quarta-feira, 7 de julho de 2010

Assessoria jurídica do PT deve acionar TRE e Polícia Federal contra Puccinelli, diz Zeca

A assessoria jurídica do PT deverá acionar o Tribunal Regional Eleitoral, de Mato Grosso do Sul, e a Polícia Federal para que investiguem a conduta do atual governador, André Puccinelli (PMDB). O anúncio foi feito há pouco pelo candidato ao governo Zeca do PT, que participa no Bairro Dom Antônio, do lançamento de sua candidatura hoje, primeiro dia autorizado pela Justiça Eleitoral para as campanhas eleitorais em todo o País.

“Nossa assessoria poderá representar contra ele [Puccinelli] no TRE e Polícia Federal”, disse Zeca.
O governador Puccinelli esteve ontem no TRE (Tribunal Regional Eleitoral), onde os partidos fizeram o registro oficial de suas candidaturas. Puccinelli disse que vai aliar a administração do Estado à campanha eleitoral. Indagado sobre a ilegalidade, ele disse: “Eu posso fazer campanha ao meio dia, às duas da tarde, as oito ou nove da manhã, nada me impede que eu faça campanha a qualquer momento. Ao estar trabalhando eu já estou fazendo campanha. Ao eu ir, por exemplo, no bairro falar que eu asfaltei lá, que eu fiz a creche lá, que eu fiz o campo de futebol, que tal?”, ironizou.
Em entrevista à imprensa, gravada, ele ainda disse: “Estou utilizando da figura do candidato para dizer o que eu já fiz. Vamos fazer o comparativo”.
Apesar de defender uma campanha “limpa” [sem ataques], o governador quando questionado sobre o principal adversário Zeca do PT dar “mais trabalho do que o esperado”, ele respondeu que “depende do quanto de dinheiro ele vai ter para gastar”.
“Depende de quanta grana ele tem a mais para gastar. Depende de quanta grana ele já gastou e quanto mais ele tem para gastar na compra”, declarou sobre Zeca do PT.
Questionado pela reportagem do Midiamax se o que valia era o dinheiro, ele aproveitou para acusar Zeca do PT de comprar partidos. “Não, ele comprou dois partidos”.
A legislação eleitoral proíbe o uso do cargo público para campanha eleitoral. Nesta manhã, o prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho (PMDB), disse que todos os dias depois do expediente [a partir das 18h] se dedicará à campanha de Puccinelli e assim, seguir o que preconiza a legislação.
O governador André Puccinelli, do PMDB, e o ex-governador José Orcírio dos Santos, o Zeca do PT, candidatos ao governo, deram uma ideia do que vem pela frente a partir de amanhã, data de início da campanha eleitoral. Puccinelli disse que “daqui uns” dias vai provar que Zeca “comprou” dois partidos para inflar a coligação. Já o candidato petista disse que eleição não é “guerra”, é “democracia” e que o adversário dele é um “destemperado”.
Puccinelli e Zeca do PT registraram suas candidaturas no fim da tarde desta segunda-feira. A campanha do peemedebista, segundo declarado no TRE, deve custar R$ 20 milhões, R$ 4 milhões a mais do que o projetado pela coordenação de campanha do PT. Anteriormente, Puccinelli declarou que gastaria entre R$ 30 e R$ 40 milhões de reais na campanha.
Os dois concorrentes ao governo já se enfrentaram nas urnas em 1996, quando Puccinelli se elegeu prefeito de Campo Grande. Dois anos depois, Zeca do PT conquistou o governo do Estado.
Puccinelli e Zeca são as duas maiores expressões políticas da atualidade aqui no Estado. O governador escolheu a ex-prefeita de Três Lagoas, a também peemedebista Simone Tebet, como sua vice.
Já o petista, atraiu outra liderança feminina para compor como vice, a advogada, professora universitária e produtora rural Tatiana Azambuja Ujacow (PV), de Dourados.
Os dois candidatos prometeram adotar uma mesma estratégia durante a campanha: recorrer a comparativos de feitos de um governo com outro. Tanto Zeca quanto Puccinelli declararam que não vão fugir do debate, mas trocaram acusações entre si. "A resposta será nas urnas" foi a frase padrão de ambos.
O governador Puccinelli disse que vai apoiar o candidato do PSDB à Presidência, José Serra. E Zeca do PT, a candidata Dilma Roussef, do PT, e a presidenciável Marina Silva, do PV.
A partir desta terça-feira já é possível os candidatos promoverem comícios pelo Estado e oficialmente fazerem campanha. (Colaboração: Liziane Berrocal)

