domingo, 18 de setembro de 2011

Descongestionante nasal pode ser prejudicial à saúde, alerta médico

O uso frequente de descongestionante nasal pode ser prejudicial à saúde e atrapalhar o diagnóstico de doenças. O otorrinolaringologista Luciano Silveira Rodrigues diz que cerca de 30% dos pacientes chegam ao consultório estão acostumados a utilizar o medicamento de forma errada, o que pode acarretar danos na mucosa nasal. “Infelizmente no Brasil não existe controle deste medicamento, as pessoas podem conseguir o produto com o farmacêutico sem dificuldade”, disse Rodrigues.
A biomédica Daiane Lacerda usava até 15 vezes por dia o congestionante, durante quatro anos. “Sempre tinha um dentro da bolsa, tinha um em casa guardado, sempre comprava um a mais, para não correr risco de ficar com nariz trancado, era vício mesmo”, disse.
Casos de Daiane são comuns, por causa da sensação de alívio causada pelo medicamento. Muitas pessoas acabam se automedicando. A farmacêutica Bianca Padovan disse que orienta os clientes a fazer inalação ou ir ao médico. “Descongestionantes são paliativos, resolvem na hora, não vai resolver o problema”. No estabelecimento, as vendas chegam a aumentar 50% em época de tempo seco.
O uso exagerado de descongestionante nasal pode ser perigoso caso seja feito sem orientação médica. A sensação de alívio pode atrapalhar o diagnóstico de doenças como rinite alérgica e desvio de septo. A prática pode prejudicar a saúde, primeiro por danificar a mucosa nasal, mas existem prejuízos ainda mais graves. “Isso pode cair na corrente sanguínea, desencadeando aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial”, disse o otorrinolaringologista.
Para aliviar o efeito do clima seco no nariz, o jeito é usar soro fisiológico de maneira controlada, mas sempre com orientação médica. “Assim como a gente toma banho todo dia, não custa nada lavar o nariz todo dia”, explica o médico.
Fonte: G1 MS

Colocar bebê na creche pode aumentar risco de doença cardíaca

Às mães que trabalham e têm de deixar os pequenos na creche, uma má notícia. De acordo com o psicólogo Aric Sigman, membro da Royal Society of Medicine, passar longos períodos sob cuidado de estranhos nos primeiros anos de vida pode aumentar o níveis de hormônios do estresse, o que resultaria em menor resistência a infecções a curto prazo e em maiores chances de doenças cardíacas tempos depois. Os dados são do jornal Daily Mail.
Em um artigo para a revista The Biologist, o profissional citou estudos que mostram taxas mais elevadas de cortisol (hormônio do estresse) em crianças que vão à creche. Acrescentou que os pequenos privados de atenção da mãe no momento em que o cérebro está em desenvolvimento também podem apresentar mais dificuldades para se relacionar na fase adulta.
Outros profissionais da área discordam ou questionam essas conclusões. "Existe um amplo consenso de que creche influencia os níveis de cortisol a curto prazo, mas não há evidência de que isso tenha consequências prejudiciais a longo prazo", disse o professor de neuropsicologia do desenvolvimento Dorothy Bishop, da Universidade de Oxford. O psicólogo Stuart Derbyshire, da Universidade de Birmingham, acrescentou que a garotada que frequenta creches pode ter níveis altos de cortisol não por estar estressada, mas porque corre e se movimenta mais.
Ponto a Ponto Ideias

GVT lança TV por assinatura com aposta em alta definição

A GVT vai estrear no mercado de TV por assinatura com a oferta de três pacotes, que terão preços de R$ 60, R$ 90 e R$ 130 por mês. Todos os planos terão canais em alta definição e serviços interativos, como a possibilidade de pausar a programação ao vivo e retomá-la mais tarde, acesso a redes sociais e vídeos sob demanda.
A GVT fechou contrato com Globosat, Disney, Fox, Discovery e outros produtores. A companhia é controlada pela francesa Vivendi, acionista da Universal. No total, a operadora terá um leque de 140 canais pagos. O lançamento comercial da GVT TV será feito na metade de outubro e será simultâneo para todas as 106 cidades em que a operadora atua.
Além dos canais já incluídos nos pacotes, os assinantes poderão contratar, de forma avulsa, outros conteúdos, afirmou o vice-presidente de marketing da operadora, Alcides Troller, durante o lançamento na quinta-feira (15). Outra possibilidade é o aluguel de um gravador digital, que custará R$ 30 por mês.
A GVT vai usar uma combinação de duas tecnologias para oferecer o serviço: a programação linear chegará à casa dos clientes via satélite e a interatividade será baseada em TV sobre protocolo de internet (IPTV). O cliente vai receber um aparelho capaz de conectar à internet e integrar diversos aparelhos eletrônicos da casa, como computador, televisão, celulares e tablets. Dessa forma, o assinante poderá agendar a partir de seu telefone móvel a gravação de um programa e, num próximo passo, poderá assistir em seu tablet a um conteúdo da TV.
Segundo o presidente da GVT, Amos Genish, o hotsite aberto em agosto para registrar interessados em conhecer o serviço de TV tem mais de 40 mil inscritos. Entretanto, o executivo evitou fazer projeções sobre o número de assinantes que espera alcançar.

