quarta-feira, 16 de novembro de 2011

André Puccinelli apressa candidatura de Giroto temendo perder eleição da Capital

Uma declaração do governador André Puccinelli, durante a inauguração das obras do Imbirussu-Cerradinho, terça-feira (15), sobre a disputa à prefeitura de Campo Grande, informa a desistência à condição de pré-candidatos, do secretário Carlos Marun (PMDB) e do vice-prefeito Edil Albuquerque (PMDB). Quarenta e cinco dias após anunciado pelo Midiamax, “a ala submissa ao governador do PMDB deu claras indicações de que vai trabalhar desde já pela candidatura Giroto a prefeito da Capital”, o governador confirma que outros pré-candidatos eram balões de ar que insuflariam a candidatura de Giroto à prefeitura da Capital.
Marun, presente ao evento, não conseguiu dissimular a surpresa ao ser anunciado como desistente, mas acatou, como sempre, as ordens que vêm do chefe. Edil não chegou a se manifestar, espera-se, no entanto que negocie espaço, até porque é ligado ao prefeito Nelson Trad Filho, e retorne à Câmara de Vereadores.
O deputado federal Henrique Mandetta (DEM), descartado pelo governador, e com contingente eleitoral pequeno para suas ambições, deve abandonar a corrida, pois, afinal, parece ter como intenção nesta pré-candidatura apenas o espaço que as mídias lhe reservam.
Simone Tebet, vice-governadora (PMDB) e o imbróglio de transferência de domicílio eleitoral, foi o ás na manga apresentado por André para se impor na disputa entre grupos. Isso o Midiamax já havia antecipado em matéria de 14 de outubro, demonstrando que: “a hipótese mais provável é lançar seu nome para a pesquisa exigida pelos postulantes [...] o resultado [...] salvaria a arquitetura política desenhada por André, e colocaria Giroto definitivamente candidato, com amplo apoio.”
Paulo Siufi (PMDB), presidente da Câmara de Vereadores de Campo Grande, resiste a investida da máquina coordenada pelo grupo do governador e busca cativar parcela da população, formada principalmente por eleitores católicos e evangélicos mais ortodoxos, com projetos e discursos de cunho moralista. Se o vereador terá condições de ser o candidato do PMDB, apenas o tempo de articulações vão definir, é um hábil articulador conforme ficou comprovado quando de sua eleição para a presidência da Câmara. Mas, certamente, é de se esperar que negocie bem caro seu escopo eleitoral reforçando seu cacife e dando força para o seu nome no campo político do estado.
Entender esta engenharia dentro do partido, talvez demande entender o que não foi dito, o que não veio a público, mas André Puccinelli conhece o eleitorado, sempre soube manobrá-lo, sabe o poder da máquina administrativa.
Nessas articulações que vem desenvolvendo, tem deixado transparecer especial preocupação com as eleições 2012, especificamente com a eleição para a prefeitura de Campo Grande. É conhecedor que, se por um lado o controle da máquina por um longo período tem vantagens, por outro traz desgastes.
Beneficiada por este desgaste, a oposição capitaneada num primeiro momento pelo deputado Federal Vander Loubet, tem se mostrado a cada dia mais capaz de jogar o jogo. O PT evitou as rusgas internas causadas pelas disputas entre grupos de diversas tendências e, já em novembro definiu suas lideranças em torno da candidatura Vander, ganhando tempo e espaço para arquitetar acordos com outros partidos.
O PSDB, antigo e contínuo aliado do PMDB quer conquistar seu espaço próprio e joga todas as suas fichas no ex-prefeito de Maracaju, presidente estadual da sigla e deputado federal Reinaldo Azambuja, sabendo que conquista votos entre eleitores de Giroto e Vander, além de estar desenvolvendo um trabalho de base nos moldes da militância petista. É o Projeto 45 que, sob a batuta de Azambuja e municiado com material de propaganda tem conquistado a simpatia dos que desejam um modo de administração diferente da pemedebista e tem receio da administração petista.
Tirando estes partidos que são tradicionais nas eleições majoritárias, desponta forte neste primeiro momento de pesquisa, o deputado estadual e presidente estadual do PP, Alcides Bernal que vem num crescente desde que disputou e venceu sua primeira eleição para a Câmara, e desenvolve conciso trabalho de fortalecimento do partido em todo o estado. É de se esperar que evite aceitar a posição de vice e arrisque experimentar a força de seu nome junto ao eleitoral, mesmo porque ainda lhe restariam dois anos de mandato parlamentar a cumprir.
O recém-criado PSD, sob o comando do ex-senador Antonio João, não repetiu no Mato Grosso do Sul o desempenho de outros estados, ficando aquém do pretendido, mas retomou para a política a ex-vereadora Tereza Name. Acredita-se que isso possibilite uma chapa em que a ex-vereadora faça o contraponto de votos que necessita o ex-senador, de pouca expressão eleitoral.
Obedecendo a determinação partidária, o vereador Athayde Nery (PPS) entra na corrida sucessória à prefeitura buscando dar consistência política ao seu partido, e para isso abre mão de uma provável reeleição à Câmara. Aposta carrear votos suficientes que permitam a eleição de dois ou três outros vereadores, e a possibilidade de ampliar participação no governo municipal, fortalecendo a sigla e o seu nome para as eleições de 2014.
Dagoberto Nogueira tem dedicado esforços para reestruturar o PDT, que atravessou momentos delicados, inclusive com intervenção da Comissão Nacional. Agora, mesmo tendo colocado seu nome como candidato a prefeito, trabalha nos bastidores tentando costurar um acordo que permita uma chapa ‘imbatível’ de prefeito e vice, e na esteira, eleger vereadores para que seu partido retome a posição que já ocupou. Dagoberto sabe que seu nome seria bem aceito como candidato a vice em qualquer coligação que pretenda sair vencedora das eleições. Seu maior trunfo foi a filiação da advogada Tatiana Ujacow, ex-candidata pelo PV como vice de Zeca do PT nas últimas eleições para o governo.
Entre composições e articulações políticas, que podem mudar a qualquer momento sempre que um fato novo surja, o que parece consolidado é que Campo Grande terá seu prefeito definido em segundo turno. Nenhum nome parece tão forte que carreie, em um único momento, a preferência da maioria dos eleitores.
Este parece ser o temor do governador André Puccinelli que, se desarticulado seu grupo, ficaria sem a base necessária para concretizar seus planos políticos. Antecipar o candidato e lançar o poder da máquina que controla é o que precisa o PMDB para chegar em outubro de 2012 em condições de disputar o segundo turno. Afinal, além do poder da máquina, André sempre contou com a desorganização das oposições, que está fazendo a lição e vem forte e unida.



