O crescimento que levou Dilma Rousseff (PT) a empatar com José Serra (PSDB) em 37% na pesquisa Datafolha se deu em quase todos os grupos de eleitores e em todas as regiões do país em pouco mais de 30 dias.
Há uma outra novidade na pesquisa. Agora, Dilma abriu larga vantagem sobre Serra quando se trata de disputar voto entre os eleitores que aprovam o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Em março, quando o presidente tinha 76% de aprovação no Datafolha, Dilma e Serra registravam 36% de intenção de voto cada um entre esses eleitores pró-Lula. No levantamento deste mês, a história é outra. Lula repetiu os 76% de aprovação de março, mas Dilma passou a ter 45% entre esses eleitores -nove pontos a mais do que tinha em março.
Já Serra recuou para 32% nesse grupo -ficando 13 pontos atrás da petista. A pré-candidata Marina Silva (PV) tem 10% de intenção de voto no universo pró-Lula.
Outro fato relevante que sustenta a alta de Dilma na pesquisa realizada nos dias 20 e 21 deste mês é ela ter melhorado seu desempenho em todas as regiões do país. A postulante do PT ao Planalto elevou suas taxas de intenção de voto de 7 a 9 pontos, dependendo da região.
No Sudeste, onde estão 44% dos eleitores brasileiros, Dilma está com 33% e perde para Serra, cuja taxa é de 40%. Mas no mês passado, o tucano vencia por 45% a 26% -a diferença encolheu de 19 para 7 pontos. Em todas as outras regiões, Dilma está à frente ou empatada com Serra. No Sul, a petista subiu nove pontos e foi a 35% das intenções.
O tucano caiu dez pontos desde abril e está com 38%. Como a margem de erro é de dois pontos percentuais, eles estão empatados. No Nordeste, onde Lula é aprovado por 85%, Dilma registrou 44% das intenções de voto -alta de sete pontos.
Essa foi a única região do país na qual Serra não perdeu votos: manteve seus 33%. Uma explicação possível são as viagens que o tucano fez a Estados como Bahia e Ceará nas últimas semanas.
No Norte e no Centro-Oeste, regiões agrupadas pelo Datafolha, Dilma registra 40% das intenções de voto (mais nove pontos) contra 34% de Serra (menos oito). No universo de eleitores mais pobres, com renda familiar mensal de até dois salários mínimos (R$ 1.020), Dilma teve uma alta de sete pontos percentuais, saindo de 29% em abril para os 37%. No mesmo período,Serra desceu de 42% para 37%.
Esse grupo de eleitores de renda mais baixa representa 51% do universo total dos que votam no país. É também onde estão os de mais baixa escolaridade e com menos informação -inclusive sobre o processo eleitoral.
Dilma sempre perdeu para Serra nesse segmento. Agora, pela primeira vez, eles aparecem empatados.
A candidata do PT ainda perde para Serra entre as mulheres, o eleitorado em que tem mais rejeição. Nesse segmento, o tucano tem 38%, e ela, 33%. Entre os homens, Dilma lidera, por 42% a 36%.
CONHECIMENTO
Outra novidade do novo Datafolha é que a taxa de conhecimento de Marina Silva subiu dez pontos em um mês. O período coincidiu com o lançamento da pré-candidatura da senadora e do anúncio de Guilherme Leal como seu vice.
Em abril, o índice dos que diziam conhecer Marina era de 63%, e saltou para 73%.
iniciaCorpo("15;12;16;13;17;14;18;15");
domingo, 23 de maio de 2010
Zeca chama de censura PMDB ter recorrido à Justiça para tirar do ar enquete
Jacqueline Lopes
O ex-governador de Mato Grosso do Sul Zeca do PT comentou a notícia veiculada no jornal Midiamax, que ontem tirou do ar enquete sobre a sucessão governamental. Segundo ele, o ato representa censura e não condiz com o período de democracia que o País vive. A enquete trazia Puccinelli com 29,25%; Zeca do PT com 64,89%; nenhum 4,94% e não sei 0,92%. Leia abaixo o que escreveu o ex-governador:
"Ainda falando ao PT em ato na Câmara Municipal de Ponta Porã tomei conhecimento do momento em que o autoritarismo mais uma vez estampou sua cara, censurando a enquete deste democrático veiculo de comunicação. Indignação, foi este meu sentimento, assim que soube da liminar que suspendeu a enquete do Midiamax. A medida se reveste de um absurdo tão grande, extemporâneo, medieval e disforme. Totalmente, fora do contexto de um Mato Grosso do Sul atual e de uma era cada vez mais atuante, critica e ética, em pleno século XXI. Revela ainda, até onde ascende o limite ultrajante da soberba de um poder estabelecido e de um partido que igual ao seu dono, não consegue conviver com o contraditório e com a democracia. Tenho plena convicção que a reação de indignação, que ocorre neste momento, de milhares de pessoas na web e na sociedade organizada é a mesma de todos que querem e apóiam uma internet livre, que coloque fim de vez a este tipo de insanidade . Em nenhum momento, a atitude expressa, a vontade da maioria daqueles que sempre buscaram um regime democrático, bem diferente da soberba dos que se desesperam com enquetes que demonstram que estão caminhado para o fim".
Zeca do PT- ex-Governador de MS
O ex-governador de Mato Grosso do Sul Zeca do PT comentou a notícia veiculada no jornal Midiamax, que ontem tirou do ar enquete sobre a sucessão governamental. Segundo ele, o ato representa censura e não condiz com o período de democracia que o País vive. A enquete trazia Puccinelli com 29,25%; Zeca do PT com 64,89%; nenhum 4,94% e não sei 0,92%. Leia abaixo o que escreveu o ex-governador:
"Ainda falando ao PT em ato na Câmara Municipal de Ponta Porã tomei conhecimento do momento em que o autoritarismo mais uma vez estampou sua cara, censurando a enquete deste democrático veiculo de comunicação. Indignação, foi este meu sentimento, assim que soube da liminar que suspendeu a enquete do Midiamax. A medida se reveste de um absurdo tão grande, extemporâneo, medieval e disforme. Totalmente, fora do contexto de um Mato Grosso do Sul atual e de uma era cada vez mais atuante, critica e ética, em pleno século XXI. Revela ainda, até onde ascende o limite ultrajante da soberba de um poder estabelecido e de um partido que igual ao seu dono, não consegue conviver com o contraditório e com a democracia. Tenho plena convicção que a reação de indignação, que ocorre neste momento, de milhares de pessoas na web e na sociedade organizada é a mesma de todos que querem e apóiam uma internet livre, que coloque fim de vez a este tipo de insanidade . Em nenhum momento, a atitude expressa, a vontade da maioria daqueles que sempre buscaram um regime democrático, bem diferente da soberba dos que se desesperam com enquetes que demonstram que estão caminhado para o fim".
Zeca do PT- ex-Governador de MS
Semana: Midiamax sofre censura, vídeo gera confronto político e PSDB ameaça prefeito
Na semana em que o Midiamax completou oito anos de existência, uma determinação judicial tenta marcar a história do veículo com uma ordem que, por muitos, foi vista como uma censura. O PMDB, partido com longa história de poder no Mato Grosso do Sul, acionou o Judiciário para retirar uma enquete sobre a disputa pelo governo do Estado do ar. Conseguiu o que queria, mas revoltou os leitores do veículo que se manifestaram por meio de centenas de mensagens que chegaram à redação.
Na noite de sexta-feira, o veículo imediatamente cumpriu a liminar e encerrou a enquete, inicialmente prevista para ser concluída no dia 25 de maio. Tradicional neste site de notícias, a enquete visa permitir a votação dos internautas sobre temas variados. E, mais, nunca foi omitido que a consulta é uma mera sondagem sem qualquer valor científico. Uma mensagem na própria enquete passava tal informação. Mas, o PMDB não viu desta forma.
A alegação do partido, acolhida pela Justiça, é de que o Midiamax não informou precisamente que “não se trata de pesquisa eleitoral”. Durante todos os anos em que vem promovendo enquetes, o veículo nunca foi questionado, visto que sempre esteve claro seu caráter de levantamento de opinião, sem controle de amostras ou qualquer método de análise.
Além de ter interrompido, a divulgação da enquete, o Midiamax ainda precisará recorrer à Justiça contra a condenação à multa pedida pelo PMDB em valores que podem variar de R$ 53,2 mil a R$ 106,4 mil.
O ex-governador Zeca do PT que disputará o governo do Estado disse que o ato representa censura e não condiz com o período de democracia que o País vive. “Revela ainda, até onde ascende o limite ultrajante da soberba de um poder estabelecido e de um partido que igual ao seu dono, não consegue conviver com o contraditório e com a democracia”, escreveu. A enquete trazia Puccinelli com 29,25%; Zeca com 64,89%; nenhum 4,94% e não sei 0,92%.
Enquanto processa o Midiamax, o PMDB vê sua maior liderança no Estado, o governador André Puccinelli (PMDB), sendo questionado sobre possível promoção pessoal com o uso de recursos públicos. A denúncia do deputado estadual Paulo Duarte (PT) está sendo investigada pela Procuradoria Regional Eleitoral e ganhou mais um elemento nesta semana.
Um relatório anual da Fundação Estadual de Cultura com a foto do governador vai reforçar a representação. O livro foi confeccionado com material considerado extravagante pelos petistas. “Um luxo”, diria o autor da ação. Vale lembrar que além do livro já está nas mãos da Procuradoria o calendário do MS Forte (distribuído no meio do ano), as agendas do Detran e dois jornais publicitários do governo distribuídos em Corumbá e Jardim.
Mas, não foi só o ‘relatório de luxo’ que causou polêmica na Assembleia Legislativa na semana que passou. O deputado estadual Carlos Marun (PMDB) encontrou um expediente bem mais barulhento. Exibiu um vídeo no qual chama o prefeito de Corumbá, Ruiter Cunha (PT) de mentiroso. Conforme as imagens, ele teria prometido ao governador um terreno para a construção de 1000 moradias. Promessa que não cumpriu, segundo Marun.
O prefeito enviou uma carta a Assembleia para se defender. Disse que doou sim o terreno para o governo construir moradias, mas o executivo estadual demorou em sua utilização. A prefeitura precisou da área para outros conjuntos habitacionais financiados pela CEF (Caixa Econômica Federal) e o governo consentiu que a transação fosse feita. E, agora, conforme Ruiter, estranhamente, reclama o terreno que recebeu e não utilizou.
Com a carta na mão, Carlos Marun se enfureceu. “Esta é mais uma mentira do prefeito de Corumbá. É tão mentirosa quanto as promessas de que doaria os terrenos. Pode escrever isso aí, é mais uma mentira”, esbravejou. Já Ruiter vê na atitude de Marun, a tentativa desqualificá-lo e desacreditá-lo. Para ele, o governo do Estado e o deputado fazem política de “jeito muito pequeno”.
Ainda na Assembleia, ao responder enquete da reportagem do Midiamax sobre seus próprios salários, os deputados estaduais informaram não saber quanto ganham. Alguns até ensaiaram respostas confusas e incompletas. Uma ação judicial tenta desde 2005, descobrir quanto de dinheiro público custam os parlamentares.
Além de fiscalização dos petistas, André Puccinelli enfrenta ainda dificuldades com as alianças eleitorais. O PMDB nacional exerce pressão contra o possível apoio dos diretórios estaduais ao tucano José Serra. O partido, como se sabe, fechou com Dilma Rousseff, do PT, e deve indicar o presidente da Câmara Federal, Michel Temer à vaga de vice.
Puccinelli pode acabar impedido de vestir a camisa de Serra. O partido faz consulta ao TSE para tentar barrar a campanha plena de governadores do PMDB ao tucano. Puccinelli pode ficar impedido, por exemplo, de aparecer no programa eleitoral ao lado de Serra, dividir um palanque oficial e ainda aparecer com ele em santinhos.
Da parte do governador, a reação foi sucinta: “O que diz a lei? A lei diz que não existe verticalização”, mencionou, citando a regra que determinava que os partidos repetissem nos estados, as alianças nacionais. Se ela ainda vigorasse seria um empecilho para o PMDB local que já esboçou sua preferência, é Serra, em sua maioria.
A única exceção é o prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PMDB). Ele continua tão Dilma quanto antes e sofre ameaças por conta desta opção. A mais recente partiu do PSDB, um antigo aliado político.
O presidente regional do PSDB, Reinaldo Azambuja foi taxativo. “Se ele ficar com Dilma, vamos tomar providências”, disse. O dirigente promete sugerir ao partido em Campo Grande que entregue os cargos que tem na prefeitura e que os vereadores do partido (são três) passem a fazer oposição na Câmara.
