terça-feira, 30 de março de 2010

Sem projeto da Educação, deputados aprovam reajustes


Sem o polêmico projeto dos administrativos da Educação, o pacote de propostas do governador André Puccinelli (PMDB) sobre o reajuste dos servidores estaduais passou fácil hoje na Assembleia Legislativa. Ao todo, os deputados estaduais aprovaram 13 projetos em primeira votação, incluindo reajuste de 6% para policiais civis e 5% para policiais militares e bombeiros. A sessão desta terça-feira começou com o protesto de cerca de 500 administrativos da Educação, que lotaram o plenário da Assembleia. Eles querem reajuste de 22%, mas o governo oferece 7%. Contudo, após o anúncio de que o projeto que causou o descontentamentos dos trabalhadores não seria votado, o plenário ficou esvaziado e poucas lideranças presenciaram a votação dos demais projetos. Com acordo já firmado com o governo, a votação transcorreu tranquila. Em alguns casos, a votação da proposta levou menos de um minuto entre a leitura do número do projeto e a devida aprovação. Somente dois projetos não foram aprovados de forma unânime: um relativo à Polícia Civil e o segundo referente ao projeto de cargos e carreira no TCE (Tribunal de Contas do Estado). Os votos foram dados pelo deputado estadual Marquinhos Trad (PMDB). De acordo com ele, o projeto do governo suprime a promoção por antiguidade para os delegados da classe especial. Antes os critérios eram antiguidade e merecimento. “A mudança resulta que a promoção será somente para os que forem obedientes ou subservientes. Isso fere o princípio da isonomia e deixa a promoção a mercê de decisão política”, justificou. Conforme o deputado, o posto de delegado da classe especial é para quem chega ao topo da carreira na Polícia Civil. Trad apresentou emenda contra a retirada do artigo. A proposta do deputado será avaliada pela CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Redação) e pode ser incorporada ao projeto quando ele for à segunda votação. Partido de oposição, o PT não se opôs a nenhuma proposta aprovada. De acordo com o deputado Amarildo Cruz (PT), a postura foi adotada porque os sindicatos concordaram com a proposta do governo. “Todos já tinham acordado com o governador, exceto os administrativos da Educação”. Presidente do sindicato dos agentes penitenciários, Fernando da Anunciação, houve negociações com o governador até no sábado à tarde. De acordo com ele, os reajustes foram de 5% a 11%, mas a conquista mais importante foi a publicação do quadro de promoção dos servidores. Corrida – Além dos administrativos da Educação, outros dois projetos ficaram de fora. Um é relativo à adequação técnica de projeto dos auditores e o segundo sobre o reajuste dos servidores de ensino médio e fundamental da Saúde. “Vamos tentar negociar à tarde”, afirma o presidente do Sintss (Servidores da Saúde), Júlio César das Neves. O sindicato quer reajuste de 50%, entretanto, o governo dará 5% de reajuste mais incorporação de abono. Os projetos que não foram votados hoje devem ser avaliados até amanhã. No dia próximo dia 3, acaba o prazo da legislação eleitoral para a concessão de reajuste.

André diz que presidente da Fetems enganou servidores

Para justificar o fato de o governo ter barrado a entrada de manifestantes no Parque dos Poderes, o chefe do Executivo, André Puccinelli, afirmou que os servidores administrativos foram enganados pelo presidente da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação), Jaime Teixeira.O governador afirmou que Jaime “mostrou uma tabela (de remuneração) falsa para os administrativos” porque o sindicalista, segundo ele, “não trabalha aos sábados e domingos”, quando o governo recebeu representantes de oito sindicatos.“Os administrativos foram enganados pelo senhor Jaime, que insiste em ser representante não só dos professores, como dos administrativos. Ele mostrou uma tabela falsa para os administrativos”, acusou.Puccinelli disse ainda que Jaime está fazendo um movimento com interesse eleitoral, porque é filiado ao PT. Segundo o governador, Jaime haveria dito que o reajuste seria de 5%, quando na verdade é de 7%. O pacote sobre o reajuste dos servidores foi aprovado hoje pela Assembleia Legislativa sem o projeto dos administrativos da Educação.Todas as acusações foram rebatidas pelo presidente da Fetems. Ele diz que não apresentou nenhuma tabela de reajuste aos servidores e que não cabe ao governador decidir em qual federação os servidores devem ser filiados.Jaime também declarou que não será candidato nas eleições de outubro e que apenas um governo “desequilibrado” barra oito ônibus com servidores no meio da estrada e ainda apreende um táxi.

PTB pode decidir no voto entre André e Zeca, diz Zelito

Por determinação do presidente nacional da legenda, Roberto Jefferson, o PTB/MS irá decidir no voto se irá apoiar a reeleição do governador André Puccinelli (PMDB) ou o projeto de voltar ao poder do ex-governador Zeca do PT. A informação é do ex-pré-candidato a governador Zelito Ribeiro, que é membro do diretório estadual do PTB.De acordo com Zelito, a decisão será do diretório, hoje com 41 pessoas (são 52 cargos, mas alguns estão vagos). O empresário explicou que o partido está dividido. Zelito quer o PTB apoiando o ex-governador. O presidente Ivan Louzada defende o nome do governador André Puccinelli (PMDB).De acordo com o empresário petebista, a informação do Blog do Oscar de que Ivan Louzada teria recebido um carro Hyundai Azera para apoiar André Puccinelli, “existe faz tempo dentro do partido”. “Tem que verificar se é verdade”, afirmou Zelito, cauteloso. “A única proposta política que tem é a com o Zeca que ofereceu a vice e duas secretarias”, afirmou Zelito. Uma das secretarias é a do agronegócio, a outra ficaria a critério do petista.Hoje à noite, o PTB recebe o chefe do Executivo. Para o ex-pré-candidato, todo o partido deverá receber o governador e escutar as propostas.

Puccinelli oferece estrutura a PTB, mas não secretarias


No que depender do governador André Puccinelli (PMDB), o PTB terá estrutura para os candidatos a deputado estadual e federal. O peemedebista não ofereceu nenhuma secretaria ao partido, caso vença as eleições deste ano ao governo, que serão disputadas contra Zeca do PT.“Não abro mão de indicar os cargos titulares. Sou cirurgião chefe e tenho segundo cirurgião e o anestesista. Se faltar oxigênio, por descuido do anestesista, a culpa é do cirurgião chefe”, esclareceu André, durante reunião realizada nesta noite na sede do PTB regional para apresentação de propostas à sigla, visando uma possível aliança nas próximas eleições.André também disse que o PTB poderá indicar seus candidatos a deputado estadual e federal, mas que só “colocará quem tem competência e que seja honesto”. Apesar de não prometer secretarias, o governador afirmou que o partido terá participação administrativa na sua gestão. “Só não pode ser ladrão e só não pode ser incompetente”, adiantou. Questionado a respeito da estrutura para a campanha dos candidatos do PTB, o peemedebista foi enfático ao ressaltar que “estrutura não é o problema”. “Casamento, se não for por amor total, que seja por alguma conveniência do contrato”, deixou claro ele, anunciando que vai ajudar no financiamento da campanha do candidato a deputado federal e estadual. “O André é mão de vaca, mas cumpre o que promete”, reforçou.O governador repetiu que em 2014 não será candidato a senador e que encerrará sua carreira política. “Já trabalhei muito na minha vida e não vi meus filhos crescerem”. Decisão - Ao contrário de André, Zeca do PT prometeu a vice e duas secretarias ao PTB. O presidente do diretório regional do partido, Ivan Louzada, explicou que a decisão sobre qual candidato a sigla vai apoiar será decretada no dia 9 de abril.

André diz que tem 99% de chances de ficar com Serra

O governador André Puccinelli (PMDB) disse há pouco, durante reunião com a cúpula do PTB, na sede da sigla, em Campo Grande, que tem 99% de chances de ficar com o presidenciável José Serra nas eleições deste ano.Ele informou ainda que o presidente Lula pediu um prazo até a primeira semana de abril para definir como ficará a situação do PMDB no estado, em relação a uma possível aliança com o PT, antes de fechar qualquer apoio à presidência.André respondeu a Lula que vai esperar até o dia 15 de abril e que no dia 16, caso nada seja definido, irá ligar pessoalmente ao petista para informá-lo que ele estará liberado.“Uma noiva abandonada no altar fica muito brava, o noivo fica mais bravo ainda”, sintetizou o peemedebista sobre a união entre o PMDB e o PT. Apesar de todo burburinho em torno de alianças, André acredita que o PMDB se aliará a partidos como o PSDB, DEM e PPS. “Até o momento, o único partido que sei que não estará ao meu lado é o PDT”, destacou, não descartando uma possível aliança com o PT.