Em tratamento contra câncer, Lula raspa cabelo e barba

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que realiza tratamento contra um câncer, raspou o cabelo e a barba, marca registrada do político na tarde desta quarta-feira (16). A decisão prevê antecipar a queda causada pela quimioterapia usada em seu tratamento. Dona Marisa Letícia cortou o cabelo e fez a barba do ex-presidente.
Ontem Lula recebeu a visita do governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT). Faixas com mensagens de apoio foram fixadas em frente à sacada do apartamento do ex-presidente. "A gente sempre sai renovado, politicamente e afetivamente, de uma conversa com o Lula. É uma figura humana e política extraordinária", disse Tarso, que presenteou Lula com uma garrafa de vinho tinto produzido em uma vinícola gaúcha.

O câncer de Lula

Após queixa de dores de garganta, Lula realizou uma série de exames na noite de 28 de outubro. Na manhã do dia seguinte, foi divulgado boletim médico do Hospital Sírio-Libanês, de São Paulo, informando que foi diagnosticado um tumor maligno na laringe, que seria inicialmente tratado por quimioterapia.
O câncer na região da laringe é mais comum entre homens e o de maior incidência na região da cabeça e pescoço. Os principais fatores que potencializam a doença são o tabagismo e o consumo de álcool. Já os sintomas são: dor de garganta, rouquidão, dificuldade de engolir, sensação de "caroço" na garganta e falta de ar.