País terá regras mais duras para ONGs

A presidenta Dilma Rousseff decidiu endurecer as regras para assinatura de convênios entre os ministérios e organizações não-governamentais (ongs) do País. O objetivo é diminuir fraudes e desvios de recursos para entidades de fachada. Um novo decreto sobre o assunto deve ser publicado nesta segunda-feira no Diário Oficial da União.
Segundo o iG apurou, a decisão foi motivada sobretudo após a Operação Voucher, da Polícia Federal, realizada em 9 de agosto deste ano. De acordo com as investigações, cerca de R$ 4,5 milhões do Ministério do Turismo foram desviados por meio de um convênio com a ong Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável (Ibrasi).
Na oportunidade, a PF prendeu 36 pessoas, entre elas o então secretário-executivo do Turismo Frederico Silva da Costa. O caso ajudou a desgastar a imagem do então ministro Pedro Novais. Na quarta-feira passada, ele acabou demitindo-se após a revelação de que pagou uma governanta para sua casa com recursos da Câmara dos Deputados.O deputado Gastão Vieira (PMDB-Ma) assumiu o lugar de Novais na sexta-feira.
Mesmo antes da Operação Voucher, Dilma já pensava em endurecer as regras para assinaturas de convênios com ongs. A Controladoria-Geral da União (CGU) e o Tribunal de Contas da União (TCU) já haviam revelado uma série de irregularidades, fraudes e desvios. O governo também decidiu dificultar a liberação de recursos para ongs, o que gerou reclamações da base aliada no Congresso.
Principais pontos do decreto
A reportagem do iG teve acesso aos pontos mais importantes do decreto na sexta-feira. Além da CGU, participaram da elaboração do texto final a Advocacia-Geral da União (AGU) e a Secretaria-Geral da Presidência República. A coordenação coube à Casa Civil.
Por ordem expressa de Dilma, o decreto prevê que todos os convênios terão de ser assinados por ministros ou dirigentes de autarquias. Desde Operação Voucher, a presidenta já vinha dando essa recomendação informalmente. A partir desta segunda-feira, será obrigatório a assinatura do ministro. O objetivo é aumentar a responsabilidade dos comandantes das pastas.
O decreto também prevê que somente ongs com mais de três anos de experiências na área específica do objeto poderão firmar convênios com o governo. Isso ajudar a evitar a contratação de ongs de fachada. Mais. Todos os convênios também terão de ser precedidos por chamamento público _neste caso, deverá ser publicada ainda uma portaria definindo os detalhes.
Segundo o decreto, a Secretaria Geral da Presidência da República, hoje sob o comando o ministro Gilberto Carvalho, terá papel de destaque. A pasta será responsável por formar uma comissão com representantes de sete ministérios e de sete entidades da sociedade civil. O grupo fará a revisão de convênios, os contratos de repasses e os termos de parceria