Professores querem planos nacionais para a carreira

Após a aprovação de um piso nacional do magistério, movimentos sindicais defenderam hoje (30) na Conferência Nacional de Educação (Conae) que sejam criados planos nacionais de carreira. Na avaliação da conselheira nacional de educação e presidente do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), Maria Izabel Noronha, a educação brasileira está “fragmentada e sem organicidade”.“Os planos de carreira são bastante distintos, em alguns lugares ele nem existe. Com isso temos diferenciação muito grande de salários que geram duplicação de jornadas e colocam o professor em uma situação de vulnerabilidade social”, defendeu.Maria Izabel atacou as políticas de bônus utilizadas por alguns estados como São Paulo para premiar os professores com melhor desempenho em avaliações institucionais. Desde o início do mês, os professores paulistas estão em greve. Os participantes do colóquio também discutiram os problemas de implantação da lei que estabeleceu um piso nacional para professores da rede pública. Apesar de ter sido aprovada em 2008, a proposta está sendo questionada no Supremo Tribunal Federal (STF) por meio de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade que foi impetrada por cinco estados. Dois pontos específicos da lei estão sendo questionados por esses governadores. O primeiro é a proposta que determina que 30% da carga horária dos professores deve ser utilizada em atividades de planejamento e estudos, o que é questionado por algumas secretarias de educação. De acordo com o representante da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), José Ortolan, a implantação desse princípio legal corresponderia à contratação de um alto número de professores nas secretarias. Apesar do aumento das despesas, ele afirmou que entidade defende a implantação do piso em todo o país. “Nós precisamos buscar uma solução jurídica e política para a implantação do piso para todos os trabalhadores da educação. Não há como melhorar o ensino se não recuperarmos o valor que tem a figura do professor, seja no seu salário ou nas condições de trabalho.”, afirmou. O outro ponto polêmico da lei diz respeito ao entendimento do piso como vencimento inicial: alguns estados querem incluir gratificações e outras bonificações na conta para atingir o valor determinado pela lei, atualmente de R$ 1.024. “O piso é remuneração inicial, se juntar tudo para transformar em piso você acaba não valorizando ninguém. Precisamos aguardar o posicionamento do STF sobre essa questão”, disse.
Os participantes também defenderam a criação de um piso para os outros trabalhadores de estabelecimentos de ensino, que poderia ter como base a lei do piso nacional do magistério.
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Teruel: 'governo tem que colocar polícia para deter bandido, e não trabalhadores'

Em meio ao protesto dos servidores na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Pedro Teruel (PT) usou a tribuna para criticar a ação do governo estadual que através de uma operação que envolve todas as polícias, ‘segura os ônibus’ com manifestantes nas rodovias. Eles são trabalhadores da educação que viriam para o protesto pacífico nesta manhã, no Parque dos Poderes.
“É injusto deter os servidores. Governo tem que colocar a polícia para deter bandido, e não trabalhadores

Pressão dos servidores da educação surte efeito e deputados não aprovam reajuste


Com a casa tomada por manifestantes, a Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul reuniu quase todos os deputados e passou em primeira votação 13 projetos sobre o reajuste salarial dos servidores. Porém, ficou de fora o projeto sobre o aumento salarial dos auditores da Fazenda e dos administrativos da saúde e educação.
O protesto hoje foi dos servidores da educação.
Surtiu efeito a pressão dos servidores sobre os parlamentares, pois os trabalhadores não aceitam o projeto do Executivo que ofereceu 7% de reajuste quando a categoria pede 20%.
Ficou para amanhã a segunda votação das propostas do governo aprovadas hoje. O Legislativo endossou o reajuste de 6% para a Polícia Civil e 5% aos policiais militares. As entidades que representam as duas categorias já se mostraram insatisfeitas com o índice.
O governador André Puccinelli (PMDB) disse que buscou o diálogo com todos os servidores. Mas hoje, a Federação dos Trabalhadores em Educação levou centenas de servidores para o Plenário. O protesto mobilizou os servidores da segurança, colocados nas saídas da cidade para barrar os ônibus com manifestantes do interior de Mato Grosso do Sul.
O líder do governo Youssif Domingos (PMDB) tentará uma reunião hoje à tarde com o governador em busca de melhorarar o reajuste oferecido aos trabalhadores em educação. Pela manhã, Youssif já havia feito a tentativa falando, por telefone, com técnicos do governo do Estado, mas sem sucesso.
Os administrativos em educação não concordam com o reajuste de apenas 7% oferecido pelo governo. Eles querem também a mudança no Pró-funcionário -- incentivo concedido a servidores que estão se aprimorando com cursos de formação. Hoje, o governo quer manter o índice de 5% sobre o salário base. Os trabalhadores querem 10%.
O governo alega que o índice reivindicado para o Pró-Funcionário é inviável. Mas, a oposição alega que a alteração representaria apenas R$ 72 mil a mais na folha de pagamento dos servidores. "Isso numa folha de R$ 140 milhões é muito pouco", argumenta o petista Pedro Kemp.
Compareceram à sessão de hoje 23 dos 24 deputados estaduais, apenas Celina Jallad (PMDB) em razão de tratamento de saúde.
O protesto
Por reajuste salarial, trabalhadores administrativos em educação lotaram a Assembleia nesta manhã. Ônibus com manifestantes do interior do Estado foram barrados nas saídas para São Paulo, Sidrolândia e Três Lagoas, segundo informações do presidente da Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul, Jaime Teixeira, que encabeçou a manifestação.
Os servidores da educação fizeram uma caminhada pela Avenida Mato Grosso até chegar ao Parque dos Poderes.
Na Casa de Leis, o protesto ganhou tom de ironia e humor. Com faixas e cartazes os professores ameaçam retalhar os parlamentares – a maioria candidato à reeleição – com afirmações como: “Big Brother da Assembleia Legislativa: em outubro tem paredão”.
Operação abafa
Desde ontem a informação de bastidores é que a Polícia Militar ‘fecharia’ o Parque dos Poderes para conter os manifestantes. É tradicional em época eleitoral os servidores reivindicarem melhores condições de trabalho e reajuste, pois para as categorias, a única pressão que surte efeito na classe política são protestos em anos de campanha.
Conforme o presidente da Fetems, a motivo encontrado pelos policiais militares para ‘segurarem’ os ônibus e conterem a entrada de manifestantes do interior têm sido a falta de extintor, cinto de segurança e até nota fiscal.
(Matéria editada às 12h29 e 12h50 para acréscimo de informações e correções)
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Barrar protesto de servidores é ato ilegal; veja lei


O Parque dos Poderes viveu hoje mais um protesto dos servidores. Desta vez, da educação. Eles foram até a Assembleia Legislativa pedir apoio dos deputados para que consigam o reajuste salarial pleiteado, que é de 20%. Ônibus do interior que traziam manifestantes para a Capital foram barrados.
Ao Midiamax, policiais militares disseram que apoiam a manifestação por entenderem que cada categoria tem que lutar por melhorias, mas sobre o fato deles agirem no intuito de 'segurar o manifesto' nas saídas da cidade, confirmaram o que o governo já havia dito, ao dizerem que 'a ordem veio de cima'.
Internautas ligara para a redação e alertaram para o ato de ilegalidade do poder público. Confira o que diz a Constituição:
Lei de Abuso de Autoridade - Lei 4898/65 Lei Nº 4.898, de 9 de dezembro de 1965
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 3º Constitui abuso de autoridade qualquer atentado: a) à liberdade de locomoção;
b) à inviolabilidade do domicílio;
c) ao sigilo da correspondência;
d) à liberdade de consciência e de crença;
e) ao livre exercício do culto religioso;
f) à liberdade de associação;
g) aos direitos e garantias legais assegurados ao exercício do voto;
h) ao direito de reunião;
i) à incolumidade física do indivíduo;
Alessandra de Souza
j) aos direitos e garantias legais assegurados ao exercício profissional.
(Acrescentado pela L-006.657-1979)

Noivo’ de Dilma, André diz que não aceita dividi-la com Zeca

O governador André Puccinelli (PMDB) em reunião com os membros diretório do PTB na noite de hoje afirmou que a pré-candidata à Presidência ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), não terá dois palanques em Mato Grosso do Sul. “Não dá para o noivo, com cravo na lapela, ficar esperando a noiva no altar”, disparou Puccinelli.
A decisão do governador vem motivada a não desistência de Zeca do PT, correligionário de Dilma Roussef, para a disputa ao governo na eleição deste ano, seu principal adversário. “ Você deixaria sua noiva namorar com dois?”, indagou André.
Já Zeca havia dito em entrevista que não vê problema em Dilma ter dois palanques em Mato Grosso do Sul já que a nível nacional o PMDB está com o PT.
O governador ressaltou ainda que já tem 98% de liberação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para apoiar quem ele quiser. A decisão deve sair, conforme Puccinelli, até o dia 16 de abril.
Pela manhã, durante a Conferência das Cidadaes, Puccinelli tinha dito que continuava “noivo da ministra Dilma”, deixando a entender que estava confiante em ser o candidato que estaria com ela em um único palanque em Mato Grosso do Sul. Ele chegou a ironizar ao dizer que José Serra (PSDB) não tinha mais para onde crescer nas pesquisas. O governador, que é médico, comparou o crescimento do adversário de Dilma à Presidência a um osso do corpo humano que só cresce até um determinado ponto. Serra (36%) aparece nas pesquisas nove pontos na frente da petista.

