O vice-governador Murilo Zauith (DEM) acabar de sair de uma reunião que manteve com o prefeito Nelsinho Trad (PMDB) que acontece na Prefeitura de Campo Grande.
Murilo pediu para que o deputado estadual Zé Teixeira (DEM) fosse o porta-voz da reunião e falasse para o Midiamax o que aconteceu durante o encontro que também contou com as presenças do vereador Airton Saraiva, presidente do diretório municipal do DEM em Campo Grande e do ex-secretário municipal de Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM).
Teixeira preferiu falar através de metáforas dizendo que ele, Murilo e Saraiva, aproveitaram que 2010 é ano de Copa do Mundo, foram a uma loja de artigos esportivos, compraram uma bola oficial de futebol.
“Murilo, Saraiva e eu autografamos a bola entregamos para o André Puccinelli”, disse o parlamentar explicando que “agora só falta o governador assumir de fato o cargo de técnico e montar o time”.
Para Teixeira uma seleção vitoriosa precisa de Murilo como titular. “Nós do DEM e do BDR (Bloco Democrático e Reformista) entregamos hoje uma bola simbólica”, disse o deputado acrescentando que “entregar a bola definitiva já é demais”.
Teixeira disse que Murilo, os companheiros do DEM e dos demais partidos do BDR, o PPS e PSDB não querem “ficar no banco de reservas”.
O deputado democrata afirmou que a conversa de Murilo com o prefeito Nelsinho Trad foi muito proveitosa e adiantou que a população de Mato Grosso do Sul e, principalmente, da Grande Dourados pode ter certeza que “o campeonato será um dos melhores dos últimos tempos e com a nossa bola a vitória é alvo fácil de alcançar”.
sábado, 10 de abril de 2010
Delcidio diz que decisões podem ser mudadas até o dia da convenção
O senador Delcídio do Amaral conversou a pouco com a reportagem do Mdiamax sobre as possíveis alianças do Partido dos Trabalhadores com outros partidos. "Estamos trabalhando para buscar sim aliança com o PTB e é um processo natural já que meu suplente é o empresário Antonio João que faz parte do quadro do partido", explicou.
Sobre a polêmica envolvendo os partidários do PTB em Mato Grosso do Sul, Delcidio disse que prefere se manter longe. "Eu não me envolvo nessas polêmicas, prefiro continuar trabalhando para conquistarmos o maior número de partidos para nos apoiar. Nem tomei ciência do assunto".
Ele disse que vem se reunindo com lideranças nacionais do PTB e que até o dia da convenção é possível ter acordos. "Até a convenção tudo é possível, já vi mudanças bruscas acontecerem no dia da convenção e ainda está todo mundo conversando, as decisões não são feita do dia para a noite", declarou.
PT/MS
Sobre a incompatibilidade de agendas entre o pré-candidato ao governo, ex-governador Zeca do PT e o senador, Delicio afirmou que o trabalho é conjunto e que estão usando a própria estrutura do PT para compatibilizar as agendas. "Já nos organizamos e inclusive vamos começar a pré-campanha juntos no próximos dias".
Sobre a polêmica envolvendo os partidários do PTB em Mato Grosso do Sul, Delcidio disse que prefere se manter longe. "Eu não me envolvo nessas polêmicas, prefiro continuar trabalhando para conquistarmos o maior número de partidos para nos apoiar. Nem tomei ciência do assunto".
Ele disse que vem se reunindo com lideranças nacionais do PTB e que até o dia da convenção é possível ter acordos. "Até a convenção tudo é possível, já vi mudanças bruscas acontecerem no dia da convenção e ainda está todo mundo conversando, as decisões não são feita do dia para a noite", declarou.
PT/MS
Sobre a incompatibilidade de agendas entre o pré-candidato ao governo, ex-governador Zeca do PT e o senador, Delicio afirmou que o trabalho é conjunto e que estão usando a própria estrutura do PT para compatibilizar as agendas. "Já nos organizamos e inclusive vamos começar a pré-campanha juntos no próximos dias".
Eleitor tem direito de formar a chapa que quiser, rebate Dilma
Depois de causar desconforto entre aliados ao defender uma dobradinha com o governador de Minas, Antonio Anastasia (PSDB), a pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, jogou água na fervura da crise e disse nesta sexta-feira, 9, que o eleitor tem o direito de formar a chapa que bem entender.
“Ninguém pode ser autoritário com o eleitor”, afirmou Dilma, após se reunir com o presidente do Chile, Sebastian Piñera, na embaixada daquele país. “Eu respeito o que o eleitor fizer e, sendo assim, você não pode dizer como ele deve votar.”
A polêmica sobre a dobradinha híbrida entre o PT e o PSDB em Minas ocorreu depois que Dilma elogiou o ex-governador Aécio Neves (PSDB), depositou flores no túmulo de Tancredo Neves e, em entrevista à rádio Itatiaia, na quarta-feira, 7, disse entender a formação da chapa “Dilmasia” ou “Anastadilma”.
Na tarde desta sexta, porém, a petista procurou afagar o aliado PMDB, que briga com o PT para emplacar o ex-ministro das Comunicações, Hélio Costa, na disputa ao governo de Minas. O PT tem dois pré-candidatos ao mesmo cargo: o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel e o ex-ministro do Desenvolvimento Social, Patrus Ananias.
“Em Minas, eu não só espero como desejo e até apelo para o entendimento”, insistiu Dilma. Na tentativa de acertar o palanque para a petista em Minas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva avalia que o PT deve ceder a cabeça da chapa para Hélio Costa.
Dilma telefonou para Costa na quarta-feira mesmo e disse ter sido mal interpretada em suas declarações. “Achei estranhíssima aquela história”, contou. “O Hélio entendeu e até brincou comigo, dizendo que qualquer dia iriam perguntar para ele sobre o Serrélio”, emendou, numa referência à união entre o ex-governador José Serra, pré-candidato do PSDB à Presidência, e Hélio Costa.
Prestes a visitar Juazeiro do Norte e Fortaleza (CE), na semana que vem, Dilma fez vários elogios ao deputado e ex-ministro Ciro Gomes (PSB), que quer concorrer à Presidência, mas ainda aguarda uma conversa com Lula para definir seu destino político. O presidente avalia que a eleição deve ser plebiscitária entre Dilma e Serra e gostaria que Ciro desistisse da empreitada.