Zeca do PT comanda caminhada e promete reabrir restaurante popular

O início da campanha eleitoral em Mato Grosso do Sul teve como marco uma das regiões mais pobres da Capital, onde fica o ‘Lixão’, o Bairro Dom Antônio Barbosa. Lá, o ex-governador, Zeca do PT junto com a professora Gilda dos Santos, candidata à suplência no Senado, e a vice candidata ao Governo, professora da UFMS Tatiana Ujacow (PV), lançaram a campanha da coligação ‘Força do Povo.

No bairro, eles defenderam a reabertura do Restaurante Popular, que na gestão de Zeca do PT, servia almoço a R$ 1,00.
Em um terreno próximo ao Restaurante Popular, comunidade, militantes e candidatos participaram de um ato ecumênico.
“Vamos buscar sustentabilidade para que nenhum habitante de Mato Grosso do Sul fique sem o ‘pão novo’. Vamos dialogar com a população, resgatar e ampliar os programas sociais e dialogar com a população, com os líderes de bairro”, disse Tatiana Ujacow. Ela é autora do livro “Direito ao pão novo”, uma alusão ao pão velho dado aos índios em situação de miséria extrema na região Sul do Estado.
A retomada do Restaurante Popular teria o símbolo do ‘Pão Novo’.
Pão Novo
Joana Vicente, 76, moradora do Parque do Sol lembra de como foi o tempo em que o Restaurante Popular oferecia comida saudável à população. “Era muito importante porque todo mundo ia. Se voltar, será mil maravilhas”.
Cristovão Correia, 56, eletricista, encanador, mora no Dom Antonio com quatro netos e esposa. “O restaurante ajudava muito principalmente quem mora longe e não tinha onde comer. A gente mudava o cardápio de casa e a comida era rápida, barata e boa”.
Leni Brandão, 43, dona de casa, lembra que o benefício facilitava a vida das pessoas. “Principalmente, àquelas que não têm condições”. Um exemplo é do catador do aterro sanitário, Sérgio de Souza. “Eu vinha sempre, comia sem precisar gastar muito dinheiro”, lembra.
Zeca do PT lembra que para custear o projeto do restaurante no Dom Antônio, os cofres estaduais dispunham de R$ 25 mil por mês em convênio com a Coca-Cola, que o atual governo diz ter sido responsável pelo fim da parceria. “Poderia ter sido feita outra parceria para não fechar o Restaurante Popular. Vamos reabri-lo e ainda, fazer outros pelos bairros de Campo Grande”, diz o ex-governador que pretende reassumir o posto no Parque dos Poderes, hoje ocupado por André Puccinelli (PMDB), que tenta a reeleição.
O Restaurante Popular foi inaugurado no dia 12 de novembro de 2004. O Governo Popular de Zeca do PT investiu R$ 349,2 mil na obra e na aquisição de equipamentos e utensílios, e firmou parceria com empresas como a engarrafadora Coca-Cola Femsa, Fundação Ueze Zahran, a operadora de telefonia celular Vivo e a concessionária de automóveis Perkal, para custear o atendimento. Desde então, todos os dias, foram servidas 300 refeições de segunda à sexta-feira, ao preço de R$ 1 cada. Até o fim do Governo de Zeca 113 mil refeições tinham sido servidas no Restaurante Popular. Além da alimentação de qualidade e baixíssimo custo, o espaço se transformava em escola, à noite, para alfabetização de jovens e adultos. (Com informações da assessoria)

TSE INFORMA A REGRA DA PROPAGANDA ELEITORAL NA INTERNET

Esta terça-feira (6) marca o início da propaganda eleitoral também na internet. Mas o candidato que investir em campanha na rede deverá ficar atento às regras próprias deste veiculo, pois quem desrespeitar as normas pode receber multa de até R$ 30 mil, informa o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em seu site.

