“Vou continuar insistindo [para que Nelsinho apoie Serra] (...) Eu mesmo não ouvi isso dele”, respondeu informando ter tomado conhecimento da decisão de Nelsinho pela imprensa. Já o prefeito que estava no mesmo evento fugiu de comentar o assunto. "Parem de me encher o saco com isso. Eu só quero trabalhar", descartou.
Na quarta-feira, dia 23, Nelsinho anunciou que não subirá no palanque de Serra e pedirá votos para a petista Dilma Rousseff "no chão".
Puccinelli voltou a justificar que escolheu apoiar Serra porque era politicamente um caminho mais vantajoso do que subir no palanque de Dilma.
Ele afirma ter se apegado em pesquisas quantitativas e qualitativas segundo as quais ele perderia votos se apoiasse Dilma. “Uma pesquisa apontou que 47%, o Zeca 31% e a Marisa 11%. Se tirasse a Marisa, 2% dos votos não iriam para nenhum dos dois, sobram 9%, 7% viriam para mim e 2% vão para o outro. O que você faria? Vai lutar contra moinho de vento?”, questionou tentando explicar a escolha pelo tucano.
“Porque que eu não quis dar o segundo palanque [para Dilma]? Porque nenhuma pesquisa apontava que se eu desse o segundo palanque, os votos dos dilmistas viriam para mim. (...) Além disso, a Marisa concorreria ao governo e tiraria os 7% que viriam para mim. É só uma questão de matemática”, completou.
Por fim, ele elencou que a escolha por Serra se deu também por outros fatores como pela aliança com partidos que preferiam o tucano, tempo de rádio e TV, e os componentes que estão dentro das legendas. “Que formarão o exército”, disse.
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