Imposto atingirá quem ganha mais de US$ 1 mi

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, vai propor a criação de um "imposto Buffett" para pessoas que faturam mais de US$ 1 milhão por ano, como parte de suas propostas ao Congresso para a redução do déficit do país.
A proposta deve ser encaminhada nesta segunda-feira a um comitê especial do Congresso dos EUA que deverá buscar uma redução no déficit de US$ 3 trilhões nos próximos dez anos.
O diretor de Comunicação da Casa Branca, Dan Pfeiffer, disse neste sábado por meio do Twitter que este imposto seria uma espécie de Imposto Mínimo Alternativo destinado a garantir que os milionários paguem pelo menos taxas equivalentes às das famílias de classe média.
O nome "imposto Buffett" refere-se ao investidor bilionário americano Warren Buffett, que escreveu neste ano que os ricos normalmente pagam menos em impostos do que aqueles que trabalham para eles devido a brechas na lei.
Entenda
No auge da crise de crédito, que se agravou em 2008, a saúde financeira dos bancos no mundo inteiro foi colocada à prova. Os problemas em operações de financiamento imobiliário nos Estados Unidos geraram bilhões em perdas e o sistema bancário não encontrou mais onde emprestar dinheiro. Para diminuir os efeitos da recessão, os países aumentaram os gastos públicos, ampliando as dívidas além dos tetos nacionais. Mas o estímulo não foi suficiente para elevar os Produtos Internos Brutos (PIB) a ponto de garantir o pagamento das contas.
A primeira a entrar em colapso foi a Grécia, cuja dívida pública alcançou 340,227 bilhões de euros em 2010, o que corresponde a 148,6% do PIB. Com a luz amarela acesa, as economias de outros países da região foram inspecionadas mais rigorosamente. Portugal e Irlanda chamaram atenção por conta da fragilidade econômica. No entanto, o fraco crescimento econômico e o aumento da dívida pública na região já atingem grandes economias, como Itália (120% do PIB) e Espanha.
Um fundo de ajuda foi criado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e pelo Banco Central Europeu (BCE), com influência da Alemanha, país da região com maior solidez econômica. Contudo, para ter acesso aos pacotes de resgates, as nações precisam se adaptar a rígidas condições impostas pelo FMI. A Grécia foi a primeira a aceitar e viu manifestações contra os cortes de empregos públicos, programas sociais e aumentos de impostos.
Os Estados Unidos atingiram o limite legal de endividamento público - de US$ 14,3 trilhões (cerca de R$ 22,2 trilhões) - no último dia 16 de maio. Na ocasião, o Tesouro usou ajustes de contabilidade, assim como receitas fiscais mais altas que o previsto, para seguir operando normalmente. O governo, então, passou por um longo período de negociações para elevar o teto. O acordo veio só perto do final do prazo (2 de agosto) para evitar uma moratória e prevê um corte de gastos na ordem de US$ 2,4 trilhões (R$ 3,7 trilhões). Mesmo assim, a agência Standard & Poor's retirou a nota máxima (AAA) da dívida americana.

Cerca de 30% das refeições são feitas na rua

Mulheres e jovens em idade ativa no mercado de trabalho e também a expansão da classe C são os principais motivos das mudanças nos hábitos alimentares dos brasileiros.
O fato de trabalhar fora de casa também influencia na quantidade de refeições que os brasileiros fazem em restaurantes, lanchonetes, entre outros locais. “Atualmente, mais de 30% das refeições dos brasileiros são feitas fora do lar. O aumento da renda e da geração de empregos reduziu o tempo de permanência das pessoas em suas casas e aumentou a necessidade e o interesse pela alimentação nos mais de 1,4 milhão de estabelecimentos espalhados pelo País”, explica o coordenador do departamento de Food Service da Abia (Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação), Jean Louis Gallego.
Expansão

O movimento no mercado de Food Service traduz o aumento do consumo dos brasileiros neste segmento. Entre 2001 e 2010, o Food Service expandiu 235,1%, movimentando R$ 1,093 trilhão. Essa evolução impactou positivamente na indústria fabricante de alimentos, que nos últimos 10 anos incrementou o faturamento em R$ 532,9 bilhões na venda de ingredientes ao mercado de alimentação fora do lar.
Em 2010, a alimentação fora do lar alcançou o melhor desempenho dos últimos dez anos no Brasil, com crescimento de 16,5%, atingindo R$ 185 bilhões de faturamento, de acordo com o levantamento feito pela Abia e apresentado durante o 4º Congresso Internacional de Food Service, em São Paulo.
No ano passado, a comercialização de insumos a restaurantes, padarias entre outros estabelecimentos renderam às fabricantes de produtos alimentícios R$ 75,1 bilhões. “O desempenho do setor permanece consistente e os resultados alcançados até o momento nos levam a acreditar num crescimento entre 15% e 16%, o que resultaria em um aumento de cerca de 6% na abertura de novos postos de trabalho”, afirma o presidente da Abia, Edmundo Klotz.
O cenário favorável também garantiu aumento de 4,7% no número de contratações formais do setor, em comparação a 2009, com 73 mil novos empregados. Para 2011, a perspectiva é que o mercado de serviços de alimentação feche o ano mantendo alta performance

Cliente já encontra carro mais caro

Na tentativa de inibir a demanda neste final de semana por conta da perspectiva de aumento do IPI para carros importados, anunciado na quinta-feira (15) pelo governo, descontos que eram praticados até três dias atrás desapareceram.
O novo Veloster, da Hyundai, que acaba de chegar ao mercado nacional, já está cerca de R$ 2.000 mais caro do que o preço praticado na pré-venda. O modelo top agora sai por R$ 77,9 mil.
As vendas nas concessionárias Hyundai nesta sexta e ontem foram 70% maiores que o normal, segundo um vendedor que não quis se identificar.
Da popular chinesa Chery à alemã de luxo BMW, o clima no sábado era de pouca euforia com a repentina alta nas vendas e muita apreensão com relação ao futuro.
Na BMW Osten, a expectativa era de aumento de vendas de 10% a 15% entre sexta e sábado, com tabela cheia. Até a última quinta-feira, a concessionária estava praticando descontos de 1% a 2% para estimular a demanda.
O aumento do IPI, de até 30 pontos porcentuais, atinge carros importados por empresas sem fábricas no país. Para não pagar imposto, é preciso que pelo menos 65% da produção da montadora tenha origem no Brasil, Mercosul ou México.
(Fonte: FolhaOnline)