Ordem do governo de ‘fechar' o Parque fere a Constituição, diz presidente da OAB

Jacqueline Lopes e Chico Júnior

O “fechamento” do Parque pode ter sido atitude arbitrária e ilegal do governo. Segundo o presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) seccional Mato Grosso do Sul, Leonardo Duarte, o fato representa o desrespeito à Constituiçã Federal.
Hoje, o governador André Puccinelli (PMDB) deu ordens para que policiais militares ‘fechassem’ o Parque dos Poderes pela manhã, quando servidores da educação fizeram um protesto no local e se concentraram na Assembleia Legislativa, onde conseguiram impedir a votação do reajuste salarial proposto pelo governo à categoria [de 7% quando os servidores pedem 22%].
Nas rodovias de acesso às saídas da cidade, uma fiscalização que reuniu todas as polícias e, ainda, fiscais da Iagro e Agepan, barrou a chegada dos manifestantes que seguiam de ônibus, vindos do interior.
Segundo o presidente da OAB-MS “é muito grave o cerceamento do direito do cidadão de ir e vir”. Duarte disse que, através de requerimento, vai pedir esclarecimentos ao governo estadual sobre a ação que, segundo ele, fere o artigo 5º da Constituição Federal.
A polêmica mobilizou internautas que enviaram ao Midiamax trechos da Lei de Abuso de Autoridade - Lei 4898/65 Lei Nº 4.898, de 9 de dezembro de 1965.
"(...) O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 3º Constitui abuso de autoridade qualquer atentado: a) à liberdade de locomoção;
Artigo 5º da Constituição Federal"
Art. 5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;
III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;
IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem;
VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;
VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva;
VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;
IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;
X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;
XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;
XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;
XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;
XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional;
XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens;
XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;
XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;
XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;
XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;
XX - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado;
XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;
XXII - é garantido o direito de propriedade;
XXIII - a propriedade atenderá a sua função social;
XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição;
XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;
XXVI - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento;
XXVII - aos autores pertence o direito exclusivo de utilização, publicação ou reprodução de suas obras, transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar;
XXVIII - são assegurados, nos termos da lei:
a) a proteção às participações individuais em obras coletivas e à reprodução da imagem e voz humanas, inclusive nas atividades desportivas;
b) o direito de fiscalização do aproveitamento econômico das obras que criarem ou de que participarem aos criadores, aos intérpretes e às respectivas representações sindicais e associativas;
XXIX - a lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio temporário para sua utilização, bem como proteção às criações industriais, à propriedade das marcas, aos nomes de empresas e a outros signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do País;
XXX - é garantido o direito de herança;
XXXI - a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do de cujus;
XXXII - o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor;
XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;
XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:
a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direito ou contra ilegalidade ou abuso de poder;
b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal;
XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;
XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada;
XXXVII - não haverá juízo ou tribunal de exceção;
XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados:
a) a plenitude de defesa;
b) o sigilo das votações;
c) a soberania dos veredictos;
d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida;
XXXIX - não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal;
XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu;
XLI - a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades fundamentais;
XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;
XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem;
XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático;
XLV - nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido;
XLVI - a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes:
a) privação ou restrição da liberdade;
b) perda de bens;
c) multa;
d) prestação social alternativa;
e) suspensão ou interdição de direitos;
XLVII - não haverá penas:
a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;
b) de caráter perpétuo;
c) de trabalhos forçados;
d) de banimento;
e) cruéis;
XLVIII - a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do delito, a idade e o sexo do apenado;
XLIX - é assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral;
L - às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer com seus filhos durante o período de amamentação;
LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;
LII - não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião;
LIII - ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente;
LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal;
LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;
LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos;
LVlI - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória;
LVIII - o civilmente identificado não será submetido a identificação criminal, salvo nas hipóteses previstas em lei;
LIX - será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal;
LX - a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem;
LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei;
LXII - a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada;
LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado;
LXIV - o preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu interrogatório policial;
LXV - a prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade judiciária;
LXVI - ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança;
LXVII - não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel;
LXVIII - conceder-se-á habeas-corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder;
LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas-corpus ou habeas-data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;
LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:
a) partido político com representação no Congresso Nacional;
b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados;
LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;
LXXII - conceder-se-á habeas-data:
a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;
b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;
LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;
LXXIV - o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos;
LXXV - o Estado indenizará o condenado por erro judiciário, assim como o que ficar preso além do tempo fixado na sentença;
LXXVI - são gratuitos para os reconhecidamente pobres, na forma da lei:
a) o registro civil de nascimento;
b) a certidão de óbito;
LXXVII - são gratuitas as ações de habeas-corpus e habeas-data, e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania.
§ 1º. As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata.
§ 2º. Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.

Você pode fazer o download da Constituição em formato ".zip aqui" ou, se preferir, em formato ".rtf" aqui ou em ".pdf", aqui. Clicando sobre a imagem abaixo poderá optar por lê-la na íntegra, "on line". Trabalho elaborado pelo professor Francisco Nobre, professor da UERJ/BENNET/CEPAD
(Matéria editada para acréscimo de informações e correções

segunda-feira, 29 de março de 2010

As eleições deste ano deve promover reformulação em quase metade das 11 secretarias estaduais de Mato Grosso do Sul. O governador André Puccinelli (PMDB) poderá trocar os titulares de cinco das 11pastas.Já estão confirmadas as saídas de Edson Giroto, da Secretaria Estadual de Obras, de Carlos Marun, da Habitação, de Tânia Garib, da Assistência Social, e Tereza Cristina Correa, da Produção. A incógnita é a candidatura da titular da Educação, Maria Nilene Badeca da Costa, da Educação, a deputada estadual.Marun voltará à Assembléia Legislativa e vai disputar a reeleição. Giroto é cotado para o cargo de deputado federal pelo PR. Tereza Cristina também poderá disputar a Câmara dos Deputados. Vão permanecer no posto os secretários de Fazenda, Mário Sérgio Lorenzetto, de Segurança Pública, Wantuir Jacini, de Saúde, Beatriz Dobashi, de Planejamento e Meio Ambiente, Carlos Alberto Said Negreiros Menezes, de Governo, Osmar Jeronymo, e de Administração, Thie Higushi Viegas dos Santos. O diretor-presidente do Inmetro, Ademir Osiro, também vai deixar o cargo nesta semana para disputar as eleições.
As eleições deste ano deve promover reformulação em quase metade das 11 secretarias estaduais de Mato Grosso do Sul. O governador André Puccinelli (PMDB) poderá trocar os titulares de cinco das 11pastas.Já estão confirmadas as saídas de Edson Giroto, da Secretaria Estadual de Obras, de Carlos Marun, da Habitação, de Tânia Garib, da Assistência Social, e Tereza Cristina Correa, da Produção. A incógnita é a candidatura da titular da Educação, Maria Nilene Badeca da Costa, da Educação, a deputada estadual.Marun voltará à Assembléia Legislativa e vai disputar a reeleição. Giroto é cotado para o cargo de deputado federal pelo PR. Tereza Cristina também poderá disputar a Câmara dos Deputados. Vão permanecer no posto os secretários de Fazenda, Mário Sérgio Lorenzetto, de Segurança Pública, Wantuir Jacini, de Saúde, Beatriz Dobashi, de Planejamento e Meio Ambiente, Carlos Alberto Said Negreiros Menezes, de Governo, Osmar Jeronymo, e de Administração, Thie Higushi Viegas dos Santos. O diretor-presidente do Inmetro, Ademir Osiro, também vai deixar o cargo nesta semana para disputar as eleições.

Sul-mato-grossense é eleito cantor revelação do Faustão

O cantor sul-mato-grossense Luan Santana, com menos de três anos de carreira, foi o vencedor na categoria Cantor Revelação 2009 do programa Domingão do Faustão, da TV Globo. O sucesso do jovem começou há três anos com uma gravação amadora. Na época, ele teve o apelido de “Gurizinho”. Santana concorreu com Maria Gadu e Myllena. O site da Globo o definiu como "um “meteoro" que "estourou em todos os cantos do Brasil".No ano passado, ele cobrava em torno de R$ 40 mil por show. Neste ano, o seu cachê para participar da Expogrande, R$ 80 mil, foi do mesmo nível das duplas Bruno e Marrone e Victor e Leo. Outra dupla sul-mato-grossense destaque no programa global de hoje foi Maria Cecília e Rodolfo, também formada há cerca de três anos. O apresentador até chegou a brincar, dizendo que os cantores goianos estavam mudando para Campo Grande.

Empresários rezam com Zeca do PT e pedem menos impostos

Empresários participaram de reunião com o pré-candidato a governador do Estado, Zeca do PT. Além de rezar junto com o ex-governador na Associação Comercial e Industrial de Campo Grande, os comerciantes pediram menos impostos. No encontro, por aproximadamente duas horas, Zeca do PT prometeu desmembrar a Secretaria Estadual de Produção para ter uma pasta específica da indústria e comércio e criar câmeras setoriais para debater as políticas de cada setor. O petista ainda assumiu o compromisso de reduzir a carga tributária.Segundo a assessoria, o ex-governador ouviu reclamações dos empresários da pesada carga tributária e das dificuldades para aderir ao Simples. De acordo com a Associação Comercial, o comércio e a indústria respondem por 40% da arrecadação do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). No encontro, o empresário João Santana, do setor de tintas, o Super Simples, que reúne oito tributos, tem uma grande burocracia no Estado. Ele disse que na prática o imposto é pago duas vezes.O microempresário Silvio Inácio reclamou do pagamento antecipado de ICMS de 17% e sobre o lucro presumido para obter peças para sua oficina. Durante a oração do Pai Nosso, os empresários pediram uma “mão menos pesada do Estado” sobre o setor produtivo.

PT garante que distância entre Zeca e Delcídio acabou

presidente regional do PT, Marcus Garcia, garantiu nesta manhã que a distância política entre Zeca do PT e o senador Delcídio do Amaral é “fator liquidado”.“Consegui resolver com a minha executiva, é fator liquidado. Combinamos um calendário e pacificamos este assunto, resolvemos esta pendência, nosso calendário está montado”, afirmou o dirigente, em entrevista ao programa Tribuna Livre, da FM Capital.Ele informou que a agenda de reuniões em cidades pólo já está esquematizada e que Zeca e Delcídio devem estar presentes na maioria.“Vamos fazer as discussões necessárias, suplência, política de alianças, e esse assunto vai ser tratado dentro do PT”, detalhou.Para o presidente do partido, a insatisfação de deputados com a falta de uma agenda conjunta entre os principais líderes do PT está totalmente superada.“Tenho ido à assembléia e feito reunião com a bancada e eles tem o papel de me ajudar a botar o partido para caminhar no mesmo trilho”, disse.Os parlamentares reclamaram não só da falta de uma agenda conjunta, mas da “invasão” de pré-candidatos aliados em terreno petista. Pior, petistas trabalhando por gente de outras siglas, em detrimento do projeto do PT.Segundo Marcus Garcia, o primeiro encontro acontece no dia 16, em Coxim. Ele também informou que o partido já “peneirou” 38 candidatos a deputado estadual e 16 para federal.