PDT afirma ao Correio que a legenda não pagou o voo de Carlos Lupi

Nem a calmaria na Esplanada durante o feriado foi suficiente para amenizar a turbulenta situação do ministro do Trabalho, Carlos Lupi (PDT). Ontem (15), surgiu uma nova contestação à versão apresentada pelo pedetista para o episódio da viagem supostamente patrocinada pelo dono da Fundação Pró-Cerrado, Adair Meira, em um avião alugado. Em entrevista ao Correio, o presidente do diretório regional do PDT no Maranhão, Igor Lago, afirmou que o partido não pagou o aluguel da aeronave que transportou Lupi, Adair e o então titular da Secretaria de Políticas Públicas de Emprego (SPPE), Ezequiel Nascimento, para três cidades do interior do estado, em dezembro de 2009.
Igor é filho do ex-governador Jackson Lago, que morreu em abril deste ano. Em 2009, Jackson acompanhou a comitiva do ministro. O ex-governador, que comandou o diretório do PDT no Maranhão até então, também não foi o responsável por pagar o voo, segundo Igor. “Posso afirmar que o partido não arcou com essas despesas de transporte aéreo. O PDT do Maranhão não pagou, não tem receita para isso.”
Ouvido em audiência na Câmara no último dia 10, diante das suspeitas de cobrança de propina e de fraudes no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Lupi negou ter entrado em avião pago por Adair e disse que só embarcou em aeronaves custeadas pelo PDT: “Já andei em aviões que o PDT alugou para eventos da legenda. Todos são contabilizados e as contas prestadas”.
Depois da divulgação da informação sobre os voos para cidades do interior do Maranhão supostamente pagos por Adair Meira, Lupi se manifestou por meio de nota no dia 12. Mais uma vez, o ministro atribuiu a responsabilidade pelo aluguel da aeronave ao partido. “Os deslocamentos realizados no Maranhão foram responsabilidade do diretório regional do PDT, do ex-governador Jackson Lago e do deputado federal Weverton Rocha (PDT-MA)”, afirma Lupi.
“Como filho e dirigente partidário”, Igor Lago diz ter ficado “surpreso” com as declarações e a nota divulgada por Lupi, presidente nacional licenciado do PDT. Segundo ele, uma cópia dos gastos do partido no Maranhão foi solicitada ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e será encaminhada ao diretório nacional e à Polícia Federal, que passou a investigar o voo do ministro e do então secretário de Políticas Públicas de Emprego num avião que teria sido custeado pelo presidente da Fundação Pró-Cerrado.
“Terei amanhã (hoje) a prestação de contas. Seguramente, não houve esse gasto com o aluguel do avião. Isso será confirmado”, diz Igor Lago. Ele afirma ainda que seu pai participou da comitiva apenas como convidado. “Era uma agenda executiva, de lançamento do Projovem. Meu pai era presidente do diretório do PDT no Maranhão e acompanhou o ministro, que é do mesmo partido.”
A presidência nacional do PDT em exercício espera para hoje as explicações sobre o voo no Maranhão (leia matéria abaixo). Coube ao deputado Weverton Rocha, ex-assessor especial de Lupi e suspeito de cobrança de propina de entidades contratadas pelo MTE, apresentar os detalhes da viagem feita com o presidente da Fundação Pró-Cerrado a bordo. “Esperamos os esclarecimentos, com informações sobre o plano de voo, por exemplo. Que tudo fique claro para o partido e para a opinião pública”, afirma o deputado federal André Figueiredo (PDT-CE), presidente em exercício da legenda e ex-secretário executivo do MTE na gestão de Lupi, entre 2004 e 2010. Por meio de sua assessoria de imprensa, o deputado Weverton Rocha informou que busca o plano de voo. “Ainda não conseguimos contato com o piloto.” A assessoria nada informou sobre a comprovação de que o PDT realmente pagou pelo voo, como ele sustenta desde o início do escândalo.