Na internet, a propaganda só deverá ser feita em sites do partido ou coligação, com endereços eletrônicos informado à Justiça Eleitoral e hospedados, direta ou indiretamente, em provedor estabelecido no Brasil.
Por e-mail, a propaganda eleitoral só poderá ser transmitida para endereços eletrônicos que se cadastraram gratuitamente no site do candidato, partido ou coligação. Mesmo assim, essas mensagens eletrônicas deverão conter mecanismo que permita que o destinatário solicite seu descadastramento.
A partir do momento em que um usuário pedir para não receber mais mensagens, o responsável pelo site terá prazo de 48 horas para retirar o nome de sua listagem, senão o político responsável está sujeito a multa de R$ 100 por mensagem enviada.

A legislação também proíbe propaganda eleitoral, mesmo que de forma gratuita, em sites de empresas, com ou sem fins lucrativos, e em endereços eletrônicos oficiais ou hospedados por órgãos ou entidades da administração pública direta ou indireta da União, Estados, Distrito Federal ou municípios.
A multa para este tipo de violação varia entre R$ 5 mil e R$ 30 mil. Para quem se sentir ofendido com alguma mensagem veiculada em propaganda eleitoral na internet tem seu direito de resposta assegurado pela Justiça Eleitoral.
O candidato que atribuir campanha eleitoral de sua autoria a terceiros indevidamente, inclusive a candidato, partido ou coligação, também pode ter que pagar multa de R$ 5 mil e R$ 30 mil.

NELSINHO PEDE VOTOS PARA DILMA

O prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PMDB) e o presidente da Câmara de Vereadores da cidade, Paulo Siufi, outro peemedebista disseram que já pedem votos para a presidenciável Dilma Roussef, do PT.

Eles contrariam a corrente conduzida pelo governador André Puccinelli, candidato do partido a reeleição, que apóia a campanha de José Serra, o candidato à Presidência do PSDB. Os dois, contudo, disseram que atuam pela reeleição do governador.
Nelsinho disse que já faz campanha a Dilma “no chão” e que seu apoio a petista não tem incomodado Puccinelli.
O prefeito disse hoje cedo, em evento realizado na CDL (Câmara dos Dirigentes Lojistas), que sua opção pela petista já havia sido anunciada antes e fez isso por “sempre contar” com a ajuda de Dilma, quando ela ocupava a chefia da Casa Civil no governo de Lula.
Já Siufi disse que segue a opção do prefeito. O presidente da Câmara, que se autodenomina “Puccinelli de carteirinha”, disse que apóia Dilma por “reconhecer que o desenvolvimento de Campo Grande tem o dedo da presidenciável”.

Ruiter coordena campanha de Zeca na região do Pantanal

O prefeito Ruiter Cunha de Oliveira (PT) começou a definir, na noite desta terça-feira, 06 de julho, as estratégias que vão nortear as ações, em Corumbá e Ladário, da campanha do ex-governador Zeca do PT ao Governo do Estado. Ruiter é o coordenador para a região do Pantanal sul-mato-grossense. O chefe do Executivo corumbaense assumiu a função após convite feito pelo próprio Zeca.




“O ex-governador Zeca quer descentralizar as políticas públicas no Estado, seguindo as peculiaridades de cada região. Porque, por exemplo, uma ação que pode ser benéfica para o Pantanal, pode não ter o mesmo efeito positivo numa outra região de Mato Grosso do Sul”, disse Ruiter a este Diário ao explicar as coordenações regionais da campanha petista ao Governo Estadual.



