segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Ingerir uma laranja por dia parece reduzir o risco de AVC em mulheres


As flavononas, nutrientes encontrados em laranjas e outras frutas cítricas, parecem reduzir o risco de acidente vascular cerebral isquêmico (AVCI) em mulheres adultas. Esta é a constatação de pesquisadores da Universidade de East Anglia (Norwich, inglaterra), após analisarem informações nutricionais de aproximadamente 70 mil mulheres do Nurses Health Study (estudo de saúde das enfermeiras).Este estudo acompanhou estas mulheres por um período médio de 14 anos.
O AVCI é causado pela obstrução das artérias cerebrais, sendo uma das principais causas de morte em nosso país.As mulheres com os níveis mais altos de flavanonas em sua dieta apresentaram uma redução do risco relativo de um AVCI na ordem de 19%, quando comparadas com as mulheres que ingeriram menores quantidades de flavanonas. O benefício preventivo das frutas cítricas em relação ao AVCI não parece relacionar-se com a presença da vitamina C.
A maioria das flavanonas consumidas pelas mulheres do estudo foram provenientes de laranjas ou suco de laranja (63%), no entanto, comer a fruta inteira provavelmente seja a melhor maneira de aumentar o consumo de flavononas. "Devido ao maior teor de flavanonas das frutas cítricas, e também, o teor de açúcar dos sucos de frutas comerciais, recomendamos um aumento preferencial da ingestão das frutas cítricas", disse o Dr. Aedín Cassid, pesquisador principal do estudo.
As flavanonas são um dos seis tipos de flavonoides, os quais conferem inúmeros benefícios nutricionais e preventivos. Após a análise dos relatórios dietéticos fornecidos pelas participantes do estudo a cada quatro anos, os pesquisadores observaram grandes variações na ingestão de flavonoides: 97 até 761 mg por dia, em média.O chá foi o maior contribuinte para os níveis de flavanoides, seguido das maçãs, laranjas ou suco de laranja.Diferentemente das flavononas, a ingestão total de flavonoides não associou-se a uma redução do risco de AVCI.
Fonte: Journal of the American Heart Association

Piso nacional do magistério de 2012 é definido em R$ 1.451


O Ministério da Educação (MEC) definiu em R$ 1.451 o valor do piso nacional do magistério para 2012, um aumento de 22,22% em relação a 2011. Conforme determina a lei que criou o piso, o reajuste foi calculado com base no crescimento do valor mínimo por aluno do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) no mesmo período.
A Lei do Piso determina que nenhum professor pode receber menos do que o valor determinado por uma jornada de 40 horas semanais. Questionada na Justiça por governadores, a legislação foi confirmada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no ano passado.
Entes federados argumentam que não têm recursos para pagar o valor estipulado pela lei. O dispositivo prevê que a União complemente o pagamento nesses casos, mas, desde 2008, nenhum estado ou município recebeu os recursos porque, segundo o MEC, não conseguiu comprovar a falta de verbas para esse fim.
Em 2011, o piso foi R$1.187 e em 2010, R$ 1.024. Em 2009, primeiro ano da vigência da lei, o piso era R$ 950. Alguns governos estaduais e municipais criticam o critério de reajuste e defendem que o valor deveria ser corrigido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), como ocorre com outras carreiras.
Na Câmara dos Deputados, tramita um projeto de lei que pretende alterar o parâmetro de correção do piso para a variação da inflação. A proposta não prosperou no Senado, mas na Câmara recebeu parecer positivo da Comissão de Finanças e Tributação. A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) prepara uma paralisação nacional dos professores para os dias 14,15 e 16 de março com o objetivo de cobrar o cumprimento da Lei do Piso.