Quando soube, Nelsinho rechaçou a cobrança. Ele garante que não deve nada ao PSDB. “A fatura política já está muito bem paga”, disse, mencionando ter ajudado na eleição dos vereadores da sigla em 2008. Contudo, ele duvida da debandada e acha que haverá uma saída harmônica para o impasse.
No fim de semana, Nelsinho buscou saída também, ou melhor, um final para a novela da suplência que se arrasta há meses. Juntou 17 vereadores da base aliada em sua residência e angariou o apoio de todos para indicar o vice-prefeito Edil Albuquerque (PMDB) à primeira-suplência de Murilo Zauith (DEM) que quer concorrer ao Senado, mas não encontrava um parceiro de chapa.
O prefeito encerrou a reunião de ontem com recado claro, se Murilo não aceitar Edil, ele “lava as mãos”. Não quer mais se debater nesta questão.
Ainda cercado pelos vereadores, o prefeito protagonizou outro lance que gerou expectativas. Mencionou, em tom de brincadeira, a possibilidade de se afastar da prefeitura para fazer campanha. Depois, durante entrevista coletiva preferiu amenizar. Disse que, em princípio, isso não está previsto, porém “não está descartado”.
O prefeito não pode concorrer a cargos visto que não renunciou no tempo exigido pela legislação. Mas, licenciado, poderia atuar em tempo integral como cabo eleitoral de Puccinelli ou até de Dilma. Ele é cotado para atuar como coordenador da campanha do governador em Campo Grande. Também foi lembrado para integrar a frente de prefeito pró-Dilma. Quando a estas possibilidades, o prefeito diz apenas que não tem nada definido.
Na noite de sexta-feira, o veículo imediatamente cumpriu a liminar e encerrou a enquete, inicialmente prevista para ser concluída no dia 25 de maio. Tradicional neste site de notícias, a enquete visa permitir a votação dos internautas sobre temas variados. E, mais, nunca foi omitido que a consulta é uma mera sondagem sem qualquer valor científico. Uma mensagem na própria enquete passava tal informação. Mas, o PMDB não viu desta forma.
A alegação do partido, acolhida pela Justiça, é de que o Midiamax não informou precisamente que “não se trata de pesquisa eleitoral”. Durante todos os anos em que vem promovendo enquetes, o veículo nunca foi questionado, visto que sempre esteve claro seu caráter de levantamento de opinião, sem controle de amostras ou qualquer método de análise.
Além de ter interrompido, a divulgação da enquete, o Midiamax ainda precisará recorrer à Justiça contra a condenação à multa pedida pelo PMDB em valores que podem variar de R$ 53,2 mil a R$ 106,4 mil.
O ex-governador Zeca do PT que disputará o governo do Estado disse que o ato representa censura e não condiz com o período de democracia que o País vive. “Revela ainda, até onde ascende o limite ultrajante da soberba de um poder estabelecido e de um partido que igual ao seu dono, não consegue conviver com o contraditório e com a democracia”, escreveu. A enquete trazia Puccinelli com 29,25%; Zeca com 64,89%; nenhum 4,94% e não sei 0,92%.
Enquanto processa o Midiamax, o PMDB vê sua maior liderança no Estado, o governador André Puccinelli (PMDB), sendo questionado sobre possível promoção pessoal com o uso de recursos públicos. A denúncia do deputado estadual Paulo Duarte (PT) está sendo investigada pela Procuradoria Regional Eleitoral e ganhou mais um elemento nesta semana.
Um relatório anual da Fundação Estadual de Cultura com a foto do governador vai reforçar a representação. O livro foi confeccionado com material considerado extravagante pelos petistas. “Um luxo”, diria o autor da ação. Vale lembrar que além do livro já está nas mãos da Procuradoria o calendário do MS Forte (distribuído no meio do ano), as agendas do Detran e dois jornais publicitários do governo distribuídos em Corumbá e Jardim.
Mas, não foi só o ‘relatório de luxo’ que causou polêmica na Assembleia Legislativa na semana que passou. O deputado estadual Carlos Marun (PMDB) encontrou um expediente bem mais barulhento. Exibiu um vídeo no qual chama o prefeito de Corumbá, Ruiter Cunha (PT) de mentiroso. Conforme as imagens, ele teria prometido ao governador um terreno para a construção de 1000 moradias. Promessa que não cumpriu, segundo Marun.
O prefeito enviou uma carta a Assembleia para se defender. Disse que doou sim o terreno para o governo construir moradias, mas o executivo estadual demorou em sua utilização. A prefeitura precisou da área para outros conjuntos habitacionais financiados pela CEF (Caixa Econômica Federal) e o governo consentiu que a transação fosse feita. E, agora, conforme Ruiter, estranhamente, reclama o terreno que recebeu e não utilizou.
Com a carta na mão, Carlos Marun se enfureceu. “Esta é mais uma mentira do prefeito de Corumbá. É tão mentirosa quanto as promessas de que doaria os terrenos. Pode escrever isso aí, é mais uma mentira”, esbravejou. Já Ruiter vê na atitude de Marun, a tentativa desqualificá-lo e desacreditá-lo. Para ele, o governo do Estado e o deputado fazem política de “jeito muito pequeno”.
Ainda na Assembleia, ao responder enquete da reportagem do Midiamax sobre seus próprios salários, os deputados estaduais informaram não saber quanto ganham. Alguns até ensaiaram respostas confusas e incompletas. Uma ação judicial tenta desde 2005, descobrir quanto de dinheiro público custam os parlamentares.
Além de fiscalização dos petistas, André Puccinelli enfrenta ainda dificuldades com as alianças eleitorais. O PMDB nacional exerce pressão contra o possível apoio dos diretórios estaduais ao tucano José Serra. O partido, como se sabe, fechou com Dilma Rousseff, do PT, e deve indicar o presidente da Câmara Federal, Michel Temer à vaga de vice.
Puccinelli pode acabar impedido de vestir a camisa de Serra. O partido faz consulta ao TSE para tentar barrar a campanha plena de governadores do PMDB ao tucano. Puccinelli pode ficar impedido, por exemplo, de aparecer no programa eleitoral ao lado de Serra, dividir um palanque oficial e ainda aparecer com ele em santinhos.
Da parte do governador, a reação foi sucinta: “O que diz a lei? A lei diz que não existe verticalização”, mencionou, citando a regra que determinava que os partidos repetissem nos estados, as alianças nacionais. Se ela ainda vigorasse seria um empecilho para o PMDB local que já esboçou sua preferência, é Serra, em sua maioria.
A única exceção é o prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PMDB). Ele continua tão Dilma quanto antes e sofre ameaças por conta desta opção. A mais recente partiu do PSDB, um antigo aliado político.
O presidente regional do PSDB, Reinaldo Azambuja foi taxativo. “Se ele ficar com Dilma, vamos tomar providências”, disse. O dirigente promete sugerir ao partido em Campo Grande que entregue os cargos que tem na prefeitura e que os vereadores do partido (são três) passem a fazer oposição na Câmara.
Quando soube, Nelsinho rechaçou a cobrança. Ele garante que não deve nada ao PSDB. “A fatura política já está muito bem paga”, disse, mencionando ter ajudado na eleição dos vereadores da sigla em 2008. Contudo, ele duvida da debandada e acha que haverá uma saída harmônica para o impasse.
No fim de semana, Nelsinho buscou saída também, ou melhor, um final para a novela da suplência que se arrasta há meses. Juntou 17 vereadores da base aliada em sua residência e angariou o apoio de todos para indicar o vice-prefeito Edil Albuquerque (PMDB) à primeira-suplência de Murilo Zauith (DEM) que quer concorrer ao Senado, mas não encontrava um parceiro de chapa.
O prefeito encerrou a reunião de ontem com recado claro, se Murilo não aceitar Edil, ele “lava as mãos”. Não quer mais se debater nesta questão.
Ainda cercado pelos vereadores, o prefeito protagonizou outro lance que gerou expectativas. Mencionou, em tom de brincadeira, a possibilidade de se afastar da prefeitura para fazer campanha. Depois, durante entrevista coletiva preferiu amenizar. Disse que, em princípio, isso não está previsto, porém “não está descartado”.
O prefeito não pode concorrer a cargos visto que não renunciou no tempo exigido pela legislação. Mas, licenciado, poderia atuar em tempo integral como cabo eleitoral de Puccinelli ou até de Dilma. Ele é cotado para atuar como coordenador da campanha do governador em Campo Grande. Também foi lembrado para integrar a frente de prefeito pró-Dilma. Quando a estas possibilidades, o prefeito diz apenas que não tem nada definido.
Ação judicial contra Enquete do Midiamax gera repúdio ao PMDB no Twitter
Políticos, jornalistas, cidadãos comentaram no Twitter a iniciativa do PMDB em acionar judicialmente o Midiamax para suspender Enquete que fazia levantamento sobre a preferência dos leitores acerca dos candidatos ao governo do Estado.
Na noite de sexta-feira, a enquete foi retirada do ar. A liminar foi concedida ao PMDB pelo juiz auxiliar do TRE/MS, Renato Toniasso.
E o repúdio à iniciativa do PMDB foi a tônica das manifestações. Confiram.
O jornalista Valdir Cardoso questionou: “Pesquisas notoriamente "maquiadas", contratadas por órgãos de imprensa e liberadas ao "Golbery" em primeira mão já foram publicadas. #AIPODE”, questionou.
Jornalista, o tuiteiro Helder Rafael viu a atitude como censura também. “O PMDB mandou a justiça eleitoral suspender enquete do Midiamax. Cheiro de censura no ar... Gostaria muito de ver a OAB/MS e o sindicato dos jornalistas tomando providências. E também os professores e alunos de jornalismo podiam dizer o que pensam, em vez de ficar batendo panela para o Gilmar Mendes”, indicou na página pessoal.
Os tuiteiros também não gostaram da atitude, e até mesmo quem não se envolve em questões políticas deu seu recado. “Acompanhando no twitter sobre a enquete do @midiamaxnews q foi retirado por uma liminar. Nada a ver com política, mas indignada pelo ato em si”, indignou-se a publicitária Val Reis.
O consultor financeiro Cassio José também questionou o posicionamento do TRE. “Mais uma derrota pra democracia em MS: #PMDB tira a enquete do @MidiamaxNews do ar”, lamentou.
“Essa do PMDB conseguir liminar determinando a retirada da enquete do Midiamax que apontava a vitória do Zeca foi demais. Que desespero! E a enquete do Midiamax nem tem caráter científico. Por que tanta preocupação? Enquete de site reflete a opinião de seus leitores. Só isso”, disse o deputado estadual Pedro Kemp em sua página.
O internauta Diógenes Cariaga chamou o ato de autoritarismo. “Governador de MS ressuscita o autoritarismo da censura”, e divulgou o link para a notícia da liminar. O assunto também foi comentado pelo médico Marcelo Mello, de Jardim. “censura no Midiamax? Lamentável...”, declarou.
Zeca do PT: Tenho plena convicção que a reação de indignação, que ocorre neste .... momento, de milhares de pessoas na web e na sociedade organizada é a mesma de todos que querem e apóiam uma internet livre
Lisandro Roberto, da Capital questionou se era mesmo verdade o posicionamento do TRE. “Cheguei agora, e li que tiraram uma enquete do ar, no sítio do midiamax.com? Ou eu estou ficando doido?”.
Já o estudante de jornalismo Andriolli Costa, questionou que há mesmo liberdade de imprensa em Mato Grosso do Sul. “Liberdade de Imprensa em MS #NOT http://www.midiamax.com.br/view.php?mat_id=717825 (P/ quem ainda não viu)”, escreveu ele.
Delcídio Amaral: Liminar para proibir enquete em site de notícias em MS? Eu morro e não vejo tudo!!!
“Você vive num país livre? E Estado também? Então veja isso: http://www.midiamax.com.br/view.php?mat_id=717825 Censura MS ativada”, escreveu o comunicador Alexander Onça.
Deputado Paulo Duarte: Geente!!Mero levantamento de intenção de votos do @midiamax ,q todos fazem,não agradou o rei!Por isso,irado com resultado, foi à justiça. 10:30 AM May 22nd via web
Esses e vários outros comentários evidenciam o repúdio de quase a totalidade das manifestações contra a iniciativa do PMDB.
A argumentação do PMDB, acolhida pelo magistrado, sustenta que o Midiamax não informou precisamente que "não se trata de pesquisa eleitoral". Ao tomar ciência da decisão, a diretoria do Jornal encerrou a Enquete, que estava programada para ser concluída no dia 25/05/2010.