PT garante que distância entre Zeca e Delcídio acabou

presidente regional do PT, Marcus Garcia, garantiu nesta manhã que a distância política entre Zeca do PT e o senador Delcídio do Amaral é “fator liquidado”.“Consegui resolver com a minha executiva, é fator liquidado. Combinamos um calendário e pacificamos este assunto, resolvemos esta pendência, nosso calendário está montado”, afirmou o dirigente, em entrevista ao programa Tribuna Livre, da FM Capital.Ele informou que a agenda de reuniões em cidades pólo já está esquematizada e que Zeca e Delcídio devem estar presentes na maioria.“Vamos fazer as discussões necessárias, suplência, política de alianças, e esse assunto vai ser tratado dentro do PT”, detalhou.Para o presidente do partido, a insatisfação de deputados com a falta de uma agenda conjunta entre os principais líderes do PT está totalmente superada.“Tenho ido à assembléia e feito reunião com a bancada e eles tem o papel de me ajudar a botar o partido para caminhar no mesmo trilho”, disse.Os parlamentares reclamaram não só da falta de uma agenda conjunta, mas da “invasão” de pré-candidatos aliados em terreno petista. Pior, petistas trabalhando por gente de outras siglas, em detrimento do projeto do PT.Segundo Marcus Garcia, o primeiro encontro acontece no dia 16, em Coxim. Ele também informou que o partido já “peneirou” 38 candidatos a deputado estadual e 16 para federal.

Duda Mendonça poderá fazer campanha de Zeca e Dilma

Responsável pela campanha vitoriosa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2002, o marqueteiro Duda Mendonça poderá coordenar as campanhas da presidenciável Dilma Roussef (PT) e do ex-governador Zeca do PT. Outra possibilidade é de ter o ex-sócio de Duda, João Santana, fazendo as campanhas petistas. Santana e Duda atuaram juntos durante dez anos.De acordo com o site Último Segundo, Lula defendia a contratação de João Santana, com quem o PT acabou fechando contrato. A tentativa de Dilma é de reverter a decisão do partido.A ministra tem indicado os serviços do publicitário a alguns pré-candidatos como o senador Gim Argello (PTB-DF), Roseana Sarney (PMDB) e Zeca. Gim irá conversar com Duda, nesta semana, no Rio de Janeiro, para discutirem os valores do serviço. Já a assessoria de imprensa do ex-governador disse que Zeca quer fazer uma campanha casada com a de Dilma. Duda chegou a apresentar um jingle para Dilma com a versão modificada da música de Zeca Pagodinho "Deixa a vida me levar". O jingle "Deixa a Dilma me levar" foi puxado pela senadora Ideli Salvatti, em Santa Catarina, durante comemoração do seu aniversário no IV Congresso Estadual do PT.Longe de ser uma unanimidade, Duda chegou a ser preso em flagrante pela Polícia Federal, em outubro de 2004, em uma ação de repressão às rinhas de galo na zona oeste do Rio de Janeiro. Ele também foi acusado de envolvimento no escândalo do mensalão.

Maia rebate Dilma e chama PAC 2 de 'eleitoreiro'

O presidente nacional do DEM, deputado federal Rodrigo Maia (RJ), disse hoje que a ministra-chefe da Casa Civil e pré-candidata petista à Presidência da República, Dilma Rousseff, não conseguirá "enganar o tempo todo a sua incompetência". Após ser agraciado com o título de Cidadão Honorário de Minas pelo governador Aécio Neves (PSDB), Maia reagiu ao discurso da ministra durante o lançamento da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), em Brasília. Na ocasião, Dilma acusou o governo Fernando Henrique Cardoso de "omisso" e de seguir a cartilha do Estado mínimo do neoliberalismo", sem "planejamento estratégico e crescimento de investimento público".
Ressaltando que a política macroeconômica do governo FHC foi mantida durante a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente do DEM afirmou que o governo "tenta fazer um discurso à esquerda, mas governa da mesma forma".
Maia também classificou como eleitoreiro o anúncio de uma nova versão do PAC. "Toda vez que se extrapola, que se excede o limite do razoável, a própria sociedade responde de forma bem dura. E responderá nesse caso. Não é possível que o PAC 1 não terminou e está se lançando o PAC para o futuro. Então é uma coisa tão absurda, tão eleitoreira, que nesse caso eu tenho certeza que a sociedade vai entender que houve, por parte do governo, um abuso da utilização da estrutura governamental para beneficiar a Dilma", disse.
"A ministra Dilma, ela pode querer enganar, mas não vai enganar o tempo todo a sua incompetência. O PAC 1 não terminou e já está lançando o PAC 2. O Minha Casa, Minha Vida, lá no Rio de Janeiro, lançaram alguns prédios e já deu problema".
Vice
Depois do encontro com Aécio, Maia tratou com cautela a hipótese de o mineiro aceitar compor como vice uma chapa puro-sangue encabeçada pelo governador de São Paulo, José Serra. Publicamente, o governador de Minas garante que não cogita a possibilidade, mas os aliados continuam esperançosos.
Para o presidente do DEM, Aécio "é um nome que desequilibra o jogo". "Então nós temos que ter todo cuidado para não pressioná-lo e para deixar que o tempo possa nos ajudar a compor essa chapa. Agora, é uma decisão pessoal, que hoje eu acho muito difícil. Mas o nosso partido não tem pressa para escolher o vice. O nosso partido tem pressa para que o governador Serra comece logo a pré-campanha".
Maia disse também que o DEM não quer tratar de possíveis nomes de seus quadros para não prejudicar o objetivo principal do PSDB, "que é ainda tentar convencer, por mais difícil que seja, o governador Aécio Neves". Segundo ele, entre os partidos oposicionistas, não há pressa pela definição da chapa. "Se a gente esperou seis meses para o Serra nascer em 10 de abril, porque a gente não pode esperar até o final de maio para se compor a chapa que seja a melhor para a oposição vencer as eleições".
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Mais de 3 milhões estão fora da educação infantil e do ensino médio

A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que amplia a obrigatoriedade do ensino, aprovada em 2009, vai atender a 3,5 milhões de crianças entre 4 e 5 anos e jovens entre 15 e 17 anos que estão fora da escola. A estimativa é da secretária de Educação Básica do MEC, Maria do Pilar Lacerda.
Hoje, apenas a matrícula no ensino fundamental (7 a 14 anos) é obrigatória. Com a aprovação da PEC, estados e municípios serão obrigados a oferecer, até 2016, a pré-escola (4 a 5 anos) e o ensino médio (15 a 17 anos) a toda a população nessa faixa etária – e a família também pode ser penalizada se não fizer a matrícula.
O assunto foi debatido hoje (29) durante a Conferência Nacional de Educação (Conae), em Brasília. Especialistas, professores, representantes de movimentos sociais e dirigentes municipais de educação questionaram a aprovação da medida. Na opinião de alguns, a obrigatoriedade não garante a universalização dessas etapas de ensino.
Para o especialista em educação infantil Vital Didonet, é preciso combinar mais financiamento com a melhoria da qualidade da oferta para atrair essas crianças e jovens para a escola. “A obrigatoriedade não é eficaz para a universalização. A obrigatoriedade do ensino fundamental já vigorava há décadas, mas o salto das matrículas só ocorreu quando foi criado o Fundef [o antigo Fundo de Financiamento do Ensino Fundamental]”, defendeu.
Para Pilar, a nova faixa de obrigatoriedade é importante, porque “coloca a questão do direito à educação em outro patamar”. Ela ressaltou que a intenção não é “criminalizar” nem os pais, que não matricularem seus filhos na escola, nem os prefeitos que não atendam à nova lei. “A questão é que a criança tenha o direito à educação”, apontou.
Outro questionamento apontado por participantes do colóquio foi o de que a necessidade de ampliar a oferta de vagas na pré-escola possar levar os municípios a descuidarem do atendimento de crianças de 0 a 3 anos em creches.
“Estamos seguros de que isso não vai acontecer, porque essa é uma cobrança muito grande da sociedade. Não tem espaço para que isso não seja feito”, acredita Pilar. Hoje, 78% das crianças de 4 e 5 anos estão na escola. Na faixa etária até 3 anos, que não é obrigatória, o atendimento é de 18% dessa população.
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Mais de 3 milhões estão fora da educação infantil e do ensino médio

A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que amplia a obrigatoriedade do ensino, aprovada em 2009, vai atender a 3,5 milhões de crianças entre 4 e 5 anos e jovens entre 15 e 17 anos que estão fora da escola. A estimativa é da secretária de Educação Básica do MEC, Maria do Pilar Lacerda.
Hoje, apenas a matrícula no ensino fundamental (7 a 14 anos) é obrigatória. Com a aprovação da PEC, estados e municípios serão obrigados a oferecer, até 2016, a pré-escola (4 a 5 anos) e o ensino médio (15 a 17 anos) a toda a população nessa faixa etária – e a família também pode ser penalizada se não fizer a matrícula.
O assunto foi debatido hoje (29) durante a Conferência Nacional de Educação (Conae), em Brasília. Especialistas, professores, representantes de movimentos sociais e dirigentes municipais de educação questionaram a aprovação da medida. Na opinião de alguns, a obrigatoriedade não garante a universalização dessas etapas de ensino.
Para o especialista em educação infantil Vital Didonet, é preciso combinar mais financiamento com a melhoria da qualidade da oferta para atrair essas crianças e jovens para a escola. “A obrigatoriedade não é eficaz para a universalização. A obrigatoriedade do ensino fundamental já vigorava há décadas, mas o salto das matrículas só ocorreu quando foi criado o Fundef [o antigo Fundo de Financiamento do Ensino Fundamental]”, defendeu.
Para Pilar, a nova faixa de obrigatoriedade é importante, porque “coloca a questão do direito à educação em outro patamar”. Ela ressaltou que a intenção não é “criminalizar” nem os pais, que não matricularem seus filhos na escola, nem os prefeitos que não atendam à nova lei. “A questão é que a criança tenha o direito à educação”, apontou.
Outro questionamento apontado por participantes do colóquio foi o de que a necessidade de ampliar a oferta de vagas na pré-escola possar levar os municípios a descuidarem do atendimento de crianças de 0 a 3 anos em creches.
“Estamos seguros de que isso não vai acontecer, porque essa é uma cobrança muito grande da sociedade. Não tem espaço para que isso não seja feito”, acredita Pilar. Hoje, 78% das crianças de 4 e 5 anos estão na escola. Na faixa etária até 3 anos, que não é obrigatória, o atendimento é de 18% dessa população.
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Zelito recua e PTB decide até dia 15 entre André e Zeca