“Ciro é uma pessoa solidária, firme, generosa. Como é muito inteligente, sempre dá o melhor dele”, observou Dilma. Lembrada de que o deputado – ex-ministro da Integração Nacional – sempre diz que a candidatura dele vai ajudá-la a passar para o segundo turno na disputa contra Serra, a ex-ministra não entrou no embate.
“É a visão dele. Quem sou eu para falar que não?”, comentou ela. Diplomática, Dilma afirmou que não pedirá a Ciro para apoiá-la. “Com Ciro não preciso fazer apelo. Ele é uma pessoa que tem suas convicções e eu as respeito”.
Sem o tom beligerante adotado nos últimos dias contra o PSDB, a pré-candidata do PT disse que o encontro do qual participará neste sábado, 10, ao lado de Lula – engrossado por seis centrais sindicais, em São Bernardo do Campo (SP) – não foi programado para criar fato político.
“Fazer contraponto a Serra? Não, nem tenho essa pretensão”, desconversou Dilma. Depois, caprichou no sotaque mineiro: “Uai, gente, é absolutamente legítimo que a base do PSDB lance um candidato.”
O encontro de São Bernardo do Campo – berço do PT – será puxado pelo mote do “emprego e qualificação profissional”. Na prática, foi planejado sob medida para fazer um “contraponto social” à convenção tucana.
“Ninguém pode ser autoritário com o eleitor”, afirmou Dilma, após se reunir com o presidente do Chile, Sebastian Piñera, na embaixada daquele país. “Eu respeito o que o eleitor fizer e, sendo assim, você não pode dizer como ele deve votar.”
A polêmica sobre a dobradinha híbrida entre o PT e o PSDB em Minas ocorreu depois que Dilma elogiou o ex-governador Aécio Neves (PSDB), depositou flores no túmulo de Tancredo Neves e, em entrevista à rádio Itatiaia, na quarta-feira, 7, disse entender a formação da chapa “Dilmasia” ou “Anastadilma”.
Na tarde desta sexta, porém, a petista procurou afagar o aliado PMDB, que briga com o PT para emplacar o ex-ministro das Comunicações, Hélio Costa, na disputa ao governo de Minas. O PT tem dois pré-candidatos ao mesmo cargo: o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel e o ex-ministro do Desenvolvimento Social, Patrus Ananias.
“Em Minas, eu não só espero como desejo e até apelo para o entendimento”, insistiu Dilma. Na tentativa de acertar o palanque para a petista em Minas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva avalia que o PT deve ceder a cabeça da chapa para Hélio Costa.
Dilma telefonou para Costa na quarta-feira mesmo e disse ter sido mal interpretada em suas declarações. “Achei estranhíssima aquela história”, contou. “O Hélio entendeu e até brincou comigo, dizendo que qualquer dia iriam perguntar para ele sobre o Serrélio”, emendou, numa referência à união entre o ex-governador José Serra, pré-candidato do PSDB à Presidência, e Hélio Costa.
Prestes a visitar Juazeiro do Norte e Fortaleza (CE), na semana que vem, Dilma fez vários elogios ao deputado e ex-ministro Ciro Gomes (PSB), que quer concorrer à Presidência, mas ainda aguarda uma conversa com Lula para definir seu destino político. O presidente avalia que a eleição deve ser plebiscitária entre Dilma e Serra e gostaria que Ciro desistisse da empreitada.
“Ciro é uma pessoa solidária, firme, generosa. Como é muito inteligente, sempre dá o melhor dele”, observou Dilma. Lembrada de que o deputado – ex-ministro da Integração Nacional – sempre diz que a candidatura dele vai ajudá-la a passar para o segundo turno na disputa contra Serra, a ex-ministra não entrou no embate.
“É a visão dele. Quem sou eu para falar que não?”, comentou ela. Diplomática, Dilma afirmou que não pedirá a Ciro para apoiá-la. “Com Ciro não preciso fazer apelo. Ele é uma pessoa que tem suas convicções e eu as respeito”.
Sem o tom beligerante adotado nos últimos dias contra o PSDB, a pré-candidata do PT disse que o encontro do qual participará neste sábado, 10, ao lado de Lula – engrossado por seis centrais sindicais, em São Bernardo do Campo (SP) – não foi programado para criar fato político.
“Fazer contraponto a Serra? Não, nem tenho essa pretensão”, desconversou Dilma. Depois, caprichou no sotaque mineiro: “Uai, gente, é absolutamente legítimo que a base do PSDB lance um candidato.”
O encontro de São Bernardo do Campo – berço do PT – será puxado pelo mote do “emprego e qualificação profissional”. Na prática, foi planejado sob medida para fazer um “contraponto social” à convenção tucana.
PT segue PSDB e decide usar internet para repercutir evento de Dilma
Folha Online
O PT resolveu nesta sexta-feira seguir o PSDB ao decidir utilizar a internet para dar maior repercussão ao debate que a ex-ministra Dilma Rousseff fará amanhã com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Sindicato dos Metalúrgicos em São Bernardo do Campo (SP).
Organizado por seis centrais sindicais, o evento será transmitido ao vivo pelos sites do PT e do sindicato local. Ao mesmo tempo, simpatizantes poderão enviar perguntas pela internet.
O ato foi pensado para ser um contraponto ao lançamento da pré-candidatura do ex-governador José Serra (PSDB), que também acontece no sábado em Brasília.
Os organizadores do evento petista não cogitavam transmitir o encontro pela internet. No entanto, ontem o PSDB divulgou nota dizendo decidiu fazer a transmissão do evento pelo site do partido. Um vídeo com os presidentes das três legendas foi criado para chamar os militantes ao encontro.
Com 189 mil seguidores, a página de Serra no Twitter será uma das ferramentas usadas para divulgar o lançamento. Os partidos querem ainda utilizar outras mídias sociais, como Orkut, YouTube e Facebook, para ampliar a repercussão do evento.
