sexta-feira, 16 de março de 2012

ASSOMASSUL


Após manifestação na região central de Campo Grande, cerca de 1,2 mil professores da rede públicade Mato Grosso do Sul seguiram, em carreata, até a sede da Assomasul (Associação dos Municípios do Estado), onde entregaram ao representante do órgão um documento com as principais reivindicações da classe.Ao todo, 58 ônibus, além de carros e motos, estacionaram, por cerca de uma hora, nas proximidades da entidade - que fica localizada da avenida Eduardo Elias Zharan. O trânsito ficou tumultuado.No local, o presidente do Simted (Sindicato Municipal dos Trabalhadores de Educação) de Rio Verde, Jorge Ibere Gomes Antunes, de 49 anos, explicou que o objetivo é fazer com que a entidade ofereça apoio aos professores e pressione prefeituras do interior para cumprir a lei nacional do piso.[Image]“São três pontos principais: Aumento de 10% do PIB [Produto Interno Bruto] para educação, aprovação do Plano Nacional de Educação que está em votação no congresso e o cumprimento da lei 11.738, do piso salarial”, afirmou o sindicalista.[Image]Na tarde desta quinta-feira (15), a Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação do Estado) vai homenagear 15 prefeitos que cumprem a lei no Estado. Entres gestores municipais que receberão menção honrosa estão os prefeitos de São Gabriel do Oeste, Camapuã, Naviraí e Três Lagoas.
Passeata – Hoje pela manhã professores da rede pública saíram em passeata pela região central de Campo Grande para reivindicar melhores condições de trabalho e cumprimento da leiA concentração foi na praça do Rádio Clube. Os professores saíram em marcha pela avenida Afonso Pena, 14 de julho, Marechal Rondon, 13 de maio e Barão do Rio Branco.Por conta da paralisação, pelo menos 85% das escolas da rede pública não tiveram aula.

Paralisação atinge 85% das escolas da Capital; em MS, 90% estão sem aulas


Pelo menos 85% das escolas da rede pública em Campo Grande estão com os portões fechados, nesta quinta-feira (15), segundo dia da paralisação nacional dos professores, de acordo com a perspectiva da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul).
Para a entidade, o movimento fechou praticamente 100% das escolas estaduais da Capital. Entre as municipais, pouco mais de 70% estão paralisadas.
Com portões fechados, a escola estadual Lúcia Martins Coelho praticamente não tinha movimentação pouco antes das 7 horas, horário em que os alunos chegam para assistir aulas. Tanto é que funcionários aproveitaram para adiantar a limpeza que seria feita no sábado.
Na escola estadual Severino de Queiroz, na Vila Célia, o marasmo também impera na manhã desta quinta-feira. A vendedora Vera Lúcia Ramos Barreto, 57 anos, trabalha na frente do colégio e disse que o movimento está fraco lá desde ontem.
“Desde a hora que estou aqui hoje, não vi ninguém. Ontem, ainda tinha gente”, relatou a vendedora.
Em todo o estado, a expectativa da Fetems é de que mais de 90% das escolas da rede pública paralisaram as atividades nesta quinta-feira.
Atividades - Mais de 10 mil trabalhadores em educação de todo o Mato Grosso do Sul devem tomar as ruas de Campo Grande, nesta quinta-feira, na luta por melhorias na educação pública brasileira. A passeata organizada pela Fetems sai ainda nesta manhã da praça do Rádio Clube, na Afonso Pena.
Logo após a passeata pelas ruas do centro da Capital, os trabalhadores em educação seguirão em carreata até a Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul) para entregar uma carta com reivindicações. Entre elas, a solicitação para que os prefeitos cumpram a Lei do Piso Salarial Nacional em seus municípios.
Às 15h30 haverá solenidade de reconhecendo do trabalho de 15 prefeitos que cumprem na íntegra o piso nacional e concedem 1/3 de hora-atividade para planejamento de aulas. O piso para início de carreira de professores com ensino médio é de R$ 1.451 por 40h semanais.
A mobilização nacional termina na sexta-feira (16), com debates simultâneos nos municípios sobre as 20 metas do Plano Nacional de Educação.

Passeata reúne cerca de 12 mil professores, segundo Fetems


Com bandeiras e gritos de guerra como ‘piso, carreira e 10%’, professores da rede pública de Mato Grosso do Sul saíram em passeata, na manhã desta quinta-feira (15), no centro de Campo Grande.
Segundo a Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação do Estado), cerca de 12 mil educadores de praticamente todos os municípios sul-mato-grossenses participaram do protesto, que integra a paralisação nacional do três dias.
Depois que ficarem quase duas horas concentrados na praça do Rádio Clube, os professores saíram em marcha pela avenida Afonso Pena. Completam o trajeto as ruas 14 de Julho, Marechal Rondon, 13 de Maio e Barão do Rio Branco.
Com a passeata, o trânsito do centro da cidade ficou mais tumultuado que o normal nas vias próximas ao percurso da passeata.
Dentre as reivindicações da paralisação dos três dias, estão a aprovação do Plano Nacional de Educação, aplicação da lei do piso na íntegra e a separação de 10% do PIB (Produto Interno Bruto) para a educação.
O presidente da Fetems, Roberto Botareli, ressaltou que a paralisação é para que o professor tenha, daqui a dez anos, o salário equivalente ao do médico ou advogado.
“Nos últimos dez anos, tivemos mtos avanços. Tanto é que faz dez anos que não existe greve”. Botareli é contra deixar o reajuste salarial da categoria baseado na inflação. “Se deixar de acordo com a infalção, vamos receber de novo um salário mínimo”.
O professor de Educação Física, Cristiano César Trindade, 34, leciona em Campo Grande e destaca que a paralisação é o único jeito de conquistar os direitos.
“Os professores não estão paralisados pelo reajuste salarial, mas pela valorização da educação no país. É preciso investir na educação e nas condições de trabalho”.
Para o professor de Matemática, Erikson Tiago Sena, 25, Mato Grosso do Sul tem um piso relativamente bom, mas é preciso reivindicar melhorias para outras regiões.
“Por exemplo, no Rio Grande do Sul, o piso é de R$ 900. No Nordeste, é lamentável a situação das escolas. Por isso que é importante que a paralisação seja nacional, pela educação do país como um todo. Os governantes acham que estamos contra eles, mas nós somos a favor de investimentos para que a educação melhore”, relatou Sena.
Portões fechados - Por conta da paralisação nacional, pelo menos 85% das escolas da rede pública em Campo Grande não tiveram aula, nesta quinta-feira (15). Em todo o estado, a expectativa da Fetems é de que mais de 90% das escolas da rede pública paralisaram as atividades.
Atividades - Logo após a passeata pelas ruas do centro da Capital, os trabalhadores em educação seguirão em carreata até a Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul) para entregar uma carta com reivindicações. Entre elas, a solicitação para que os prefeitos cumpram a Lei do Piso Salarial Nacional em seus municípios.
Às 15h30 haverá solenidade de reconhecendo do trabalho de 15 prefeitos que cumprem na íntegra o piso nacional e concedem 1/3 de hora-atividade para planejamento de aulas. O piso para início de carreira de professores com ensino médio é de R$ 1.451 por 40h semanais.
A mobilização nacional termina na sexta-feira (16), com debates simultâneos nos municípios sobre as 20 metas do Plano Nacional de Educação.