O PTB não conta mais com a possibilidade de lançar candidato próprio ao governo do Estado e decidirá até o dia 15 de abril se fará aliança com o governador André Puccinelli ou com o ex-governador Zeca do PT nas eleições deste ano. Quem informa é o presidente regional do partido, Ivan Louzada.
Ele conta que durante evento da juventude petebista em Cuiabá, no fim de semana, o único postulante do partido ao cargo de governador, o empresário de Aquidauana, Zelito Ribeiro, retirou a pré-candidatura. “Ele disse diante de todos, inclusive do presidente nacional da legenda, Roberto Jefferson, que não concorrerá mais. Assim, a candidatura própria ao governo está descartada”, relata Louzada.
Agora sem candidato próprio restou ao PTB buscar aliança com os pré-candidatos ao governo do Estado já colocados. Louzada explica que agora o foco do partido é a eleição de pelo menos dois deputados estaduais e um federal.
O dirigente já recebeu o ex-governador Zeca do PT para conversar sobre a possibilidade de aliança. O petista ofereceu a vaga de vice em sua chapa. Amanhã, dia 30, é a vez de André Puccinelli fazer oficialmente sua proposta ao partido. O encontro está marcado para às 18h30 na sede da legenda na Vila Gomes, em Campo Grande.
Depois de escutar André Puccinelli, o dirigente levará as duas propostas para a avaliação da Executiva do partido. É bem provável que as alternativas sejam colocadas em votação. “Por enquanto não fecharemos nada com o André nem com ninguém. Depois da Semana Santa eu convocarei a Executiva. Quero ter uma definição, no máximo, até o dia 15 de abril”, informou.
O PTB não tem pretensão de figurar na chapa majoritária de André Puccinelli que, aliás, já está praticamente definida. A sigla quer apenas ajudar para a eleição de deputados. “Não queremos secretaria e nem cargos no governo estamos em busca de estruturar o partido, por isso a eleição de parlamentares é muito importante”, afirma.
O dirigente diz que a eleição de deputados é o primeiro passo rumo ao pleito de 2012 quando o partido pretende expandir o número de vereadores e ainda conquistar prefeituras no Estado.
Preferências
Ivan Louzada conta que no PTB há grupos que preferem Zeca do PT e outros que querem que o partido se alie a André Puccinelli. Um dos “zequistas” é o próprio Zelito Ribeiro que retirou sua pré-candidatura ao governo. “Eu sei da preferência dele, mas não podemos nos pautar pelo desejo de uma só pessoa. Temos que levar em conta a maioria do partido”, propõe.
Embora os dirigentes não admitam, o PTB já está sendo visto no meio político como um aliado quase certo de André Puccinelli. Recentemente, o Midiamax flagrou uma reunião entre o governador e o suplente do senador Delcídio do Amaral, o empresário Antônio João Hugo Rodrigues, que é filiado ao PTB.
Porém, oficialmente o suplente está afastado das decisões da cúpula do partido e a reunião que ocorreu à noite na Casa do presidente da Assembleia Legislativa Jerson Domingos (PMDB) não tratou de alianças.
“Não decidimos nada e não haverá decisões isoladas”, assegura Louzada. Já no plano nacional, ele reitera que o PTB deve se aliar ao PSDB que está prestes a lançar José Serra à presidência da República. “Esta é a única definição. Aqui no Estado independente da aliança que o PTB fará defenderemos o PSDB à presidência da República”, arremata.
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Zelito recua e PTB decide até dia 15 entre André e Zeca

O PTB não conta mais com a possibilidade de lançar candidato próprio ao governo do Estado e decidirá até o dia 15 de abril se fará aliança com o governador André Puccinelli ou com o ex-governador Zeca do PT nas eleições deste ano. Quem informa é o presidente regional do partido, Ivan Louzada.
Ele conta que durante evento da juventude petebista em Cuiabá, no fim de semana, o único postulante do partido ao cargo de governador, o empresário de Aquidauana, Zelito Ribeiro, retirou a pré-candidatura. “Ele disse diante de todos, inclusive do presidente nacional da legenda, Roberto Jefferson, que não concorrerá mais. Assim, a candidatura própria ao governo está descartada”, relata Louzada.
Agora sem candidato próprio restou ao PTB buscar aliança com os pré-candidatos ao governo do Estado já colocados. Louzada explica que agora o foco do partido é a eleição de pelo menos dois deputados estaduais e um federal.
O dirigente já recebeu o ex-governador Zeca do PT para conversar sobre a possibilidade de aliança. O petista ofereceu a vaga de vice em sua chapa. Amanhã, dia 30, é a vez de André Puccinelli fazer oficialmente sua proposta ao partido. O encontro está marcado para às 18h30 na sede da legenda na Vila Gomes, em Campo Grande.
Depois de escutar André Puccinelli, o dirigente levará as duas propostas para a avaliação da Executiva do partido. É bem provável que as alternativas sejam colocadas em votação. “Por enquanto não fecharemos nada com o André nem com ninguém. Depois da Semana Santa eu convocarei a Executiva. Quero ter uma definição, no máximo, até o dia 15 de abril”, informou.
O PTB não tem pretensão de figurar na chapa majoritária de André Puccinelli que, aliás, já está praticamente definida. A sigla quer apenas ajudar para a eleição de deputados. “Não queremos secretaria e nem cargos no governo estamos em busca de estruturar o partido, por isso a eleição de parlamentares é muito importante”, afirma.
O dirigente diz que a eleição de deputados é o primeiro passo rumo ao pleito de 2012 quando o partido pretende expandir o número de vereadores e ainda conquistar prefeituras no Estado.
Preferências
Ivan Louzada conta que no PTB há grupos que preferem Zeca do PT e outros que querem que o partido se alie a André Puccinelli. Um dos “zequistas” é o próprio Zelito Ribeiro que retirou sua pré-candidatura ao governo. “Eu sei da preferência dele, mas não podemos nos pautar pelo desejo de uma só pessoa. Temos que levar em conta a maioria do partido”, propõe.
Embora os dirigentes não admitam, o PTB já está sendo visto no meio político como um aliado quase certo de André Puccinelli. Recentemente, o Midiamax flagrou uma reunião entre o governador e o suplente do senador Delcídio do Amaral, o empresário Antônio João Hugo Rodrigues, que é filiado ao PTB.
Porém, oficialmente o suplente está afastado das decisões da cúpula do partido e a reunião que ocorreu à noite na Casa do presidente da Assembleia Legislativa Jerson Domingos (PMDB) não tratou de alianças.
“Não decidimos nada e não haverá decisões isoladas”, assegura Louzada. Já no plano nacional, ele reitera que o PTB deve se aliar ao PSDB que está prestes a lançar José Serra à presidência da República. “Esta é a única definição. Aqui no Estado independente da aliança que o PTB fará defenderemos o PSDB à presidência da República”, arremata.
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domingo, 28 de março de 2010

Delcídio é escolhido relator de projeto do pré-sal

O presidente da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), nomeou o senador Delcídio do Amaral (PT/MS) relator de um dos projetos que regulam a exploração do petróleo da camada de pré-sal, no litoral brasileiro. Delcídio, que já foi diretor de gás e energia da Petrobras, vai cuidar do projeto que fixa as regras para capitalizar a estatal, de acordo com o plano plurianual de investimentos da companhia.
Delcídio que se recupera da dengue no hospital El Kadri recebeu a notícia por telefone e comentou a decisão. “Esse é um projeto importante, especialmente este ano, quando a Petrobras precisa captar no mercado de US$ 25 a 30 bilhões para fazer frente ao seu plano de investimentos, que prevê a aplicação total de US$ 200 bilhões até 2014, entre recursos próprios e de terceiros”, disse segundo nota distribuída por sua assessoria de imprensa.
De acordo com o senador, os investimentos que a Petrobras fará na exploração do pré-sal vão alavancar o crescimento do país e gerar milhares de empregos, alem de ampliar o parque industrial brasileiro e promover o desenvolvimento tecnológico em diversas áreas.

Com dengue, Delcidio melhora, mas continua internado

O senador Delcídio do Amaral (PT) continua internado no Hospital El Kadri, em Campo Grande, onde se recupera da dengue. Conforme assessores, não há previsão de alta, apesar do quadro clínico já ter se estabilizado. A febre está controlada e a pressão arterial também é estável. Ele aguarda o aumento das plaquetas sanguíneas.
Ontem pela manhã, a equipe médica chegou a tomar do senador o telefone celular o nootbook para impedir que ele trabalhasse enquanto repousa no hospital. Contudo, à noite Delcídio resgatou os dois aparelhos e voltou a alimentar sua página no microblog Twitter.
“Resgatei meu celular, meu netbook e já estão querendo confiscá-los de novo. Assim não dá!!!”, escreveu ontem. “Bom dia. E a novela continua. 6º dia de molho. Sem definição de alta”, postou agora há pouco.
O senador que não recebe visitas, a não ser de familiares, relata a ansiedade pela volta ao batente. “A discussão do pré-sal avança no Senado. Preciso ficar bom logo e participar dos debates”, escreveu.
Via nootbook ele se intera dos acontecimentos em Brasília e se comunica com sua assessora. A mãe de Delcídio, Roseli do Amaral e a esposa Maika se revezam ao lado do senador no hospital.