Os tucanos esperam levar cerca de 3.500 simpatizantes ao evento. A apresentadora e modelo Ana Hickmann será a mestre de cerimônia.
Já, no PT, a expectativa é que compareçam 800 pessoas no sindicato. Além de Lula e Dilma, o debate servirá para lançar a chapa do PT em São Paulo, com a presença do senador Aloizio Mercadante, candidato ao governo, e da ex-prefeita Marta Suplicy, candidata ao Senado.
Serão debatidas questões relacionadas ao emprego. A jornada semanal de 40 horas e a licença maternidade de 180, que não têm o apoio integral de Dilma e Lula, devem estar na pauta dos sindicalistas.
Os partidos demonstram que a atenção à internet não será exclusivo aos eventos de sábado. No PSDB, uma equipe foi montada pelo comando da campanha para gerenciar as ferramentas virtuais. O núcleo contará com a jornalista e publicitária Ana Maria Pacheco, encarregada de abastecer e administrar o Twitter do Serra.
Enquanto isso, o PT tem incentivado militantes a criar páginas em apoio da candidata. Para utilizar melhor a rede, o PT contratou ainda Marcelo Branco, ex-diretor e um dos idealizadores da Campus Party, maior evento de tecnologia do país, e Scott Goodstein, que integrou campanha de Barack Obama à Presidência.
Ontem, por exemplo, eles criticaram a portas fechadas o desempenho do PT na rede e pregaram a necessidade de o partido "descer do pedestal" e fazer circular dados pró-Dilma. Coordenadores estaduais de comunicação do PT e as assessorias de imprensa dos gabinetes petistas no Congresso ouviram a palestra.
iniciaCorpo("15;12;16;13;17;14;18;15");
O PT resolveu nesta sexta-feira seguir o PSDB ao decidir utilizar a internet para dar maior repercussão ao debate que a ex-ministra Dilma Rousseff fará amanhã com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Sindicato dos Metalúrgicos em São Bernardo do Campo (SP).
Organizado por seis centrais sindicais, o evento será transmitido ao vivo pelos sites do PT e do sindicato local. Ao mesmo tempo, simpatizantes poderão enviar perguntas pela internet.
O ato foi pensado para ser um contraponto ao lançamento da pré-candidatura do ex-governador José Serra (PSDB), que também acontece no sábado em Brasília.
Os organizadores do evento petista não cogitavam transmitir o encontro pela internet. No entanto, ontem o PSDB divulgou nota dizendo decidiu fazer a transmissão do evento pelo site do partido. Um vídeo com os presidentes das três legendas foi criado para chamar os militantes ao encontro.
Com 189 mil seguidores, a página de Serra no Twitter será uma das ferramentas usadas para divulgar o lançamento. Os partidos querem ainda utilizar outras mídias sociais, como Orkut, YouTube e Facebook, para ampliar a repercussão do evento.
Os tucanos esperam levar cerca de 3.500 simpatizantes ao evento. A apresentadora e modelo Ana Hickmann será a mestre de cerimônia.
Já, no PT, a expectativa é que compareçam 800 pessoas no sindicato. Além de Lula e Dilma, o debate servirá para lançar a chapa do PT em São Paulo, com a presença do senador Aloizio Mercadante, candidato ao governo, e da ex-prefeita Marta Suplicy, candidata ao Senado.
Serão debatidas questões relacionadas ao emprego. A jornada semanal de 40 horas e a licença maternidade de 180, que não têm o apoio integral de Dilma e Lula, devem estar na pauta dos sindicalistas.
Os partidos demonstram que a atenção à internet não será exclusivo aos eventos de sábado. No PSDB, uma equipe foi montada pelo comando da campanha para gerenciar as ferramentas virtuais. O núcleo contará com a jornalista e publicitária Ana Maria Pacheco, encarregada de abastecer e administrar o Twitter do Serra.
Enquanto isso, o PT tem incentivado militantes a criar páginas em apoio da candidata. Para utilizar melhor a rede, o PT contratou ainda Marcelo Branco, ex-diretor e um dos idealizadores da Campus Party, maior evento de tecnologia do país, e Scott Goodstein, que integrou campanha de Barack Obama à Presidência.
Ontem, por exemplo, eles criticaram a portas fechadas o desempenho do PT na rede e pregaram a necessidade de o partido "descer do pedestal" e fazer circular dados pró-Dilma. Coordenadores estaduais de comunicação do PT e as assessorias de imprensa dos gabinetes petistas no Congresso ouviram a palestra.
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Declarações de Lula sobre juízes provocam reações
ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, defendeu nesta sexta-feira (9) as declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a Justiça Eleitoral e disse que a falta de regras claras na legislação brasileira dá margem a decisões subjetivas de juízes.
Nesta quinta-feira (8), em evento do PCdoB, Lula fez referência a multas aplicadas a ele pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por campanha antecipada e pediu a aprovação no Congresso da reforma política. “Nós não podemos ficar subordinados a cada eleição a que um juiz diga o que a gente pode ou não pode fazer", disse.
Segundo Barreto, o presidente estava certo ao falar de reforma porque, segundo ele, é preciso modificar a lei eleitoral para deixar “claros” os limites da participação de dirigentes durante campanhas.
“O presidente está correto em sua colocação porque a legislação precisa ter regras claras para que sejam cumpridas. Se não há regras claras, se a norma não está bem clara para qualquer tipo de pessoa, fica muito ao poder subjetivo de cada decisão judicial, que pode ser diferente em diversos pontos do Brasil essa análise de conduta”, declarou o ministro.
Barreto afirmou que as normas de conduta de agentes públicos durante o ano eleitoral devem ser “sistematizadas” inclusive para evitar o excesso de consultas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
“As regras de conduta durante uma campanha eleitoral devem ser cada vez mais objeto de uma sistematização, de esclarecimento para preenchimento dessas lacunas que, por vezes, existam, para impedir que tenha o Poder Judiciário que ser chamado a cada ato para dizer o que é ou não permitido no processo eleitoral”, disse.
O ministro também criticou a ampla participação da Justiça no processo eleitoral. Segundo ele, as eleições são um momento da democracia que deveria ser conduzido no “campo da política”. “Dentro do Ministério da Justiça, temos a convicção que temos que evitar a judicialização do processo eleitoral.