Aquário vai colocar Parque das Nações Indígenas em segundo plano, diz arquiteto

O Aquário do Pantanal, que está em construção no Parque das Nações Indígenas terá 18.636 metros quadrados, projeto assinado por Rui Ohtake. Terá 6 milhões de litros de água e cerca de 7.000 animais, entre peixes, jacarés e sucuris. Há um estande de visitação aberto ao público para apresentação do Cepric (Centro de Estudos e Pesquisa da Ictiofauna Pantaneira).
A obra, orçada em cerca de R$ 84 milhões, é grandiosa e vem sendo anunciada como novo atrativo turístico, além de potencial centro de estudo e pesquisa. Mas a ideia não é nova.
Entre 1998 e 1999, o Governo do Estado e o Ministério do Turismo encomendaram projeto para um Aquário do Pantanal, que foi elaborado pelos arquitetos Gogliardo Maragno e Ângelo Arruda, e que seria executado em comemoração aos 500 anos do Brasil.
“A obra não foi feita, mas nós recebemos pelo trabalho. Eu estava em Barcelona quando ouvi falar agora sobre o projeto de Rui Ohtake, que seria executado”, diz o arquiteto Maragno. “Gosto e admiro o trabalho de Ohtake, mas o projeto é excessivamente cenográfico. O nosso projeto estava orçado em cerca de 20% do valor do atual. Para fazer um aquário precisa de tudo isso? Acredito que daria para fazer uma obra mais razoável”, pondera.
Ele diz ainda que a obra tem um apelo muito formal. “Sou professor, e a gente costuma dizer que a forma é mais um resultado, o que chamamos de arquitetura pertinente. É preciso entender que o Parque das Nações Indígenas não é a Disneylândia e nem Campo Grande é Las Vegas”, opina.
Para um dos coordenadores do Plano Diretor Original do Parque das Nações Indígenas, o arquiteto Bosco Delvízio, a construção do Aquário é muito importante. “Eu não conheço a obra tecnicamente, faço minhas considerações pelas informações que tenho e pelas imagens do projeto que vi. Só que há algumas ressalvas em relação ao plano diretor”, explica.
“Nós sempre tivemos uma preocupação muito grande com a permeabilidade visual do Parque, ou seja, quem está de dentro dele teria que ser capaz de ver a cidade, os prédios, assim como quem está de fora pudesse ver o Parque. Prova disso é o prédio da administração que tem um térreo baixo e o Museu Dom Bosco, que é como se fosse uma continuidade da Afonso Pena”, esclarece.
“Um Aquário com 90 metros de extensão e 18 de altura naturalmente irá atrapalhar a visão das pessoas”, lembra. “Outra preocupação é com a arquitetura espetaculosa e não silenciosa, quando há harmonia entre a obra e o ambiente, não atrapalha o visual. Com isso, o Parque das Nações, que é atração por si só, se tornará uma atração secundária”, finaliza.