Lula tem aprovação de 76%, segundo Datafolha

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem aprovação recorde de 76% da população, que consideram seu governo ótimo ou bom, segundo pesquisa Datafolha feita nos dias 25 e 26 de março. Trata-se da melhor avaliação apurada pelo instituto de pesquisa desde que Lula assumiu, em janeiro de 2003.
Conforme o levantamento, publicado na edição de hoje no jornal Folha de S.Paulo, 20% dos entrevistados consideram o governo Lula regular e 4% o avaliam como ruim ou péssimo. Foram ouvidos 4.158 eleitores e a margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
A nove meses de deixar o governo, Lula tenta fazer da ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, sua sucessora. Pesquisa Datafolha divulgada ontem, dia 27, mostra o pré-candidato do PSDB à presidência, governador de São Paulo, José Serra, nove pontos à frente da pré-candidata do PT, a ministra Dilma. Segundo o levantamento, o tucano tem 36% das intenções de voto, enquanto a petista aparece com 27%. Há um mês, eles tinham 32% e 28%, respectivamente. A pesquisa Datafolha foi registrada sob o número 6617/2010.
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Lula nega campanha antecipada e critica oposição

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva negou nesta sexta-feira propaganda eleitoral antecipada em favor da presidenciável petista e ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, e afirmou que a oposição faz barulho por razões políticas.
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) decidiu multar Lula em R$ 10 mil por propaganda antecipada, em janeiro deste ano, na inauguração do Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados de São Paulo. O tribunal também já havia aplicado multa de R$ 5.000 ao presidente por supostamente ter feito campanha para Dilma na inauguração de obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) nas localidades de Manguinhos e Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, em maio do ano passado.
"A decisão do TSE não é definitiva, de maneira que meus advogados vão entrar com recurso. Espero que a multa seja anulada, uma vez que, no meu entendimento, não houve nem tem havido campanha antecipada, nem dissimulada. O fato concreto é que todo esse barulho é feito pela oposição por razões políticas."
Segundo Lula, o governo tem o dever de mostrar à sociedade de que maneira está aplicando os recursos dos impostos. "Estamos prestando contas à população e mostrando nossos serviços, como devem fazer todos os governos. Não podemos ser penalizados por tomar iniciativas, por criar programas, por investir em obras mais do que necessárias, que há muito tempo já deveriam ter sido feitas por outros governos."
O petista também falou sobre as pesquisas eleitorais e a campanha petista ao Planalto. "No meu entendimento, assim que ela [Dilma] deixar o cargo, o ritmo do seu crescimento pode ser acelerado. Afinal, livre das obrigações de governo, que não são poucas, ela terá todo o tempo livre para as articulações e posteriormente para se dedicar de corpo e alma à campanha."
Lula afirmou que a aceitação do nome da ministra na população já é muito forte e vem crescendo cada vez mais. "Eu acho que o seu crescimento é devido sobretudo à sua capacidade de trabalho, à sua dedicação, ao fato de estar inteiramente comprometida com o projeto político que vem mudando a cara do nosso país."
O presidente comentou ainda sobre a disputa na Bahia, em que PT e PMDB assumem campos opostos na sucessão estadual com as pré-candidaturas do ministro da Integração, Geddel Vieira Lima (PMDB), e do governador Jaques Wagner (PT).
"Se dependesse do meu desejo, assim como nos demais Estados, na Bahia também haveria palanque único. Mas a esta altura sei que aqui no Estado será muito difícil conseguir. O que eu tenho a dizer aos concorrentes da nossa base de apoio é: disputem de maneira civilizada, respeitosa, façam uma competição no campo das ideias, das propostas para a Bahia, e mantenham a união no plano federal em torno da candidatura comprometida com o nosso projeto político, que está transformando o Brasil."

Lula nega campanha antecipada e critica oposição

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva negou nesta sexta-feira propaganda eleitoral antecipada em favor da presidenciável petista e ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, e afirmou que a oposição faz barulho por razões políticas.
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) decidiu multar Lula em R$ 10 mil por propaganda antecipada, em janeiro deste ano, na inauguração do Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados de São Paulo. O tribunal também já havia aplicado multa de R$ 5.000 ao presidente por supostamente ter feito campanha para Dilma na inauguração de obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) nas localidades de Manguinhos e Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, em maio do ano passado.
"A decisão do TSE não é definitiva, de maneira que meus advogados vão entrar com recurso. Espero que a multa seja anulada, uma vez que, no meu entendimento, não houve nem tem havido campanha antecipada, nem dissimulada. O fato concreto é que todo esse barulho é feito pela oposição por razões políticas."
Segundo Lula, o governo tem o dever de mostrar à sociedade de que maneira está aplicando os recursos dos impostos. "Estamos prestando contas à população e mostrando nossos serviços, como devem fazer todos os governos. Não podemos ser penalizados por tomar iniciativas, por criar programas, por investir em obras mais do que necessárias, que há muito tempo já deveriam ter sido feitas por outros governos."
O petista também falou sobre as pesquisas eleitorais e a campanha petista ao Planalto. "No meu entendimento, assim que ela [Dilma] deixar o cargo, o ritmo do seu crescimento pode ser acelerado. Afinal, livre das obrigações de governo, que não são poucas, ela terá todo o tempo livre para as articulações e posteriormente para se dedicar de corpo e alma à campanha."
Lula afirmou que a aceitação do nome da ministra na população já é muito forte e vem crescendo cada vez mais. "Eu acho que o seu crescimento é devido sobretudo à sua capacidade de trabalho, à sua dedicação, ao fato de estar inteiramente comprometida com o projeto político que vem mudando a cara do nosso país."
O presidente comentou ainda sobre a disputa na Bahia, em que PT e PMDB assumem campos opostos na sucessão estadual com as pré-candidaturas do ministro da Integração, Geddel Vieira Lima (PMDB), e do governador Jaques Wagner (PT).
"Se dependesse do meu desejo, assim como nos demais Estados, na Bahia também haveria palanque único. Mas a esta altura sei que aqui no Estado será muito difícil conseguir. O que eu tenho a dizer aos concorrentes da nossa base de apoio é: disputem de maneira civilizada, respeitosa, façam uma competição no campo das ideias, das propostas para a Bahia, e mantenham a união no plano federal em torno da candidatura comprometida com o nosso projeto político, que está transformando o Brasil."

PT reunirá Zeca e Delcídio em seminários no interior do Estado

PT reunirá Zeca e Delcídio em seminários no interior do Estado

Valdelice Bonifácio/JL

O PT de Mato Grosso do Sul pretende iniciar a tão esperada agenda conjunta entre Zeca do PT e o senador Delcídio do Amaral (PT) em uma série de encontros regionais pelo interior do Estado. Os eventos serão votados para as lideranças e militantes do PT. O início será por Coxim no dia 16 de abril, segundo informação do presidente regional da legenda, Marcus Garcia.
A pauta de discussão nos encontros regionais contempla assuntos como o programa de governo do PT, a candidatura ao governo do Estado, política de alianças e candidaturas.
Além de Coxim, devem receber os encontros do PT as cidades de Aquidauna, Três Lagoas e outras que estão sendo definidas.

O GATO RECEBIA BOLSA FAMILIA

Lembram-se do Gato Billy? Aquele gatinho de estimação que durante um longo período estava na lista das crianças beneficiadas com o dinheiro do Bolsa Família, na cidade de Antônio João. Ele deixou de receber o ‘dinheirinho’ mensal do Governo Lula, morreu, e agora foi transformado em personagem principal de um filme produzido por um cineasta de Dourados.
Como o bichano tem sete vidas, acabou sendo ‘ressuscitado’ pelas mãos do pedreiro Celso Marques, que, movido pelo amor à sétima arte, lembrou-se de Glauber Rocha e, com “uma câmera na mão e uma idéia na cabeça” escreveu um roteiro e com pouquíssimo dinheiro começou a filmar.
Ao Midiamax, ele relatou um pouco dessa história. Eis a entrevista da semana produzida pelo jornalista Nicanor Coelho, de Dourados:
Celso é um homem simples, de pouco estudo. A boca desdentada e as mãos calejadas pela dureza do cimento e das construções não o impedem de sonhar. “Sou um artista. Quero que a minha arte seja reconhecida”, diz o cineasta, que passeia pela poesia e pela música.
No filme de Celso, o nome do gato ganhou uma nova grafia. Perdeu o “y” e agora é apenas “Billi”. O filme, segundo o cineasta, é uma sátira da situação política em Mato Grosso do Sul e no restante do Brasil.
“Caçada ao Gato Billi” foi feito de forma praticamente artesanal. Celso começou a filmar em Dourados e concluiu as gravações na cidade de Antonio João onde permaneceu por quinze dias. Parte das filmagens aconteceu na nascente do Rio Dourados e mostra um pouco da exuberância na natureza da região.
Celso ao escrever o roteiro de “Caçada ao Gato Billi” mudou um pouco o rumo da história original, mas manteve-se fiel a sua intenção de fazer uma crítica social. No filme, o personagem Pedro que mora em Dourados foi contratado por um “agente do governo” para caçar e capturar o Gato Billi.
Pedro procura o “Veio Cirilo” que tem um cachorro perdigueiroexcelente caçador e com faro fino para pegar gatos. Pedro segue para Antonio João com “Pega-gato” o cachorro de Veio Cirilo e começa a caçada do Gato do Bolsa Família. Na narrativa o dono do gato Billi é um sujeito mau que utiliza o felino em suas artimanhas para roubar as pessoas e tudo que encontra pela frente. Pedro acaba encontrando Billi e seu dono.
Levado para Dourados, o dono de Billi é amarrado a uma árvore até que a política chega. Envergonhado pela sanha criminosa o dono de Billisuicida-se. E o gato? Billi tinha mais vidas a sua disposição e continua vivendo à custa do seu trabalho. Não recebe mais o dinheiro do GovernoFederal.
Com duração de uma hora e oito minutos o filme foi apresentado na noite de sábado (27) no Cine Clube da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) antes do lançamento do seu primeiro filme “O Regenerado” e da sessão de autógrafos do seu livro “O Alcoólatra”.
Marques nasceu em Antonio João há 46 anos e morou em várias cidades de Mato Grosso do Sul e na Bolívia e Paraguai. Ficou apenas três anos na escola e como construtor garante o sustento da mulher e dois filhos.
Em 2004 publicou o seu primeiro livro “Os caminhos de uma vida”. Depois escreveu “O outro caminho de um sonho” e “A vida de ventania”. Ele conta de escreveu dezenas de livros, mas um incendiou que destruiu sua casa acabou transformando em cinzas os originais.
Com o filme “O Regenerado” Celso participou da quarta edição do “CurtaSantos Festival de Cinema” promovido pela TV tribuna. Celso também está em processo de gravação dos filmes “O Garimpeiro de ilusão” e “O Enforcamento” que deverão ser lançados até dezembro.
*COMO NASCEU BILLY?*
Tudo começou em 23 de setembro de 2008 quando foi descoberta a fraude contra o Programa Bolsa Família por um agente comunitário de saúde do município de Antonio João.
Nesta data o agente solicitou a ida de Billy Flores da Rosa ao Posto de Saúde da Família com a intenção de checar o peso e a estatura da “criança” conforme as exigências do Governo Federal para que continuasse a receber o benefício.
Para a surpresa geral Billy não passava de um gatinho da esposa doex-coordenadora do Bolsa-Família no município Eurico Siqueira da Rosa.Quando chegou ao posto de saúde a esposa do coordenador disse que Billy era seu gatinho de estimação. Ela explicou que o nome estava errado e que na verdade o benefício seria para um sobrinho seu que morava em outra cidade.


