quarta-feira, 19 de maio de 2010
Falta 1 mês para convenções; cenário está quase definido
Tem início no dia 10 de junho o prazo definido pela Justiça Eleitoral para a realização das convenções que irão deliberar ou apenas oficializar as coligações e os candidatos. Em Mato Grosso do Sul, os candidatos a governador dos dois maiores partidos já são conhecidos e restam poucas definições nas chapas de PMDB e PT.O período das convenções acontece até 30 de junho. Na chapa encabeçada pelo governador André Puccinelli (PMDB) já estão definidos os candidatos à vice (Simone Tebet, do PMDB) e um dos candidatos ao Senado (Waldemir Moka, do PMDB). Murilo Zauith (DEM) será o provável 2º candidato ao Senado. Nas eleições de outubro serão eleitos dois senadores. A primeira-dama de Campo Grande, Antonieta Trad, possivelmente será suplente de Moka.Já na chapa comandada pelo ex-governador Zeca do PT estão definidos os dois candidatos ao Senado: Delcídio do Amaral (PT) e Dagoberto Nogueira (PDT). A suplente do pedetista será a ex-primeira-dama Gilda Gomes dos Santos. Permanecem indefinidos a suplência do senador Delcídio e o candidato a vice-governador.Quanto às coligações, o time de Puccinelli poderá contar com PR, PSDB, DEM, PPS e partidos menores. Zeca deve entrar em campo com uma escalação mais modesta com PDT e partidos de esquerda. Além de Zeca e Puccinelli, as eleições de outubro poderão contar com outros candidatos a governador como Ney Braga, pelo PSOL. O partido de Heloísa Helena também escolheu o do professor de história Washington Luís para disputar o Senado.Após a escolha oficial dos candidatos, as emissoras de rádio e de televisão ficam proibidas de transmitir programa apresentado ou comentado por eles. Em Mato Grosso do Sul, a lista de políticos-apresentadores é extensa: vereadores Vanderlei Cabeludo, Paulo Siufi, Clemêncio Ribeiro, Magali Picarelli (todos do PMDB) e Alcides Bernal (PP), secretária Tereza Cristina e Ben Hur Ferreira (PSDB, os dois), deputados estaduais Marcos Trad e Maurício Picarelli (os dois do PMDB) e Raul Freixes (sem cargo). Grande parte deles irá disputar as eleições de outubro.
Dagoberto vai recorrer para derrubar multa de R$ 1,3 mi
Condenado a pagar uma multa de R$ 1,359 milhão, 100 vezes o salário que recebia como secretário de Segurança, no governo Zeca do PT, o deputado federal Dagoberto Nogueira (PDT) vai recorrer da decisão do TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) até sexta-feira (14).Segundo a assessoria de imprensa do pré-candidato ao Senado, o parlamentar vai recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal), STJ (Superior Tribunal de Justiça) e ao próprio TJ/MS para derrubar a decisão.A condenação, segundo a sentença, foi pelo secretário ter usado propaganda institucional para promoção pessoal. A multa será paga de maneira parcelada, descontados em folha de pagamento, mensalmente. A promoção pessoal ficou caracterizada em propaganda institucional da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) com nome, imagens e citações sobre o então titular da pasta, Dagoberto.O tablóide “Lei Seca” foi distribuído com um prospecto do Extra Hipermercados pelos semáforos e ruas de Campo Grande.Para Dagoberto, o objetivo do tablóide foi informar a população sobre a implantação da Lei Seca, sua eficácia e como funcionaria. “Na minha opinião, não fiz nada errado”, contesta.O desembargador Luiz Tadeu Barbosa Silva, relator do processo, esclarece que a propaganda feriu a Constituição, em seu artigo 37, em que diz que “a publicidade dos atos, programas, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ser de caráter educativo, informativo ou de orientação social, não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades”.
Zeca discute tributo de combustíveis com donos de postos
Pré-candidato ao governo, Zeca do PT afirmou nesta quarta-feira que irá se reunir nos próximos 15 ou 20 dias com a direção do Sinpetro/MS (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo e Lubrificantes de Mato Grosso do Sul) para abrir uma negociação sobre a carga tributária dos combustíveis. Zeca disse que a alíquota de ICMS sobre os combustíveis, de 17%, “é exagerada” e não vai mais existir, se ele for eleito. A alíquota é a mesma desde o governo dele, mas o ex-governador alega que agora a situação financeira do Estado permite essa redução. Os postos, principalmente os de divisas e fronteiras, enfrentam a concorrência com os de outros estados e países, onde a alíquota é menor. “Estamos virando um estado de postos fantasmas”, criticou o ex-governador.Desde o governo dele, proprietários de postos criticam o valor da alíquota.