Erradicação do analfabetismo some do plano plurianual de metas de Dilma

Com quase 14 milhões de brasileiros sem saber ler nem escrever um bilhete simples, a presidente Dilma Rousseff deixou de lado o compromisso de campanha de erradicar o analfabetismo no País. O objetivo não aparece no Brasil Maior, o plano plurianual com as metas detalhadas do governo até 2015, recentemente enviado pelo governo ao Congresso.
Onze meses após a presidente ter assumido o compromisso em um debate na televisão, a erradicação do analfabetismo saiu de cena. Em seu lugar, o governo se compromete agora a "reduzir a taxa de analfabetismo, especialmente entre as mulheres, a população do campo e afrodescendentes".
O problema não é com a palavra erradicação, que se repete com frequência nos documentos do Brasil Maior. O plano plurianual fala em erradicar a extrema pobreza, prioridade do governo, e também se compromete com a erradicação do trabalho infantil, do trabalho escravo, do sub-registro de nascimento, de pragas vegetais, doenças animais, da mosca da carambola e até de casos de escalpelamento.
O ministro da Educação, Fernando Haddad, diz que o compromisso do governo, fixado no Plano Nacional de Educação (PNE), é erradicar o analfabetismo até 2020. "É uma tarefa árdua", calcula o ministro, com base nos resultados obtidos até aqui de lenta redução do analfabetismo. Ao Estado, ele alegou que não se lembrava de ter ouvido Dilma assumir compromisso com o fim do problema, que ainda atinge quase 10% da população de jovens e adultos no País.
Medidas. A declaração da presidente pode ser revista na internet. Data de 26 de setembro de 2010. Em debate com os demais candidatos ao Planalto, dias antes do primeiro turno das eleições, na TV Record, Dilma afirmou: "Eu quero acabar com o analfabetismo e quero medidas práticas e concretas e não pura e simplesmente que a gente discurse contra ele. Quero de fato, tenho compromisso de fato de acabar com ele".
A principal ação do governo federal para combater o analfabetismo é o programa Brasil Alfabetizado, criado no início do governo Luiz Inácio Lula da Silva, com gastos de meio bilhão de reais só no ano passado, com mais de um milhão de alunos por ano, cita Haddad. O programa deixa de fora a maioria dos analfabetos absolutos do País porque não consegue atingi-los e porque faltam turmas de educação de jovens e adultos adequadas a quem já aprendeu a ler e escrever.
"Não é tarefa simples, primeiro a pessoa deve querer se alfabetizar", diz Haddad. O governo trabalha com a meta de reduzir o analfabetismo a 6,7% da população com 15 anos ou mais até 2015.
Haddad prevê ajustes no Brasil Alfabetizado, como uma ênfase maior à educação na zona rural. Outra questão a ser resolvida é a necessidade de alfabetizar quem trabalha e não disporia de tempo para frequentar os cursos, de seis meses de duração.
O Brasil Maior diz que a meta é atingir, até 2015, o ponto intermediário da meta definida pelo Plano Nacional de Educação até 2020, de erradicar o analfabetismo, assim como reduzir pela metade o analfabetismo funcional, problema que atinge outros 20,4% da população jovem e adulta.
O plano diz que os objetivos devem ser perseguidos mediante parcerias entre União, Estados e municípios.

Reajuste de imposto sobre carros importados pode ser questionado na OMC

O reajuste de 30 pontos percentuais no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre carros importados, anunciado na última quinta-feira (15) pelo governo, abre brechas para contestações na Organização Mundial do Comércio (OMC), dizem especialistas.
Eles, no entanto, ressaltam que vários países adotam medidas semelhantes e ponderam que o questionamento depende mais de vontade política dos governos do que das empresas.
Para os especialistas, a elevação do imposto é um sintoma da guerra comercial que tomou conta do mundo depois do agravamento da crise econômica global. Com o mercado interno enfraquecido, diversos países estão despejando mercadorias nas economias emergentes, que ampliam as restrições comerciais para se defender e proteger as indústrias locais.
A pesquisadora do Centro de Comércio Exterior do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV) Lia Valls Pereira destaca que a elevação do IPI para os carros de fora do Mercosul contraria um dos princípios da OMC ao criar discriminação de produtos importados.
“Um dos pilares da OMC consiste na isonomia de tratamento entre o produto nacional e o estrangeiro”, diz. À exceção do Imposto de Importação, ressalta Lia, a tributação não pode diferenciar produtos pela origem.
O advogado Rabih Ali Nasser, especializado em comércio internacional e também professor da Fundação Getulio Vargas (FGV), ressalta outro problema: a exigência de 65% de componentes nacionais nos veículos como requisito para fugir do aumento de imposto. “O estabelecimento de conteúdo local pode ferir a isonomia de tratamento”, adverte.
Na última quinta-feira, o governo anunciou a elevação do IPI em 30 pontos percentuais para montadoras que não investirem em tecnologia, não produzirem veículos com pelo menos 65% de conteúdo nacional e não cumprirem pelo menos seis etapas de produção no Mercosul.
A medida originalmente se destinava a promover a inovação na indústria automobilística brasileira, mas na prática pune os carros de fora do bloco econômico. Isso porque os carros e caminhões de fora do bloco comercial passaram a pagar imposto maior.
Apesar de considerar que a diferenciação tributária fere regras da OMC, Lia Valls Pereira ressalta que a contestação no organismo internacional não é automática. “A OMC não tem função de polícia. Ela só atua se outro país se sentir prejudicado e questionar”, explica. “Vários países adotam medidas parecidas para proteger a indústria automotiva e podem não querer questionar para não se tornarem vítimas posteriormente.”
Para o advogado Rabih Ali Nasser, uma eventual contestação do Brasil na OMC depende mais de decisão política do que econômica. “Os países só vão recorrer se considerarem que vale a pena, até porque a medida é temporária”, declara.
O reajuste de IPI vigora até 31 de dezembro de 2012. Ele, no entanto, acredita que o governo brasileiro se arriscou: “A equipe econômica fez uma análise de custos e benefícios e, pelo visto, considerou que o desenvolvimento industrial justifica os riscos”.