Aeronave
Outra contradição do ministro Carlos Lupi foi sobre o tipo do avião usado para visitar as cidades do interior do Maranhão. Na nota divulgada no dia 12, ele negou ter embarcado num King Air, mas admitiu ter usado um modelo Sêneca. Fotos divulgadas por um site de Grajaú (MA), um dos municípios visitados em 2009, mostram Lupi desembarcando de um King Air. “O avião que aparece nas fotos é um King Air. O Sêneca é bem menor, tem motor convencional. O King Air é um turbo-hélice”, afirma o comandante Carlos Camacho, diretor de Segurança de Voo do Sindicato Nacional dos Aeronautas, que analisou as fotos a pedido do Correio.
O presidente da Fundação Pró-Cerrado, Adair Meira, teria sido o responsável por custear o voo, segundo informação do ex-secretário Ezequiel Nascimento à revista Veja. O Correio mostrou ontem que a entidade conseguiu sete novos contratos com o MTE após a viagem ao Maranhão, no valor de R$ 11,6 milhões, mesmo diante dos alertas emitidos pela Controladoria-Geral da União (CGU) meses antes à secretaria comandada por Ezequiel. Irregularidades graves foram detectadas no primeiro contrato da fundação com o MTE, assinado em 2007. Na época, foram liberados R$ 2,3 milhões.
Enrolado na Esplanada
Para se livrar das acusações de graves irregularidades no cargo, Carlos Lupi apresentou explicações sistematicamente derrubadas:
“Não sei onde ele mora e nunca andei em avião dele”
Em depoimento na Câmara, no último dia 10, Lupi negou ter embarcado em avião pago pelo dono da Fundação Pró-Cerrado.
A contradição
Reportagem da revista Veja mostrou que Lupi embarcou em avião supostamente pago por Adair Meira, o presidente da ONG, em dezembro de 2009.
“Eu não tenho nenhuma relação com o senhor Adair Meira”
A declaração ocorreu no mesmo depoimento prestado à Câmara. Lupi sempre afirmou desconhecer Adair e a Fundação Pró-Cerrado, apesar dos contratos de R$ 14 milhões da ONG com o ministério.
A contradição
Em entrevista ao Correio, Adair afirmou que conhece o ministro e que esteve no avião providenciado por ele para o périplo pelo interior do Maranhão.
“A aeronave que acompanhava o ministro Lupi na agenda não se trata de um modelo King Air, mas do modelo Sêneca”
Essa foi parte da explicação dada pelo ministro, em nota, para a denúncia de que usou um avião patrocinado por Adair.
A contradição
Fotos divulgadas por um site de Grajaú (MA) mostram o ministro desembarcando de um avião King Air.
“Os deslocamentos realizados dentro do Maranhão foram de responsabilidade do diretório regional do PDT, do ex-governador Jackson Lago e do deputado federal Weverton Rocha”
Trecho da mesma nota tenta justificar quem pagou pelo aluguel do avião.
A contradição
Em entrevista ao Correio, o presidente do diretório regional do PDT no Maranhão, Igor Lago, filho de Jackon Lago, disse que nem o diretório nem seu pai pagaram pelo aluguel da aeronave.
Saiba mais...
ONGs fantasmas que receberam verbas do MTE foram certificadas em Sergipe
Reunião do PDT pode ser antecipada para ouvir explicações do ministro Lupi GOSTOU DESTA NOTÍCIA? COMPARTILHE EM SUAS REDES SOCIAIS!

