Mais uma vez governo e oposição se enfrentaram na Assembleia Legislativa devido à paternidade de obras públicas construídas no Estado. O jornal produzido pelo governo do Estado que divulga obras em Corumbá voltou à tona. O deputado estadual Carlos Marun (PMDB) ocupou a tribuna para justificar a divulgação das obras no tablóide.
O petista Paulo Duarte, o mesmo que puxou o debate sobre o jornal há duas semanas, fez o contraponto. Em discurso, disse que o governo tem “memória seletiva”, “está roubando obras dos outros” e é “cara de pau”.
Conforme a oposição, o governador André Puccinelli (PMDB) está divulgando obras federais construídas com dinheiro do governo Lula como se fossem realizadas unicamente com dinheiro do governo do Estado.
Marun disse que não via razões para as cobranças em relação à divulgação do dinheiro federal. “A forma como os senhores [petistas] interpretam a vinda de recursos federais é equivocada. Experimenta ficar sentado para ver se o dinheiro vem?”, sugeriu.
Na avaliação de Marun, a vinda de dinheiro federal para o Estado é mérito do atual governo que tem competência para canalizar verba. “O governo fez a captação destes recursos”, mencionou na tribuna.
Assim, o próprio Marun reconheceu que as obras divulgadas no jornal distribuído em Corumbá foram construídas com recursos federais e não só do governo do Estado como dá a entender no panfleto. “Tem recursos federais sim porque o governo tem competência para ir buscar”, mencionou.
Já Duarte que ocupou a tribuna em seguida reiterou que o governo está “roubando obras dos outros” ao noticiar no jornal que construiu o Fórum da cidade. “A obra não custou R$ 600 mil como o governo noticiou. Isso foi uma parte do dinheiro que ele investiu. A obra custou R$ 7 milhões e demandou dinheiro do Tribunal de Justiça, da prefeitura de Corumbá e do governo anterior”, explicou.
“Ele [governo] tem a cara de pau de dizer que gastou R$ 600 mil para construir a obra inteira do Forum”, completou. Conforme Duarte, o governo tem noticiado até obras construídas com emendas parlamentares como se fossem suas. “Sorte que existe o PAC [Programa de Aceleração do Crescimento] do governo federal que é o que sustenta este governo”, disse.
Propaganda pessoal
Para Paulo Duarte, o jornal distribuído em Corumbá além de ter informações equivocadas sobre os recursos investidos ainda é um instrumento de propaganda pessoal do governador. O deputado acionou a Justiça contra a divulgação que inclusive leva a logomarca do atual governo.
Em aparte, Marun apresentou panfleto distribuído pelo governo de Zeca do PT no qual a logomarca do governo Zeca do PT também aparece destacada. Duarte admitiu que o governo anterior cometeu um erro. “Mas, agora eu entrei na Justiça para se ter uma resposta definitiva sobre o que pode e o que não pode em relação a isso. Será uma regra só para todos”, disse.
quinta-feira, 29 de abril de 2010
André reservou dinheiro para fazer uso eleitoral, acusa deputado
O deputado estadual Paulo Duarte (PT) avalia que o governo do Estado manteve reservas financeiras para usar o dinheiro em ano eleitoral e facilitar a reeleição do governador André Puccinelli (PMDB). Em resposta a requerimento do deputado, o governo informou que até 31 de dezembro de 2009 tinha R$ 1,2 bilhão em reservas financeiras.
“É uma jogada eleitoral. Ele guardou dinheiro enquanto o Estado tem demandas importantes como a contratação de policiais, por exemplo. E agora, chama prefeitos para fazer convênios para pavimentação asfáltica. É, no mínimo, estranho”, avaliou.
O deputado que tentava desde o ano passado obter a resposta sobre a existência de reservas financeiras só conseguiu há 15 dias, mesmo assim de maneira incompleta.
“É uma resposta incompleta. Eu quero saber, por exemplo, em que banco o dinheiro está, qual é a taxa de juros que rende. Isso, eles se recusam a informar”, comenta.
O deputado comentou que insistirá junto ao governo por um detalhamento melhor do dinheiro guardado nas contas. Em entrevista em janeiro, o governador informou que o depósito do dinheiro está feito em bancos oficiais, mas não mencionou nome de nenhuma instituição.