Cirurgias de redução do estômago aumentam 150% em 7 anos

As cirurgias bariátricas, popularmente conhecidas como de redução de estômago, realizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) aumentaram 150% em sete anos, segundo o Ministério da Saúde. Entre 2003 e 2010, os procedimentos passaram de 1.778 a 4.437 ao ano. Ainda segundo a pasta, o atendimento inclui exames preparatórios, e até mesmo cirurgia plástica (das quais não foram fornecidos números), além de orientação nutricional e psicológica.
Entretanto, para que a cirurgia seja recomendada, o paciente deve ter mais de 18 anos, além de passar por um tratamento de dois anos com avaliação de equipe multidisciplinar. Caso não haja sucesso na perda de peso, a cirurgia só indicada, mas apenas para pessoas com Índice de Massa Corporal (IMC) superior a 40 kg/m². O calculo é feito ao dividir o peso pela altura ao quadrado.
Segundo o Ministério da Saúde, também é recomendada a cirurgia em casos de diabetes, hipertensão arterial, apnéia do sono, hérnia de disco e outras doenças associadas. O procedimento também pode ser e indicado para aqueles que ganham peso há cinco anos, mesmo com tratamentos convencionais.
Para o presidente da Associação de Amparo ao Obeso da Bahia, Luiz Carvalho, os números e iniciativas apresentados pelo governo não representam a realidade e a fila de espera é de ao menos cinco anos. "Tenho observado na mídia o avanço divulgado pelo governo, mas não é isso que nós vemos na prática. Existem obesos que estão morrendo na fila da cirurgia. Aqui em Salvador só existe um hospital na rede pública que trata desse assunto", diz.
Ele diz que o atendimento é demorado, desrespeitoso e incompleto. "Você tem que acordar às 4h para conseguir um atendimento clínico, para depois ser encaminhado para um endocrinologista. Um médico dessa especialidade é a coisa mais difícil de se conseguir na rede pública para indicar uma dieta e fazer acompanhamento. Para cirurgia, ele (o médico) diz logo: 'olha, você vai ter que entrar na fila'".
Segundo Carvalho, na rede particular o atendimento é o ideal. "Você é atendido rapidamente, com dieta e redução de peso, mas para o obeso que depende do SUS não temos essa riqueza, não temos esse luxo. O médico vai dizer: 'rapaz, fecha a boca', e acabou. Não tem aquele acompanhamento. Um dia estava no hospital e o camarada me chamou de negão: 'Negão, você vai ter que fechar a boca'", reclama.
Ele defende o estudo de viabilidade para SPAs populares, campanhas de conscientização em postos de saúde, e levanta dúvidas sobre a eficácia da cirurgia - que considera agressiva ao corpo - a longo prazo. "Minha irmã fez a cirurgia bariátrica. Hoje ela está transformada, está magra, mas mesmo não sendo médico ou cientista, me pergunto até quando ela vai estar magra? O organismo, as células, as funções hormonais... por ser mulher, será que isso não vai permitir uma segunda fase de engordar?", indaga. Segundo ele, 25% das pessoas passam por depressão pós-cirurgia. "O estômago está reduzido, mas o cérebro ainda é de gordo".
Carvalho reclama ainda de preconceito da sociedade que culpa os obesos pela condição a qual estão submetidos. "As poltronas dos aviões estão cada vez menores", exemplifica. "A pessoa não pede para ser obesa, mas é taxada como comilona. É um distúrbio hormonal que faz com que a pessoa fique nessa condição, o corpo dela está despreparado, e ela é obrigada a passar por situações vexatórias", completa.
Números
Segundo o Ministério da Saúde, são consideradas obesas, as pessoas com IMC maior que 30 kg/m². Dados divulgados pelo IBGE em agosto de 2010, apontam que 12,5% dos homens e 16,9% das mulheres, com mais de 20 anos, são obesos. Os que estão acima do peso são 50,1%, entre os homens, e 48%, entre as mulheres.
Na década de 70, os que tinham sobrepeso eram 18,5% dos homens e 28,7% das mulheres. Segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde, a obesidade é uma doença com várias causas, de caráter epidêmico, que atinge 300 milhões de pessoas em todo planeta.
Em 2009, o SUS gastou R$ 20 milhões com cirurgias bariátricas que, atualmente, pode ser realizada em 77 unidades de saúde. Em 2005, foram registradas 2.266 intervenções cirúrgicas que resultaram em 12 mortes. No ano seguinte, o número de cirurgias caiu para 2.023, mas as mortes subiram para 15.