Lupi andou em 2 aviões, diz empresário

O empresário Adair Meira, dirigente de ONGs beneficiadas por convênios com o Ministério do Trabalho, afirmou nesta terça-feira (15) ao G1 que o ministro Carlos Lupi andou em dois modelos de aeronaves durante viagem em 2009 pelo Maranhão, um bimotor Sêneca e um turbo-hélice King Air. Adair confirmou ter intermediado o aluguel do King Air, mas negou ter arcado com os custos.
Ele contou que recomendou ao ex-secretário de Políticas Públicas e Emprego Ezequiel Nascimento que alugasse o King Air na empresa de taxi aéreo Aerotec. “As empresas têm dificuldade em alugar para desconhecido. Eu recomendei ao Ezequiel a Aerotec e falei sobre ele para os dirigentes da empresa”, disse. O G1 tenta contato com Ezequiel Nascimento.
O G1 tentou contato com a Aerotec, que teria alugado o avião, mas foi informado por um funcionário que os diretores, que falam pela empresa, estavam viajando. O G1 deixou recado no celular de um dos diretores, mas não recebeu resposta até a publicação desta reportagem.
Segundo Adair, Lupi estava cumprindo a agenda pelo Maranhão no avião de modelo Sêneca, quando Ezequiel o convidou a andar no King Air por ser maior. Adair afirmou que essa aeronave foi usada pela comitiva do ministro em pelo menos um trajeto da viagem. “Acompanhei o ministro no King Air em um dos trechos, me parece que de Imperatriz a Timon”, afirmou.
Foto divulgada pelo site “Grajaú de Fato” mostra que Lupi também teria desembarcado em Grajaú com o turbo-hélice modelo King Air. No último fim de semana, o Ministério do Trabalho divulgou nota dizendo que Lupi apenas utilizou o modelo Sêneca durante a agenda no Maranhão. O G1 tenta contado com a assessoria da pasta.
Em depoimento na Câmara na última quinta (10), Lupi negou ainda que tenha andado no mesmo avião que Adair. “Nunca andei em jatinho de Adair, não o conheço (...) Não tenho nenhum tipo de relação com ele, apenas ter conhecido em algum evento público, isto é normal”, disse.
O empresário afirmou que decidiu “contar o que sabe” porque não gostou da forma como Lupi negou ter contato com ele. “Eu decidi falar porque o ministro negou me conhecer, o que gera suspeitas para a nossa organização. É como se tivéssemos uma doença”, disse.
Adair destacou que não conversou com Lupi durante a viagem de Imperatriz a Timon e que não tem intimidade com o ministro. “Fui convidado pelo Ezequiel e andar na aeronave. O ministro ficou o tempo todo conversado com o então candidato ao governo do Maranhão, Jackson Lago (já falecido). Não estava colado no ministro, não sou amigo do ministro, mas quando ele diz que não nos conhece, ele nos onera”, disse.
O empresário afirmou ainda que as ONGs dele conseguiram fechar convênios com o Ministério do Trabalho por “mérito”, após participação em chamadas públicas e apresentação dos documentos necessários.
“Os contratos não foram negociados com o ministro nem com o Ministério do Trabalho, tudo foi feito por meio de chamadas públicas, com exigência de estrutura própria, contrapartida de 5% do contrato”, afirmou.

Jogador Kleber confirma sua decisão: "Será uma honra jogar no Grêmio"

O atacante Kleber confirmou que chegou a um acordo com o Grêmio. Como o prazo estipulado pelos gaúchos se encerra nesta terça-feira, o Gladiador acabou com sua dúvida e deu a resposta positiva à diretoria do time do Olímpico.
"Eu disse 'sim' ao Grêmio. Pensei muito e conversei com os meus familiares. O prazo se esgotou e eu resolvi que a proposta é muito boa, estou aceitando. Será uma honra jogar no Grêmio, um clube grande que está montando uma equipe forte para o ano que vem", afirmou o atleta, à rádio Gaúcha.
No entanto, o atacante explica que sua transferência ainda não foi oficializada por conta do impasse envolvendo o Cruzeiro, que detém 50% de seus direitos. A equipe de Belo Horizonte não foi envolvida na negociação, já que o Grêmio entrou em acordo para comprar a metade que pertence ao Palmeiras.
"O Palmeiras aceitou, mas o Cruzeiro está emperrando um pouco a parte que eles têm. Mesmo assim, estou confiante de que tudo vai se acertar logo. Acredito que jogarei no Grêmio na próxima temporada. Vamos esperar só esta parte", acrescentou. Para a transferência ser concretizada, o time mineiro precisa dar seu aval.
Kleber estava fora dos planos do Palmeiras desde que discutiu com o técnico Luiz Felipe Scolari, há mais de um mês. O treinador, então, se recusou a voltar a trabalhar com o atleta, que foi colocado à disposição para ser negociado.
Desde então, o Grêmio manifestou seu interesse na contratação e, após alguns dias de negociação, enviou uma proposta aceita pelo Palmeiras. Na quarta-feira da semana passada, o Gladiador foi a Porto Alegre e gostou da oferta salarial, no vínculo de cinco anos, mas pediu alguns dias para pensar.
O Tricolor gaúcho chegou a prorrogar o prazo e colocou esta terça como limite para ter a resposta do atacante. Apesar de ter despertado também o interesse do Corinthians, que era o time para o qual torcia na infância, o Gladiador preferiu seguir para o Grêmio, por conta da proposta melhor.

