A ideia de juntar numa mesma chapa o PMDB e o PT em Campo Grande na disputa eleitoral do ano que vem irritou o ex-governador Zeca do PT.
A possibilidade dessa aliança tem sido anunciada pelo governador André Puccinelli, do PMDB, arquival de Zeca. O ex-governador disse que se o seu partido acatar a intenção de Puccinelli, ele abandona a política.
Já quanto à vontade dos pedetistas em tê-lo na legenda, Zeca desconversa: “gosto do PDT, mas em princípio, se eu sair do PT, eu deixo também a política”, afirmou.
A ida de Zeca para o PDT é um desejo já anunciado pelo ex-deputado federal Dagoberto Nogueira e do vereador Paulo Pedra, presidente regional e municipal da sigla, respectivamente.
O ex-governador, um dos nomes mais forte do PT, é tido por uma ala do partido como pré-candidato à prefeitura de Campo Grande. Duas semanas atrás, o nome dele chegou a ser cogitado como vice numa eventual dobradinha com o senador Delcídio do Amaral, também petista.
Ocorre que os dois pertencem a segmentos diferentes na legenda e nutrem discórdias políticas há pelos menos quatro anos. Delcídio já anunciou que não é intenção dele em concorrer à prefeitura.
Note o que Zeca disse quanto a possível coligação do PT com o PMDB de Puccinelli: “se isso acontecer o partido estaria jogando no lixo a história do PT. Nesse caso, prefiro a aposentadoria política”.

Puccinelli deu sua opinião quanto à saída de Zeca do PT e o convite do PDT. “O Zeca não representa o PT, ele queima o PT”, afirmou o governador.
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