“É uma jogada eleitoral. Ele guardou dinheiro enquanto o Estado tem demandas importantes como a contratação de policiais, por exemplo. E agora, chama prefeitos para fazer convênios para pavimentação asfáltica. É, no mínimo, estranho”, avaliou.
O deputado que tentava desde o ano passado obter a resposta sobre a existência de reservas financeiras só conseguiu há 15 dias, mesmo assim de maneira incompleta.
“É uma resposta incompleta. Eu quero saber, por exemplo, em que banco o dinheiro está, qual é a taxa de juros que rende. Isso, eles se recusam a informar”, comenta.
O deputado comentou que insistirá junto ao governo por um detalhamento melhor do dinheiro guardado nas contas. Em entrevista em janeiro, o governador informou que o depósito do dinheiro está feito em bancos oficiais, mas não mencionou nome de nenhuma instituição.
Deputados temem ‘calote’ de André na liberação de emendas
Deputados estaduais da Assembleia Legislativa temem um calote do governador André Puccinelli (PMDB) na distribuição de emendas parlamentares neste ano. Hoje, o deputado estadual Pedro Kemp (PT) revelou ao Midiamax que há uma certa apreensão entre os parlamentares. A preocupação atingiria até a base aliada, que evita o tema abertamente.
O petista explica que por se tratar de ano eleitoral, o governador tem até junho para liberar o dinheiro. “Eu já encaminhei toda a documentação para o governo, mas eles já me disseram que, por enquanto, não está liberando”, informa Kemp.
Neste ano, cada deputado terá direito a R$ 800 mil para destinar as suas bases parlamentares. O dinheiro das emendas é destinado a prefeituras e entidades assistenciais do Estado.
Já a liderança do governo na Casa tem informado aos deputados temerosos que, em breve, o Poder Executivo vai liberar o dinheiro. O montante de R$ 19,2 milhões destinados aos parlamentares são oriundos do FIS (Fundo de Investimento Social).
O petista explica que por se tratar de ano eleitoral, o governador tem até junho para liberar o dinheiro. “Eu já encaminhei toda a documentação para o governo, mas eles já me disseram que, por enquanto, não está liberando”, informa Kemp.
Neste ano, cada deputado terá direito a R$ 800 mil para destinar as suas bases parlamentares. O dinheiro das emendas é destinado a prefeituras e entidades assistenciais do Estado.
Já a liderança do governo na Casa tem informado aos deputados temerosos que, em breve, o Poder Executivo vai liberar o dinheiro. O montante de R$ 19,2 milhões destinados aos parlamentares são oriundos do FIS (Fundo de Investimento Social).
Linguiça "une" André e Zeca em Maracaju
Um nasceu na Toscana, na pequena cidade de Viareggio. Outro, rebento de Porto Murtinho.
André Puccinelli é da terra de uma linguíça famosa e Zeca de uma região onde o arroz de carreteiro é o prato típico. A culinária será a responsável em "unir" num mesmo local e evento os dois homens que vão polarizar a disputa pelo Governo do Estado.
Um encontro público como este pode ser balizador da "contenda" entre PT e PMDB. Um quer continuar no poder. O outro que voltar.
André e Zeca vão almoçar neste domingo na tradicionalíssima Festa da Linguica de Maracaju, um evento beneficente realizado pelo rotary Clube desde 1994. Em dezesseis anos, a festa sempre reuniu milhares de sul-mato-grossenses de todo o Estado. O sabor é do tempero nascido nas fazendas de gado de Maracaju.
A singular linguiça vai embalar neste ano a política. Muita política estará no cardápio da festa que tem como "rainha" a iguaria que está registrada no Guinnes Book, o livro dos recordes, como a maior linguica do "universo".
Desde o início da semana centenas de voluntários estão preparando vinte toneladas de linguiça, conforme previsão dos organizadores. Enquanto isso, outro tempero vais esquentar a festa: a pólítica. Em discussão os destinos do comando do estado.
Além de Zeca e André já confirmaram presença uma penca de políticos. Desde o vice-governador Murilo Zauith, passando pelo deputado federal Waldemir Moka, que disputará o senado, e uma leira de depudos estaduais e federais, vereadores e outras personalidades.
Maracaju já é a capital da linguiça e agora será o centro das discussões políticas. Muita conversa, inúmeras cervejas rodilhas e mais rodilhas de linguiça e, talvez, até cumprimento entre Zeca e André? Quem sabe?.