Bancada apresenta ao PPA emendas que preveem quase R$ 7 bi para o Estado até 2015

Emendas da bancada federal ao PPA (Plano Plurianual)prevêem R$ 6,9 bilhões de investimentos em Mato Grosso do Sul até 2015. A bancada apresentou cinco emendas coletivas. Além disso, cada parlamentar pode apresentar até dez emendas individuais. Dessas, seis foram destinadas para propostas de consenso. Segundo o coordenador da bancada federal, deputado Geraldo Resende (PMDB-MS), a emenda mais expressiva destina R$ 2,5 bilhões à expansão da malha ferroviária. O objetivo é acelerar o projeto de interligação da Ferroeste, garantindo acesso dos produtos de MS a portos no Paraná.
As obras de adequação da capacidade da BR-163 podem receber até R$ 1,2 bilhão por meio de emendas ao PPA. Além disso, outros R$ 700 milhões foram destinados para a construção da BR-419. Os parlamentares também querem destravar a Sul Fronteira. Eles destinaram R$ 150 milhões para a implantação de infraestrutura social e produtiva na faixa de fronteira, nos trechos que interligam Ponta Porã, Aral Moreira, Coronel Sapucaia, Paranhos e Sete Quedas.
A bancada também quer a adequação da prestação de serviços aeroportuários e a capacidade de processamento de aeronaves, passageiros e cargas à demanda atual e, também, futura. Para tanto, estão sendo programados R$ 500 milhões.
Para a área da saúde, emenda de R$ 400 milhões busca garantir o acesso a serviços de qualidade, 'com igualdade e tempo adequado para o atendimento'. Outras emendas da bancada destinam R$ 300 milhões a programas urbanísticos.
Ao programa de inovações na agropecuária e recuperação de áreas degradadas estão sendo programados R$ 150 milhões. Nessa mesma linha, emendas R$ 400 milhões deverão promover a implantação e modernização da infraestrutura de apoio à produção agropecuária. Para promover a sanidade na agropecuária, os deputados pedem R$ 400 milhões em emendas.
Emenda no valor de R$ 200 milhões é destinada a projeto de modernização da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul).

Puccinelli trabalha com a possibilidade de Simone ser sua suplente no Senado

O governador André Puccinelli (PMDB) declarou na manhã desta terça-feira (15), durante inauguração do Complexo Imbirussu-Serradinho, que não terá problemas na escolha dos candidatos a senador e governador do Estado nas eleições em 2014.
Se antes o governador falava em escolher o candidato ao Governo do Estado entre Simone Tebet (PMDB) e Nelson Trad Filho (PMDB), hoje já cita Nelson Trad como candidato a governador e Simone como senadora, caso não tenha que entrar em campo para a disputa.
Puccinelli explica que as pré-candidaturas colocadas neste cenário atendem a vontade de Nelsinho e Simone. Porém, caso não possa se aposentar e cuidar dos netos, Puccinelli fala em lançar Simone como sua suplente na disputa pelo Senado, afirmando que neste caso ficaria por dois anos como senador e entregaria o restante do mandato a Simone. No entanto, o governador fez questão de salientar que ainda há tempo para a decisão. “Até lá ainda vai ter muitas conjecturas”.
O senador Waldemir Moka também falou sobre a disputa em 2014. Ele garantiu que tem uma boa relação com o pré-candidato do PT ao Governo do Estado, senador Delcídio Amaral. Porém, como partidário, apoiará o candidato escolhido pelo PMDB. Questionado sobre a dobradinha feita com Delcídio na última eleição, Moka lembrou que a ocasião era outra, pois a população podia escolher dois candidatos ao Senado. Ele disse ainda que a declaração de apoio de Jerson Domingos (PMDB) a Delcídio é pessoal e natural, tendo em vista que o cunhado dele, Pedro Chaves, assumiria a vaga no Senado caso Delcídio fosse eleito governador.