No encontro realizado em Ladário, com as lideranças dos diretórios do Partido dos Trabalhadores daquela cidade e de Corumbá, o prefeito Ruiter Cunha discutiu como será trabalhada a candidatura de Zeca nos dois municípios.



“Pautamos os procedimentos e calendário até o dia da eleição”, informou Ruiter após o encontro com a equipe que vai coordenar toda a ação eleitoral da candidatura de Zeca nas duas cidades. “Deflagramos um cronograma e uma agenda. Agora vamos iniciar as reuniões com os aliados e diversos segmentos sociais para que possamos colher subsídios para o Zeca”, argumentou o prefeito.

Ruiter explicou ainda que vai usar o tempo que tiver livre para atuar junto à campanha. “A ideia é usar o horário depois do expediente da Prefeitura para não prejudicar o trabalho junto ao Executivo. O expediente da Prefeitura vai das 07h30 às 13h30”, afirmou o chefe do Executivo corumbaense. Nas demais cidades do Pantanal, a expectativa é viajar aos finais de semana.



30 dias
O prefeito ladarense, José Antonio Assad e Faria (PT) participou da reunião e avaliou que o encontro com as lideranças da sigla, nas duas cidades mostrou que o partido está “efetivamente na campanha” e pronto para “conquistar essa importante vitória em outubro”. José Antonio, que vai coordenar as ações naquele município, antecipou que trabalhará na campanha após cumprir o expediente no Executivo.
“Vamos continuar trabalhando normalmente na Prefeitura no horário de expediente. Encerrado o expediente vamos para a campanha. É importante não misturar a administração municipal e a campanha eleitoral”, afirmou. “Não vai atrapalhar em nada nossa atuação frente à administração”, argumentou José Antonio informando que o expediente vai das 07h às 13 horas.
Presidente do PT ladarense, José Raimundo Barros, mais conhecido como “Bahia”, afirmou não ter dúvidas que a campanha será altamente positiva. “Temos conteúdo para apresentar das administrações do ex-governador Zeca e do presidente Lula”, observou.
Wilton Gomes Panovitch, que preside o Partido dos Trabalhadores em Corumbá, declarou que o encontro marcou o “pontapé inicial” dos três meses de caminhada política e apresentou as primeiras ações a serem desenvolvidas. “Hoje definimos calendário para 30 dias de campanha e vamos colocá-la na rua o mais rapidamente possível”, finalizou.
O ex-governador Zeca do PT esteve em Corumbá no último final de semana, quando apresentou o Programa de Governo da Coligação "A Força do Povo". As cinco metas são: reduzir a carga tributária; retomar os grandes projetos de logística; políticas públicas de qualidade; modernização do serviço público; e democracia.

TJ-MS considera Dagoberto ficha limpa

O Tribunal de Justiça confirmou que o deputado federal Dagoberto Nogueira (PDT) é elegível ao julgar recurso no processo em que o parlamentar foi condenado ao pagamento de uma multa. Segundo decisão do dia 1º de julho do desembargador Paulo Alfeu Puccinelli, “indefere-se o pedido de atribuição de efeito suspensivo, porque a condenação não suspendeu, de forma explícita, os direitos políticos de recorrente”.

Em outro trecho, o desembargador justifica que “por fim, porque o próprio Tribunal Superior eleitoral, através de liminar concedida por decisão monocrática na AC nº 142085/RJ, suspendeu os efeitos de inelegibilidade em caso em que esta foi explicitamente objeto de determinação, porque o julgado ocorreu antes da publicação da LC nº 135/2010, como é, também o caso dos autos”.
Dagoberto Nogueira disse, nesta segunda-feira (5), ao saber da decisão da 5ª Turma Cível do Tribunal do TJ/MS, que sempre confiou na Justiça. “Sou ficha limpa e tenho a cara limpa. Ao contrário, daqueles que tentaram, através de manobras escusas, sujar todos esses anos de trabalho”, comentou Dagoberto para explicar que, como deputado federal, foi um dos que mais trabalharam para a votação em regime de urgência do projeto Ficha Limpa.
"Agora temos que lutar pelo fim do foro privilegiado e da imunidade para que esse tipo de gente suja, que se considera político, saia de cena”, disse. Ainda, segundo o parlamentar, “não há efeito de inelegibilidade, porque nunca pratiquei nenhum crime”.
O recurso julgado pelo Tribunal de Justiça se refere ao processo sobre um informe educativo feito na época em que Dagoberto era secretário de Justiça e Segurança Pública. Dagoberto registrou sua candidatura nesta tarde de segunda-feira no Tribunal Regional Eleitoral.