Zeca acredita que crescimento de Dilma favorece seu desempenho eleitoral
O ex-governador José Orcírio dos Santos, o Zeca do PT, pré-candidato ao governo, disse nesta manhã, após reunião com produtores rurais, na sede da Acrissul, que a subida de Dilma Roussef, a pré-candidata do PT à Presidência da República, na pesquisa eleitoral, deve influir de maneira positiva em seu desempenho no confronto com o governador André Puccinelli, o pré-candidato do PMDB.
“Seguramente. O nome de Dilma [ex-ministra da Casa Civil] está associado ao presidente Lula; e o presidente Lula é PT, como Zeca do PT. Entendeu a associação, a sintonia”, disse o pré-candidato.
De sábado para cá, em duas pesquisas eleitorais, Dilma apareceu pela primeira vez à frente do pré-candidato do PSDB, José Serra. Na pesquisa do CNT/Sensus, divulgada ontem, segunda-feira, a petista surge na liderança com 35,7% das intenções de voto; já o tucano, diz o levantamento, aparece com 33,2%, percentual que aponta um empate técnico. Além de festejar a subida de Dilma,
Zeca, a partir do levantamento, empolga-se ao tratar dos indicadores eleitorais. Ele acha que se suas intenções de voto subir 7.5%, ele alcança o adversário Puccinelli.
“Isso vai acontecer no debate. E, a partir daí, creio em minha vitória já no primeiro turno”, acredita o petista. Recentes pesquisas afirmam que Puccinelli tem uma vantagem de 15% sobre Zeca. “Se eu subo 7,5%, ele cai 7,5%. Aí, resolvemos no debate”.
O discurso dos dois adversários parece um com o outro quando o assunto tratado é debate. Puccinelli disse que tem “trunfos” para enfrentar o petista. Ele disse em entrevista publicada pelo Midiamax, no domingo, que vai usar comparativos dos feitos em seu governo com governos anteriores para “guerrear” com Zeca nos debates.
“É só ele marcar a data [do debate]”, rebateu o petista. “Quero ver quem mais trabalhou projetos sociais aqui no Estado”, desafiou.
Em reunião com ruralistas na sede da Acrissul, nesta manhã, Zeca disse que gostaria que a categoria fosse a primeira a promover o debate entre os dois candidatos. Chico Maia, presidente da entidade, gostou da ideia e disse que vai analisar a questão.
“Seguramente. O nome de Dilma [ex-ministra da Casa Civil] está associado ao presidente Lula; e o presidente Lula é PT, como Zeca do PT. Entendeu a associação, a sintonia”, disse o pré-candidato.
De sábado para cá, em duas pesquisas eleitorais, Dilma apareceu pela primeira vez à frente do pré-candidato do PSDB, José Serra. Na pesquisa do CNT/Sensus, divulgada ontem, segunda-feira, a petista surge na liderança com 35,7% das intenções de voto; já o tucano, diz o levantamento, aparece com 33,2%, percentual que aponta um empate técnico. Além de festejar a subida de Dilma,
Zeca, a partir do levantamento, empolga-se ao tratar dos indicadores eleitorais. Ele acha que se suas intenções de voto subir 7.5%, ele alcança o adversário Puccinelli.
“Isso vai acontecer no debate. E, a partir daí, creio em minha vitória já no primeiro turno”, acredita o petista. Recentes pesquisas afirmam que Puccinelli tem uma vantagem de 15% sobre Zeca. “Se eu subo 7,5%, ele cai 7,5%. Aí, resolvemos no debate”.
O discurso dos dois adversários parece um com o outro quando o assunto tratado é debate. Puccinelli disse que tem “trunfos” para enfrentar o petista. Ele disse em entrevista publicada pelo Midiamax, no domingo, que vai usar comparativos dos feitos em seu governo com governos anteriores para “guerrear” com Zeca nos debates.
“É só ele marcar a data [do debate]”, rebateu o petista. “Quero ver quem mais trabalhou projetos sociais aqui no Estado”, desafiou.
Em reunião com ruralistas na sede da Acrissul, nesta manhã, Zeca disse que gostaria que a categoria fosse a primeira a promover o debate entre os dois candidatos. Chico Maia, presidente da entidade, gostou da ideia e disse que vai analisar a questão.
Nelsinho vê Lula “acima do bem e do mal” e correrá riscos por Dilma
O prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PMDB) usou hoje declaração do candidato a presidente da República pelo PSDB, José Serra, que mencionou, nesta semana durante visita a Pernambuco, que o atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, está acima do bem e do mal. “O próprio candidato [Serra] disse isso que o Lula está acima do bem e do mal. E é o que eu também acho”, afirmou durante entrevista coletiva na Santa Casa de Campo Grande.
Ainda em entrevista coletiva, o prefeito admitiu, pela primeira vez, que de fato vive um “imbróglio” com o governador André Puccinelli (PMDB). André está cada dia mais próximo de declarar apoio ao tucano José Serra enquanto prefeito quer apoiar a petista Dilma Rousseff. Contudo, Nelsinho reitera que sua prioridade é a reeleição de André Puccinelli.