A eleição é uma questão que reflete uma expressão máxima da democracia, um momento de disputa de ideias, de posições. O melhor é que esse processo seja conduzido no campo político, e não no judicial”, defendeu.
Nesta sexta, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, disse que todos estão "subordinados à Constituição e à lei", em referência às críticas de Lula à Justiça eleitoral.
Lula foi defendido pelo assessor da Presidência da República para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia. Segundo ele, o presidente do STF deveria falar “mais nos autos e menos no microfone”.
Multas
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou na terça-feira passada (6) recurso da Advocacia Geral da União (AGU) que pretendia suspender a multa de R$ 5 mil aplicada pelo ministro auxiliar Joelson Dias a Lula por propaganda eleitoral antecipada.
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Nesta quinta-feira (8), em evento do PCdoB, Lula fez referência a multas aplicadas a ele pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por campanha antecipada e pediu a aprovação no Congresso da reforma política. “Nós não podemos ficar subordinados a cada eleição a que um juiz diga o que a gente pode ou não pode fazer", disse.
Segundo Barreto, o presidente estava certo ao falar de reforma porque, segundo ele, é preciso modificar a lei eleitoral para deixar “claros” os limites da participação de dirigentes durante campanhas.
“O presidente está correto em sua colocação porque a legislação precisa ter regras claras para que sejam cumpridas. Se não há regras claras, se a norma não está bem clara para qualquer tipo de pessoa, fica muito ao poder subjetivo de cada decisão judicial, que pode ser diferente em diversos pontos do Brasil essa análise de conduta”, declarou o ministro.
Barreto afirmou que as normas de conduta de agentes públicos durante o ano eleitoral devem ser “sistematizadas” inclusive para evitar o excesso de consultas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
“As regras de conduta durante uma campanha eleitoral devem ser cada vez mais objeto de uma sistematização, de esclarecimento para preenchimento dessas lacunas que, por vezes, existam, para impedir que tenha o Poder Judiciário que ser chamado a cada ato para dizer o que é ou não permitido no processo eleitoral”, disse.
O ministro também criticou a ampla participação da Justiça no processo eleitoral. Segundo ele, as eleições são um momento da democracia que deveria ser conduzido no “campo da política”. “Dentro do Ministério da Justiça, temos a convicção que temos que evitar a judicialização do processo eleitoral.
A eleição é uma questão que reflete uma expressão máxima da democracia, um momento de disputa de ideias, de posições. O melhor é que esse processo seja conduzido no campo político, e não no judicial”, defendeu.
Nesta sexta, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, disse que todos estão "subordinados à Constituição e à lei", em referência às críticas de Lula à Justiça eleitoral.
Lula foi defendido pelo assessor da Presidência da República para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia. Segundo ele, o presidente do STF deveria falar “mais nos autos e menos no microfone”.
Multas
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou na terça-feira passada (6) recurso da Advocacia Geral da União (AGU) que pretendia suspender a multa de R$ 5 mil aplicada pelo ministro auxiliar Joelson Dias a Lula por propaganda eleitoral antecipada.
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PT segue PSDB e decide usar internet para repercutir evento de Dilma
O PT resolveu nesta sexta-feira seguir o PSDB ao decidir utilizar a internet para dar maior repercussão ao debate que a ex-ministra Dilma Rousseff fará amanhã com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Sindicato dos Metalúrgicos em São Bernardo do Campo (SP).
Organizado por seis centrais sindicais, o evento será transmitido ao vivo pelos sites do PT e do sindicato local. Ao mesmo tempo, simpatizantes poderão enviar perguntas pela internet.
O ato foi pensado para ser um contraponto ao lançamento da pré-candidatura do ex-governador José Serra (PSDB), que também acontece no sábado em Brasília.
Os organizadores do evento petista não cogitavam transmitir o encontro pela internet. No entanto, ontem o PSDB divulgou nota dizendo decidiu fazer a transmissão do evento pelo site do partido. Um vídeo com os presidentes das três legendas foi criado para chamar os militantes ao encontro.
Com 189 mil seguidores, a página de Serra no Twitter será uma das ferramentas usadas para divulgar o lançamento. Os partidos querem ainda utilizar outras mídias sociais, como Orkut, YouTube e Facebook, para ampliar a repercussão do evento.
Os tucanos esperam levar cerca de 3.500 simpatizantes ao evento. A apresentadora e modelo Ana Hickmann será a mestre de cerimônia.
Já, no PT, a expectativa é que compareçam 800 pessoas no sindicato. Além de Lula e Dilma, o debate servirá para lançar a chapa do PT em São Paulo, com a presença do senador Aloizio Mercadante, candidato ao governo, e da ex-prefeita Marta Suplicy, candidata ao Senado.
Serão debatidas questões relacionadas ao emprego. A jornada semanal de 40 horas e a licença maternidade de 180, que não têm o apoio integral de Dilma e Lula, devem estar na pauta dos sindicalistas.
Os partidos demonstram que a atenção à internet não será exclusivo aos eventos de sábado. No PSDB, uma equipe foi montada pelo comando da campanha para gerenciar as ferramentas virtuais. O núcleo contará com a jornalista e publicitária Ana Maria Pacheco, encarregada de abastecer e administrar o Twitter do Serra.
Enquanto isso, o PT tem incentivado militantes a criar páginas em apoio da candidata. Para utilizar melhor a rede, o PT contratou ainda Marcelo Branco, ex-diretor e um dos idealizadores da Campus Party, maior evento de tecnologia do país, e Scott Goodstein, que integrou campanha de Barack Obama à Presidência.
Ontem, por exemplo, eles criticaram a portas fechadas o desempenho do PT na rede e pregaram a necessidade de o partido "descer do pedestal" e fazer circular dados pró-Dilma. Coordenadores estaduais de comunicação do PT e as assessorias de imprensa dos gabinetes petistas no Congresso ouviram a palestra.
iniciaCorpo("15;12;16;13;17;14;18;15");
Organizado por seis centrais sindicais, o evento será transmitido ao vivo pelos sites do PT e do sindicato local. Ao mesmo tempo, simpatizantes poderão enviar perguntas pela internet.