Ao publicá-la, o Midiamax exibiu a mensagem [veja abaixo, em azul, no quadro], conforme dispõe o artigo 21 da Resolução nº 23.190/09: "Esta Enquete é mero levantamento de opinião, sem controle de amostra, o qual não utiliza método científico, dependendo, apenas, da participação espontânea do interessado".
www.midiamax.com
Esta Enquete é mero levantamento de opinião, sem controle de amostra, o qual não utiliza método científico, dependendo, apenas, da participação espontânea do interessado.
Se a eleição fosse hoje, em quem você votaria para governador? Puccinelli 29,25% Zeca do PT 64,89% nenhum 4,94% não sei 0,92%
Na noite de sexta-feira, a enquete foi retirada do ar. A liminar foi concedida ao PMDB pelo juiz auxiliar do TRE/MS, Renato Toniasso.
E o repúdio à iniciativa do PMDB foi a tônica das manifestações. Confiram.
O jornalista Valdir Cardoso questionou: “Pesquisas notoriamente "maquiadas", contratadas por órgãos de imprensa e liberadas ao "Golbery" em primeira mão já foram publicadas. #AIPODE”, questionou.
Jornalista, o tuiteiro Helder Rafael viu a atitude como censura também. “O PMDB mandou a justiça eleitoral suspender enquete do Midiamax. Cheiro de censura no ar... Gostaria muito de ver a OAB/MS e o sindicato dos jornalistas tomando providências. E também os professores e alunos de jornalismo podiam dizer o que pensam, em vez de ficar batendo panela para o Gilmar Mendes”, indicou na página pessoal.
Os tuiteiros também não gostaram da atitude, e até mesmo quem não se envolve em questões políticas deu seu recado. “Acompanhando no twitter sobre a enquete do @midiamaxnews q foi retirado por uma liminar. Nada a ver com política, mas indignada pelo ato em si”, indignou-se a publicitária Val Reis.
O consultor financeiro Cassio José também questionou o posicionamento do TRE. “Mais uma derrota pra democracia em MS: #PMDB tira a enquete do @MidiamaxNews do ar”, lamentou.
“Essa do PMDB conseguir liminar determinando a retirada da enquete do Midiamax que apontava a vitória do Zeca foi demais. Que desespero! E a enquete do Midiamax nem tem caráter científico. Por que tanta preocupação? Enquete de site reflete a opinião de seus leitores. Só isso”, disse o deputado estadual Pedro Kemp em sua página.
O internauta Diógenes Cariaga chamou o ato de autoritarismo. “Governador de MS ressuscita o autoritarismo da censura”, e divulgou o link para a notícia da liminar. O assunto também foi comentado pelo médico Marcelo Mello, de Jardim. “censura no Midiamax? Lamentável...”, declarou.
Zeca do PT: Tenho plena convicção que a reação de indignação, que ocorre neste .... momento, de milhares de pessoas na web e na sociedade organizada é a mesma de todos que querem e apóiam uma internet livre
Lisandro Roberto, da Capital questionou se era mesmo verdade o posicionamento do TRE. “Cheguei agora, e li que tiraram uma enquete do ar, no sítio do midiamax.com? Ou eu estou ficando doido?”.
Já o estudante de jornalismo Andriolli Costa, questionou que há mesmo liberdade de imprensa em Mato Grosso do Sul. “Liberdade de Imprensa em MS #NOT http://www.midiamax.com.br/view.php?mat_id=717825 (P/ quem ainda não viu)”, escreveu ele.
Delcídio Amaral: Liminar para proibir enquete em site de notícias em MS? Eu morro e não vejo tudo!!!
“Você vive num país livre? E Estado também? Então veja isso: http://www.midiamax.com.br/view.php?mat_id=717825 Censura MS ativada”, escreveu o comunicador Alexander Onça.
Deputado Paulo Duarte: Geente!!Mero levantamento de intenção de votos do @midiamax ,q todos fazem,não agradou o rei!Por isso,irado com resultado, foi à justiça. 10:30 AM May 22nd via web
Esses e vários outros comentários evidenciam o repúdio de quase a totalidade das manifestações contra a iniciativa do PMDB.
A argumentação do PMDB, acolhida pelo magistrado, sustenta que o Midiamax não informou precisamente que "não se trata de pesquisa eleitoral". Ao tomar ciência da decisão, a diretoria do Jornal encerrou a Enquete, que estava programada para ser concluída no dia 25/05/2010.
Ao publicá-la, o Midiamax exibiu a mensagem [veja abaixo, em azul, no quadro], conforme dispõe o artigo 21 da Resolução nº 23.190/09: "Esta Enquete é mero levantamento de opinião, sem controle de amostra, o qual não utiliza método científico, dependendo, apenas, da participação espontânea do interessado".
www.midiamax.com
Esta Enquete é mero levantamento de opinião, sem controle de amostra, o qual não utiliza método científico, dependendo, apenas, da participação espontânea do interessado.
Se a eleição fosse hoje, em quem você votaria para governador? Puccinelli 29,25% Zeca do PT 64,89% nenhum 4,94% não sei 0,92%
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Falta 1 mês para convenções; cenário está quase definido
Tem início no dia 10 de junho o prazo definido pela Justiça Eleitoral para a realização das convenções que irão deliberar ou apenas oficializar as coligações e os candidatos. Em Mato Grosso do Sul, os candidatos a governador dos dois maiores partidos já são conhecidos e restam poucas definições nas chapas de PMDB e PT.O período das convenções acontece até 30 de junho. Na chapa encabeçada pelo governador André Puccinelli (PMDB) já estão definidos os candidatos à vice (Simone Tebet, do PMDB) e um dos candidatos ao Senado (Waldemir Moka, do PMDB). Murilo Zauith (DEM) será o provável 2º candidato ao Senado. Nas eleições de outubro serão eleitos dois senadores. A primeira-dama de Campo Grande, Antonieta Trad, possivelmente será suplente de Moka.Já na chapa comandada pelo ex-governador Zeca do PT estão definidos os dois candidatos ao Senado: Delcídio do Amaral (PT) e Dagoberto Nogueira (PDT). A suplente do pedetista será a ex-primeira-dama Gilda Gomes dos Santos. Permanecem indefinidos a suplência do senador Delcídio e o candidato a vice-governador.Quanto às coligações, o time de Puccinelli poderá contar com PR, PSDB, DEM, PPS e partidos menores. Zeca deve entrar em campo com uma escalação mais modesta com PDT e partidos de esquerda. Além de Zeca e Puccinelli, as eleições de outubro poderão contar com outros candidatos a governador como Ney Braga, pelo PSOL. O partido de Heloísa Helena também escolheu o do professor de história Washington Luís para disputar o Senado.Após a escolha oficial dos candidatos, as emissoras de rádio e de televisão ficam proibidas de transmitir programa apresentado ou comentado por eles. Em Mato Grosso do Sul, a lista de políticos-apresentadores é extensa: vereadores Vanderlei Cabeludo, Paulo Siufi, Clemêncio Ribeiro, Magali Picarelli (todos do PMDB) e Alcides Bernal (PP), secretária Tereza Cristina e Ben Hur Ferreira (PSDB, os dois), deputados estaduais Marcos Trad e Maurício Picarelli (os dois do PMDB) e Raul Freixes (sem cargo). Grande parte deles irá disputar as eleições de outubro.
Dagoberto vai recorrer para derrubar multa de R$ 1,3 mi
Condenado a pagar uma multa de R$ 1,359 milhão, 100 vezes o salário que recebia como secretário de Segurança, no governo Zeca do PT, o deputado federal Dagoberto Nogueira (PDT) vai recorrer da decisão do TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) até sexta-feira (14).Segundo a assessoria de imprensa do pré-candidato ao Senado, o parlamentar vai recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal), STJ (Superior Tribunal de Justiça) e ao próprio TJ/MS para derrubar a decisão.A condenação, segundo a sentença, foi pelo secretário ter usado propaganda institucional para promoção pessoal. A multa será paga de maneira parcelada, descontados em folha de pagamento, mensalmente. A promoção pessoal ficou caracterizada em propaganda institucional da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) com nome, imagens e citações sobre o então titular da pasta, Dagoberto.O tablóide “Lei Seca” foi distribuído com um prospecto do Extra Hipermercados pelos semáforos e ruas de Campo Grande.Para Dagoberto, o objetivo do tablóide foi informar a população sobre a implantação da Lei Seca, sua eficácia e como funcionaria. “Na minha opinião, não fiz nada errado”, contesta.O desembargador Luiz Tadeu Barbosa Silva, relator do processo, esclarece que a propaganda feriu a Constituição, em seu artigo 37, em que diz que “a publicidade dos atos, programas, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ser de caráter educativo, informativo ou de orientação social, não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades”.
Zeca discute tributo de combustíveis com donos de postos
Pré-candidato ao governo, Zeca do PT afirmou nesta quarta-feira que irá se reunir nos próximos 15 ou 20 dias com a direção do Sinpetro/MS (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo e Lubrificantes de Mato Grosso do Sul) para abrir uma negociação sobre a carga tributária dos combustíveis. Zeca disse que a alíquota de ICMS sobre os combustíveis, de 17%, “é exagerada” e não vai mais existir, se ele for eleito. A alíquota é a mesma desde o governo dele, mas o ex-governador alega que agora a situação financeira do Estado permite essa redução. Os postos, principalmente os de divisas e fronteiras, enfrentam a concorrência com os de outros estados e países, onde a alíquota é menor. “Estamos virando um estado de postos fantasmas”, criticou o ex-governador.Desde o governo dele, proprietários de postos criticam o valor da alíquota.
Zeca acredita que crescimento de Dilma favorece seu desempenho eleitoral
O ex-governador José Orcírio dos Santos, o Zeca do PT, pré-candidato ao governo, disse nesta manhã, após reunião com produtores rurais, na sede da Acrissul, que a subida de Dilma Roussef, a pré-candidata do PT à Presidência da República, na pesquisa eleitoral, deve influir de maneira positiva em seu desempenho no confronto com o governador André Puccinelli, o pré-candidato do PMDB.
“Seguramente. O nome de Dilma [ex-ministra da Casa Civil] está associado ao presidente Lula; e o presidente Lula é PT, como Zeca do PT. Entendeu a associação, a sintonia”, disse o pré-candidato.
De sábado para cá, em duas pesquisas eleitorais, Dilma apareceu pela primeira vez à frente do pré-candidato do PSDB, José Serra. Na pesquisa do CNT/Sensus, divulgada ontem, segunda-feira, a petista surge na liderança com 35,7% das intenções de voto; já o tucano, diz o levantamento, aparece com 33,2%, percentual que aponta um empate técnico. Além de festejar a subida de Dilma,
Zeca, a partir do levantamento, empolga-se ao tratar dos indicadores eleitorais. Ele acha que se suas intenções de voto subir 7.5%, ele alcança o adversário Puccinelli.
“Isso vai acontecer no debate. E, a partir daí, creio em minha vitória já no primeiro turno”, acredita o petista. Recentes pesquisas afirmam que Puccinelli tem uma vantagem de 15% sobre Zeca. “Se eu subo 7,5%, ele cai 7,5%. Aí, resolvemos no debate”.
O discurso dos dois adversários parece um com o outro quando o assunto tratado é debate. Puccinelli disse que tem “trunfos” para enfrentar o petista. Ele disse em entrevista publicada pelo Midiamax, no domingo, que vai usar comparativos dos feitos em seu governo com governos anteriores para “guerrear” com Zeca nos debates.
“É só ele marcar a data [do debate]”, rebateu o petista. “Quero ver quem mais trabalhou projetos sociais aqui no Estado”, desafiou.
Em reunião com ruralistas na sede da Acrissul, nesta manhã, Zeca disse que gostaria que a categoria fosse a primeira a promover o debate entre os dois candidatos. Chico Maia, presidente da entidade, gostou da ideia e disse que vai analisar a questão.
“Seguramente. O nome de Dilma [ex-ministra da Casa Civil] está associado ao presidente Lula; e o presidente Lula é PT, como Zeca do PT. Entendeu a associação, a sintonia”, disse o pré-candidato.
De sábado para cá, em duas pesquisas eleitorais, Dilma apareceu pela primeira vez à frente do pré-candidato do PSDB, José Serra. Na pesquisa do CNT/Sensus, divulgada ontem, segunda-feira, a petista surge na liderança com 35,7% das intenções de voto; já o tucano, diz o levantamento, aparece com 33,2%, percentual que aponta um empate técnico. Além de festejar a subida de Dilma,
Zeca, a partir do levantamento, empolga-se ao tratar dos indicadores eleitorais. Ele acha que se suas intenções de voto subir 7.5%, ele alcança o adversário Puccinelli.