“Vou conversar com o André. Eu já disse pra vocês que a minha prioridade é a reeleição dele. Vou estar na rua pedindo votos para governador sim. Mas aí, eu vou conversar com ele para saber como a gente sai deste imbróglio”, disse o prefeito respondendo ao questionamento sobre a possibilidade de ficar em palanque separado ao de André Puccinelli nas eleições presidenciais.
Nelsinho sabe que além de provocar uma confusão local no PMDB ficando em palanque oposto ao de André estará se expondo a um risco político. Antigos aliados como PSDB e DEM que tem Serra como presidenciável avaliam que o prefeito pode prejudicar seu projeto de eleger governador em 2014. O problema é que quando procurar a parceria com estas siglas ela poderá ser negada.
“Eu sei disso [sobre os riscos]. Mas, um ser humano tem que agir de forma verdadeira. Ele não pode ter medo das suas decisões. Você pode até errar. Mas o que eu posso fazer se eu acredito nisso [projeto de Lula]”, respondeu.
“Eu acredito no Lula. Eu acho que ele é o maior presidente que o Brasil teve. Nós nunca avançamos como a gente avançou. Isso eu não posso negar. Agora, quem que representa este projeto?”, questionou esperando que os repórteres responderem “Dilma”. “É o que eu penso. Eu estou convicto disso. É minha convicção”, salientou.
Ainda em entrevista coletiva, o prefeito admitiu, pela primeira vez, que de fato vive um “imbróglio” com o governador André Puccinelli (PMDB). André está cada dia mais próximo de declarar apoio ao tucano José Serra enquanto prefeito quer apoiar a petista Dilma Rousseff. Contudo, Nelsinho reitera que sua prioridade é a reeleição de André Puccinelli.
“Vou conversar com o André. Eu já disse pra vocês que a minha prioridade é a reeleição dele. Vou estar na rua pedindo votos para governador sim. Mas aí, eu vou conversar com ele para saber como a gente sai deste imbróglio”, disse o prefeito respondendo ao questionamento sobre a possibilidade de ficar em palanque separado ao de André Puccinelli nas eleições presidenciais.
Nelsinho sabe que além de provocar uma confusão local no PMDB ficando em palanque oposto ao de André estará se expondo a um risco político. Antigos aliados como PSDB e DEM que tem Serra como presidenciável avaliam que o prefeito pode prejudicar seu projeto de eleger governador em 2014. O problema é que quando procurar a parceria com estas siglas ela poderá ser negada.
“Eu sei disso [sobre os riscos]. Mas, um ser humano tem que agir de forma verdadeira. Ele não pode ter medo das suas decisões. Você pode até errar. Mas o que eu posso fazer se eu acredito nisso [projeto de Lula]”, respondeu.
“Eu acredito no Lula. Eu acho que ele é o maior presidente que o Brasil teve. Nós nunca avançamos como a gente avançou. Isso eu não posso negar. Agora, quem que representa este projeto?”, questionou esperando que os repórteres responderem “Dilma”. “É o que eu penso. Eu estou convicto disso. É minha convicção”, salientou.
PSDB pode abandonar Nelsinho e virar oposição se ele apoiar Dilma
O presidente regional do PSDB, deputado estadual, Reinaldo Azambuja informou hoje que o partido não desistiu de obter o apoio do prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PMDB), ao candidato tucano a presidente da República, José Serra. A sigla pretende esgotar todos os argumentos para ter o prefeito como aliado. Contudo, se Nelsinho mantiver a decisão de apoiar a presidenciável do PT, Dilma Rousseff, Azambuja vai sugerir que o PSDB entregue os cargos que têm na prefeitura e passe a fazer oposição na Câmara de Vereadores.
“Nós vamos insistir para ter o PMDB inteiro no nosso projeto”, explica Azambuja. O tucano revela a base da argumentação que será usada para tentar conquistar o apoio de Nelsinho. “O prefeito tem dito que a prioridade dele é a reeleição do governador André Puccinelli. Vamos dizer, por exemplo, que se Nelsinho apoiar Dilma enfraquecerá André e fortalecerá Zeca do PT que é do mesmo partido que ela. Trata-se de uma questão lógica”, afirma.
Esgotada a fase de argumentação com Nelsinho, se ele se mantiver irredutível, o partido vai, conforme Azambuja, “rever algumas coisas”. Ele cita que proporá ao PSDB de Campo Grande que entregue os cargos que tem na administração municipal. Hoje, os tucanos comandam a Fundação de Esporte com Carlos Alberto de Assis e a Secretaria de Educação chefiada por Maria Cecília Amêndola da Mota.
“Eu acho que a gente deveria entregar estes espaços para deixar o prefeito livre”, afirma Azambuja. O dirigente completa que a mudança de atitude na Câmara dos Vereadores seria uma questão de coerência, já que o prefeito estaria apoiando o principal adversário nacional do PSDB que Dilma Rousseff.