O ato foi pensado para ser um contraponto ao lançamento da pré-candidatura do ex-governador José Serra (PSDB), que também acontece no sábado em Brasília.
Os organizadores do evento petista não cogitavam transmitir o encontro pela internet. No entanto, ontem o PSDB divulgou nota dizendo decidiu fazer a transmissão do evento pelo site do partido. Um vídeo com os presidentes das três legendas foi criado para chamar os militantes ao encontro.
Com 189 mil seguidores, a página de Serra no Twitter será uma das ferramentas usadas para divulgar o lançamento. Os partidos querem ainda utilizar outras mídias sociais, como Orkut, YouTube e Facebook, para ampliar a repercussão do evento.
Os tucanos esperam levar cerca de 3.500 simpatizantes ao evento. A apresentadora e modelo Ana Hickmann será a mestre de cerimônia.
Já, no PT, a expectativa é que compareçam 800 pessoas no sindicato. Além de Lula e Dilma, o debate servirá para lançar a chapa do PT em São Paulo, com a presença do senador Aloizio Mercadante, candidato ao governo, e da ex-prefeita Marta Suplicy, candidata ao Senado.
Serão debatidas questões relacionadas ao emprego. A jornada semanal de 40 horas e a licença maternidade de 180, que não têm o apoio integral de Dilma e Lula, devem estar na pauta dos sindicalistas.
Os partidos demonstram que a atenção à internet não será exclusivo aos eventos de sábado. No PSDB, uma equipe foi montada pelo comando da campanha para gerenciar as ferramentas virtuais. O núcleo contará com a jornalista e publicitária Ana Maria Pacheco, encarregada de abastecer e administrar o Twitter do Serra.
Enquanto isso, o PT tem incentivado militantes a criar páginas em apoio da candidata. Para utilizar melhor a rede, o PT contratou ainda Marcelo Branco, ex-diretor e um dos idealizadores da Campus Party, maior evento de tecnologia do país, e Scott Goodstein, que integrou campanha de Barack Obama à Presidência.
Ontem, por exemplo, eles criticaram a portas fechadas o desempenho do PT na rede e pregaram a necessidade de o partido "descer do pedestal" e fazer circular dados pró-Dilma. Coordenadores estaduais de comunicação do PT e as assessorias de imprensa dos gabinetes petistas no Congresso ouviram a palestra.
iniciaCorpo("15;12;16;13;17;14;18;15");
Zeca do PT: 'Muita água ainda vai passar debaixo da ponte'
O ex-governador Zeca do PT usou ontem um ditado popular para descrever sua avaliação sobre o prazo final do fechamento das alianças eleitorais, que vai até julho. "Muita água ainda vai passar debaixo dessa ponte", afirmou Zeca, na Câmara Municipal de Sonora, onde estavam lideranças políticas de várias correntes, incluindo DEM, PSDB, PMDB, PT E PDT, entre outros.
O ex-governador ressaltou que sua avaliação é a mesma do senador Delcídio do Amaral, que declarou que "algumas decisões podem ser mudadas até o dia das convenções. Estamos trabalhando para buscar alianças.”
As declarações do senador Delcídio Amaral e Zeca do PT levam em conta as informações de que a executiva do PTB, comandada pela família do atual presidente Ivan Lousada, já fechou com o PMDB, mesmo com ameaça de debandada de seus quadros.
O ex-governador voltou a defender a continuidade das obras do Governo Lula em MS, “representada por sua candidatura, do senador Delcídio e da ministra Dilma”, classificando seu principal adversário de "força do atraso".
“Vamos ganhar as eleições porque sentimos nas ruas que o povo de Mato Grosso do Sul quer dar passos adiante”, afirmou Zeca. O ex- governador ainda cobrou um debate de alto nível. “Nós não aceitaremos o desrespeito e a personalização da campanha, no nível deles. O que buscamos é um debate de idéias e propostas que retomem o desenvolvimento econômico e social de MS.”
Além de PT e PDT, outros partidos cogitados para se alinharem ao arco de aliança do ex-governador são: PP/PMN/PSL/PSC/ PC do B/PRB/PV.
O ex-governador participa de atos e recebe apoios políticos na região norte até este final de semana, passando, além de Sonora, por Rio Verde, Alcinópolis, Pedro Gomes, encerrando em Coxim, quando participa de ato do PDT/PT e das comemorações de 112 anos do município.
Na semana que vem, ele e o senador Delcídio Amaral darão inicio à agenda conjunta do PT, também na região norte do estado.
O ex-governador ressaltou que sua avaliação é a mesma do senador Delcídio do Amaral, que declarou que "algumas decisões podem ser mudadas até o dia das convenções. Estamos trabalhando para buscar alianças.”
As declarações do senador Delcídio Amaral e Zeca do PT levam em conta as informações de que a executiva do PTB, comandada pela família do atual presidente Ivan Lousada, já fechou com o PMDB, mesmo com ameaça de debandada de seus quadros.
O ex-governador voltou a defender a continuidade das obras do Governo Lula em MS, “representada por sua candidatura, do senador Delcídio e da ministra Dilma”, classificando seu principal adversário de "força do atraso".
“Vamos ganhar as eleições porque sentimos nas ruas que o povo de Mato Grosso do Sul quer dar passos adiante”, afirmou Zeca. O ex- governador ainda cobrou um debate de alto nível. “Nós não aceitaremos o desrespeito e a personalização da campanha, no nível deles. O que buscamos é um debate de idéias e propostas que retomem o desenvolvimento econômico e social de MS.”
Além de PT e PDT, outros partidos cogitados para se alinharem ao arco de aliança do ex-governador são: PP/PMN/PSL/PSC/ PC do B/PRB/PV.
O ex-governador participa de atos e recebe apoios políticos na região norte até este final de semana, passando, além de Sonora, por Rio Verde, Alcinópolis, Pedro Gomes, encerrando em Coxim, quando participa de ato do PDT/PT e das comemorações de 112 anos do município.
Na semana que vem, ele e o senador Delcídio Amaral darão inicio à agenda conjunta do PT, também na região norte do estado.