Enquanto a expectativa é com o almoço de domingo os menos afoitos por política já vão começar a festar nesta sexta-feira, quando a festa será aberta oficialmente. Até domingo, muita comida, bebida e shows com artistas regionais farão o enredo da festa. São esperados mais de cinco mil pessoas na e os hotéis já estãocom quase todos os leitos reservados.
André Puccinelli é da terra de uma linguíça famosa e Zeca de uma região onde o arroz de carreteiro é o prato típico. A culinária será a responsável em "unir" num mesmo local e evento os dois homens que vão polarizar a disputa pelo Governo do Estado.
Um encontro público como este pode ser balizador da "contenda" entre PT e PMDB. Um quer continuar no poder. O outro que voltar.
André e Zeca vão almoçar neste domingo na tradicionalíssima Festa da Linguica de Maracaju, um evento beneficente realizado pelo rotary Clube desde 1994. Em dezesseis anos, a festa sempre reuniu milhares de sul-mato-grossenses de todo o Estado. O sabor é do tempero nascido nas fazendas de gado de Maracaju.
A singular linguiça vai embalar neste ano a política. Muita política estará no cardápio da festa que tem como "rainha" a iguaria que está registrada no Guinnes Book, o livro dos recordes, como a maior linguica do "universo".
Desde o início da semana centenas de voluntários estão preparando vinte toneladas de linguiça, conforme previsão dos organizadores. Enquanto isso, outro tempero vais esquentar a festa: a pólítica. Em discussão os destinos do comando do estado.
Além de Zeca e André já confirmaram presença uma penca de políticos. Desde o vice-governador Murilo Zauith, passando pelo deputado federal Waldemir Moka, que disputará o senado, e uma leira de depudos estaduais e federais, vereadores e outras personalidades.
Maracaju já é a capital da linguiça e agora será o centro das discussões políticas. Muita conversa, inúmeras cervejas rodilhas e mais rodilhas de linguiça e, talvez, até cumprimento entre Zeca e André? Quem sabe?.
Enquanto a expectativa é com o almoço de domingo os menos afoitos por política já vão começar a festar nesta sexta-feira, quando a festa será aberta oficialmente. Até domingo, muita comida, bebida e shows com artistas regionais farão o enredo da festa. São esperados mais de cinco mil pessoas na e os hotéis já estãocom quase todos os leitos reservados.
Presidente do PT minimiza crítica à performance de Dilma na pré-campanha
O presidente do PT, José Eduardo Dutra, minimizou nesta quinta-feira as críticas que a pré-candidata à Presidência, Dilma Rousseff, vem recebendo de integrantes da legenda e ex-assessores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Dutra classificou as avaliações negativas sobre a desenvoltura de Dilma na pré-campanha de "normais", mas afirmou que "não concorda e que preferia que não fossem feitas".
Segundo o petista, não há expectativa de mudança na estratégia da campanha de Dilma. "É liberdade de opinião. Não concordo com essas críticas e preferia que não fossem feitas porque qualquer crítica a Dilma ganha uma dimensão maior do que merece", afirmou.
De acordo com a coluna "Painel", da Folha, publicada hoje, as críticas partiram inclusive do coordenador da campanha petista, Fernando Pimentel, que recomendou à ex-ministra (Casa Civil) "respostas mais objetivas e curtas, sob pena de terminar uma entrevista sem conseguir passar o recado inteiro".
Dutra disse que as críticas ainda não foi discutida internamente pela coordenação da campanha de Dilma e que não iria polemizar o assunto. "Eu não dou importância, é natural, mas não vou esquentar", afirmou.
Ricardo Kotscho, ex-secretário de Imprensa de Lula, escreveu em seu blog que "Dilma começou a campanha com tropeços verbais, agenda errática, coordenação inchada e mau uso da estrutura de internet, que mais atrapalha do que ajuda". A postura de Dilma também foi avaliada pelo publicitário Duda Mendonça, que cuidou da campanha de Lula em 2002.