Em Campo Grande, o PSDB tem três vereadores que dão sustentação política a Nelsinho Trad na Câmara da Capital, Cristóvão Silveira, João Rocha (este já esteve na prefeitura como titular da Fudesporte) e Roseane Modesto.
Azambuja esclarece que a mudança de atitude em relação a Nelsinho, caso ele se decida por Dilma, caberá ao partido, mas avisa defenderá seu ponto de vista.
Contudo, o dirigente reitera que o PSDB ainda tem esperanças de ter Nelsinho como aliado ao projeto tucano, assim como o governador André Puccinelli e o partido de ambos, o PMDB, cuja maioria das lideranças já mencionou preferência por Serra. “Vamos insistir até o final”, diz o tucano sem dar prazos para a decisão de Nelsinho.
Democrata
Inserido no projeto tucano de eleger Serra à presidência da República, o Democratas também figura na base aliada a Nelsinho Trad. Uma das lideranças do partido, o deputado estadual Zé Teixeira, concorda que seria coerente o DEM passar a fazer oposição na Câmara de Campo Grande, caso o prefeito se decida por Dilma. Porém, esclarece que a cúpula estadual do partido não pretende obrigar o único vereador da sigla na Capital, Airton Saraiva, a fazer oposição sem que ele queira.
“O proponho que a gente deixe esta decisão para o vereador”, sugere. Zé Teixeira afirma ainda que, diferente do PSDB, o DEM não tem cargos na prefeitura da Capital nesta segunda gestão de Nelsinho. Na verdade, Rodrigo Aquino, secretário de Governo do prefeito é filiado ao DEM.
Mas, conforme Teixeira, a escolha de Aquino para a função foi uma decisão pessoal do prefeito. “O cargo não foi oferecido ao partido”, explica. No primeiro mandato, o DEM ocupava a Emha (Empresa Municipal de Habitação), com Paulo Aquino e a Agetran (Agência de Transporte e Trânsito) com Carlos Lanteri.
Porém, Teixeira avalia que apoiando Dilma, Nelsinho que pretende concorrer ao governo do Estado em 2014, terá conseqüências políticas bem piores do que o aumento da oposição no Legislativo. “Lá na frente, ele pode não ter o apoio do DEM e do PSDB”, analisa.
“Nós vamos insistir para ter o PMDB inteiro no nosso projeto”, explica Azambuja. O tucano revela a base da argumentação que será usada para tentar conquistar o apoio de Nelsinho. “O prefeito tem dito que a prioridade dele é a reeleição do governador André Puccinelli. Vamos dizer, por exemplo, que se Nelsinho apoiar Dilma enfraquecerá André e fortalecerá Zeca do PT que é do mesmo partido que ela. Trata-se de uma questão lógica”, afirma.
Esgotada a fase de argumentação com Nelsinho, se ele se mantiver irredutível, o partido vai, conforme Azambuja, “rever algumas coisas”. Ele cita que proporá ao PSDB de Campo Grande que entregue os cargos que tem na administração municipal. Hoje, os tucanos comandam a Fundação de Esporte com Carlos Alberto de Assis e a Secretaria de Educação chefiada por Maria Cecília Amêndola da Mota.
“Eu acho que a gente deveria entregar estes espaços para deixar o prefeito livre”, afirma Azambuja. O dirigente completa que a mudança de atitude na Câmara dos Vereadores seria uma questão de coerência, já que o prefeito estaria apoiando o principal adversário nacional do PSDB que Dilma Rousseff.
Em Campo Grande, o PSDB tem três vereadores que dão sustentação política a Nelsinho Trad na Câmara da Capital, Cristóvão Silveira, João Rocha (este já esteve na prefeitura como titular da Fudesporte) e Roseane Modesto.
Azambuja esclarece que a mudança de atitude em relação a Nelsinho, caso ele se decida por Dilma, caberá ao partido, mas avisa defenderá seu ponto de vista.
Contudo, o dirigente reitera que o PSDB ainda tem esperanças de ter Nelsinho como aliado ao projeto tucano, assim como o governador André Puccinelli e o partido de ambos, o PMDB, cuja maioria das lideranças já mencionou preferência por Serra. “Vamos insistir até o final”, diz o tucano sem dar prazos para a decisão de Nelsinho.
Democrata
Inserido no projeto tucano de eleger Serra à presidência da República, o Democratas também figura na base aliada a Nelsinho Trad. Uma das lideranças do partido, o deputado estadual Zé Teixeira, concorda que seria coerente o DEM passar a fazer oposição na Câmara de Campo Grande, caso o prefeito se decida por Dilma. Porém, esclarece que a cúpula estadual do partido não pretende obrigar o único vereador da sigla na Capital, Airton Saraiva, a fazer oposição sem que ele queira.
“O proponho que a gente deixe esta decisão para o vereador”, sugere. Zé Teixeira afirma ainda que, diferente do PSDB, o DEM não tem cargos na prefeitura da Capital nesta segunda gestão de Nelsinho. Na verdade, Rodrigo Aquino, secretário de Governo do prefeito é filiado ao DEM.