Brasil falará sobre desafios e avanços na área de saúde durante conferência da ONU

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que está nos Estados Unidos para participar da Conferência das Nações Unidas sobre Doenças Crônicas Não Transmissíveis, disse hoje (18) que o Brasil irá mostrar que não há como comparar o seu sistema público de saúde com o de outros países. Ele destacou a importância e as características do Sistema Único de Saúde (SUS), que presta atendimento universal para mais de 100 milhões de pessoas independentemente da classe social.
Segundo ele, a presidenta Dilma Rousseff falará sobre os desafios que os países enfrentam no setor de saúde, durante o discurso que fará na abertura da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). O Brasil também mostrará experiências como o Saúde Não Tem Preço, que distribui remédios gratuitos para hipertensos e diabéticos, e o Academia de Saúde, cujo objetivo é contribuir para a promoção da saúde a partir da implantação de polos com infraestrutura, equipamentos e quadro de pessoal qualificado para a orientação de práticas corporais e atividade física.
O Brasil irá propor ainda, durante a reunião do grupo conhecido como Brics (Brasil, Rússia, China e África do Sul), na terça-feira (20), ações articuladas para o setor. A mesma proposta será levada a integrantes da União de Nações Sul-Americanas (Unasul). O objetivo é procurar a redução de custo na compra de medicamentos e ações combinadas para a produção com a troca de tecnologias.
Esta será a segunda vez na história em que a Assembleia Geral da ONU discutirá um tema relacionado à saúde. Anteriormente, a aids também foi abordada. Em maio deste ano, em reunião realizada durante a 64ª Assembleia Mundial da Saúde, ministros da Saúde do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) defenderam que o combate às doenças crônicas seja feito em conjunto com o enfrentamento das desigualdades sociais.

Câmara se reúne na terça para discutir projeto que regulamenta da Emenda 29

A Câmara se reúne na próxima terça-feira (20) em comissão geral para discutir o projeto que regulamenta a Emenda 29. A proposta garante mais recursos para a saúde. No dia seguinte, o projeto, que teve votação iniciada em 2008, terá análise concluída pelo plenário.
O último ponto pendente de votação é um destaque do Democratas que retira do texto a base de cálculo da Contribuição Social para a Saúde (CSS). Segundo o projeto, a CSS seria criada nos mesmos moldes da extinta Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) visando ao financiamento das ações e serviços públicos de saúde exclusivamente.
Acordo de líderes permite a aprovação desse destaque. Com isso, fica arquivada a criação da CSS e a matéria irá para o Senado sem a definição da fonte de financiamento dos recursos para a saúde. Caberá aos senadores definirem a base de cálculo ou deixar que a matéria seja discutida em projeto específico no ano que vem. Uma das sugestões é aumentar a taxação de cigarros e bebidas alcoólicas.
A regulamentação da Emenda 29 fixa os percentuais mínimos a serem investidos anualmente em saúde pela União, por estados e municípios. Quando aprovada, em 2000, a emenda determinou que a União invista em saúde o mesmo percentual do ano anterior mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB). Os estados têm de investir 12% e os municípios, 15% da arrecadação de impostos. Entretanto, a regra era transitória e precisa de uma lei complementar que a regulamente.
A proposta também aumenta a fiscalização quanto ao percentual obrigatório de investimento da União, dos estados e municípios. No caso de descumprimento dos percentuais mínimos determinados pela lei, o repasse dos recursos poderão ser restringidos. A fiscalização será feita pelos tribunais de contas ou por meio do Sistema de Informações Sobre Orçamentos Públicos em Saúde (Siops).

Guido Mantega participa de Reunião Anual do FMI e do Banco Mundial

Agência Brasil/AT
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, participa na quinta-feira (22) em Washington, nos Estados Unidos, da Reunião Anual do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial. Antes do encontro, na terça-feira (20), ele fará a palestra “Brasil: Porta de Entrada para Mercados Emergentes”, de acordo com informações do Ministério da Fazenda. Para o evento, está sendo aguardada a presença do ex-presidente norte-americano Bill Clinton.
Na quarta-feira (21), Mantega chega a Washington e, no dia seguinte, reúne-se com os representantes dos países do grupo conhecido como Brics. Eles vão discutir formas de ajudar a União Europeia a enfrentar a crise econômica, como antecipou na última terça-feira (13) o ministro Guido Mantega.
O Brics é formado pelo Brasil, pela Rússia, pela Índia, pela China e pela África do Sul e tem se destacado pela maneira como tem conseguido, desde 2008, enfrentar a crise. Uma das alternativas que poderão ser discutida no encontro é a elevação da participação de títulos em euros nas reservas internacionais desses países.
Na sexta-feira (23), presidentes de bancos centrais e ministros de Finanças se reúnem para discutir a crise global, principalmente a situação da Europa, com destaque para a Grécia.
Na semana passada, técnicos do FMI admitiram que previsões mais bem elaboradas poderiam ter alertado com maior antecedência para a crise da dívida grega. Segundos os técnicos do fundo, os estudos devem levar em conta a preocupação com a sustentabilidade dos débitos – se os países têm condições de arcar com o endividamento.