Segundo Duda, a pré-campanha erra na forma que tenta apresentá-la ao eleitor. "Não adianta desvirtuar a Dilma. Tem que deixar a Dilma ser como ela é. As pessoas vão entender como ela é ou não. Pegá-la e fazer outra pessoa... Vai ficar numa vestimenta que não é confortável, vai ficar escorregando volta e meia", disse Duda, em palestra de duas horas na Casa do Saber, em Ipanema, zona sul do
Para o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), o debate em torno dos erros e acertos de Dilma é positivo. "Acho bom o debate central na imprensa ser o que as pessoas acham como está a campanha de Dilma. Muitos devem fazer o mesmo com o Serra, mas não ele não tem a mesma divulgação. Eu não concordo [com as críticas] contra a ministra, mas acho muito bom divulgar. Acho, por exemplo, que a agenda dela está muito boa", disse.
iniciaCorpo("15;12;16;13;17;14;18;15");
Segundo o petista, não há expectativa de mudança na estratégia da campanha de Dilma. "É liberdade de opinião. Não concordo com essas críticas e preferia que não fossem feitas porque qualquer crítica a Dilma ganha uma dimensão maior do que merece", afirmou.
De acordo com a coluna "Painel", da Folha, publicada hoje, as críticas partiram inclusive do coordenador da campanha petista, Fernando Pimentel, que recomendou à ex-ministra (Casa Civil) "respostas mais objetivas e curtas, sob pena de terminar uma entrevista sem conseguir passar o recado inteiro".
Dutra disse que as críticas ainda não foi discutida internamente pela coordenação da campanha de Dilma e que não iria polemizar o assunto. "Eu não dou importância, é natural, mas não vou esquentar", afirmou.
Ricardo Kotscho, ex-secretário de Imprensa de Lula, escreveu em seu blog que "Dilma começou a campanha com tropeços verbais, agenda errática, coordenação inchada e mau uso da estrutura de internet, que mais atrapalha do que ajuda". A postura de Dilma também foi avaliada pelo publicitário Duda Mendonça, que cuidou da campanha de Lula em 2002.
Segundo Duda, a pré-campanha erra na forma que tenta apresentá-la ao eleitor. "Não adianta desvirtuar a Dilma. Tem que deixar a Dilma ser como ela é. As pessoas vão entender como ela é ou não. Pegá-la e fazer outra pessoa... Vai ficar numa vestimenta que não é confortável, vai ficar escorregando volta e meia", disse Duda, em palestra de duas horas na Casa do Saber, em Ipanema, zona sul do
Para o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), o debate em torno dos erros e acertos de Dilma é positivo. "Acho bom o debate central na imprensa ser o que as pessoas acham como está a campanha de Dilma. Muitos devem fazer o mesmo com o Serra, mas não ele não tem a mesma divulgação. Eu não concordo [com as críticas] contra a ministra, mas acho muito bom divulgar. Acho, por exemplo, que a agenda dela está muito boa", disse.
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Serra dá parabéns a Lula por menção na revista Time
O presidenciável tucano José Serra pendurou no microblog uma trinca de notas sobre a inclusão de Lula na lista de líderes mais influentes do mundo, veiculada pela Time.
Em tom elogiativo, Serra anotou: “Parabéns ao presidente Lula, escolhido líder do ano pela revista americana Time. É bom para o Brasil”.
Depois, alertado por uma internauta acerca da falta de hierarquização da lista da Time, Serra corrigiu-se. Mas manteve o elogio:
“Tem razão [...], não é um ranking. O presidente Lula é um dos 25 líderes da revista Time. Bom do mesmo jeito para o Brasil”.
Numa terceira mensagem, Serra acrescentou: “Vi a notícia no UOL [...]. Há pouco, o próprio UOL corrigiu e deu a informação certa: o presidente Lula é um dos 25”.
Como se vê, Serra é capaz de tudo na sucessão de 2010, menos de confrontar-se com Lula.
Em tom elogiativo, Serra anotou: “Parabéns ao presidente Lula, escolhido líder do ano pela revista americana Time. É bom para o Brasil”.
Depois, alertado por uma internauta acerca da falta de hierarquização da lista da Time, Serra corrigiu-se. Mas manteve o elogio:
“Tem razão [...], não é um ranking. O presidente Lula é um dos 25 líderes da revista Time. Bom do mesmo jeito para o Brasil”.
Numa terceira mensagem, Serra acrescentou: “Vi a notícia no UOL [...]. Há pouco, o próprio UOL corrigiu e deu a informação certa: o presidente Lula é um dos 25”.
Como se vê, Serra é capaz de tudo na sucessão de 2010, menos de confrontar-se com Lula.
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