Mas, conforme Teixeira, a escolha de Aquino para a função foi uma decisão pessoal do prefeito. “O cargo não foi oferecido ao partido”, explica. No primeiro mandato, o DEM ocupava a Emha (Empresa Municipal de Habitação), com Paulo Aquino e a Agetran (Agência de Transporte e Trânsito) com Carlos Lanteri.
Porém, Teixeira avalia que apoiando Dilma, Nelsinho que pretende concorrer ao governo do Estado em 2014, terá conseqüências políticas bem piores do que o aumento da oposição no Legislativo. “Lá na frente, ele pode não ter o apoio do DEM e do PSDB”, analisa.
PSDB pode abandonar Nelsinho e virar oposição se ele apoiar Dilma
O presidente regional do PSDB, deputado estadual, Reinaldo Azambuja informou hoje que o partido não desistiu de obter o apoio do prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PMDB), ao candidato tucano a presidente da República, José Serra. A sigla pretende esgotar todos os argumentos para ter o prefeito como aliado. Contudo, se Nelsinho mantiver a decisão de apoiar a presidenciável do PT, Dilma Rousseff, Azambuja vai sugerir que o PSDB entregue os cargos que têm na prefeitura e passe a fazer oposição na Câmara de Vereadores.
“Nós vamos insistir para ter o PMDB inteiro no nosso projeto”, explica Azambuja. O tucano revela a base da argumentação que será usada para tentar conquistar o apoio de Nelsinho. “O prefeito tem dito que a prioridade dele é a reeleição do governador André Puccinelli. Vamos dizer, por exemplo, que se Nelsinho apoiar Dilma enfraquecerá André e fortalecerá Zeca do PT que é do mesmo partido que ela. Trata-se de uma questão lógica”, afirma.
Esgotada a fase de argumentação com Nelsinho, se ele se mantiver irredutível, o partido vai, conforme Azambuja, “rever algumas coisas”. Ele cita que proporá ao PSDB de Campo Grande que entregue os cargos que tem na administração municipal. Hoje, os tucanos comandam a Fundação de Esporte com Carlos Alberto de Assis e a Secretaria de Educação chefiada por Maria Cecília Amêndola da Mota.
“Eu acho que a gente deveria entregar estes espaços para deixar o prefeito livre”, afirma Azambuja. O dirigente completa que a mudança de atitude na Câmara dos Vereadores seria uma questão de coerência, já que o prefeito estaria apoiando o principal adversário nacional do PSDB que Dilma Rousseff.
Em Campo Grande, o PSDB tem três vereadores que dão sustentação política a Nelsinho Trad na Câmara da Capital, Cristóvão Silveira, João Rocha (este já esteve na prefeitura como titular da Fudesporte) e Roseane Modesto.
Azambuja esclarece que a mudança de atitude em relação a Nelsinho, caso ele se decida por Dilma, caberá ao partido, mas avisa defenderá seu ponto de vista.
Contudo, o dirigente reitera que o PSDB ainda tem esperanças de ter Nelsinho como aliado ao projeto tucano, assim como o governador André Puccinelli e o partido de ambos, o PMDB, cuja maioria das lideranças já mencionou preferência por Serra. “Vamos insistir até o final”, diz o tucano sem dar prazos para a decisão de Nelsinho.
Democrata
Inserido no projeto tucano de eleger Serra à presidência da República, o Democratas também figura na base aliada a Nelsinho Trad. Uma das lideranças do partido, o deputado estadual Zé Teixeira, concorda que seria coerente o DEM passar a fazer oposição na Câmara de Campo Grande, caso o prefeito se decida por Dilma. Porém, esclarece que a cúpula estadual do partido não pretende obrigar o único vereador da sigla na Capital, Airton Saraiva, a fazer oposição sem que ele queira.
“O proponho que a gente deixe esta decisão para o vereador”, sugere. Zé Teixeira afirma ainda que, diferente do PSDB, o DEM não tem cargos na prefeitura da Capital nesta segunda gestão de Nelsinho. Na verdade, Rodrigo Aquino, secretário de Governo do prefeito é filiado ao DEM.
Mas, conforme Teixeira, a escolha de Aquino para a função foi uma decisão pessoal do prefeito. “O cargo não foi oferecido ao partido”, explica. No primeiro mandato, o DEM ocupava a Emha (Empresa Municipal de Habitação), com Paulo Aquino e a Agetran (Agência de Transporte e Trânsito) com Carlos Lanteri.
Porém, Teixeira avalia que apoiando Dilma, Nelsinho que pretende concorrer ao governo do Estado em 2014, terá conseqüências políticas bem piores do que o aumento da oposição no Legislativo. “Lá na frente, ele pode não ter o apoio do DEM e do PSDB”, analisa.