Homem de 90 anos tem 50 filhos no RN; 33 são com a mulher, a cunhada e a sogra

Aparentemente, as sertanejas Francisca Maria da Silva, 89, Maria Francisca da Silva, 69, e Ozelita Francisca da Silva, 58, têm uma vida comum para quem mora no interior do Nordeste, dedicando todo o tempo para cuidar das casas onde vivem. Além do fato de serem mãe e filhas, as três dividem casa, comida e carinho com o mesmo marido há mais de 40 anos.
O agricultor aposentado Luiz Costa de Oliveira, 90, vive maritalmente com a mulher, com a cunhada e com a sogra no município de Campo Grande (270 km de Natal), e com as três teve nada menos que 33 filhos. Outros 17 vieram do primeiro casamento. Além da meia centena oficial, existem ainda outros três, dos quais ele não tem certeza da paternidade. Mas também não nega.
A filha mais nova de seu Luiz tem 13 anos, o mais velho, 54. A lista de membros da nova família Oliveira é extensa. A primeira mulher do trio, Maria Francisca, é mãe de 17 filhos. Em seguida, no segundo casamento com a irmã da esposa, Ozelita, foram mais 15. Para não perder a oportunidade, ainda fez um filho com a sogra, dona Francisca Maria. “Tempo desses apareceram mais três dizendo que ‘era’ meu, mas não tenho certeza, mas também não vou negar”, disse Oliveira.
Apesar da grande quantidade de filhos, apenas 38 estão vivos, e a maioria mora em Campo Grande. A lista de herdeiros aumenta com o número de netos. São 100 netos e 60 bisnetos.
Três mulheres
Seu Luiz conta que a relação com as três mulheres começou depois que ele ficou viúvo da primeira mulher e “se juntou” com Maria Francisca da Silva, a “Francisca Velha”. “Fiquei com 17 filhos para criar, e a ‘véia’ se prontificou a me ajudar. Logo depois começaram a vir os nossos filhos”, disse, explicando que a cunhada, Ozelita, vinha cuidar da irmã no período de resguardo e também "dava assistência” a ele.
“Não escondo que sempre fui namorador. A melhor coisa do mundo é mulher, e meu divertimento era namorar. Preferi que meus namoros ficassem em casa, e elas se entenderam. Nunca houve uma briga, pois eu lembro muito bem que dava conta de todas, além de trabalhar muito na roça para sustentar todos os meus filhos. Nunca faltou nada para ninguém”, disse.
O homem conta que o início do namoro com a sogra também aconteceu no período de resguardo da mulher e da cunhada. Ele tem apenas um filho com ela. A cunhada e “segunda mulher” de Oliveira, Ozelita, conta que o segredo de dividir o marido é a união da família e o amor por igual que ele tem. “Nunca houve distinção. O jeito conquistador dele conseguiu a paz e a união da nossa família. A gente não tem ciúme porque a gente sabe da dedicação dele por todas nós”, disse, ressaltando que as três Franciscas não aceitariam dividir com mais outra pessoa o amor de Oliveira. “Ia ter briga se ele arrumasse uma amante, com certeza.”
Duas casas
Com uma família maior que a tradicional, seu Luiz conta que vive com a mulher em uma casa e mantém a cunhada e a sogra numa outra próxima. Ele diz que tenta distribuir seu tempo para dar assistência às duas casas.

Wilson Moreno/UOL
Luiz Costa Oliveira, com as 3 franciscas

“Antes eram as três mulheres juntas. Mas como são muitos filhos, meu pai conseguiu comprar uma casa mais nova e deu para a minha tia”, disse Cosme da Silva Costa, 18, um dos filhos.


Após três semanas internado, técnico Ricardo Gomes recebe alta

O técnico do Vasco, Ricardo Gomes, recebeu alta na manhã deste domingo (18), após três semanas internado no Hospital Pasteur, no Rio de Janeiro.
Gomes sofreu um AVC (acidente vascular cerebral) durante um jogo entre o Vasco e Flamengo em 28 de agosto. Um boletim médico divulgado na tarde de sábado previa que o técnico deixasse o hospital apenas na próxima terça-feira (20).
O comunicado relata que Ricardo Gomes estava lúcido, se alimentando e respirando normalmente e "com ótimo nível de raciocínio".
Ricardo Gomes deve continuar o tratamento fisioterápico e de fonoaudiologia em casa, ainda segundo a nota. Uma coletiva de imprensa acontece no final da manhã deste domingo no Hospital Pasteur para mais informações sobre a antecipação da alta do técnico e seu estado de saúde.