Caso Neide Mota: absolvições de Promotoria pesam e ex-funcionárias terão regime aberto

Tiveram condenações brandas pelo crime de aborto as ex-funcionárias da ex-anestesiologista Neide Mota. A psicóloga Simone foi condenada a 6 anos e 6 meses em regime semiaberto e as auxiliares de Enfermagem Maria Nelma [4 anos em regime aberto], Rosângela Almeida [7 anos em semiaberto] e Libertina 1 ano em regime aberto.
O júri começou ontem e acabou há pouco em Campo Grande. Em instantes mais notícias.
Promotoria no dia de ontem
O promotor Douglas Oldegardo Cavalheiro dos Santos afirmou, durante o julgamento, que a clínica de Neide Mota não se preocupava com o bem-estar das mulheres, mas sim com relações comerciais. Os preços para os abortos na clínica variavam de R$ 1.800 a R$ 20 mil, dependendo do período da gestação.
Sobre as rés, ele afirmou que elas tinham que pagar por aquilo que haviam feito. De acordo com a Promotoria, dos 26 abortos, em cinco não houve comprovação de que as pacientes estavam grávidas, e em outros seis não ficaram claras, através dos depoimentos das testemunhas, a participação das rés. Por isso, o promotor pediu a absolvição das rés em 11 abortos, mas a condenação nos 15 restantes.
Durante sua fala o promotor destacou que, nesses 15 casos de abortos, as funcionárias só trabalharam juntas em apenas um. Nos outros casos, houve a participação parcial delas, ou seja, umas participaram e outras não, mas ressaltou que sempre houve a participação de pelo menos uma em cada um dos 15 abortos.
Já a Defesa aludiu o fato de não haver provas materiais que comprovem que ocorreram os abortos. Miguel Sá, advogado das auxiliares de Enfermagem, afirmou que a falta de provas materiais fez com que todo o julgamento fosse feito em cima de deduções. Ele também afirmou que as funcionárias não sabiam que na clínica eram praticados abortos, e que só seguiam ordens.
“As fichas recolhidas na clínica não demonstram se as mulheres foram fazer um aborto ou apenas uma consulta. Onde está a prova material? Não existe prova material. Elas estão sendo acusadas por dedução. O que existe é uma confissão da doutora Neide, mas elas só recebiam as pacientes, preenchiam fichas e auxiliavam quando eram chamadas; não sabiam o que era combinado entre a médica e as pacientes”, afirma o advogado
Alessandra de Souza
René Siufi, advogado de Defesa da psicóloga, também questionou a falta de provas materiais do crime. Ele também afirmou que o processo é um retrato da hipocrisia., já que a clínica funcionava há mais de 20 anos e que o Conselho Regional de Medicina sabia de sua existência como um local em que se fazia aborto. Segundo ele, dentre os clientes do local estavam médicos e delegados.
O advogado René Siufi também criticou que o processo surgiu de uma gravação criminosa de uma emissora que preza pela moralidade, mas, que, ao mesmo tempo, também exibe programas como o Big Brother e usou termos preconceituosos contra a TV Globo, responsável pelas denúncias contra a ex-anestesiologista Neide Mota.
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O júri começou ontem e acabou há pouco em Campo Grande. Em instantes mais notícias.
Promotoria no dia de ontem
O promotor Douglas Oldegardo Cavalheiro dos Santos afirmou, durante o julgamento, que a clínica de Neide Mota não se preocupava com o bem-estar das mulheres, mas sim com relações comerciais. Os preços para os abortos na clínica variavam de R$ 1.800 a R$ 20 mil, dependendo do período da gestação.
Sobre as rés, ele afirmou que elas tinham que pagar por aquilo que haviam feito. De acordo com a Promotoria, dos 26 abortos, em cinco não houve comprovação de que as pacientes estavam grávidas, e em outros seis não ficaram claras, através dos depoimentos das testemunhas, a participação das rés. Por isso, o promotor pediu a absolvição das rés em 11 abortos, mas a condenação nos 15 restantes.
Durante sua fala o promotor destacou que, nesses 15 casos de abortos, as funcionárias só trabalharam juntas em apenas um. Nos outros casos, houve a participação parcial delas, ou seja, umas participaram e outras não, mas ressaltou que sempre houve a participação de pelo menos uma em cada um dos 15 abortos.
Já a Defesa aludiu o fato de não haver provas materiais que comprovem que ocorreram os abortos. Miguel Sá, advogado das auxiliares de Enfermagem, afirmou que a falta de provas materiais fez com que todo o julgamento fosse feito em cima de deduções. Ele também afirmou que as funcionárias não sabiam que na clínica eram praticados abortos, e que só seguiam ordens.
“As fichas recolhidas na clínica não demonstram se as mulheres foram fazer um aborto ou apenas uma consulta. Onde está a prova material? Não existe prova material. Elas estão sendo acusadas por dedução. O que existe é uma confissão da doutora Neide, mas elas só recebiam as pacientes, preenchiam fichas e auxiliavam quando eram chamadas; não sabiam o que era combinado entre a médica e as pacientes”, afirma o advogado
Alessandra de Souza
René Siufi, advogado de Defesa da psicóloga, também questionou a falta de provas materiais do crime. Ele também afirmou que o processo é um retrato da hipocrisia., já que a clínica funcionava há mais de 20 anos e que o Conselho Regional de Medicina sabia de sua existência como um local em que se fazia aborto. Segundo ele, dentre os clientes do local estavam médicos e delegados.
O advogado René Siufi também criticou que o processo surgiu de uma gravação criminosa de uma emissora que preza pela moralidade, mas, que, ao mesmo tempo, também exibe programas como o Big Brother e usou termos preconceituosos contra a TV Globo, responsável pelas denúncias contra a ex-anestesiologista Neide Mota.