“Nós vamos insistir para ter o PMDB inteiro no nosso projeto”, explica Azambuja. O tucano revela a base da argumentação que será usada para tentar conquistar o apoio de Nelsinho. “O prefeito tem dito que a prioridade dele é a reeleição do governador André Puccinelli. Vamos dizer, por exemplo, que se Nelsinho apoiar Dilma enfraquecerá André e fortalecerá Zeca do PT que é do mesmo partido que ela. Trata-se de uma questão lógica”, afirma.
Esgotada a fase de argumentação com Nelsinho, se ele se mantiver irredutível, o partido vai, conforme Azambuja, “rever algumas coisas”. Ele cita que proporá ao PSDB de Campo Grande que entregue os cargos que tem na administração municipal. Hoje, os tucanos comandam a Fundação de Esporte com Carlos Alberto de Assis e a Secretaria de Educação chefiada por Maria Cecília Amêndola da Mota.
“Eu acho que a gente deveria entregar estes espaços para deixar o prefeito livre”, afirma Azambuja. O dirigente completa que a mudança de atitude na Câmara dos Vereadores seria uma questão de coerência, já que o prefeito estaria apoiando o principal adversário nacional do PSDB que Dilma Rousseff.
Em Campo Grande, o PSDB tem três vereadores que dão sustentação política a Nelsinho Trad na Câmara da Capital, Cristóvão Silveira, João Rocha (este já esteve na prefeitura como titular da Fudesporte) e Roseane Modesto.
Azambuja esclarece que a mudança de atitude em relação a Nelsinho, caso ele se decida por Dilma, caberá ao partido, mas avisa defenderá seu ponto de vista.
Contudo, o dirigente reitera que o PSDB ainda tem esperanças de ter Nelsinho como aliado ao projeto tucano, assim como o governador André Puccinelli e o partido de ambos, o PMDB, cuja maioria das lideranças já mencionou preferência por Serra. “Vamos insistir até o final”, diz o tucano sem dar prazos para a decisão de Nelsinho.
Democrata
Inserido no projeto tucano de eleger Serra à presidência da República, o Democratas também figura na base aliada a Nelsinho Trad. Uma das lideranças do partido, o deputado estadual Zé Teixeira, concorda que seria coerente o DEM passar a fazer oposição na Câmara de Campo Grande, caso o prefeito se decida por Dilma. Porém, esclarece que a cúpula estadual do partido não pretende obrigar o único vereador da sigla na Capital, Airton Saraiva, a fazer oposição sem que ele queira.
“O proponho que a gente deixe esta decisão para o vereador”, sugere. Zé Teixeira afirma ainda que, diferente do PSDB, o DEM não tem cargos na prefeitura da Capital nesta segunda gestão de Nelsinho. Na verdade, Rodrigo Aquino, secretário de Governo do prefeito é filiado ao DEM.
Mas, conforme Teixeira, a escolha de Aquino para a função foi uma decisão pessoal do prefeito. “O cargo não foi oferecido ao partido”, explica. No primeiro mandato, o DEM ocupava a Emha (Empresa Municipal de Habitação), com Paulo Aquino e a Agetran (Agência de Transporte e Trânsito) com Carlos Lanteri.
Porém, Teixeira avalia que apoiando Dilma, Nelsinho que pretende concorrer ao governo do Estado em 2014, terá conseqüências políticas bem piores do que o aumento da oposição no Legislativo. “Lá na frente, ele pode não ter o apoio do DEM e do PSDB”, analisa.
Pesquisa que mostra Dilma na frente de Serra foi direcionada, diz Esacheu; PMDB em MS deve apoiar Serra
Para o presidente regional do PMDB, Esacheu Nascimento, que faz parte do grupo que defende candidatura própria à Presidência ou apoio a José Serra (PSDB), foi direcionada a pesquisa divulgada pela Vox Populi que mostra pela primeira vez a pré-candidata Dilma Roussef (PT) passando à frente do candidato tucano José Serra (PSDB).
“A metodologia não é lógica, não reflete a vontade do eleitor. Tenho andado pelo interior de Mato Grosso do Sul e a população é Serra”, diz Esacheu.
Em Mato Grosso do Sul, conforme Nascimento, a Vox Populi entrevistou 8 pessoas em Campo Grande e 17 em Nioaque. Na Região Centro-Oeste foram 302, no Nordeste 560, Sudeste 847 e na Sul 291 pessoas.
“Considerando que o Sudeste representa 42% do eleitorado, o Nordeste 28%, o Sul, o Norte e Centro-Oeste pelo menos 14,6% o resultado dessa pesquisa é viciada”.