“Isso vai acontecer no debate. E, a partir daí, creio em minha vitória já no primeiro turno”, acredita o petista. Recentes pesquisas afirmam que Puccinelli tem uma vantagem de 15% sobre Zeca. “Se eu subo 7,5%, ele cai 7,5%. Aí, resolvemos no debate”.
O discurso dos dois adversários parece um com o outro quando o assunto tratado é debate. Puccinelli disse que tem “trunfos” para enfrentar o petista. Ele disse em entrevista publicada pelo Midiamax, no domingo, que vai usar comparativos dos feitos em seu governo com governos anteriores para “guerrear” com Zeca nos debates.
“É só ele marcar a data [do debate]”, rebateu o petista. “Quero ver quem mais trabalhou projetos sociais aqui no Estado”, desafiou.
Em reunião com ruralistas na sede da Acrissul, nesta manhã, Zeca disse que gostaria que a categoria fosse a primeira a promover o debate entre os dois candidatos. Chico Maia, presidente da entidade, gostou da ideia e disse que vai analisar a questão.
Nelsinho vê Lula “acima do bem e do mal” e correrá riscos por Dilma
O prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PMDB) usou hoje declaração do candidato a presidente da República pelo PSDB, José Serra, que mencionou, nesta semana durante visita a Pernambuco, que o atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, está acima do bem e do mal. “O próprio candidato [Serra] disse isso que o Lula está acima do bem e do mal. E é o que eu também acho”, afirmou durante entrevista coletiva na Santa Casa de Campo Grande.
Ainda em entrevista coletiva, o prefeito admitiu, pela primeira vez, que de fato vive um “imbróglio” com o governador André Puccinelli (PMDB). André está cada dia mais próximo de declarar apoio ao tucano José Serra enquanto prefeito quer apoiar a petista Dilma Rousseff. Contudo, Nelsinho reitera que sua prioridade é a reeleição de André Puccinelli.
“Vou conversar com o André. Eu já disse pra vocês que a minha prioridade é a reeleição dele. Vou estar na rua pedindo votos para governador sim. Mas aí, eu vou conversar com ele para saber como a gente sai deste imbróglio”, disse o prefeito respondendo ao questionamento sobre a possibilidade de ficar em palanque separado ao de André Puccinelli nas eleições presidenciais.
Nelsinho sabe que além de provocar uma confusão local no PMDB ficando em palanque oposto ao de André estará se expondo a um risco político. Antigos aliados como PSDB e DEM que tem Serra como presidenciável avaliam que o prefeito pode prejudicar seu projeto de eleger governador em 2014. O problema é que quando procurar a parceria com estas siglas ela poderá ser negada.
“Eu sei disso [sobre os riscos]. Mas, um ser humano tem que agir de forma verdadeira. Ele não pode ter medo das suas decisões. Você pode até errar. Mas o que eu posso fazer se eu acredito nisso [projeto de Lula]”, respondeu.
“Eu acredito no Lula. Eu acho que ele é o maior presidente que o Brasil teve. Nós nunca avançamos como a gente avançou. Isso eu não posso negar. Agora, quem que representa este projeto?”, questionou esperando que os repórteres responderem “Dilma”. “É o que eu penso. Eu estou convicto disso. É minha convicção”, salientou.
Ainda em entrevista coletiva, o prefeito admitiu, pela primeira vez, que de fato vive um “imbróglio” com o governador André Puccinelli (PMDB). André está cada dia mais próximo de declarar apoio ao tucano José Serra enquanto prefeito quer apoiar a petista Dilma Rousseff. Contudo, Nelsinho reitera que sua prioridade é a reeleição de André Puccinelli.
“Vou conversar com o André. Eu já disse pra vocês que a minha prioridade é a reeleição dele. Vou estar na rua pedindo votos para governador sim. Mas aí, eu vou conversar com ele para saber como a gente sai deste imbróglio”, disse o prefeito respondendo ao questionamento sobre a possibilidade de ficar em palanque separado ao de André Puccinelli nas eleições presidenciais.
Nelsinho sabe que além de provocar uma confusão local no PMDB ficando em palanque oposto ao de André estará se expondo a um risco político. Antigos aliados como PSDB e DEM que tem Serra como presidenciável avaliam que o prefeito pode prejudicar seu projeto de eleger governador em 2014. O problema é que quando procurar a parceria com estas siglas ela poderá ser negada.
“Eu sei disso [sobre os riscos]. Mas, um ser humano tem que agir de forma verdadeira. Ele não pode ter medo das suas decisões. Você pode até errar. Mas o que eu posso fazer se eu acredito nisso [projeto de Lula]”, respondeu.
“Eu acredito no Lula. Eu acho que ele é o maior presidente que o Brasil teve. Nós nunca avançamos como a gente avançou. Isso eu não posso negar. Agora, quem que representa este projeto?”, questionou esperando que os repórteres responderem “Dilma”. “É o que eu penso. Eu estou convicto disso. É minha convicção”, salientou.
PSDB pode abandonar Nelsinho e virar oposição se ele apoiar Dilma
O presidente regional do PSDB, deputado estadual, Reinaldo Azambuja informou hoje que o partido não desistiu de obter o apoio do prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PMDB), ao candidato tucano a presidente da República, José Serra. A sigla pretende esgotar todos os argumentos para ter o prefeito como aliado. Contudo, se Nelsinho mantiver a decisão de apoiar a presidenciável do PT, Dilma Rousseff, Azambuja vai sugerir que o PSDB entregue os cargos que têm na prefeitura e passe a fazer oposição na Câmara de Vereadores.
“Nós vamos insistir para ter o PMDB inteiro no nosso projeto”, explica Azambuja. O tucano revela a base da argumentação que será usada para tentar conquistar o apoio de Nelsinho. “O prefeito tem dito que a prioridade dele é a reeleição do governador André Puccinelli. Vamos dizer, por exemplo, que se Nelsinho apoiar Dilma enfraquecerá André e fortalecerá Zeca do PT que é do mesmo partido que ela. Trata-se de uma questão lógica”, afirma.
Esgotada a fase de argumentação com Nelsinho, se ele se mantiver irredutível, o partido vai, conforme Azambuja, “rever algumas coisas”. Ele cita que proporá ao PSDB de Campo Grande que entregue os cargos que tem na administração municipal. Hoje, os tucanos comandam a Fundação de Esporte com Carlos Alberto de Assis e a Secretaria de Educação chefiada por Maria Cecília Amêndola da Mota.
“Eu acho que a gente deveria entregar estes espaços para deixar o prefeito livre”, afirma Azambuja. O dirigente completa que a mudança de atitude na Câmara dos Vereadores seria uma questão de coerência, já que o prefeito estaria apoiando o principal adversário nacional do PSDB que Dilma Rousseff.
Em Campo Grande, o PSDB tem três vereadores que dão sustentação política a Nelsinho Trad na Câmara da Capital, Cristóvão Silveira, João Rocha (este já esteve na prefeitura como titular da Fudesporte) e Roseane Modesto.
Azambuja esclarece que a mudança de atitude em relação a Nelsinho, caso ele se decida por Dilma, caberá ao partido, mas avisa defenderá seu ponto de vista.
Contudo, o dirigente reitera que o PSDB ainda tem esperanças de ter Nelsinho como aliado ao projeto tucano, assim como o governador André Puccinelli e o partido de ambos, o PMDB, cuja maioria das lideranças já mencionou preferência por Serra. “Vamos insistir até o final”, diz o tucano sem dar prazos para a decisão de Nelsinho.
Democrata
Inserido no projeto tucano de eleger Serra à presidência da República, o Democratas também figura na base aliada a Nelsinho Trad. Uma das lideranças do partido, o deputado estadual Zé Teixeira, concorda que seria coerente o DEM passar a fazer oposição na Câmara de Campo Grande, caso o prefeito se decida por Dilma. Porém, esclarece que a cúpula estadual do partido não pretende obrigar o único vereador da sigla na Capital, Airton Saraiva, a fazer oposição sem que ele queira.
“O proponho que a gente deixe esta decisão para o vereador”, sugere. Zé Teixeira afirma ainda que, diferente do PSDB, o DEM não tem cargos na prefeitura da Capital nesta segunda gestão de Nelsinho. Na verdade, Rodrigo Aquino, secretário de Governo do prefeito é filiado ao DEM.
Mas, conforme Teixeira, a escolha de Aquino para a função foi uma decisão pessoal do prefeito. “O cargo não foi oferecido ao partido”, explica. No primeiro mandato, o DEM ocupava a Emha (Empresa Municipal de Habitação), com Paulo Aquino e a Agetran (Agência de Transporte e Trânsito) com Carlos Lanteri.
Porém, Teixeira avalia que apoiando Dilma, Nelsinho que pretende concorrer ao governo do Estado em 2014, terá conseqüências políticas bem piores do que o aumento da oposição no Legislativo. “Lá na frente, ele pode não ter o apoio do DEM e do PSDB”, analisa.
“Nós vamos insistir para ter o PMDB inteiro no nosso projeto”, explica Azambuja. O tucano revela a base da argumentação que será usada para tentar conquistar o apoio de Nelsinho. “O prefeito tem dito que a prioridade dele é a reeleição do governador André Puccinelli. Vamos dizer, por exemplo, que se Nelsinho apoiar Dilma enfraquecerá André e fortalecerá Zeca do PT que é do mesmo partido que ela. Trata-se de uma questão lógica”, afirma.
Esgotada a fase de argumentação com Nelsinho, se ele se mantiver irredutível, o partido vai, conforme Azambuja, “rever algumas coisas”. Ele cita que proporá ao PSDB de Campo Grande que entregue os cargos que tem na administração municipal. Hoje, os tucanos comandam a Fundação de Esporte com Carlos Alberto de Assis e a Secretaria de Educação chefiada por Maria Cecília Amêndola da Mota.
“Eu acho que a gente deveria entregar estes espaços para deixar o prefeito livre”, afirma Azambuja. O dirigente completa que a mudança de atitude na Câmara dos Vereadores seria uma questão de coerência, já que o prefeito estaria apoiando o principal adversário nacional do PSDB que Dilma Rousseff.
Em Campo Grande, o PSDB tem três vereadores que dão sustentação política a Nelsinho Trad na Câmara da Capital, Cristóvão Silveira, João Rocha (este já esteve na prefeitura como titular da Fudesporte) e Roseane Modesto.
Azambuja esclarece que a mudança de atitude em relação a Nelsinho, caso ele se decida por Dilma, caberá ao partido, mas avisa defenderá seu ponto de vista.
Contudo, o dirigente reitera que o PSDB ainda tem esperanças de ter Nelsinho como aliado ao projeto tucano, assim como o governador André Puccinelli e o partido de ambos, o PMDB, cuja maioria das lideranças já mencionou preferência por Serra. “Vamos insistir até o final”, diz o tucano sem dar prazos para a decisão de Nelsinho.
Democrata
Inserido no projeto tucano de eleger Serra à presidência da República, o Democratas também figura na base aliada a Nelsinho Trad. Uma das lideranças do partido, o deputado estadual Zé Teixeira, concorda que seria coerente o DEM passar a fazer oposição na Câmara de Campo Grande, caso o prefeito se decida por Dilma. Porém, esclarece que a cúpula estadual do partido não pretende obrigar o único vereador da sigla na Capital, Airton Saraiva, a fazer oposição sem que ele queira.
“O proponho que a gente deixe esta decisão para o vereador”, sugere. Zé Teixeira afirma ainda que, diferente do PSDB, o DEM não tem cargos na prefeitura da Capital nesta segunda gestão de Nelsinho. Na verdade, Rodrigo Aquino, secretário de Governo do prefeito é filiado ao DEM.
Mas, conforme Teixeira, a escolha de Aquino para a função foi uma decisão pessoal do prefeito. “O cargo não foi oferecido ao partido”, explica. No primeiro mandato, o DEM ocupava a Emha (Empresa Municipal de Habitação), com Paulo Aquino e a Agetran (Agência de Transporte e Trânsito) com Carlos Lanteri.
Porém, Teixeira avalia que apoiando Dilma, Nelsinho que pretende concorrer ao governo do Estado em 2014, terá conseqüências políticas bem piores do que o aumento da oposição no Legislativo. “Lá na frente, ele pode não ter o apoio do DEM e do PSDB”, analisa.