Por causa da descoberta Eurico da Rosa fez várias alterações no cadastro de famílias beneficiadas pela bolsa e substituiu o nome de Billy pelo de seu sobrinho e posteriormente por uma sobrinha. Finalmente ele trocou o nome de sua esposa pelo de sua cunhada como beneficiaria dos menores. Nem mesmo a descoberta da fraude impediu que Eurico recebesse o beneficio até dezembrode 2008.
O ex-coordenador arrecadou coma fraude do Gato Billy R$ 2116,00 durante o período de janeiro de 2006 a dezembro de 2008. Ele foi denunciado pelo MPF (Ministério Público Federal) que pediu a sua condenação por improbidade administrativa.

ELEIÇÃO 2010

O pré-candidato ao governo de Mato Grosso do Sul, Zeca do PT. e o senador Delcídio Amaral, as duas maiores expressões do partido, têm agenda conjunta a partir de abril quando começam a viajar pelo interior do Estado. Assim, negam que teriam como estratégia política subir em palanques diferentes durante a disputa com o governador André Puccinelli, o pré-candidato do PMDB, conforme informação divulgada hoje no jornal Correio do Estado.
Ao Midiamax, as assessorias de Zeca e de Delcídio, disseram que, ao contrário do divulgado, o senador e Zeca do PT já planejam com o comando do partido viagens juntos para o interior do Estado.
“Não existe essa história”, disse a assessoria de Delcídio. ”Nada a ver isso”, arrematou o assessor de Zeca sobre montar "palanques diferentes" para os dois.
Contaminado pela dengue, doença que já adoeceu ao menos 26 mil pessoas e matou sete em seu estágio mais feroz na Capital de janeiro para cá, o senador ficou internado de terça-feira a sábado. O parlamentar recebeu liberação médica, mas cumpre repouso em sua cada até a próxima quinta-feira, informou o assessor.
Já a assessoria de Zeca disse que ex-governador e o deputado federal Vander Loubet, primos, devem visitar Delcídio “entre hoje e amanhã”. A reportagem quis ouvir essa informação de Loubet, mas ele não atendeu as ligações.
O diálogo teria a ver com a agenda conjunta. “Enquanto esteve internado o senador não pode receber visita de nenhum político. A equipe médica tomou até o celular dele [Delcídio], e o repouso até quinta será severo”, disse a assessoria do petista.
Fonte petista, sem cargo e distante da cúpula do partido, disse que os “mexericos” acerca da suposta indisposição política envolvendo Zeca e Delcídio seria um meio de o PTB “forçar” o senador e o ex-governador a definir logo a escolha dos suplentes ao Senado e ao governo.
O Partido dos Trabalhadores do Brasil, que já possui a primeira suplência de Delcídio, estaria trabalhando para “repetir” a dose, disse a fonte – no caso, garantir a suplência do senador.
Com isso, o PTB, ainda segundo a fonte, sairia ganhando lá na frente, daqui quatro anos. É que o PT, segundo declarações de Zeca, pensa em lançar Delcídio ao governo quando terminar o mandato de Zeca, se vitoriosa a camapanha em 2010. "Cairia no colo deles [PTB] um mandato de Senador, entende o mexerico?".

Cúpula do PT prepara agenda conjunta para Delcídio e Zeca
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GP da Austrália vê F-1 sem marasmo e vitória do campeão Button

O marasmo da abertura de temporada da F-1 esteve longe de aparecer na segunda corrida da categoria em 2010. Neste domingo, o inglês Jenson Button, da McLaren, venceu o GP da Austrália, em Melbourne, uma prova cheia de alternativas.
Essa foi a primeira vitória do atual campeão mundial em sua nova equipe --era da Brawn, atual Mercedes, em 2009. O polonês Robert Kubica, da Renault, chegou em segundo, e o brasileiro Felipe Massa, da Ferrari, completou o pódio.
Alonso, que venceu a corrida do Bahrein, há duas semanas, chegou em quarto e lidera o campeonato, com 37 pontos. Massa, que tem 33, ocupa a segunda posição
A prova do Bahrein, a primeira da F-1 neste ano, gerou várias reclamações sobre a falta de alternativas e ultrapassagens. Neste domingo, o quadro foi completamente diferente, com mudanças climáticas, estratégias diversas e muita briga por posições
Em comum com a abertura da temporada, apenas o fracasso de Sebastian Vettel. O alemão da Red Bull largou novamente na pole position e, outra vez, teve problemas quando apontava como provável vencedor da corrida. Há duas semanas, o vice-campeão mundial ainda concluiu em quarto. Desta vez, precisou abandonar.
A largada da prova australiana foi dada debaixo de uma fraca chuva, suficiente para fazer com que os carros saíssem com pneus intermediários.
Quem se deu bem na largada foi Massa. O brasileiro da Ferrari pulou da quinta posição para o segundo lugar, atrás apenas de Vettel, que manteve a ponta. Companheiro de Massa e vencedor da abertura a temporada, Alonso tocou em Button e Schumacher, rodou e caiu para o fundo da fila --Schumacher, que precisou ir para os boxes para reparar defeitos da batida, também foi para o fim do grupo.
Devido aos vários incidentes da largada, que tirou Buemi, Hulkenberg e Kobayashi da corrida, o safety car entrou na pista ainda na primeira volta.
Pouco depois da relargada, Massa foi ultrapassado por Mark Webber, que recuperou a segunda posição da qual havia saído.
Na nona volta, a maioria dos carros foi para os boxes para substituir os pneus intermediários pelos de pista seca. A manobra custou dois pontos a Massa, que foi superado por Kubica, Button e Rosberg e passou novamente Webber. As Red Bulls ficaram um pouco mais na pista, mas Vettel manteve o primeiro lugar.
Com grande desempenho na pista seca, Hamilton, Alonso e Webber conseguiram alcançar Massa ainda na primeira metade da corrida. O primeiro a ultrapassar o brasileiro foi o piloto da McLaren, que assumiu a quinta posição --momentos atrás, deixou Rosberg para trás.
Lá na frente, Vettel mantinha a liderança sem ser incomodado por Button, atual campeão da F-1 e segundo colocado na prova. Só que na 26ª volta, o alemão passou reto na curva e foi parar na caixa de brita, abandonando a corrida.
Duas voltas depois, Massa perdeu mais uma posição, sendo ultrapassado por Webber. Alonso colou no brasileiro, mas não conseguiu deixar seu companheiro de equipe para trás.
Após voltarem aos boxes para colocarem pneus novos, Hamilton, Webber e Rosberg passaram a girar até dois segundos mais rápido por volta em relação aos quatro primeiros (Button, Kubica, Massa e Alonso), que andavam ainda com os pneus colocados logo após o fim da chuva, nas primeiras voltas.
A vantagem aberta pelo grupo que fez apenas um pit stop foi, no entanto, suficiente para segurar o grupo dos carros mais rápidos. Apenas Alonso sofreu pressão de Hamilton e Webber, que bateram ao tentar ultrapassar o espanhol.
Com uma corrida apagada, Rubens Barrichello, da Williams, ficou mais uma vez na zona de pontuação e completou a corrida na oitava posição. Bruno Senna, da Hispania, e Lucas di Grassi, da Virgin, abandonaram novamente.
A próxima etapa da F-1, o GP da Malásia, no circuito de Sepang, será disputada no próximo fim de semana.