Indagado sobre o fato do peemedebista Michel Temer ser o vice de Dilma, e o PMDB em Mato Grosso do Sul se posicionar contra a decisão do partido em nível nacional, Esacheu Nascimento frisa: “de princípio, estávamos lutando pela candidatura própria do partido. Não podemos apoiar esse paradigma de Estado autoritário como Cuba, Venezuela e Bolívia. O PMDB representa a maior parcela da sociedade brasileira. A retirada da candidatura de Roberto Requião torna mais próxima do PMDB a candidatura de José Serra”, finaliza dizendo que o partido em Mato Grosso do Sul, que disputa o Governo com André Puccinelli deve anunciar na convenção, em junho, apoio a Serra.
“A metodologia não é lógica, não reflete a vontade do eleitor. Tenho andado pelo interior de Mato Grosso do Sul e a população é Serra”, diz Esacheu.
Em Mato Grosso do Sul, conforme Nascimento, a Vox Populi entrevistou 8 pessoas em Campo Grande e 17 em Nioaque. Na Região Centro-Oeste foram 302, no Nordeste 560, Sudeste 847 e na Sul 291 pessoas.
“Considerando que o Sudeste representa 42% do eleitorado, o Nordeste 28%, o Sul, o Norte e Centro-Oeste pelo menos 14,6% o resultado dessa pesquisa é viciada”.
Indagado sobre o fato do peemedebista Michel Temer ser o vice de Dilma, e o PMDB em Mato Grosso do Sul se posicionar contra a decisão do partido em nível nacional, Esacheu Nascimento frisa: “de princípio, estávamos lutando pela candidatura própria do partido. Não podemos apoiar esse paradigma de Estado autoritário como Cuba, Venezuela e Bolívia. O PMDB representa a maior parcela da sociedade brasileira. A retirada da candidatura de Roberto Requião torna mais próxima do PMDB a candidatura de José Serra”, finaliza dizendo que o partido em Mato Grosso do Sul, que disputa o Governo com André Puccinelli deve anunciar na convenção, em junho, apoio a Serra.
PSDB pode abandonar Nelsinho e virar oposição se ele apoiar Dilma
Valdelice Bonifácio
O presidente regional do PSDB, deputado estadual, Reinaldo Azambuja informou hoje que o partido não desistiu de obter o apoio do prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PMDB), ao candidato tucano a presidente da República, José Serra. A sigla pretende esgotar todos os argumentos para ter o prefeito como aliado. Contudo, se Nelsinho mantiver a decisão de apoiar a presidenciável do PT, Dilma Rousseff, Azambuja vai sugerir que o PSDB entregue os cargos que têm na prefeitura e passe a fazer oposição na Câmara de Vereadores.
“Nós vamos insistir para ter o PMDB inteiro no nosso projeto”, explica Azambuja. O tucano revela a base da argumentação que será usada para tentar conquistar o apoio de Nelsinho. “O prefeito tem dito que a prioridade dele é a reeleição do governador André Puccinelli. Vamos dizer, por exemplo, que se Nelsinho apoiar Dilma enfraquecerá André e fortalecerá Zeca do PT que é do mesmo partido que ela. Trata-se de uma questão lógica”, afirma.
Esgotada a fase de argumentação com Nelsinho, se ele se mantiver irredutível, o partido vai, conforme Azambuja, “rever algumas coisas”. Ele cita que proporá ao PSDB de Campo Grande que entregue os cargos que tem na administração municipal. Hoje, os tucanos comandam a Fundação de Esporte com Carlos Alberto de Assis e a Secretaria de Educação chefiada por Maria Cecília Amêndola da Mota.
“Eu acho que a gente deveria entregar estes espaços para deixar o prefeito livre”, afirma Azambuja. O dirigente completa que a mudança de atitude na Câmara dos Vereadores seria uma questão de coerência, já que o prefeito estaria apoiando o principal adversário nacional do PSDB que Dilma Rousseff.
Em Campo Grande, o PSDB tem três vereadores que dão sustentação política a Nelsinho Trad na Câmara da Capital, Cristóvão Silveira, João Rocha (este já esteve na prefeitura como titular da Fudesporte) e Roseane Modesto.
Azambuja esclarece que a mudança de atitude em relação a Nelsinho, caso ele se decida por Dilma, caberá ao partido, mas avisa defenderá seu ponto de vista.
Contudo, o dirigente reitera que o PSDB ainda tem esperanças de ter Nelsinho como aliado ao projeto tucano, assim como o governador André Puccinelli e o partido de ambos, o PMDB, cuja maioria das lideranças já mencionou preferência por Serra. “Vamos insistir até o final”, diz o tucano sem dar prazos para a decisão de Nelsinho.
Democrata
Inserido no projeto tucano de eleger Serra à presidência da República, o Democratas também figura na base aliada a Nelsinho Trad. Uma das lideranças do partido, o deputado estadual Zé Teixeira, concorda que seria coerente o DEM passar a fazer oposição na Câmara de Campo Grande, caso o prefeito se decida por Dilma. Porém, esclarece que a cúpula estadual do partido não pretende obrigar o único vereador da sigla na Capital, Airton Saraiva, a fazer oposição sem que ele queira.