PSDB pode abandonar Nelsinho e virar oposição se ele apoiar Dilma
O presidente regional do PSDB, deputado estadual, Reinaldo Azambuja informou hoje que o partido não desistiu de obter o apoio do prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PMDB), ao candidato tucano a presidente da República, José Serra. A sigla pretende esgotar todos os argumentos para ter o prefeito como aliado. Contudo, se Nelsinho mantiver a decisão de apoiar a presidenciável do PT, Dilma Rousseff, Azambuja vai sugerir que o PSDB entregue os cargos que têm na prefeitura e passe a fazer oposição na Câmara de Vereadores.
“Nós vamos insistir para ter o PMDB inteiro no nosso projeto”, explica Azambuja. O tucano revela a base da argumentação que será usada para tentar conquistar o apoio de Nelsinho. “O prefeito tem dito que a prioridade dele é a reeleição do governador André Puccinelli. Vamos dizer, por exemplo, que se Nelsinho apoiar Dilma enfraquecerá André e fortalecerá Zeca do PT que é do mesmo partido que ela. Trata-se de uma questão lógica”, afirma.
Esgotada a fase de argumentação com Nelsinho, se ele se mantiver irredutível, o partido vai, conforme Azambuja, “rever algumas coisas”. Ele cita que proporá ao PSDB de Campo Grande que entregue os cargos que tem na administração municipal. Hoje, os tucanos comandam a Fundação de Esporte com Carlos Alberto de Assis e a Secretaria de Educação chefiada por Maria Cecília Amêndola da Mota.
“Eu acho que a gente deveria entregar estes espaços para deixar o prefeito livre”, afirma Azambuja. O dirigente completa que a mudança de atitude na Câmara dos Vereadores seria uma questão de coerência, já que o prefeito estaria apoiando o principal adversário nacional do PSDB que Dilma Rousseff.
Em Campo Grande, o PSDB tem três vereadores que dão sustentação política a Nelsinho Trad na Câmara da Capital, Cristóvão Silveira, João Rocha (este já esteve na prefeitura como titular da Fudesporte) e Roseane Modesto.
Azambuja esclarece que a mudança de atitude em relação a Nelsinho, caso ele se decida por Dilma, caberá ao partido, mas avisa defenderá seu ponto de vista.
Contudo, o dirigente reitera que o PSDB ainda tem esperanças de ter Nelsinho como aliado ao projeto tucano, assim como o governador André Puccinelli e o partido de ambos, o PMDB, cuja maioria das lideranças já mencionou preferência por Serra. “Vamos insistir até o final”, diz o tucano sem dar prazos para a decisão de Nelsinho.
Democrata
Inserido no projeto tucano de eleger Serra à presidência da República, o Democratas também figura na base aliada a Nelsinho Trad. Uma das lideranças do partido, o deputado estadual Zé Teixeira, concorda que seria coerente o DEM passar a fazer oposição na Câmara de Campo Grande, caso o prefeito se decida por Dilma. Porém, esclarece que a cúpula estadual do partido não pretende obrigar o único vereador da sigla na Capital, Airton Saraiva, a fazer oposição sem que ele queira.
“O proponho que a gente deixe esta decisão para o vereador”, sugere. Zé Teixeira afirma ainda que, diferente do PSDB, o DEM não tem cargos na prefeitura da Capital nesta segunda gestão de Nelsinho. Na verdade, Rodrigo Aquino, secretário de Governo do prefeito é filiado ao DEM.
Mas, conforme Teixeira, a escolha de Aquino para a função foi uma decisão pessoal do prefeito. “O cargo não foi oferecido ao partido”, explica. No primeiro mandato, o DEM ocupava a Emha (Empresa Municipal de Habitação), com Paulo Aquino e a Agetran (Agência de Transporte e Trânsito) com Carlos Lanteri.
Porém, Teixeira avalia que apoiando Dilma, Nelsinho que pretende concorrer ao governo do Estado em 2014, terá conseqüências políticas bem piores do que o aumento da oposição no Legislativo. “Lá na frente, ele pode não ter o apoio do DEM e do PSDB”, analisa.
“Nós vamos insistir para ter o PMDB inteiro no nosso projeto”, explica Azambuja. O tucano revela a base da argumentação que será usada para tentar conquistar o apoio de Nelsinho. “O prefeito tem dito que a prioridade dele é a reeleição do governador André Puccinelli. Vamos dizer, por exemplo, que se Nelsinho apoiar Dilma enfraquecerá André e fortalecerá Zeca do PT que é do mesmo partido que ela. Trata-se de uma questão lógica”, afirma.
Esgotada a fase de argumentação com Nelsinho, se ele se mantiver irredutível, o partido vai, conforme Azambuja, “rever algumas coisas”. Ele cita que proporá ao PSDB de Campo Grande que entregue os cargos que tem na administração municipal. Hoje, os tucanos comandam a Fundação de Esporte com Carlos Alberto de Assis e a Secretaria de Educação chefiada por Maria Cecília Amêndola da Mota.
“Eu acho que a gente deveria entregar estes espaços para deixar o prefeito livre”, afirma Azambuja. O dirigente completa que a mudança de atitude na Câmara dos Vereadores seria uma questão de coerência, já que o prefeito estaria apoiando o principal adversário nacional do PSDB que Dilma Rousseff.
Em Campo Grande, o PSDB tem três vereadores que dão sustentação política a Nelsinho Trad na Câmara da Capital, Cristóvão Silveira, João Rocha (este já esteve na prefeitura como titular da Fudesporte) e Roseane Modesto.
Azambuja esclarece que a mudança de atitude em relação a Nelsinho, caso ele se decida por Dilma, caberá ao partido, mas avisa defenderá seu ponto de vista.
Contudo, o dirigente reitera que o PSDB ainda tem esperanças de ter Nelsinho como aliado ao projeto tucano, assim como o governador André Puccinelli e o partido de ambos, o PMDB, cuja maioria das lideranças já mencionou preferência por Serra. “Vamos insistir até o final”, diz o tucano sem dar prazos para a decisão de Nelsinho.
Democrata
Inserido no projeto tucano de eleger Serra à presidência da República, o Democratas também figura na base aliada a Nelsinho Trad. Uma das lideranças do partido, o deputado estadual Zé Teixeira, concorda que seria coerente o DEM passar a fazer oposição na Câmara de Campo Grande, caso o prefeito se decida por Dilma. Porém, esclarece que a cúpula estadual do partido não pretende obrigar o único vereador da sigla na Capital, Airton Saraiva, a fazer oposição sem que ele queira.
“O proponho que a gente deixe esta decisão para o vereador”, sugere. Zé Teixeira afirma ainda que, diferente do PSDB, o DEM não tem cargos na prefeitura da Capital nesta segunda gestão de Nelsinho. Na verdade, Rodrigo Aquino, secretário de Governo do prefeito é filiado ao DEM.
Mas, conforme Teixeira, a escolha de Aquino para a função foi uma decisão pessoal do prefeito. “O cargo não foi oferecido ao partido”, explica. No primeiro mandato, o DEM ocupava a Emha (Empresa Municipal de Habitação), com Paulo Aquino e a Agetran (Agência de Transporte e Trânsito) com Carlos Lanteri.
Porém, Teixeira avalia que apoiando Dilma, Nelsinho que pretende concorrer ao governo do Estado em 2014, terá conseqüências políticas bem piores do que o aumento da oposição no Legislativo. “Lá na frente, ele pode não ter o apoio do DEM e do PSDB”, analisa.
Pesquisa que mostra Dilma na frente de Serra foi direcionada, diz Esacheu; PMDB em MS deve apoiar Serra
Para o presidente regional do PMDB, Esacheu Nascimento, que faz parte do grupo que defende candidatura própria à Presidência ou apoio a José Serra (PSDB), foi direcionada a pesquisa divulgada pela Vox Populi que mostra pela primeira vez a pré-candidata Dilma Roussef (PT) passando à frente do candidato tucano José Serra (PSDB).
“A metodologia não é lógica, não reflete a vontade do eleitor. Tenho andado pelo interior de Mato Grosso do Sul e a população é Serra”, diz Esacheu.
Em Mato Grosso do Sul, conforme Nascimento, a Vox Populi entrevistou 8 pessoas em Campo Grande e 17 em Nioaque. Na Região Centro-Oeste foram 302, no Nordeste 560, Sudeste 847 e na Sul 291 pessoas.
“Considerando que o Sudeste representa 42% do eleitorado, o Nordeste 28%, o Sul, o Norte e Centro-Oeste pelo menos 14,6% o resultado dessa pesquisa é viciada”.
Indagado sobre o fato do peemedebista Michel Temer ser o vice de Dilma, e o PMDB em Mato Grosso do Sul se posicionar contra a decisão do partido em nível nacional, Esacheu Nascimento frisa: “de princípio, estávamos lutando pela candidatura própria do partido. Não podemos apoiar esse paradigma de Estado autoritário como Cuba, Venezuela e Bolívia. O PMDB representa a maior parcela da sociedade brasileira. A retirada da candidatura de Roberto Requião torna mais próxima do PMDB a candidatura de José Serra”, finaliza dizendo que o partido em Mato Grosso do Sul, que disputa o Governo com André Puccinelli deve anunciar na convenção, em junho, apoio a Serra.
“A metodologia não é lógica, não reflete a vontade do eleitor. Tenho andado pelo interior de Mato Grosso do Sul e a população é Serra”, diz Esacheu.
Em Mato Grosso do Sul, conforme Nascimento, a Vox Populi entrevistou 8 pessoas em Campo Grande e 17 em Nioaque. Na Região Centro-Oeste foram 302, no Nordeste 560, Sudeste 847 e na Sul 291 pessoas.
“Considerando que o Sudeste representa 42% do eleitorado, o Nordeste 28%, o Sul, o Norte e Centro-Oeste pelo menos 14,6% o resultado dessa pesquisa é viciada”.
Indagado sobre o fato do peemedebista Michel Temer ser o vice de Dilma, e o PMDB em Mato Grosso do Sul se posicionar contra a decisão do partido em nível nacional, Esacheu Nascimento frisa: “de princípio, estávamos lutando pela candidatura própria do partido. Não podemos apoiar esse paradigma de Estado autoritário como Cuba, Venezuela e Bolívia. O PMDB representa a maior parcela da sociedade brasileira. A retirada da candidatura de Roberto Requião torna mais próxima do PMDB a candidatura de José Serra”, finaliza dizendo que o partido em Mato Grosso do Sul, que disputa o Governo com André Puccinelli deve anunciar na convenção, em junho, apoio a Serra.
PSDB pode abandonar Nelsinho e virar oposição se ele apoiar Dilma
Valdelice Bonifácio
O presidente regional do PSDB, deputado estadual, Reinaldo Azambuja informou hoje que o partido não desistiu de obter o apoio do prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PMDB), ao candidato tucano a presidente da República, José Serra. A sigla pretende esgotar todos os argumentos para ter o prefeito como aliado. Contudo, se Nelsinho mantiver a decisão de apoiar a presidenciável do PT, Dilma Rousseff, Azambuja vai sugerir que o PSDB entregue os cargos que têm na prefeitura e passe a fazer oposição na Câmara de Vereadores.
“Nós vamos insistir para ter o PMDB inteiro no nosso projeto”, explica Azambuja. O tucano revela a base da argumentação que será usada para tentar conquistar o apoio de Nelsinho. “O prefeito tem dito que a prioridade dele é a reeleição do governador André Puccinelli. Vamos dizer, por exemplo, que se Nelsinho apoiar Dilma enfraquecerá André e fortalecerá Zeca do PT que é do mesmo partido que ela. Trata-se de uma questão lógica”, afirma.
Esgotada a fase de argumentação com Nelsinho, se ele se mantiver irredutível, o partido vai, conforme Azambuja, “rever algumas coisas”. Ele cita que proporá ao PSDB de Campo Grande que entregue os cargos que tem na administração municipal. Hoje, os tucanos comandam a Fundação de Esporte com Carlos Alberto de Assis e a Secretaria de Educação chefiada por Maria Cecília Amêndola da Mota.
“Eu acho que a gente deveria entregar estes espaços para deixar o prefeito livre”, afirma Azambuja. O dirigente completa que a mudança de atitude na Câmara dos Vereadores seria uma questão de coerência, já que o prefeito estaria apoiando o principal adversário nacional do PSDB que Dilma Rousseff.
Em Campo Grande, o PSDB tem três vereadores que dão sustentação política a Nelsinho Trad na Câmara da Capital, Cristóvão Silveira, João Rocha (este já esteve na prefeitura como titular da Fudesporte) e Roseane Modesto.
Azambuja esclarece que a mudança de atitude em relação a Nelsinho, caso ele se decida por Dilma, caberá ao partido, mas avisa defenderá seu ponto de vista.
