitoral ou pessoal do governador André Puccinelli. A agenda contém foto do governador.
Porém, Marun se defende usando um livro publicitário do governo de Zeca do PT no qual também há uma foto do ex-governador. O deputado peemedebista diz que está juntando subsídios para promover uma comparação da publicidade entre os dois governos na Casa de Leis. "Estou levantando dados sobre os gastos de cada um com mídia", informou. (Matéria ampliada para acréscimo de informações às 13 horas)
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ZPE é sonho da época do Governo Wilson que Puccinelli paralisa, diz Ruiter
Com o prazo de implantação da ZPE (Zona de Processamento de Exportação) vencendo em 1º de julho e o governo estadual afirmando que não se movimentará para que o projeto tido como a redenção de Corumbá aconteça, o prefeito Ruiter Cunha (PT)
rebate e não esconde o clima de adversidade.
O governador André Puccineli (PMDB) já disse que não vai auxiliar o município em relação a área para ZPE.
Diante do cenário, Ruiter Cunha afirma que a situação é muito triste, pois a ZPE tem todo um histórico cujo foco é o desenvolvimento daquela região de fronteira com a Bolívia dentro do Pantanal de Mato Grosso do Sul.
“Vejo com muita tristeza essa manifestação e demonstra completa falta de sensibilidade com os municípios que buscam desenvolvimento, e a ZPE tem todo um histórico lá, na verdade a ZPE nasceu de uma legislação federal e hoje, 75% do investimento é privado e só 25% estatal. Tudo começou na época da Companhia de Desenvolvimento do Estado de Mato Grosso do Sul, com o então governador Wilson Barbosa Martins”, contou ele.
De acordo com Ruiter, durante certo tempo o processo de implantação da ZPE “ficou congelado e surgiu outro pleito, já na época do governador Zeca do PT, que adquiriu outra área para isso e a área foi cedida para a MMX em comum acordo com a comunidade corumbaense. Então, foi designada outra área que foi tomada para construção de casas do governo estadual”.
Para o prefeito de Corumbá, a atitude de Puccineli é de descaso.
“Queríamos que ele tivesse com a cidade o mesmo comportamento que ele teve na implantação da fábrica da Petrobrás em Três Lagoas, pois um município de médio porte como o nosso não tem condições políticas nem de infra-estrutura para algo grande assim, por que ele não pode ter a mesma atenção com Corumbá”, questionou ele.
Retaliação política
O prefeito acredita que a atitude do governador tem motivação política e partidária. “Ele só pode estar motivado por questões políticas, não vejo outro argumento que não esse, e dizer que não tem nada a ver com isso não é o posicionamento de um estadista, pois a ZPE de Corumbá não traz benefícios somente para nós e sim para o estado inteiro”, denunciou.
“O governador Puccineli tem que perceber que ao tomar esse posicionamento não está prejudicando o prefeito Ruiter, que é da oposição, mas sim todos os corumbaenses e fazendo com que pessoas percam o sonho de um bom emprego, pois a ZPE gera empregos e movimenta a economia”, lamentou.
Ontem, o governador Puccinelli declarou que não tem nada a ver com a ZPE. “É o prefeito quem tem que locar a área. É obrigação de lei. Se perder a ZPE, vai perder por conta do prefeito. Isso não tem nada a ver com o governo”, disse. Porém, segundo informações, em setembro de 2006, ainda na gestão de Zeca do PT, foi o governo do Estado quem doou a área inicialmente reservada para a ZPE.

O governador André Puccineli (PMDB) já disse que não vai auxiliar o município em relação a área para ZPE.
Diante do cenário, Ruiter Cunha afirma que a situação é muito triste, pois a ZPE tem todo um histórico cujo foco é o desenvolvimento daquela região de fronteira com a Bolívia dentro do Pantanal de Mato Grosso do Sul.
“Vejo com muita tristeza essa manifestação e demonstra completa falta de sensibilidade com os municípios que buscam desenvolvimento, e a ZPE tem todo um histórico lá, na verdade a ZPE nasceu de uma legislação federal e hoje, 75% do investimento é privado e só 25% estatal. Tudo começou na época da Companhia de Desenvolvimento do Estado de Mato Grosso do Sul, com o então governador Wilson Barbosa Martins”, contou ele.
De acordo com Ruiter, durante certo tempo o processo de implantação da ZPE “ficou congelado e surgiu outro pleito, já na época do governador Zeca do PT, que adquiriu outra área para isso e a área foi cedida para a MMX em comum acordo com a comunidade corumbaense. Então, foi designada outra área que foi tomada para construção de casas do governo estadual”.
Para o prefeito de Corumbá, a atitude de Puccineli é de descaso.
“Queríamos que ele tivesse com a cidade o mesmo comportamento que ele teve na implantação da fábrica da Petrobrás em Três Lagoas, pois um município de médio porte como o nosso não tem condições políticas nem de infra-estrutura para algo grande assim, por que ele não pode ter a mesma atenção com Corumbá”, questionou ele.
Retaliação política
O prefeito acredita que a atitude do governador tem motivação política e partidária. “Ele só pode estar motivado por questões políticas, não vejo outro argumento que não esse, e dizer que não tem nada a ver com isso não é o posicionamento de um estadista, pois a ZPE de Corumbá não traz benefícios somente para nós e sim para o estado inteiro”, denunciou.
“O governador Puccineli tem que perceber que ao tomar esse posicionamento não está prejudicando o prefeito Ruiter, que é da oposição, mas sim todos os corumbaenses e fazendo com que pessoas percam o sonho de um bom emprego, pois a ZPE gera empregos e movimenta a economia”, lamentou.
Ontem, o governador Puccinelli declarou que não tem nada a ver com a ZPE. “É o prefeito quem tem que locar a área. É obrigação de lei. Se perder a ZPE, vai perder por conta do prefeito. Isso não tem nada a ver com o governo”, disse. Porém, segundo informações, em setembro de 2006, ainda na gestão de Zeca do PT, foi o governo do Estado quem doou a área inicialmente reservada para a ZPE.
O beneficiário foi o empresário da Eike Batista, dono da MMX, para a construção de uma siderurgia. A indústria, aliás, já mudou de dono. No ano passado, foi vendida para a Vetorial. Procurados pela reportagem do Midiamax, a empresa preferiu não se posicionar sobre o assunto. (Colaborou: Valdelice Bonifácio)
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