“O proponho que a gente deixe esta decisão para o vereador”, sugere. Zé Teixeira afirma ainda que, diferente do PSDB, o DEM não tem cargos na prefeitura da Capital nesta segunda gestão de Nelsinho. Na verdade, Rodrigo Aquino, secretário de Governo do prefeito é filiado ao DEM.
Mas, conforme Teixeira, a escolha de Aquino para a função foi uma decisão pessoal do prefeito. “O cargo não foi oferecido ao partido”, explica. No primeiro mandato, o DEM ocupava a Emha (Empresa Municipal de Habitação), com Paulo Aquino e a Agetran (Agência de Transporte e Trânsito) com Carlos Lanteri.
Porém, Teixeira avalia que apoiando Dilma, Nelsinho que pretende concorrer ao governo do Estado em 2014, terá conseqüências políticas bem piores do que o aumento da oposição no Legislativo. “Lá na frente, ele pode não ter o apoio do DEM e do PSDB”, analisa.
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O presidente regional do PSDB, deputado estadual, Reinaldo Azambuja informou hoje que o partido não desistiu de obter o apoio do prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PMDB), ao candidato tucano a presidente da República, José Serra. A sigla pretende esgotar todos os argumentos para ter o prefeito como aliado. Contudo, se Nelsinho mantiver a decisão de apoiar a presidenciável do PT, Dilma Rousseff, Azambuja vai sugerir que o PSDB entregue os cargos que têm na prefeitura e passe a fazer oposição na Câmara de Vereadores.
“Nós vamos insistir para ter o PMDB inteiro no nosso projeto”, explica Azambuja. O tucano revela a base da argumentação que será usada para tentar conquistar o apoio de Nelsinho. “O prefeito tem dito que a prioridade dele é a reeleição do governador André Puccinelli. Vamos dizer, por exemplo, que se Nelsinho apoiar Dilma enfraquecerá André e fortalecerá Zeca do PT que é do mesmo partido que ela. Trata-se de uma questão lógica”, afirma.
Esgotada a fase de argumentação com Nelsinho, se ele se mantiver irredutível, o partido vai, conforme Azambuja, “rever algumas coisas”. Ele cita que proporá ao PSDB de Campo Grande que entregue os cargos que tem na administração municipal. Hoje, os tucanos comandam a Fundação de Esporte com Carlos Alberto de Assis e a Secretaria de Educação chefiada por Maria Cecília Amêndola da Mota.
“Eu acho que a gente deveria entregar estes espaços para deixar o prefeito livre”, afirma Azambuja. O dirigente completa que a mudança de atitude na Câmara dos Vereadores seria uma questão de coerência, já que o prefeito estaria apoiando o principal adversário nacional do PSDB que Dilma Rousseff.
Em Campo Grande, o PSDB tem três vereadores que dão sustentação política a Nelsinho Trad na Câmara da Capital, Cristóvão Silveira, João Rocha (este já esteve na prefeitura como titular da Fudesporte) e Roseane Modesto.
Azambuja esclarece que a mudança de atitude em relação a Nelsinho, caso ele se decida por Dilma, caberá ao partido, mas avisa defenderá seu ponto de vista.
Contudo, o dirigente reitera que o PSDB ainda tem esperanças de ter Nelsinho como aliado ao projeto tucano, assim como o governador André Puccinelli e o partido de ambos, o PMDB, cuja maioria das lideranças já mencionou preferência por Serra. “Vamos insistir até o final”, diz o tucano sem dar prazos para a decisão de Nelsinho.
Democrata
Inserido no projeto tucano de eleger Serra à presidência da República, o Democratas também figura na base aliada a Nelsinho Trad. Uma das lideranças do partido, o deputado estadual Zé Teixeira, concorda que seria coerente o DEM passar a fazer oposição na Câmara de Campo Grande, caso o prefeito se decida por Dilma. Porém, esclarece que a cúpula estadual do partido não pretende obrigar o único vereador da sigla na Capital, Airton Saraiva, a fazer oposição sem que ele queira.
“O proponho que a gente deixe esta decisão para o vereador”, sugere. Zé Teixeira afirma ainda que, diferente do PSDB, o DEM não tem cargos na prefeitura da Capital nesta segunda gestão de Nelsinho. Na verdade, Rodrigo Aquino, secretário de Governo do prefeito é filiado ao DEM.
Mas, conforme Teixeira, a escolha de Aquino para a função foi uma decisão pessoal do prefeito. “O cargo não foi oferecido ao partido”, explica. No primeiro mandato, o DEM ocupava a Emha (Empresa Municipal de Habitação), com Paulo Aquino e a Agetran (Agência de Transporte e Trânsito) com Carlos Lanteri.
Porém, Teixeira avalia que apoiando Dilma, Nelsinho que pretende concorrer ao governo do Estado em 2014, terá conseqüências políticas bem piores do que o aumento da oposição no Legislativo. “Lá na frente, ele pode não ter o apoio do DEM e do PSDB”, analisa.
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