Valter Pereira diz no Senado que as Assembléias Legislativas ‘blindam’ governadores denunciados

O senador Valter Pereira, do PMDB, em discurso no Senado, na tarde desta quarta-feira, criticou as Assembleias Legislativas que, segundo ele, protegem os governadores que respondem ações penais, e, com isso, eles ficam “livres do processo, livres da condenação e, portanto, fora do alcance da Lei da Ficha Limpa [lei que tira do páreo eleitoral candidatos sentenciados]”. Sem citar o nome, o parlamentar atinge indiretamente o governador André Puccinelli, também peemedebista, candidato à reeleição.

É que Puccinelli foi denunciado e o processo foi conduzido ao STJ (Superior Tribunal de Justiça), mas a questão foi suspensa porque a Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, no fim do ano passado, impediu que a investigação seguisse. Pelas regras estaduais, o governador só vira réu em processo com prévia autorização das Assembleias.
A denúncia contra Puccinelli no STJ corre em segredo de justiça. Note trecho do discurso do senador, ao comentar a blindagem dos governadores ao que ele chamou de regalia inaceitável: “nem a mais peluda das denúncias tem o condão de manchar a ficha dos governantes”, afirmou.
Com a blindagem os governadores foram contemplados pela imunidade funcional, processo contra eles virou peça de ficção”, discursou o senador.
Texto publicado hoje à tarde no site do Senado, afirma que Valter Pereira ressaltou no discurso que o "favor" dado pelas constituições estaduais aos governadores usurpa poderes da União e que a imunidade equivale a um "alvará para a rapinagem".
O assunto é tão grave, segundo ele, que o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, propôs no Supremo Tribunal Federal (STF) ação questionando esses dispositivos das constituições estaduais.
O senador lembrou ainda que o Congresso Nacional "cortou na própria carne" e, em 2001, aprovou a Emenda Constitucional 35, acabando com a imunidade dos parlamentares. A mesma providência, destacou, precisa ser adotada em relação aos governadores.
Não é o primeiro ataque do senador destinado a Puccinelli. Mês passado, também da tribuna do Senado, Valter Pereira chamou o governador de “autoritário” e ainda o acusou de usar a máquina para favorecer o deputado federal Waldemir Moka nas prévias do partido. Moka, com o apoio dos principais líderes do PMDB, venceu a disputa e hoje é candidato do partido. Já o senador ficou fora das eleições de outubro.(com informações da assessoria do Senado).

Deputado diz que governo Puccinelli ‘perdeu’ R$ 50 milhões em aplicação financeira

O balanço anual do governo do Estado provocou acusações contra o governador André Puccinelli (PMDB) na sessão de hoje na Assembléia Legislativa. O levantamento indica que o governo fechou 2009 com R$ 1,3 bilhão aplicado no mercado financeiro e, ainda assim, recorreu a um empréstimo de R$ 600 milhões, operação que terá de quitar com juros.

A sobra em caixa e a maneira como o dinheiro tem sido aplicado foi duramente criticado pelo deputado Paulo Duarte, do PT.
De acordo com o parlamentar, ele solicita desde o início do ano informações sobre a saúde financeira do Estado, mas, segundo ele, o governo tem se esquivado.

