Diante do anúncio do ex-governador Zeca do PT de deixar de lado a rivalidade política e abrir mão de pré-candidatura ao Senado para apoiar dobradinha do senador Delcídio do Amaral (PT) com o atual governador André Puccinelli (PMDB), deputados do PMDB reagiram e destacaram o projeto de candidatura própria do partido ao Governo do Estado, em 2014.
“É louvável a atitude do ex-governador, mas o PMDB tem candidatura própria”, frisou o líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Júnior Mochi (PMDB).
Líder do PMDB na Casa de Leis, o deputado Eduardo Rocha questionou os motivos de Zeca não ter feito proposta de aliança dos partidos nas eleições de 2010. “Na época, ele teimou e saiu candidato ao governo, impossibilitando, inclusive, reprodução de aliança nacional no Estado”, observou.
Rocha ponderou ainda ser cedo demais para discutir a sucessão estadual. “Precisamos ver como ficará o cenário depois das eleições municipais”, frisou. “Mas eu vou lutar para que o PMDB tenha candidato em 2014”, emendou. Segundo ele, a prioridade é lançar o prefeito Nelsinho Trad (PMDB) ao governo e a segunda opção seria a candidatura da vice-governadora, Simone Tebet (PMDB), sua esposa.
Estranho
O deputado Marquinhos Trad (PMDB) analisou com estranheza a proposta de Zeca. “Antes ele era um árduo crítico dessa aliança, por isso, vejo com muita estranheza essa mudança de comportamento”, comentou.
Para ele, se o PT está tão disposto a deixar de lado a rivalidade política e reproduzir aliança nacional no Estado poderia indicar o vice de Nelsinho ao governo e o suplente de senador de André Puccinelli.
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