Contudo, o dirigente reitera que o PSDB ainda tem esperanças de ter Nelsinho como aliado ao projeto tucano, assim como o governador André Puccinelli e o partido de ambos, o PMDB, cuja maioria das lideranças já mencionou preferência por Serra. “Vamos insistir até o final”, diz o tucano sem dar prazos para a decisão de Nelsinho.
Democrata
Inserido no projeto tucano de eleger Serra à presidência da República, o Democratas também figura na base aliada a Nelsinho Trad. Uma das lideranças do partido, o deputado estadual Zé Teixeira, concorda que seria coerente o DEM passar a fazer oposição na Câmara de Campo Grande, caso o prefeito se decida por Dilma. Porém, esclarece que a cúpula estadual do partido não pretende obrigar o único vereador da sigla na Capital, Airton Saraiva, a fazer oposição sem que ele queira.
“O proponho que a gente deixe esta decisão para o vereador”, sugere. Zé Teixeira afirma ainda que, diferente do PSDB, o DEM não tem cargos na prefeitura da Capital nesta segunda gestão de Nelsinho. Na verdade, Rodrigo Aquino, secretário de Governo do prefeito é filiado ao DEM.
Mas, conforme Teixeira, a escolha de Aquino para a função foi uma decisão pessoal do prefeito. “O cargo não foi oferecido ao partido”, explica. No primeiro mandato, o DEM ocupava a Emha (Empresa Municipal de Habitação), com Paulo Aquino e a Agetran (Agência de Transporte e Trânsito) com Carlos Lanteri.
Porém, Teixeira avalia que apoiando Dilma, Nelsinho que pretende concorrer ao governo do Estado em 2014, terá conseqüências políticas bem piores do que o aumento da oposição no Legislativo. “Lá na frente, ele pode não ter o apoio do DEM e do PSDB”, analisa.
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O presidente regional do PSDB, deputado estadual, Reinaldo Azambuja informou hoje que o partido não desistiu de obter o apoio do prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PMDB), ao candidato tucano a presidente da República, José Serra. A sigla pretende esgotar todos os argumentos para ter o prefeito como aliado. Contudo, se Nelsinho mantiver a decisão de apoiar a presidenciável do PT, Dilma Rousseff, Azambuja vai sugerir que o PSDB entregue os cargos que têm na prefeitura e passe a fazer oposição na Câmara de Vereadores.
“Nós vamos insistir para ter o PMDB inteiro no nosso projeto”, explica Azambuja. O tucano revela a base da argumentação que será usada para tentar conquistar o apoio de Nelsinho. “O prefeito tem dito que a prioridade dele é a reeleição do governador André Puccinelli. Vamos dizer, por exemplo, que se Nelsinho apoiar Dilma enfraquecerá André e fortalecerá Zeca do PT que é do mesmo partido que ela. Trata-se de uma questão lógica”, afirma.
Esgotada a fase de argumentação com Nelsinho, se ele se mantiver irredutível, o partido vai, conforme Azambuja, “rever algumas coisas”. Ele cita que proporá ao PSDB de Campo Grande que entregue os cargos que tem na administração municipal. Hoje, os tucanos comandam a Fundação de Esporte com Carlos Alberto de Assis e a Secretaria de Educação chefiada por Maria Cecília Amêndola da Mota.
“Eu acho que a gente deveria entregar estes espaços para deixar o prefeito livre”, afirma Azambuja. O dirigente completa que a mudança de atitude na Câmara dos Vereadores seria uma questão de coerência, já que o prefeito estaria apoiando o principal adversário nacional do PSDB que Dilma Rousseff.
Em Campo Grande, o PSDB tem três vereadores que dão sustentação política a Nelsinho Trad na Câmara da Capital, Cristóvão Silveira, João Rocha (este já esteve na prefeitura como titular da Fudesporte) e Roseane Modesto.
Azambuja esclarece que a mudança de atitude em relação a Nelsinho, caso ele se decida por Dilma, caberá ao partido, mas avisa defenderá seu ponto de vista.
Contudo, o dirigente reitera que o PSDB ainda tem esperanças de ter Nelsinho como aliado ao projeto tucano, assim como o governador André Puccinelli e o partido de ambos, o PMDB, cuja maioria das lideranças já mencionou preferência por Serra. “Vamos insistir até o final”, diz o tucano sem dar prazos para a decisão de Nelsinho.
Democrata
Inserido no projeto tucano de eleger Serra à presidência da República, o Democratas também figura na base aliada a Nelsinho Trad. Uma das lideranças do partido, o deputado estadual Zé Teixeira, concorda que seria coerente o DEM passar a fazer oposição na Câmara de Campo Grande, caso o prefeito se decida por Dilma. Porém, esclarece que a cúpula estadual do partido não pretende obrigar o único vereador da sigla na Capital, Airton Saraiva, a fazer oposição sem que ele queira.
“O proponho que a gente deixe esta decisão para o vereador”, sugere. Zé Teixeira afirma ainda que, diferente do PSDB, o DEM não tem cargos na prefeitura da Capital nesta segunda gestão de Nelsinho. Na verdade, Rodrigo Aquino, secretário de Governo do prefeito é filiado ao DEM.
Mas, conforme Teixeira, a escolha de Aquino para a função foi uma decisão pessoal do prefeito. “O cargo não foi oferecido ao partido”, explica. No primeiro mandato, o DEM ocupava a Emha (Empresa Municipal de Habitação), com Paulo Aquino e a Agetran (Agência de Transporte e Trânsito) com Carlos Lanteri.
Porém, Teixeira avalia que apoiando Dilma, Nelsinho que pretende concorrer ao governo do Estado em 2014, terá conseqüências políticas bem piores do que o aumento da oposição no Legislativo. “Lá na frente, ele pode não ter o apoio do DEM e do PSDB”, analisa.
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terça-feira, 11 de maio de 2010
O Estadão traz reportagem 'Zeca do PT volta à cena em Mato Grosso do Sul'
Mais escolado e prometendo não repetir os erros cometidos durante os 8 anos consecutivos que governou o Mato Grosso do Sul, José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT, está de volta ao cenário político-partidário do Estado. "Foi uma ótima parada esses 4 anos, sem disputar cargos públicos. Nesse período, concluí meu curso de direito na Universidade Católica Dom Bosco e fiquei fazendo a defesa de acusações, entre elas mais de uma dúzia de processos armados pelos meus inimigos. Agora eu quero ser governador novamente".
Voltou de cavanhaque e bigode, desprezando a barba bem feita mantida enquanto governador . "Desta vez meus inimigos devem estar mordendo a própria língua. O governador Puccinelli, que eles defenderam tanto em meio a tantas acusações contra mim e algumas nem sei lá de que, ainda não foi preso porque tem imunidade política. Vinte dos 24 deputados da Assembleia Legislativa votaram contra o pedido de licença do STJ para processá-lo".
Processos. A maioria dos processos contra o ex-governador Zeca do PT que chegaram ao Poder Judiciário é sobre o uso indevido de aproximadamente R$ 180 milhões, destinados à publicidade oficial do governo do Estado. O Ministério Público Estadual arrolou nas provas faturas, notas fiscais, registros fictícios de credores e empresas fantasmas e, além disso, mais R$ 30 milhões distribuídos para 33 pessoas, entre elas políticos e empresários, que poderiam prejudicar seu governo.
"Eu não vou ficar com o dedo em riste, apontando as irregularidades do atual governo, para fazer minha campanha política. Vou trabalhar com o que tenho demais evidente, minha inocência em relação às acusações e o trabalho que o PT fez e vem fazendo no MS. Aliás, e a bem da verdade, o Puccinelli tem a obrigação moral de apoiar a Dilma, porque o governo Lula injetou nesses quatro anos do mandato Puccinelli um total igual ou até superior a R$ 8 bilhões. Ele fica aí, fazendo festa com Minha Casa, Minha Vida e até entrega de geladeiras, entre outros programas sociais do governo federal".
Zeca do PT explicou que está visitando todos os municípios do Estado e conversando com correligionários sobre comportamento de cada líder petista, diante das acusações que sofreu. "O povo sabe de tudo isso e como encarar essa situação em benefício do PT. Eu já recebi apoio dos líderes de um dos maiores movimentos representativo pela reforma agrária."
Voltou de cavanhaque e bigode, desprezando a barba bem feita mantida enquanto governador . "Desta vez meus inimigos devem estar mordendo a própria língua. O governador Puccinelli, que eles defenderam tanto em meio a tantas acusações contra mim e algumas nem sei lá de que, ainda não foi preso porque tem imunidade política. Vinte dos 24 deputados da Assembleia Legislativa votaram contra o pedido de licença do STJ para processá-lo".
Processos. A maioria dos processos contra o ex-governador Zeca do PT que chegaram ao Poder Judiciário é sobre o uso indevido de aproximadamente R$ 180 milhões, destinados à publicidade oficial do governo do Estado. O Ministério Público Estadual arrolou nas provas faturas, notas fiscais, registros fictícios de credores e empresas fantasmas e, além disso, mais R$ 30 milhões distribuídos para 33 pessoas, entre elas políticos e empresários, que poderiam prejudicar seu governo.
"Eu não vou ficar com o dedo em riste, apontando as irregularidades do atual governo, para fazer minha campanha política. Vou trabalhar com o que tenho demais evidente, minha inocência em relação às acusações e o trabalho que o PT fez e vem fazendo no MS. Aliás, e a bem da verdade, o Puccinelli tem a obrigação moral de apoiar a Dilma, porque o governo Lula injetou nesses quatro anos do mandato Puccinelli um total igual ou até superior a R$ 8 bilhões. Ele fica aí, fazendo festa com Minha Casa, Minha Vida e até entrega de geladeiras, entre outros programas sociais do governo federal".
Zeca do PT explicou que está visitando todos os municípios do Estado e conversando com correligionários sobre comportamento de cada líder petista, diante das acusações que sofreu. "O povo sabe de tudo isso e como encarar essa situação em benefício do PT. Eu já recebi apoio dos líderes de um dos maiores movimentos representativo pela reforma agrária."
Rochedo: Transportador de carvão ilegal vai pagar multa de R$ 3.600,00
Policiais Militares Ambientais de Rio Negro, em fiscalização do município de Rochedo, na Rodovia MS 244 abordaram um caminhão com uma carga de 12 m³ de carvão que era transportada sem DOF (Documento de Origem Florestal), que é o registro ambiental para o transporte de qualquer produto da flora.
Gilson Mineiro de Souza, responsável pela carga, residente em Aquidauana, foi autuado administrativamente e recebeu multa de R$ 3.600,00.
O carvão foi apreendido e encaminhado, juntamente com o autuado, para a delegacia de Polícia Civil de Rochedo, para que ele pudesse responder pelo crime. Se condenado, poderá pegar pena de 06 meses a 01 ano de detenção.
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Gilson Mineiro de Souza, responsável pela carga, residente em Aquidauana, foi autuado administrativamente e recebeu multa de R$ 3.600,00.
O carvão foi apreendido e encaminhado, juntamente com o autuado, para a delegacia de Polícia Civil de Rochedo, para que ele pudesse responder pelo crime. Se condenado, poderá pegar pena de 06 meses a 01 ano de detenção.
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Câmara conclui votação de projeto contra "ficha suja"
Depois de adiamentos e flexibilizações, os deputados concluíram na noite desta terça-feira a votação do projeto que proíbe o registro de candidatura de políticos com problemas com a Justiça. Agora, a proposta será analisada pelo Senado.
Um acordo entre os líderes partidários permitiu que todos os destaques fossem rejeitados. Pelo texto, ficam inelegíveis os condenados por decisão colegiada da Justiça (por mais de um juiz), mas estabelece o chamado efeito suspensivo, também em caráter colegiado.
O mecanismo permite ainda um recurso a outro órgão colegiado de uma instância superior para que se obtenha uma espécie de "autorização" para o registro da candidatura.
As novas regras também ampliam o período de inelegibilidade de três para oito anos.
Os destaques que desfiguravam o texto-base haviam sido derrubados na semana passada. Alguns deles modificavam por completo a proposta porque previam a manutenção das regras atuais, em que um político não pode se candidatar apenas se tiver sido condenado em processo em que não cabem mais recursos.
O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, autor do projeto de iniciativa popular que contou com 1,6 milhão de assinaturas e foi apresentado em setembro do ano passado, comemorou o resultado. A proposta original queria vetar a candidatura de políticos com condenação de um juiz de primeira instância.