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Dois morrem em tiroteio envolvendo policial da Cigcoe
Dois homens morreram e um ficou ferido em um tiroteio envolvendo um policial da Cigcoe (Companhia de Gerenciamento de Crises e Operações Especiais), grupo considerado de elite da PM (Polícia Militar), ocorrido em um bar localizado no assentamento Eldorado, em Sidrolândia, na noite deste sábado. Morreram no local Jorge Luiz Cardoso Junior, 30 anos, e Cristiano Pereira de Oliveira, de 23 anos. O cabo da Polícia Militar Genuwilson Teles Gomes, de 35 anos, lotado na Cigcoe, foi ferido e trazido para a Santa Casa de Campo Grande.O motivo da confusão seria um troco de R$ 4,00 devidos ao policial militar, que estava em um pesqueiro da região acompanhado de amigos. Conforme o boletim de ocorrências, o policial pediu ao caseiro do pesqueiro, Rodrigo da Silva, que fosse ao “Bar do Gordo” comprar uma garrafa de pinga e para isso lhe deu R$ 10,00.No bar, o dono do estabelecimento, identificado como Valdecon Carrilho de Oliveira, teria se negado a devolver R$ 4,00 de troco. Rodrigo, então, teria avisado que o dinheiro pertencia a um PM e que este voltaria para buscá-lo. Foi o aconteceu, segundo o relato policial.O cabo Teles, como é conhecido, voltou ao local em um veículo com mais três amigos, identificados como Lailton, Severino Ribeiro, e Jorge Luiz Cardoso Junior. O grupo teria sido recebido a tiros pelo filho do dono do bar, Cristiano Pereira de Oliveira, e o policial teria sacado a arma e também atirado.O dono do bar, conforme o relato, também passou a atirar, atingindo um dos amigos do policial, Jorge Luiz, que morreu no local. Cristiano, que também foi atingido, foi levado para a Santa Casa de Campo Grande e abandonado, já sem vida, em frente ao hospital pelo pai, que fugiu. O corpo estava em um veículo Gol, que foi apreendido.O policial, ferido no queixo e nos braços, conforme o boletim, foi trazido para a Santa Casa de Campo Grande, primeiro pelos amigos e depois por uma viatura da Corporação.O caso foi registrado na Delegacia de Polícia Civil de Sidrolândia, mas também teve o apoio da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento à Comunidade) de Campo Grande.No boletim de ocorrências, a informação é de que foram apreendidas três armas (um revólver 38, uma carabina e uma espingarda). Há a informação, também, de que apesar de os policiais do Cigcoe que acompanharam a ocorrência terem sido informados sobre a necessidade de entrega da arma do cabo Teles, uma pistola modelo PT 100, houve demora para que isso fosse feito. Depois de o boletim já estar concluído, foi entregue uma arma desse modelo por integrantes da Cigcoe à Polícia Civil.Não há informações sobre o estado de saúde do policial militar, que no boletim aparece como autor e como vítima do dos crimes de homicídio e tentativa de homicídio.
Dono de bar onde morreram 2 alega que PM atirou primeiro
O dono do bar em Sidrolândia onde ocorreu o tiroteio que deixou dois mortos e um policial militar ferido, no sábado à noite, Valdeçon Carilho de Oliveira, de 52 anos, apresentou-se nesta tarde à Delegacia de Policia Civil de Sidrolândia. Ele alegou legítima defesa para ter atirado no cabo da Polícia Militar Genuwilson Teles Gomes, de 35 anos, lotado na Cigcoe (Companhia de Gerenciamento de Crises e Operações Especiais), e que está internado no hospital El Kadri.O delegado que cuida do caso, Edson Hernandes Pigosso, disse que em seu depoimento, o comerciante afirmou que o policial já chegou ao local atirando. A versão contradiz com a de Rodrigo Silva, que estava com o policial e que também já foi ouvido. Segundo Rodrigo, foi Valdeçon e o filho dele, Cristiano Pereira de Oliveira, de 23 anos, que morreu no tiroteio, que atiraram primeiro.O delegado só vai poder confrontar as versões quando houver condições de tomar o depoimento do cabo da PM, o que ele pretende fazer até a próxima semana.Segundo Pigosso, os exames de balística também vão ajudar a elucidar o que de fato aconteceu no “Bar do Gordo”, de propriedade de Valdeçon, Cinco testemunhas já foram ouvidas, conforme o delegado. Foram apreendidos um revólver e duas espingardas e foi entregue horas depois do crime uma pistola por integrantes da Cigcoe. Não há confirmação se essa pistola era que Genuwilson usava quando ocorreu o crime.R$ 3,00 - Diferente da informação do boletim de ocorrências feito no sábado, a confusão envolveria um troco de R$ 3,00 e não R$ 4,00, relativo à compra de uma garrafa de pinga.Rodrigo Silva, que estaria em um lago do assentamento Eldorado junto com o policial e amigos, foi ao local comprar a pinga e, segundo a versão de Valdeçon e de uma testemunha, se recusou a receber o troco. Há dois relatos distintos quanto a isso. Enquanto o comerciante afirma que Rodrigo não quis o troco, uma outra pessoa que estava no bar diz que ele chegou a pegar o dinheiro e jogar de volta sobre o balcão. Rodrigo nega ter pego o dinheiro e diz que apenas afirmou que voltaria depois para resolver a situação.Foi depois dessa confusão que Rodrigo disse, segundo o comerciante, que o dinheiro pertencia a um policial e que este voltaria para buscá-lo. Quando o PM, acompanhado dos amigos, voltaram ao lugar, houve o tiroteio em que morreram o filho do dono do bar e um amigo de Genuwilson, Jorge Luiz Cardoso Junior, de 30 anos. O que aconteceu de fato e quem atirou primeiro, o delegado diz que só poderá saber quando houver todos os depoimentos e os exames de balística. Nenhum dos envolvidos está com prisão decretada. Valdeçon e o policial estão indiciados por homicídio. Um dos amigos que estava no grupo do policial ainda não foi encontrado.A Polícia Militar informou que vai instaurar sindicância para apurar as circunstâncias em que ocorreu tiroteio.