“O que me deram [governo] foram cópias do Diário Oficial, um calhamaço de papéis, e a informação que pedi encheria apenas meia página de uma folha. Quero saber quanto o governo arrecadou quanto sobrou no caixa, o que tem sido feito, apenas isso”, cobrou ele.
O deputado levou hoje para a tribuna o balanço anual produzido pelo governo, estudo que ainda deve ser apreciado pelos deputados.

Duarte disse que quer saber a razão de o governo ter R$ 1,3 bilhão em caixa e deixar de reformar uma ponte, por exemplo. “Como pode um governo com dinheiro em caixa não atender as demandas? Fui à Secretaria de Fazenda outro dia e lá não havia nem caneta, como pode isso?” questionou o parlamentar.
De acordo com o balanço do Estado, lido pelo parlamentar na sessão de hoje, o R$ 1,3 bilhão, dinheiro sobrado no caixa do governo no ano passado, teria rendido até agora R$ 82 milhões por meio de aplicações financeiras.
Já pelos cálculos do parlamentar, a fortuna poupada renderia “se bem aplicado”, segundo ele, algo em torno de R$ 132 milhões ao Estado.
“Notem [deputados] que a aplicação do governo deixou de captar R$ 50 milhões do mercado financeiro. É isso que o meu requerimento pede, o que o governo arrecada, onde aplica como aplica...”, que questionou ainda: "cá para nós, uma família, um investidor emprestaria R$ 600 milhões sabendo que teria de pagar juros depois se tivessem R$ 1,3 bilhão em caixa?"
O discurso de Paulo Duarte foi interrompido por dois parlamentares ligados ao governo, Junior Mocchi, e Carlos Marum, ambos peemedebistas. A justificativa dos dois parlamentares: que Puccinelli administra os recursos com seriedade e só toca as obras quando tem certeza que o dinheiro está em caixa.
Paulo Duarte concluiu seu discurso dizendo que vai formular requerimento pedindo de novo as informações sobre a saúde do Estado.

Confira a lista dos candidatos do PT, PMDB, PSDB, PP, PTB, PSOL e DEM

O partido dos trabalhadores registrou ontem a candidatura de 8 candidatos a deputados estaduais e 19 postulantes a uma vaga na Câmara Federal.




Confira abaixo a lista de nomes fornecida pelo partido.



Deputados Federais



João Batista dos Santos



Carlos Alberto Machado



Elias Ishy de Matos



Antonio Carlos Biffi



Vander Luiz dos Santos Loubet



Iara Neves de Souza



Vicente de Souza Lichoti



Delari Maria Bottega Ebeling





Deputados Estaduais



Amarildo Valdo da Cruz



Paula Gonçalves Centurion



Humberto C. R. Amaducci



Pedro Luiz Teruel



José Laerte Cecílio Tetila



Thais Helena



Vilma Brito da Silva Leal



Mario Alberto Kruger



Alexandre Júnior Costa



Paulo Roberto Duarte



Walquiria Menezes Moraes



Paulo Cesar Benites



Dirceu Aparecido Longhi



Regina Célia Dan



Pedro C. Kemp Gonçalves



Gilmar Garcia Tosta



Cipriano Mendes Costa



José Almi Pereira Moura



João Francisco dos S. Neto



Com maior número de postulantes a Câmara Federal e à Assembleia Legislativa, o PMDB registrou a candidatura de 26 postulantes ao poder legislativo. São 9 candidatos a deputado federal e 17 a uma vaga na AL.



Confira a lista dos candidatos conforme informado pelos partidos.





