quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Fetems e Governo não chegam a acordo sobre salários e aulas podem começar com atraso

Em reunião realizada há pouco na governadoria, o governador André Puccinelli (PMDB) e os representante da Federação dos Trabalhadores na Educação de Mato Grosso do Sul (Fetems) não chegaram a um acordo sobre o reajuste salarial da categoria pra o ano de 2011.

A categoria pede um aumento real de 15% e o governo ofereceu um reajuste com base no índice da inflação, de 5%. “Será muito difícil aceitarmos, a categoria não vai aceitar e vamos decidir na próxima terça-feira (13) o que será feito”, declarou o presidente da entidade Jaime Teixeira ao final da reunião.
De acordo com Jaime, pode ser que a categoria não decida pela greve logo no início do ano letivo, em 7 de fevereiro de 2011. “Greve este ano é inviável, mas ele quer discutir nossa composição salarial somente em meados do ano que vem e ainda para 2012, a categoria não vai aceitar”, explicou.
Durante a reunião, o governador ofereceu aos professores o aumento de 5% e discussão de complementação salarial em abril do próximo ano, quando se discute o reajuste salarial do funcionalismo público. A data base dos professores é 1º de janeiro.

“Vamos discutir o aumento salarial dentro da lei e não a contento, eu só posso me comprometer em ver o índice”, declarou o governador.
Na reunião que durou quase duas horas, Puccinelli e os representantes da Fetems fizeram as contas e mesmo diante da argumentação não chegaram a um acordo, onde os professores querem que o piso salarial nacional seja pago em MS por 20 horas trabalhadas, e não 40 como é agora.
O governador afirmou que só discutirá o assunto para complementação salarial em 2012, 2013 e 2014. E no meio disso, podem ficar os estudantes, que terminam o ano letivo na próxima semana com um clima de indecisão para o próximo ano.

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