Dono de bar onde morreram 2 alega que PM atirou primeiro
O dono do bar em Sidrolândia onde ocorreu o tiroteio que deixou dois mortos e um policial militar ferido, no sábado à noite, Valdeçon Carilho de Oliveira, de 52 anos, apresentou-se nesta tarde à Delegacia de Policia Civil de Sidrolândia. Ele alegou legítima defesa para ter atirado no cabo da Polícia Militar Genuwilson Teles Gomes, de 35 anos, lotado na Cigcoe (Companhia de Gerenciamento de Crises e Operações Especiais), e que está internado no hospital El Kadri.O delegado que cuida do caso, Edson Hernandes Pigosso, disse que em seu depoimento, o comerciante afirmou que o policial já chegou ao local atirando. A versão contradiz com a de Rodrigo Silva, que estava com o policial e que também já foi ouvido. Segundo Rodrigo, foi Valdeçon e o filho dele, Cristiano Pereira de Oliveira, de 23 anos, que morreu no tiroteio, que atiraram primeiro.O delegado só vai poder confrontar as versões quando houver condições de tomar o depoimento do cabo da PM, o que ele pretende fazer até a próxima semana.Segundo Pigosso, os exames de balística também vão ajudar a elucidar o que de fato aconteceu no “Bar do Gordo”, de propriedade de Valdeçon, Cinco testemunhas já foram ouvidas, conforme o delegado. Foram apreendidos um revólver e duas espingardas e foi entregue horas depois do crime uma pistola por integrantes da Cigcoe. Não há confirmação se essa pistola era que Genuwilson usava quando ocorreu o crime.R$ 3,00 - Diferente da informação do boletim de ocorrências feito no sábado, a confusão envolveria um troco de R$ 3,00 e não R$ 4,00, relativo à compra de uma garrafa de pinga.Rodrigo Silva, que estaria em um lago do assentamento Eldorado junto com o policial e amigos, foi ao local comprar a pinga e, segundo a versão de Valdeçon e de uma testemunha, se recusou a receber o troco. Há dois relatos distintos quanto a isso. Enquanto o comerciante afirma que Rodrigo não quis o troco, uma outra pessoa que estava no bar diz que ele chegou a pegar o dinheiro e jogar de volta sobre o balcão. Rodrigo nega ter pego o dinheiro e diz que apenas afirmou que voltaria depois para resolver a situação.Foi depois dessa confusão que Rodrigo disse, segundo o comerciante, que o dinheiro pertencia a um policial e que este voltaria para buscá-lo. Quando o PM, acompanhado dos amigos, voltaram ao lugar, houve o tiroteio em que morreram o filho do dono do bar e um amigo de Genuwilson, Jorge Luiz Cardoso Junior, de 30 anos. O que aconteceu de fato e quem atirou primeiro, o delegado diz que só poderá saber quando houver todos os depoimentos e os exames de balística. Nenhum dos envolvidos está com prisão decretada. Valdeçon e o policial estão indiciados por homicídio. Um dos amigos que estava no grupo do policial ainda não foi encontrado.A Polícia Militar informou que vai instaurar sindicância para apurar as circunstâncias em que ocorreu tiroteio.
Valter adianta que ida para o PSB está “acelerada”
O senador Valter Pereira (PMDB) adiantou ao Campo Grande News que as conversas em torno de sua ida ao PSB estão bastante adiantadas e que uma decisão concreta só será decretada na semana que vem. Ele estuda convite da cúpula nacional do partido para comandar a Executiva Regional em Mato Grosso do Sul. A proposta foi feita pelo deputado federal e pré-candidato à presidência, Ciro Gomes, e pelo presidente nacional da sigla, Eduardo Campos, que também é governador de Pernambuco.Neste caso, Valter não poderia disputar nenhum cargo eletivo no pleito de outubro, pois o prazo determinado pela Justiça Eleitoral para a troca de partido com esta finalidade já expirou.Como dirigente maior do PSB no Estado, Valter teria o partido nas mãos e negociaria apoios e coligações. Como o convite veio de Brasília (DF), o atual presidente, o ex-deputado estadual Sergio Assis, perderia o controle da legenda. Se Valter aceitar o convite, o PSB automaticamente ficará mais próximo do PMDB de André Puccinelli. Não é a primeira vez que o PSB conversa com o senador. Em agosto do ano passado, Valter foi sondado, mas as conversas não prosseguiram.
Policial ferido em tiroteiro em bar morre no El Kadri
Arquivo Pessoal
O cabo da PM Genuwilson Teles Gomes, de 35 anos, morreu em decorrência de hemorragia interna por causa de infecção.

Na tarde de hoje, por volta das 18h, o cabo da PM (Polícia Militar) Genuwilson Teles Gomes, de 35 anos, morreu no Hospital El Kadri, em Campo Grande. No dia 31 ele havia saído do coma induzido.Genuwilson ficou ferido durante um tiroteio em um bar localizado num assentamento de Sidrolândia, no dia 27 de março. A PC (Polícia Civil) esperava que ele pudesse se recuperar para que prestasse depoimento sobre o que realmente aconteceu no dia do crime.A Delegacia de Polícia Civil de Sidrolândia já havia se manifestado a respeito do caso, informando que o policial seria indiciado por homícidio. Segundo as apurações, foi ele quem atirou contra Cristiano Pereira de Oliveira, de 23 anos, que morreu durante a confusão.Cristiano era filho de Valdeçon Carilho de Oliveira, de 52 anos, dono do bar onde aconteceu o tiroteiro. Ele já se apresentou à polícia.O comerciante, que também está sendo indiciado por homicídio, pela morte do amigo do policial, Jorge Luiz Cardoso Junior, de 30 anos, a segunda vítima da confusão, afirmou que foi o policial quem chegou atirando no local. No dia do tiroteio, a versão informada pelos amigos do PM à Polícia Civil foi de que já foram recebidos a tiro quando chegaram ao bar.O cabo, lotado na Cigcoe (Companhia de Gerenciamento de Crises e Operações de Especiais) foi levado primeiramente para a Santa Casa de Campo Grande, onde passou por um procedimento cirúrgico no abdômen e de lá foi transferido para o hospital particular. Ele levou quatro tiros: no braço, estômago, rosto e fígado.Conforme informou o Cigcoe ao Campo Grande News, Genuwilson morreu de hemorragia interna por conta de uma infecção grave. Os pontos já estavam se rompendo, visto que a vítima ficou muito inchada. O corpo do policial foi encaminhado ao IML (Instituto Médico Legal), aos cuidados da família. Ele será sepultado em Campo Grande.Ele deixa esposa e dois filhos.
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