Deputados Federais



Akira Otsubo



Esacheu Nascimento



Fabio Trad



Geraldo Rezende



Marçal Goncalves Leite Filho



Roberto Hashioka Soller



Josenita Cabral Silva



Raimunda Luzia de Brito



Zenaide de Souza Ferreira





Deputados Estaduais



Carlos Eduardo Xavier Marum



Jerson Domingos



João Eduardo Barbosa Rocha



José Cassiano Leite Neto



Marcos Marcelo Trad



Mauricio Picarelli



Oseias Ohara de Oliveira



Oswaldo Mocchi Junior



Robson Leiria Martins



Waldermir Poppi



Youssef Assis Domingos



Elizabeth Felix da Silva Caravalho



Iria Lucia de Oliveira Flores



Maria Campos Mendes



Maria José Vieira



Maria Mileni Badeka da Costa



Rosemeire Pinto Benze



Socialistas do PSOL registram candidaturas no Tribunal Regional Eleitoral e apresenta 3 candidatos a deputado estadual e 7 candidatos a deputado federal. No total, são 10 postulantes às vagas no poder legislativo.



Confira a lista dos candidatos conforme informado pelos partidos.



Deputados Federais



Moacir Barbosa



Márcio Benites,



George Motoqueiro



Deputados Estaduais



Aparecido Santos



Francisco Eduardo



Daniel Bignard



Rubens Guinozzi



José Araújo



Antonio João Scherer



Antonio Vermieiro



Os democratas registraram ontem a candidatura de 4 candidatos a deputados federais e 7 deputados estaduais no Tribunal Regional Eleitoral. Ao todo, são 11 postulantes às vagas nos poderes legislativos.



Confira a lista dos candidatos conforme informado pelos partidos.





Deputados Federais



Sergio Nogueira



Ademir Oziro



Luis Henrique Mandetta



Silvana Aparecida Tolo





Deputados Estaduais



José Teixeira



Luis Akira Otsubo



Marcelo Barros



Rubens Dantas



Sidley Alves



Modesta Echeverria



Valdeci Correa da Silva



O PTB entregou o registro de candidatura ontem no Tribunal Regional Eleitoral com os nomes dos candidatos a deputados estaduais e federais pelo partido.



Confira a lista dos candidatos conforme informado pelos partidos.





Deputados Federais:



Sergio Louzada



Ionaldo Arce



Alberto Guimarães



Jorge Nigres



Sebastião Ronei



Idalino dos Santos



Marlene Rivarola



Edinete Benedita Justino





Deputados Estaduais



Adautro Albinelli



José Miguel



Deise de Marques



Sidney Correa



Ramão Lima



Marcos Espinosa



Laudir de Almeida



Professor Rolin



Carlos Eusébio “Guará”



Raquel Gonçalves



Nair Mel



Vera Marche



Manuela Guimarães



Segundo o partido, algumas candidatura ainda não foram registradas, serão feitas posteriormente, aproveitando o prazo do TER. São eles:



Luizinho Tenório



Claudinei da Silva



Doutor Zinho



Com apenas um postulante para a Câmara Federal e 10 candidatos registrados para deputados estaduais, o os progressistas registraram ontem candidatura no Tribunal Regional Eleitoral.



Confira a lista dos candidatos conforme informado pelos partidos.



Deputados Federais



Antonio Cruz





Deputados Estaduais



Alcides Bernal



Augusto Ferreira da Cruz



Lídio Nogueira Lopes



Ricardo Pastor Franco



Sebastião de Souza Alves



Pedro Antunes Braga



Luis Carlos Santille



Marinete Aparecida da Silva



Maria do Socorro Zózimo da Silva



Etelvina Vitorino Sobrinho



Os tucanos registraram ontem os candidatos a deputado estadual e federal do partido. Foram entregues os registros de candidatura de 15 deputados estaduais e 5 postulantes à vaga na Câmara Federal.



Confira abaixo a lista de nomes fornecida pelo partido.



Deputados Federais



Antonio Juliano



Caio Augusto



Jorginho do Gás



Reinaldo Azambunja



Simone Silva





Deputado Estadual



Ary Rigo



Celso Cavalheiro



Cleomar Antonio Monaco



Eduardo Augusto Raslan



Elenilton Dutra



Marcio Monteiro



Mauro Costa



Onevan de Matos



Rinaldo Modesto



Wilson Francisco



Aida machado



Andrea Miranda



Dione Hashioka



Dulce Manoso



Reneea Luci



Rosimeire Fernandes