Agora o objetivo é intensificar a pressão no Senado para que a proposta tramite rapidamente e tenha validade para as eleições deste ano. A aplicação do ficha limpa para o pleito de outubro é polêmico.
Os favoráveis argumentam que, caso o projeto seja sancionado pelo presidente Lula antes das convenções partidárias, que definem os candidatos, as novas regras poderão ser aplicadas. Para os contrários, a proposta teria de ter sido aprovada no ano passado.
Um acordo entre os líderes partidários permitiu que todos os destaques fossem rejeitados. Pelo texto, ficam inelegíveis os condenados por decisão colegiada da Justiça (por mais de um juiz), mas estabelece o chamado efeito suspensivo, também em caráter colegiado.
O mecanismo permite ainda um recurso a outro órgão colegiado de uma instância superior para que se obtenha uma espécie de "autorização" para o registro da candidatura.
As novas regras também ampliam o período de inelegibilidade de três para oito anos.
Os destaques que desfiguravam o texto-base haviam sido derrubados na semana passada. Alguns deles modificavam por completo a proposta porque previam a manutenção das regras atuais, em que um político não pode se candidatar apenas se tiver sido condenado em processo em que não cabem mais recursos.
O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, autor do projeto de iniciativa popular que contou com 1,6 milhão de assinaturas e foi apresentado em setembro do ano passado, comemorou o resultado. A proposta original queria vetar a candidatura de políticos com condenação de um juiz de primeira instância.
Agora o objetivo é intensificar a pressão no Senado para que a proposta tramite rapidamente e tenha validade para as eleições deste ano. A aplicação do ficha limpa para o pleito de outubro é polêmico.
Os favoráveis argumentam que, caso o projeto seja sancionado pelo presidente Lula antes das convenções partidárias, que definem os candidatos, as novas regras poderão ser aplicadas. Para os contrários, a proposta teria de ter sido aprovada no ano passado.
Deputado do PT levanta outra suspeita de propaganda eleitoral antecipada de Puccinelli
Uma semana após a bancada petista ter exibido no plenário da Assembleia Legislativa uma agenda didática, produzida pelo Detran-MS, órgão estadual, impressa com uma fotografia do governador André Puccinelli, do PMDB, o deputado Paulo Duarte, do PT, levantou nova suspeita de prática de campanha antecipada do peemedebista, candidato à reeleição. O governo de Puccinelli teria confeccionado um calendário com datas de início das obras do MS Forte, uma espécie de PAC regional, e distribuído nas prefeituras aliadas.
Na sessão da Assembleia de hoje o petista entrou com requerimento pedindo que o governo de André Puccinelli, do PMDB, detalhe datas, gastos, previsão de início e de entrega das obras incluídas no MS Forte, programa anunciado no passado, orçado em R$ 3 bilhões que, segundo o governo deve favorecer dezenas de municípios sul-mato-grossenses.
O parlamentar disse ter visto um calendário confeccionado como aquelas conhecidas folhinhas de datas expostas em paredes ou mesas de escritórios. O publicado, segundo o petista, estaria sendo distribuído nas prefeituras e nele aparecem as datas das obras do MS Forte.
Para Duarte, a folhinha é um meio de o governador, candidato à reeleição, antecipar sua campanha eleitoral. O deputado desconfia ainda que “informações enganosas” apareçam no calendário, já que algumas obras do MS Forte, segundo ele, nem sequer saíram do papel.
“Como pode alguém lançar um calendário quase no meio do ano. E o que sabemos desse programa, apenas boatos. Quanto de recurso federal ou estadual tem sido aplicado. O assunto é tratado como se a gestão pública fosse uma brincadeirinha”, protestou Paulo Duarte.
Além de pedir informações à Assembleia Legislativa, o deputado disse que vai encaminhar a denúncia acerca da produção do calendário ao MPF (Ministério Publico Federal), onde ele disse já ter protocolado a denúncia sobre as agendas do Detran.
A base aliada à Puccinelli ainda não se manifestou quanto ao questionamento de Duarte.
Na sessão da Assembleia de hoje o petista entrou com requerimento pedindo que o governo de André Puccinelli, do PMDB, detalhe datas, gastos, previsão de início e de entrega das obras incluídas no MS Forte, programa anunciado no passado, orçado em R$ 3 bilhões que, segundo o governo deve favorecer dezenas de municípios sul-mato-grossenses.
O parlamentar disse ter visto um calendário confeccionado como aquelas conhecidas folhinhas de datas expostas em paredes ou mesas de escritórios. O publicado, segundo o petista, estaria sendo distribuído nas prefeituras e nele aparecem as datas das obras do MS Forte.
Para Duarte, a folhinha é um meio de o governador, candidato à reeleição, antecipar sua campanha eleitoral. O deputado desconfia ainda que “informações enganosas” apareçam no calendário, já que algumas obras do MS Forte, segundo ele, nem sequer saíram do papel.
“Como pode alguém lançar um calendário quase no meio do ano. E o que sabemos desse programa, apenas boatos. Quanto de recurso federal ou estadual tem sido aplicado. O assunto é tratado como se a gestão pública fosse uma brincadeirinha”, protestou Paulo Duarte.
Além de pedir informações à Assembleia Legislativa, o deputado disse que vai encaminhar a denúncia acerca da produção do calendário ao MPF (Ministério Publico Federal), onde ele disse já ter protocolado a denúncia sobre as agendas do Detran.
A base aliada à Puccinelli ainda não se manifestou quanto ao questionamento de Duarte.
Zeca cita cinco nomes e pode definir vice na sexta-feira em Dourados
O pré-candidato ao governo do Estado Zeca do PT reiterou que prefere um vice de Dourados, considerando o “peso político e a importância econômica”. Em entrevista à rádio Grande FM, na manhã desta terça-feira (11), Zeca disse que Dourados foi “enxotada” da chapa do atual governador, André Puccinelli (PMDB), que não acomoda a postulação do atual vice-governador Murilo Zauith (DEM) ao Senado. O locutor indagou se o vereador José Carlos Cimatti (PSB) ou o presidente da Cassems (Caixa de Assistência dos Servidores) Lauro Davi seriam “bons nomes” para vice. Zeca disse que sim, e acrescentou outros três nomes à lista: o ex-deputado Humberto Teixeira (PDT), o ex-prefeito José Elias Moreira e o professor Cláudio Freire (PSB), que já foi candidato a governador em 2002.
O pré-candidato deu duas dicas: prefere que seu companheiro de chapa seja de um partido “ainda não contemplado” na chapa. “O PT já tem eu e o Delcídio, o PDT tem o Dagoberto para o Senado. Portanto, no arco de alianças que estamos construindo, temos o PSB, o PV, o PCdoB, vamos buscar um nome que represente Dourados, talvez um nome do agronegócio”.
O anúncio pode sair já na sexta-feira. Zeca informou que viaja ao Rio de Janeiro, hoje, onde se reúne com empresários; à noite vai a Brasília para contatos com lideranças políticas, passa o dia da quarta-feira na Capital federal, e retorna a Campo Grande. Na quinta-feira viaja a Dourados para uma série de encontros com políticos e representantes de segmentos organizados.
“Vamos passar o dia em contatos, conversando com o ex-deputado João Grandão, o prefeito Tetila, o Zé Elias, o vereador Dirceu Longhi, Humberto Teixeira, pesquisando, sentindo, sondando. Quero me reunir também com a Associação Comercial, falar de minhas propostas. Estou propondo desmembrar a Seprotur, que eu criei, e criar a Secretaria do Agronegócio, da Indústria e Comércio e do Turismo. Também estou propondo reduzir o ICMS do combustível, acabar com o terror fiscal que voltou com o PMDB e rever o ICMS garantido.”
Zeca reafirmou que não vê problema em palanque duplo para Dilma Rousseff (um do PT e outro do PMDB) no Estado, embora não acredite que isso aconteça. Com relação ao suposto apoio do prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad, à candidata do PT à Presidência, Zeca acredita que seja uma “grande jogada”.
“Ele [André] usa o prefeito Nelsinho para dizer, olha, uma parte do PMDB apóia a Dilma aqui, então o Lula não pode vir aqui. Enquanto isso ele faz acordo com o PSDB, o DEM e o PPS. Já levei esse intento à direção do PT, espero que o presidente Lula esteja aqui, porque temos todas as chances de vencer, de governar com pluralidade”, finalizou.
O pré-candidato deu duas dicas: prefere que seu companheiro de chapa seja de um partido “ainda não contemplado” na chapa. “O PT já tem eu e o Delcídio, o PDT tem o Dagoberto para o Senado. Portanto, no arco de alianças que estamos construindo, temos o PSB, o PV, o PCdoB, vamos buscar um nome que represente Dourados, talvez um nome do agronegócio”.
O anúncio pode sair já na sexta-feira. Zeca informou que viaja ao Rio de Janeiro, hoje, onde se reúne com empresários; à noite vai a Brasília para contatos com lideranças políticas, passa o dia da quarta-feira na Capital federal, e retorna a Campo Grande. Na quinta-feira viaja a Dourados para uma série de encontros com políticos e representantes de segmentos organizados.
“Vamos passar o dia em contatos, conversando com o ex-deputado João Grandão, o prefeito Tetila, o Zé Elias, o vereador Dirceu Longhi, Humberto Teixeira, pesquisando, sentindo, sondando. Quero me reunir também com a Associação Comercial, falar de minhas propostas. Estou propondo desmembrar a Seprotur, que eu criei, e criar a Secretaria do Agronegócio, da Indústria e Comércio e do Turismo. Também estou propondo reduzir o ICMS do combustível, acabar com o terror fiscal que voltou com o PMDB e rever o ICMS garantido.”
Zeca reafirmou que não vê problema em palanque duplo para Dilma Rousseff (um do PT e outro do PMDB) no Estado, embora não acredite que isso aconteça. Com relação ao suposto apoio do prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad, à candidata do PT à Presidência, Zeca acredita que seja uma “grande jogada”.
“Ele [André] usa o prefeito Nelsinho para dizer, olha, uma parte do PMDB apóia a Dilma aqui, então o Lula não pode vir aqui. Enquanto isso ele faz acordo com o PSDB, o DEM e o PPS. Já levei esse intento à direção do PT, espero que o presidente Lula esteja aqui, porque temos todas as chances de vencer, de governar com pluralidade”, finalizou.
Dezoito deputados não comparecem a abertura da sessão na Assembleia
A Assembleia Legislativa, durante sessão desta terça-feira (11), está esvaziada. Pelo menos o começo dos trabalhos (9h19) demonstrou isso.
Dezoito deputados estaduais não compareceram ao início da sessão. São eles: Akira Otsubo; Celina Jallad (licença médica); Jerson Domingos; Marquinhos Trad; Carlos Marun; Professor Rinaldo; Reinaldo Azambuja; Ary Rigo; Onevan de Matos; Pedro Kemp; Pedro Teruel; Paulo Duarte; Antonio Carlos Arroyo; Londres Machado; Paulo Corrêa; Zé Teixeira; Antonio Carlos Braga; Coronel Ivan; Paulo Duarte.
Os dois últimos participaram no horário da abertura da sessão, da solenidade do PróJovem Trabalhador, no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo.
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Dezoito deputados estaduais não compareceram ao início da sessão. São eles: Akira Otsubo; Celina Jallad (licença médica); Jerson Domingos; Marquinhos Trad; Carlos Marun; Professor Rinaldo; Reinaldo Azambuja; Ary Rigo; Onevan de Matos; Pedro Kemp; Pedro Teruel; Paulo Duarte; Antonio Carlos Arroyo; Londres Machado; Paulo Corrêa; Zé Teixeira; Antonio Carlos Braga; Coronel Ivan; Paulo Duarte.
Os dois últimos participaram no horário da abertura da sessão, da solenidade do PróJovem Trabalhador, no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo.
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AGENDA DO DETRAN CAUSA BATE BOCA
O valor exato das 324 mil agendas produzidas pelo Detran-MS, pagas com o dinheiro público, distribuídas em escolas estaduais, ainda é um mistério e parece ter virado assunto obrigatório desde a semana passada nas sessões da Assembléia Legislativa, quando o deputado do PT, Pedro Kemp, levantou suspeitas de superfaturamento na impressão do material didático.
Cálculo apurado pelo petista sustentado por uma nota de remessa da agenda presume que cada livrinho teria custado R$ 56,00 enquanto o preço médio variaria entre R$ 6,00 e R$ 7,00.
Na sessão desta terça-feira, o deputado Marun disse que o papel mostrado por Kemp poderia ser falso e que ele pode ser induzido ao erro. "Olhem aqui, está montado", disse exibindo a nota de remessa. Isso irritou o petista. O peemedebista pediu ao colega que ele leve à sessão a nota original, não a cópia da remessa das agendas.