ELEIÇÕES

O prefeito de Campo Grande Nelsinho Trad (PMDB) disse hoje durante vistoria às obras da Avenida Ceará que há entre seus assessores na prefeitura uma “bomba eleitoral” que pode ser anunciada no dia 31 de março quando secretários com pretensões eleitorais deixam as funções. “É uma bomba que por enquanto eu não posso falar. Tem uma pessoa que ninguém pensa que vai ser candidato, mas ele parece que vai ser”, mencionou se recusando a revelar nomes.
Nelsinho confirmou que devem se afastar ao menos quatro nomes, todos já amplamente divulgados Luiz Henrique Mandetta (Secretário de Saúde), Athayde Nery (Diretor da Fundação de Cultura), Pastor Sérgio (Relações Institucionais), além da primeira-dama, Maria Antonieta Trad (Secretária de Ações Sociais e Cidadania), que deixará a função para coordenar a campanha do governador André Puccinelli (PMDB), em Campo Grande.
Questionado se a bomba não seria o vice-prefeito Edil Albuquerque (PMDB), o prefeito se manteve em silêncio. Corre o boato de que Edil teria sido uma opção lembrada pelo governador para indicar a suplente de Murilo Zauith (DEM) vice-governador que pretende concorrer ao Senado. O democrata exige a indicação de um nome ligado a André para disputar as eleições na chapa do peemedebista.
Edil, por sua vez, informou ao Midiamax que suas pretensões políticas não se esgotam no cargo de vice-prefeito da cidade. Contudo, não está prevista sua participação nas eleições deste ano, nem como postulante à vaga de deputado, nem como suplente de senador. “Não acho que a bomba seja eu. Até agora ninguém me convidou para nada. Hoje, o que eu te digo é que fico na prefeitura e concluo o mandato junto com Nelsinho”, relatou.
Campanha de André

Ageprev corta 823 aposentadorias por falta do recadastro

A agência de Previdência Social de Mato Grosso do Sul (Ageprev) publicou no dia 24 de março, no Diário Oficial, a relação dos segurados que terão o pagamento dos proventos suspensos, a contar de abril de 2010, por não terem comparecido às agências do Banco do Brasil para atualização cadastral conforme convocação efetuada através dos editais publicados no Diário Oficial 7.502, de 17 de julho de 2009 e 7.574, de 3 de novembro de 2009.
A lista consta de 823 nomes. O prazo para o repasse das informações terminou em novembro de 2009. Para evitar novas suspensões, os beneficiados devem comparecer nas agências do Banco do Brasil para atualizar o cadastro e continuar a receber os benefícios.
O recadastramento é feito para que sejam reorganizadas as informações sobre os servidores beneficiados e para fazer o cálculo atuarial dos recursos repassados em benefício.
A atualização pode ser realizada até o fim deste mês e está destinada a todos os beneficiários que ainda não fizeram o recadastramento. Para realizar a atualização é imprescindível a apresentação dos seguintes documentos originais: Cédula de Identidade; CPF; Carteira de Trabalho (CTPS), NBOU NIT (INSS), cadastramento no PIS/Pasep, Título de Eleitor e comprovante de residência.
É necessário, ainda, que os aposentados e pensionistas efetuem a pré-atualização via telefone através da central de atendimento do Banco do Brasil: 4004-0001. Outra opção é via internet: no site da Secretaria de Estado de Administração (SAD) está disponível um link, http://www.sad.ms.gov.br/, de acesso ao Banco do Brasil.
Aqueles que já tiveram o pagamento suspenso ainda podem efetuar o recadastramento para voltar a receber o benefício da Ageprev.
Ageprev
Operando desde setembro de 2008, a Ageprev substitui o Instituto de Previdência Social de Mato Grosso do Sul (MSPrev). A agência foi criada para atender a uma exigência da Constituição Federal e do Ministério de Previdência Social que previa a existência de uma unidade gestora única para administrar a concessão dos benefícios para os servidores estaduais.
Antes, a tarefa era realizada de forma autônoma pelos recursos humanos de cada secretaria. Cada unidade retinha a contribuição e pagava o benefício. O recadastramento faz parte da reformulação da agência. A ação deve atingir cerca de 18 mil servidores inativos.

sábado, 27 de março de 2010

Professor faz critíca à TV pública do País

Em seminário sobre o direito à informação, o professor e diretor da TV USP, Pedro Ortiz, criticou o modelo de TV pública do Brasil, afirmando que a EBC (Empresa Brasileira de Comunicação), responsável pela TV Brasil, está longe de seguir um modelo público, classificando-a como rede estatal. "Uma TV pública não sofre interferência do governo, publica todos os seus atos, contrata seus funcionários por meio de concurso público e procura financiamentos múltiplos. Não depende só do governo", disse Ortiz no evento, em São Paulo. Também falaram no evento o jornalista e professor venezuelano Adrián Padilla, que defendeu a não renovação de concessões de redes de TV por Hugo Chávez, e o jornalista argentino Dario Pignotti, que apoiou lei de acesso à informação aprovada em seu país em 2009 -o texto, na época, foi criticado pela mídia argentina.
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Mães dizem que falta de professores em escola ‘favorece’ violência em Miranda

Mães de alunos que estudam na Escola Estadual Caetano Pinto, em Miranda, cidade distante 200 km de Campo Grande, disseram que por falta de professores, alunos estariam saindo mais cedo, promovendo brigas, fumando cigarros e ingerindo bebidas alcoólicas em frente ao colégio. Por duas ocasiões, nesta semana, segundo as denunciantes, policiais militares foram acionados para agir em conflitos de alunos.
Sem se identificarem por temer represálias, segundo elas, as mães disseram que é “comum” os alunos serem liberados mais cedo. “Isso acontece duas, três vezes por semana, pode vir aqui e vai ver”, desafiou uma das mães, por telefone.
De acordo com a mãe, alunos com 7 anos de idade se misturam aos adolescentes na saída da escola enquanto aguardam o ônibus escolar. “Vira uma bagunça, os maiores bebem, fumam, mexem com as crianças pequenas, um descaso da direção da escola”, disse.
O ônibus escolar que transporta os estudantes que moram na zona rural, segundo as mães, passam duas vezes em frente à escola: pela manhã, por volta das 6h30, e às 11h, no fim do expediente escolar. “Acontece que levamos nossas crianças e a direção da escola solta elas 9h ou 10h, e nem ficamos sabendo. As crianças ficam lá em frente, na rua, onde as brigas acontecem quase todos os dias”, relatou a mãe.
A escola Caetano Pinto fica na Avenida Afonso Pena, uma das principais vias de Miranda, na região central da cidade.
O Midiamax quis ouvir a direção da escola, mas não conseguiu. Uma secretária do colégio disse por telefone que a diretora e mais quatro professores vieram para Campo Grande, onde participam de um curso de especialização.
A secretária negou ser “freqüente” a falta de professores e que os pais foram avisados antes que nesta semana o expediente seria mais curto. A funcionária confirmou, contudo, a ocorrência policial em frente à escola. “Fomos nós que acionamos os policiais e a briga aconteceu lá fora, não aqui dentro”, disse ela. A vice-diretora não foi localizada para comentar a denúncia.
As mães disseram que procuraram o Ministério Público local, mas foram avisadas pelo órgão que agiriam no caso somente se houvesse uma denúncia “por escrito”. Uma das mães disse que vai preparar a denúncia, mas que não vai “assinar embaixo”. “Aqui [cidade] é pequeno, não quero me expor. E depois, onde vou matricular meus filhos?”, questionou ela.
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Casal Nardoni é condenado pela morte da menina Isabella

O pai e a madrasta de Isabella Nardoni, 5, foram condenados pela morte da menina, em júri popular que terminou na madrugada deste sábado. A criança morreu em março de 2008 ao cair do sexto andar do prédio onde moravam Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, na zona norte de São Paulo.
À 0h25, a sentença ainda era lida pelo juiz Maurício Fossen, do 2º Tribunal do Júri do fórum de Santana (zona norte de São Paulo). Cabe recurso, mas o casal não poderá recorrer em liberdade.
De acordo com a sentença, no total, Alexandre foi condenado a 31 anos, um mês e dez dias de prisão, e Anna Carolina a 26 anos e oito meses de prisão.
O casal foi submetido a júri popular que começou segunda-feira (22) e terminou na madrugada deste sábado no fórum de Santana (zona norte de São Paulo). Alexandre e Anna Carolina já estão presos há quase dois anos, logo após a morte da criança.
Dia a dia
O julgamento do casal começou na segunda (22), quando a mãe de Isabella foi ouvida. Após depoimento, ela ficou retida a pedido da defesa do casal Nardoni, que avaliava pedir uma acareação com os réus. Incomunicável, Ana Carolina Oliveira foi diagnosticada com estado agudo de estresse e liberada das dependências da Justiça na manhã de quinta.
No total, sete testemunhas prestaram depoimento
Na terça (23), informações técnicas marcaram segundo dia do júri. Foram ouvidas três pessoas : a delegada Renata Helena Silva Pontes, o médico-legista Paulo Sérgio Tieppo Alves --ambos testemunhas comuns à defesa e à acusação--, e o perito Luís Eduardo Carvalho, que veio da Bahia convocado pela Promotoria.
A delegada deu informações sobre as investigações e disse que indiciou o casal por ter certeza da culpa do pai e da madrasta na morte de Isabella. O médico-legista reafirmou que a menina foi ferida na testa, arremessada contra o chão e jogada do sexto andar do prédio onde moravam os acusados. O perito Luís Eduardo Carvalho Dórea, convocado pela Promotoria, fechou os depoimentos.
Na quarta (24), o júri foi reiniciado com o depoimento da perita Rosângela Monteiro, do Instituto de Criminalística. Testemunha comum à defesa e à acusação, ela foi ouvida das 10h25 às 17h, com uma pausa de aproximadamente uma hora para almoço.
À Justiça a perita afirmou que testes apontam que Nardoni jogou a filha do sexto andar do edifício London, onde morava com Anna Jatobá, madrasta de Isabella.
Os réus foram interrogados no quinto dia do júri. Ambos negaram envolvimento na morte da menina.
Nesta sexta ocorreram os debates entre acusação e defesa. O promotor Francisco Cembranelli chamou o casal de mentiroso, tentou mostrar que Alexandre e Anna Jatobá estavam no apartamento no momento da queda da menina e que viviam uma relação conturbada. Já o advogado Roberto Podval contestou dados técnicos e usou detalhes, como um fio de cabelo, para sustentar falhas da perícia.
Ao longo dos dias, muitas pessoas foram até o fórum de Santana para protestar ou para tentar assistir ao júri. A plateia do 2º Tribunal do Júri tem capacidade para 77 pessoas --reservada a jornalistas, assistentes da Promotoria e dos advogados da defesa, além de familiares dos réus e da vítima. O público era autorizado a entrar no plenário pela manhã e à tarde, após a pausa para almoço. O número era determinado pelo juiz.