"Traga a original. Eu estou pedindo a orginal. Com esta aqui eu nada posso aferir", apelou Marun. “Está com o seu o governo [original], peça a ele”, retrucou o petista. "Eu confio plenamente na pessoa que me enviou a nota", assegurou. "Agora, você é que vai ter que provar que o documento é falso", completou Kemp. Contudo, Marun insistiu na cobrança.
Kemp disse estranhar a "celeuma da base aliada". Ele afirma não ter feito qualquer acusação ao governo, mas apenas um questionamento, como é sua função parlamentar. "Ele [governador] já falou que vai me interpelar judicialmente. Daqui a pouco, vai me crudificar só porque eu perguntei porque é que o valor das notas de remessa são diferentes das notas fiscais", reclamou.
Pedro Kemp denunciou o suposto superfaturamento por meio de uma nota de remessa que disse ter recebido de um diretor de escola do interior do Estado. Número inserido no papel indica que cada agenda teria custado R$ 56,00. A denúncia provocou reação imediata dos deputados aliados de Puccinelli.
O preço apresentado foi de R$ 7.48, segundo as justificativas da base aliada. Ocorre que outros parlamentares, também parceiros de Puccinelli, apresentaram números desiguais: que a peça didática teria custado R$ 6.03, R$ 6,66, R$ 7,48. O calculo do próprio governador difere da dos revelados pelos colegas: ele disse que cada agenda custou ao governo R$ 7,07.
A variação decorre do fato de as agendas serem produzidas em lotes e por agências de publicidade diferentes. Contudo, não se encontra explicação para o questionamento inicial: a diferença de preço entre as notas de remessa e as notas fiscais.
Marun disse ainda que a nota de remessa, papel que sustentou a denúncia, não é um documento. Contudo, o petista quer saber, então, a razão da diferença dos números entre a nota de remessa e a nota fiscal.
Ainda na sessão de hoje, o deputado Zé Teixeira, do DEM, mostrou uma outra nota de remessa indicando que a agenda custou R$ 56,00. Parceiro de Puccinelli, Teixeira acredita em erro, não em superfaturamento. A nota mostrada pelo democrata refere-se a um lote de agendas distribuídas numa escola da cidade de Caarapó.
Pedro Kemp disse ainda que não vai entregar o original da nota de remessa solicitada por Marun para preservar o nome do diretor que o forneceu o papel que levantou suspeita de superfaturamento.
Publicidade
O debate de hoje sobre o preço das agendas partiu espontaneamente de Carlos Marun. Os deputados do PT suspeitam que a insistência dos governistas em discutir preços com o uso das notas fiscais seja uma estratégia para desviar da possível campanha eleitoral ou pessoal do governador André Puccinelli. A agenda contém foto do governador.
Porém, Marun se defende usando um livro publicitário do governo de Zeca do PT no qual também há uma foto do ex-governador. O deputado peemedebista diz que está juntando subsídios para promover uma comparação da publicidade entre os dois governos na Casa de Leis. "Estou levantando dados sobre os gastos de cada um com mídia", informou. (Matéria ampliada para acréscimo de informações às 13 horas)
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Cálculo apurado pelo petista sustentado por uma nota de remessa da agenda presume que cada livrinho teria custado R$ 56,00 enquanto o preço médio variaria entre R$ 6,00 e R$ 7,00.
Na sessão desta terça-feira, o deputado Marun disse que o papel mostrado por Kemp poderia ser falso e que ele pode ser induzido ao erro. "Olhem aqui, está montado", disse exibindo a nota de remessa. Isso irritou o petista. O peemedebista pediu ao colega que ele leve à sessão a nota original, não a cópia da remessa das agendas.
"Traga a original. Eu estou pedindo a orginal. Com esta aqui eu nada posso aferir", apelou Marun. “Está com o seu o governo [original], peça a ele”, retrucou o petista. "Eu confio plenamente na pessoa que me enviou a nota", assegurou. "Agora, você é que vai ter que provar que o documento é falso", completou Kemp. Contudo, Marun insistiu na cobrança.
Kemp disse estranhar a "celeuma da base aliada". Ele afirma não ter feito qualquer acusação ao governo, mas apenas um questionamento, como é sua função parlamentar. "Ele [governador] já falou que vai me interpelar judicialmente. Daqui a pouco, vai me crudificar só porque eu perguntei porque é que o valor das notas de remessa são diferentes das notas fiscais", reclamou.
Pedro Kemp denunciou o suposto superfaturamento por meio de uma nota de remessa que disse ter recebido de um diretor de escola do interior do Estado. Número inserido no papel indica que cada agenda teria custado R$ 56,00. A denúncia provocou reação imediata dos deputados aliados de Puccinelli.
O preço apresentado foi de R$ 7.48, segundo as justificativas da base aliada. Ocorre que outros parlamentares, também parceiros de Puccinelli, apresentaram números desiguais: que a peça didática teria custado R$ 6.03, R$ 6,66, R$ 7,48. O calculo do próprio governador difere da dos revelados pelos colegas: ele disse que cada agenda custou ao governo R$ 7,07.
A variação decorre do fato de as agendas serem produzidas em lotes e por agências de publicidade diferentes. Contudo, não se encontra explicação para o questionamento inicial: a diferença de preço entre as notas de remessa e as notas fiscais.
Marun disse ainda que a nota de remessa, papel que sustentou a denúncia, não é um documento. Contudo, o petista quer saber, então, a razão da diferença dos números entre a nota de remessa e a nota fiscal.
Ainda na sessão de hoje, o deputado Zé Teixeira, do DEM, mostrou uma outra nota de remessa indicando que a agenda custou R$ 56,00. Parceiro de Puccinelli, Teixeira acredita em erro, não em superfaturamento. A nota mostrada pelo democrata refere-se a um lote de agendas distribuídas numa escola da cidade de Caarapó.
Pedro Kemp disse ainda que não vai entregar o original da nota de remessa solicitada por Marun para preservar o nome do diretor que o forneceu o papel que levantou suspeita de superfaturamento.
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O debate de hoje sobre o preço das agendas partiu espontaneamente de Carlos Marun. Os deputados do PT suspeitam que a insistência dos governistas em discutir preços com o uso das notas fiscais seja uma estratégia para desviar da possível campanha eleitoral ou pessoal do governador André Puccinelli. A agenda contém foto do governador.
Porém, Marun se defende usando um livro publicitário do governo de Zeca do PT no qual também há uma foto do ex-governador. O deputado peemedebista diz que está juntando subsídios para promover uma comparação da publicidade entre os dois governos na Casa de Leis. "Estou levantando dados sobre os gastos de cada um com mídia", informou. (Matéria ampliada para acréscimo de informações às 13 horas)
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ZPE é sonho da época do Governo Wilson que Puccinelli paralisa, diz Ruiter
Com o prazo de implantação da ZPE (Zona de Processamento de Exportação) vencendo em 1º de julho e o governo estadual afirmando que não se movimentará para que o projeto tido como a redenção de Corumbá aconteça, o prefeito Ruiter Cunha (PT)
rebate e não esconde o clima de adversidade.
O governador André Puccineli (PMDB) já disse que não vai auxiliar o município em relação a área para ZPE.
Diante do cenário, Ruiter Cunha afirma que a situação é muito triste, pois a ZPE tem todo um histórico cujo foco é o desenvolvimento daquela região de fronteira com a Bolívia dentro do Pantanal de Mato Grosso do Sul.
“Vejo com muita tristeza essa manifestação e demonstra completa falta de sensibilidade com os municípios que buscam desenvolvimento, e a ZPE tem todo um histórico lá, na verdade a ZPE nasceu de uma legislação federal e hoje, 75% do investimento é privado e só 25% estatal. Tudo começou na época da Companhia de Desenvolvimento do Estado de Mato Grosso do Sul, com o então governador Wilson Barbosa Martins”, contou ele.
De acordo com Ruiter, durante certo tempo o processo de implantação da ZPE “ficou congelado e surgiu outro pleito, já na época do governador Zeca do PT, que adquiriu outra área para isso e a área foi cedida para a MMX em comum acordo com a comunidade corumbaense. Então, foi designada outra área que foi tomada para construção de casas do governo estadual”.
Para o prefeito de Corumbá, a atitude de Puccineli é de descaso.
“Queríamos que ele tivesse com a cidade o mesmo comportamento que ele teve na implantação da fábrica da Petrobrás em Três Lagoas, pois um município de médio porte como o nosso não tem condições políticas nem de infra-estrutura para algo grande assim, por que ele não pode ter a mesma atenção com Corumbá”, questionou ele.
Retaliação política
O prefeito acredita que a atitude do governador tem motivação política e partidária. “Ele só pode estar motivado por questões políticas, não vejo outro argumento que não esse, e dizer que não tem nada a ver com isso não é o posicionamento de um estadista, pois a ZPE de Corumbá não traz benefícios somente para nós e sim para o estado inteiro”, denunciou.
“O governador Puccineli tem que perceber que ao tomar esse posicionamento não está prejudicando o prefeito Ruiter, que é da oposição, mas sim todos os corumbaenses e fazendo com que pessoas percam o sonho de um bom emprego, pois a ZPE gera empregos e movimenta a economia”, lamentou.
Ontem, o governador Puccinelli declarou que não tem nada a ver com a ZPE. “É o prefeito quem tem que locar a área. É obrigação de lei. Se perder a ZPE, vai perder por conta do prefeito. Isso não tem nada a ver com o governo”, disse. Porém, segundo informações, em setembro de 2006, ainda na gestão de Zeca do PT, foi o governo do Estado quem doou a área inicialmente reservada para a ZPE.

O governador André Puccineli (PMDB) já disse que não vai auxiliar o município em relação a área para ZPE.
Diante do cenário, Ruiter Cunha afirma que a situação é muito triste, pois a ZPE tem todo um histórico cujo foco é o desenvolvimento daquela região de fronteira com a Bolívia dentro do Pantanal de Mato Grosso do Sul.
“Vejo com muita tristeza essa manifestação e demonstra completa falta de sensibilidade com os municípios que buscam desenvolvimento, e a ZPE tem todo um histórico lá, na verdade a ZPE nasceu de uma legislação federal e hoje, 75% do investimento é privado e só 25% estatal. Tudo começou na época da Companhia de Desenvolvimento do Estado de Mato Grosso do Sul, com o então governador Wilson Barbosa Martins”, contou ele.
De acordo com Ruiter, durante certo tempo o processo de implantação da ZPE “ficou congelado e surgiu outro pleito, já na época do governador Zeca do PT, que adquiriu outra área para isso e a área foi cedida para a MMX em comum acordo com a comunidade corumbaense. Então, foi designada outra área que foi tomada para construção de casas do governo estadual”.
Para o prefeito de Corumbá, a atitude de Puccineli é de descaso.
“Queríamos que ele tivesse com a cidade o mesmo comportamento que ele teve na implantação da fábrica da Petrobrás em Três Lagoas, pois um município de médio porte como o nosso não tem condições políticas nem de infra-estrutura para algo grande assim, por que ele não pode ter a mesma atenção com Corumbá”, questionou ele.
Retaliação política
O prefeito acredita que a atitude do governador tem motivação política e partidária. “Ele só pode estar motivado por questões políticas, não vejo outro argumento que não esse, e dizer que não tem nada a ver com isso não é o posicionamento de um estadista, pois a ZPE de Corumbá não traz benefícios somente para nós e sim para o estado inteiro”, denunciou.
“O governador Puccineli tem que perceber que ao tomar esse posicionamento não está prejudicando o prefeito Ruiter, que é da oposição, mas sim todos os corumbaenses e fazendo com que pessoas percam o sonho de um bom emprego, pois a ZPE gera empregos e movimenta a economia”, lamentou.
Ontem, o governador Puccinelli declarou que não tem nada a ver com a ZPE. “É o prefeito quem tem que locar a área. É obrigação de lei. Se perder a ZPE, vai perder por conta do prefeito. Isso não tem nada a ver com o governo”, disse. Porém, segundo informações, em setembro de 2006, ainda na gestão de Zeca do PT, foi o governo do Estado quem doou a área inicialmente reservada para a ZPE.
O beneficiário foi o empresário da Eike Batista, dono da MMX, para a construção de uma siderurgia. A indústria, aliás, já mudou de dono. No ano passado, foi vendida para a Vetorial. Procurados pela reportagem do Midiamax, a empresa preferiu não se posicionar sobre o assunto. (Colaborou: Valdelice Bonifácio)
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